1. Spirit Fanfics >
  2. Domínio do Medo - (Em Hiatus). >
  3. Olho Por Olho... Dente Por Dente...

História Domínio do Medo - (Em Hiatus). - Olho Por Olho... Dente Por Dente...


Escrita por: Ka-S

Capítulo 11 - Olho Por Olho... Dente Por Dente...


— CALA A BOCA. — Dinah gritou agarrando os dois braços da mulher, chamando a atenção de todas que estavam no local. — VOCÊ NÃO SABE A MERDA QUE ESTÁ FALANDO.

 

— Dinah para com isso. — Normani correu para tentar separar as duas. 

 

— E POR ACASO EU ESTOU FALANDO ALGUMA MENTIRA? — A mulher gritou mais alto que Dinah.

 

— ALEXIA JÁ CHEGA. — Um homem apareceu sabe-se lá de onde e puxou Alexia pela cintura criando uma distância entre ela e Dinah. 

 

— ME SOLTA AUSTIN. — Ela se contorcia nos braços do rapaz. Enquanto Normani segurava o braço de Dinah com as duas mãos. 

 

— É Austin solta ela... — Dinah rosnou. — Vou ter o maior prazer de te arrumar uma cela imunda Alexia.

 

— E desde quando falar a verdade é crime? — Deu de ombros.

 

— Dinah não dê atenção, ela só está bêbada. — Falou Austin preocupado com a ameaça de Dinah.

 

— Você tem 5 segundos pra tirar ela daqui ou eu também te levo pra cadeia. — Austin engoliu seco e saiu arrastando Alexia.

 

— AINDA VAMOS NOS ENCONTRAR DINAH. — Gritou Alexia antes de sair.

 

— Isso você pode apostar. — Dinah falou para si mesma. — Normani me solta. — A loira falou seca e Normani levantou as mãos em forma de rendição e voltou a se sentar. — TÁ ESPERANDO O QUE PRA TRAZER MAIS BEBIDA? — Dinah rosnou pro barman. 

 

— Camila você está bem? — Normani sussurrou no meu ouvido. Mas as únicas coisas que eu conseguia escutar era a voz daquela mulher. 

 

Lauren matou a noiva grávida...

Lauren matou a noiva grávida...

Lauren matou a noiva grávida...

 

Normani estava em choque tanto quanto eu, Dinah virava um copo de tequila atrás do outro. Depois que Alexia foi embora ninguém falou mais nenhuma, o incomodo era palpável, meus pensamentos criavam cenas de Lauren matando a noiva, como eu pude deixar me envolver com uma pessoas assim e ainda ter algum tipo de sentimento mesmo que eu não queira admitir.

 

Preciso sair daqui e me afastar de tudo que seja liga a Lauren.

 

— Parem com isso... — Me assusto ao ouvir a voz firme de Dinah batendo o copo de tequila na mesa. — Lauren não precisa de mais pessoas culpando ela. — Eu e Normani nos olhamos e voltamos o olhar pra Dinah. — 

 

— Não falamos nada Dinah. — Normani se apressou em dizer.

 

— Nem precisam falar eu sei bem o que estão pensando... E você Camila? 

 

— Eeeu... Não sei o que dizer. — Falei com os olhos marejados. Eu sabia que Lauren escondia alguma coisa mas como eu poderia imaginar que era algo tão horrível. — Dinah deu um gole na garrafa de tequila e se levantou.

 

— Aonde você vai Dinah. — Perguntou Normani.

 

— Não me procurem mais e muito menos procurem Lauren, não quero que nenhum de vocês a deixem pior do que já está. Então guardem seus julgamentos. — A loira falou entre os dentes e jogou alguns dólares na mesa. Eu continuei olhando pro chão sem dizer nenhuma palavra.

 

— Por isso Lauren falou que já está morta à muito tempo. — Normani falou pra Dinah quando ela já estava andando em direção a saída. — Porque ela é uma assassina covarde? — Ao ouvir essas palavras Dinah voltou pisando firme e puxou o braço de Normani para que ela ficasse em pé, mesmo zonza me levantei e fiquei no meio delas pra que Dinah não machucasse minha amiga.

 

— Você só está bem agora, graças a esse assassina covarde. — Dinah cuspiu as palavras. 

 

— E como você pode defender esse tipo de pessoa? — Rebateu Normani. 

 

— Não preciso perder meu tempo com duas idiotas igual vocês. — Antes que Dinah começasse a andar criei coragem e segurei seu ombro fazendo ela me encarar.

 

— Responde Dinah porque você defende a Lauren mesmo sabendo do que ela fez? — Confrontei Dinah, se fosse pra encerrar essa história eu quero saber de tudo, talvez assim meu coração escute e seja mais fácil parar de pensar em Lauren. — Por favor eu preciso saber. — Insisti com a voz embargada.

 

— Se quiserem saber o que acontecem é só me seguir. — Dinah voltou a andar, Normani me olhou interrogativa e sem ter muita certeza pegou minha bolsa e fui atrás de Dinah sem esperar por Normani.

 

 Dinah pegou um táxi, rapidamente peguei entrei no meu carro e esperei por Normani que estava saindo do bar correndo.

 

— Já que você não tem juízo e vai mesmo seguir ela eu não vou te deixar sozinha nessa. — Normani falou colocando o cinto e eu apenas assenti. — Só espero que dessa vez seja o suficiente pra você se afastar de uma vez dessa mulher. — Não respondi nada, só me concentrei em não perder o táxi de vista.

 

Após exatos 15 minutos o táxi que Dinah está para e ela entra em uma floricultura, como o táxi ainda está esperando ela, fico dentro do carro aguardando. Algum tempo depois ela saiu com um buquê rosas amarelas e entra no táxi. Mesmo confusa volto a seguir a segui-la.

 

O táxi para novamente, mas dessa vez ele vai embora, aviso Normani que chegamos, só percebo onde estamos quando Dinah entra no Cemitério Central, eu e Normani nos olhamos e entramos, alcançamos Dinah e fomos seguindo em absoluto silêncio. 

 

Nunca tinha entrado no Cemitério Central e fico impressionada com a beleza do lugar, parece mais um jardim e não um lugar de saudade. Seguimos por um longo caminho. 

Dinah se aproximou de um senhor que estava abaixado arrumando algumas rosas amarelas em cima de uma lápide.

 

Alice Obregón

★28/09/1989  †10/04/2012

 

María Obregón-Jauregui 

★10/04/2012  †20/04/2012

 

Dinah nos trouxe pra visitar o túmulo da noiva e da filha da Lauren, senti uma dor enorme no peito, sequei algumas lágrimas teimosas. Normani parecia ter o mesmo sentimento que eu pude ver seus olhos marejados assim como os de Dinah.

— Ela adorava rosas amarelas, falou entregando o buquê pro senhor que arrumou em cima das outras com todo carinho. 

— Senhorita Hansen um prazer revela. — Falou sorrindo ao se levantar. — Senhoritas. — Eu e Normani assentimos vendo o velho se afastar. Dinah permaneceu olhando pro túmulo.

— Quando eu tinha 10 anos a família Obregón se mudaram pra rua onde eu morava com meus pais, não tinha muitas crianças na rua e meus pais acharam uma boa idéia convidar Alice pra brincar, na mesma semana ela começou a estudar na mesma escola que eu, com a convivência acabamos nos tornamos confidentes e melhores amigas. No primeiro ano do ensino médio Lauren entrou na nossa escola, um dia Alice chegou toda afoita dizendo que tinha visto um anjo de olhos verdes, aquele dia procuramos esse tal anjo pela escola toda e não encontramos, até levamos bronca por entrar atrasada na aula. — Dinah riu com a lembrança. — Eu já estava achando que a Alice tinha ficado louca e estava tendo alucinações, por causa do atraso a professora nos levou pra ela da diretora.

 

FLASHBACK ON

— Com licença senhora diretora essas duas alunas ficaram passeando pela escola ao invés de estar na sala assistindo a minha aula. — Falou a professora nos empurrando pra sentar na cadeira em frente a mesa da diretora.

— Tudo bem Marie vou conversar com elas. Pode voltar pra sua aula. — A professora assentiu e antes de sair nos encarou com um sorriso sarcástico.

— E então meninas, o que estavam fazendo fora da sala de aula?

— Cadê a diretora Joane? — Perguntei curiosa.

— Oh! Me desculpe nem me apresentei, eu sou Clara Jauregui a nova diretora. — Falou estando a mão pra nós.

— Eu sou a Dinah Hansen e ela é a Alice Obregón.

— E então senhoritas Hansen e Obregón o que estavam fazendo fora da sala no período de aula? — Antes que Alice pudesse responder ouvimos dois toques na porta e a diretora falando “Pode entrar”.

— Mãe quero ir embora. — Quando a menina entrou na sala Alice abriu a boca e ficou me cutucando e sussurrando “É ela.”

— Filha essas são as senhoritas Dinah Hansen e Alice Obregón e meninas essa é a minha filha Lauren Jauregui. — Alice e Lauren não desgrudavam os olhos uma da outra, detalhe que não passou despercebido nem por mim e nem pela diretora Clara.

— Mãe você está brigando com elas? Porque se tiver, vai ter que brigar comigo também. — Franzi o cenho e olhei pra Alice que estava babando pela branquela.

— Porque está falando isso Lauren? Por acaso você também ficou passeando pela escola ao invés de estar assistindo a sua aula? — Claro perguntou séria cruzando os braços.

— É que eu pedi pra elas me mostrarem a escola e acabamos nos esquecendo do tempo. — Clara olhou pra nós três desconfiada.

— Vocês confirmam isso meninas?

— Claro que sim senhora diretora, nós só estávamos fazendo uma boa ação mostrando a escola pra Lolo. —Falei levantando e abraçando Lauren de lado.

— Dessa vez passa, mas que isso não se repita. 

 

FLASHBACK OFF

 

— Depois disso ficamos inseparáveis, nas férias de verão daquele ano, nós três e Siope meu namorado na época, fomos passar a semana na Califórnia e Alice pediu Lauren em namoro no Luau que teve na praia. Elas não se desgrudaram um minuto se quer, Lauren deu muita força pra Alice depois que a avó dela descobriu que tinha câncer em um estágio avançado, não tinha um dia que a senhora Odeth Obregón chorava por ter deixado essa doença sugar sua vida e de como sofria porque nunca iria ver a única neta casada e nem conheceria seus bisnetos, vendo o sofrimento da avó Alice contou pra Lauren que queria engravidar, mas só seria plenamente feliz nessa gravidez se Lauren fosse a outra mãe. Lauren amava Alice tanto quanto Alice a amava então ela não viu problema vem fazer isso. Quando o ano letivo acabou elas foram atrás de uma clínica de fertilização pra começar com o tratamento. Lauren doou os óvulos, foram 7 tentativas quando finalmente elas conseguiram, me lembro muito bem da felicidade de Alice ao contar a notícia pra Lauren e pra sua avó, no mesmo instante que soube da gravidez Lauren pediu Alice em casamento, ela já tinha comprado as alianças e só estava esperando esse momento pra que pudesse fazer o pedido, foi um dia emocionante pra todos que acompanhamos a trajetória desde o começo. Quando descobriu da gravidez, fazia pouco tempo que eu e Lauren tínhamos entrado pro FBI, só cuidávamos de casos pequenos e íamos pra operações sem muita importância. Mas isso mudou quando Nosso antigo chefe Robert nos colocou como parceiras e junto com os veteranos Mark e José nos deu a missão continuar a investigação de 6 anos contra o narcotraficante alemão Max Wolfgang, ficamos investigando e colhendo provas por 2 meses, Lauren apresentou o plano de invasão na comunidade alemã, Robert deu carta branca pra Lauren agir e assim o fez, chamamos reforços até os militares nos ajudaram, era um grande trabalho e um grande passo pra nossa carreira, infelizmente nem tudo saiu como previsto no dia da invasão houve troca de tiros e José acabou morrendo, Lauren conseguiu prender Max dentro de casa debruçado em cima do corpo da mãe que também acabou morrendo na troca de tiros, fomos condecorados e homenageados pela prisão de Max, o problema começou quando no mês seguinte recebemos um chamado do departamento informando que Max conseguiu fugir do presídio com a ajuda de alguns polícias, ele enviou um recado informando pra Lauren que ela deveria ir sozinha encontrá-lo em uma casa abandonada perto da saída da cidade, Lauren tentou convencer Robert de todas as formas de que deveria fazer o que Max pediu, pois era a chance de prende-lo novamente, Robert não queria que a notícia da fuga de Max escapasse pois estava por um fio de ser afastado do FBI, então ele concordou com essa idéia suicida de Lauren, mas também não poderia deixá-la ir totalmente sozinha até mesmo porque Michael Jauregui estava a um passo de se tornar o ministro de segurança do estado e se algo acontecesse com sua filha, as coisas poderia se complicar e muito pro lado dele, mesmo contra a vontade de Lauren eu e Mark nos oferecemos para acompanha-la sem que Max desconfiasse e por garantia Robert decidiu que iria junto, não que ele se importasse com o bem estar de Lauren, mas queria garantir de que se alguma coisa desse errado ele se defenderia falando que também estava no local dando cobertura pra ela. Passamos o dia planejando tudo nos mínimos detalhes, enfim a noite chegou e no horário marcado pelo narcotraficante chegamos a casa abandonada indicada por Max, não tinha quase nada em volta e o lugar era totalmente precário, eu, Mark e Robert demos à volta pela mata, assim poderíamos entrar pelos fundos da casa sem sermos vistos, enquanto Lauren entrou pela frente assim que viu que estávamos prontos pra entrar assim que ela entrasse.

As luzes estavam todas apagadas e quase não dava pra enxergar lá dentro não era prudente acender nenhuma lanterna, não queríamos chamar atenção e somos treinados pra agir em situações como essa. 

Eu estava dando guarda pra Lauren e Mark estava logo atrás de mim vigiando a retaguarda, de repente os tiros começaram, ficamos em estado de alerta quando os fogos de artifício começaram a estourar muitas cores atrapalharam nossa visão que estava acostumada com o escuro, o barulho nos confundia, era difícil manter a concentração com tanta adrenalina de alerta correndo pelo seu corpo, Lauren tinha tomado uma boa distância ao subir as escadas, corri pra me aproximar, quando alcancei o corredor do andar de cima Lauren estava apenas a alguns passos de distância quando alguém saiu correndo de dentro de um quarto, me preparei para atirar quando ouvi três disparos vindo feitos por Lauren, assim que os disparos foram feitos as luzes da casa de acenderam, e a pior cena estava bem ali na minha frente, Lauren jogou a arma no chão e caiu de joelhos ao lado de Alice desacordada quase sem pulso, Lauren gritava em meio as lágrimas, eu estava em estado de choque que nem consegui me mover, ouvi mais dois disparos vindos de trás de mim e barulho de um corpo caindo no chão próxima a porta do quarto onde Alice tinha saído. Mesmo aterrorizado Mark agiu rápido pegando Alice no colo, arrastei Lauren até o carro, Robert ficou pra chamar reforços pra vasculhar a área já que o homem em que Mark atirou não era Max. 

Mark saiu em alta velocidade pela estrada, mas não adiantou Alice estava morta quando chegamos ao hospital, ela foi atingida com dois tiros no peito e um na barriga em uma cesariana de emergência os médico conseguiram salvar María prematura de 8 meses. Quando os médicos anunciaram a morte de Alice Lauren entrou em um estado de choque tão profundo que não conseguia chorar e nem falar sobre o assunto. María ficou na incubadora por 10 dias e em todos esses dias Lauren ficou do lado dela, com a influência do pai dela, ninguém impediu que Lauren praticamente morasse naquele hospital, ela parecia alienada aos fatos, não foi ao enterro e nem ao velório de Alice, María era a única que entrava em seu mundo, mas ela não conseguiu resistir pois estava muito fraca por ter nascido prematura e por ter ficado muito tempo sem oxigenação antes dos médicos fazerem a cesárea.

Quando a pequena María morreu Lauren acordou pra realidade e seu desespero saiu em forma de gritos, ela também não foi ao enterro e nem ao velório da filha, os pais de Lauren e de Alice cuidaram de tudo, no primeiro momento os pais de Alice culparam Lauren, mas depois de ver o quanto ela estava destruída tentou oferecer apoio, mas Lauren já tinha voltado a se traçar em seu mundo de tristeza e solidão, ela se isolou e simplesmente expulsou todos de sua vida, por meses ninguém teve notícias dela, até hoje Lauren não fala com a família, nem se quer atende as ligações da mãe, a família só tem notícias dela porque eu os mantenho informado, eu e Clara tomamos conta da casa onde Lauren morava com Alice, desde aquele dia que saiu pra operação ela nunca mais voltou na casa, ela nem sequer veio ao cemitério, não tocamos nesse assunto ainda é uma ferida exposta que não deve ser cutucada e se eu ainda estou na vida dela é porque preferi respeite esse assunto proibido e porque e insisti muito praticamente implorei pra que ela me deixasse ficar, como eu poderia deixar minha melhor amiga se destruir dessa forma, foi difícil fazê-la procurar ajuda sem tocar no assunto do qual ela nem falava nas seções, quase 3 anos depois, Lauren voltou ao trabalho mas depois de um novo caso que investigamos e a prisão do terrorista Josh Akim, toda a melhora dela foi por água abaixo, ela teve uma nova recaída e novamente se isolou e se trancou em sua depressão profunda e uma nova guerra que eu tive que enfrentar contra sua vontade de me afastar. E começamos de novo na estaca zero das seções de terapia, faz pouco tempo que Lauren voltou pro trabalho e parou com as seções, a sombra da tragédia sempre vai estar lá, mas talvez seja mesmo melhor ela continuar fugindo e fingindo que nada aconteceu naquela noite, quem sabe assim ela possa voltar a ser a pessoa feliz que era antes. — A essa altura nós três estamos chorando e lamentando a dor de Dinah e principalmente de Lauren, nenhuma de nós três fez questão de esconder o choro e a tristeza.

— E vocês conseguiram prender esse traficante? — Normani pergunta em meio as lágrimas.

— Na mesma noite ele se entregou pra polícia, disse que o trabalho dele já estava feito, assim como a vida dele não tinha mais sentido quando a mãe dele morreu, a vida da pessoa que comandou a invasão na comunidade também não teria mais sentido, nos dias em que ficou preso ele descobriu e investigou a vida da pessoa responsável por invadir a comunidade com a ajuda de policiais que ele subornou, ele descobriu que Lauren estava liderando a investigação e a invasão, descobriu que ela tinha uma noiva e que estava grávida. Ela cuidou de tudo quando nos distraiu com aquele recado pedindo pra Lauren ir até a casa abandonada, pagou uma assassino de aluguel que sequestrou Alice enquanto saia de casa, quando o assassino chegou com Alice na casa os fogos de artifício já estavam preparados para serem disparados no momento em que Lauren estivesse no corredor em frente ao quarto, ele deveria abrir a porta e mandar Alice correr, assim o corpo de Lauren agiria por instinto por achar que ali era uma ameaça e com toda a certeza iria atirar e o grande final seria acender as luzes para que Lauren visse que ela tinha matado a noiva. Max acompanhou tudo em tempo real através de câmeras com visão noturna espalhadas pela casa, quando viu que tinha alcançado seu objetivo ele se entregou, ele queria que Lauren sentisse a mesma coisa que ele sentiu quando viu que a bala que matou sua mãe tinha saído de sua arma. A última coisa que ele disse pra um colega de cela antes de ser encontrado morto por ter se enforcado com o lençol foi...

 

Olho por olho. Dente por dente.

 


Notas Finais


"Antidepressivos tratam a dor da depressão, mas não curam o sentimento de culpa e nem tratam a angústia da solidão."


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...