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História Domínio do Medo - (Em Hiatus). - Pássaros...


Escrita por: Ka-S

Capítulo 15 - Pássaros...


Enfim meu coração começa a pulsar novamente, esses olhos castanhos cheio de luz tentando iluminar meu submundo, tão esperançosos que fazem minha escuridão recuar.

Meu paraíso sombrio foi inundado pela inocência de uma alma pura, que me guia através da escuridão da minha alma manchada.

Seus lábios tocam os meus e enfim sinto que estou no meu ponto de paz.

Nosso universo paralelo é invadido por uma Normani limpando a garganta

— Desculpa atrapalhar o momento, mas alguém precisa terminar o programa. — Diz Normani encosta no batente da porta da cabine.

— Acho melhor você voltar, não quero te atrapalhar. — Ainda continuávamos nos olhando fixamente, era um sacrilégio desviar o olhar desses olhos que me acalma.

— Você nunca me atrapalha... Vou te ver hoje de novo? Desculpa... Eu não quero forçar na... — Coloquei o dedo indicador nos seus lábios para que se calasse.

— Se você não se importar em me ver de madrugada, é que estou trabalhando em um novo caso e vou sair tarde do trabalho. — Tirei o dedo dos seus lábios e contornei seu rosto, ri quando ela abriu um sorriso enorme.

— De madrugada está ótimo.

— Meninas eu não quero ser chata, mas Camila você entra no ar em um minuto. — Normani parecia impaciente, coisa que não me importou nenhum pouco.

— Bom, é melhor eu ir agora antes que a Normani me chute daqui. — Camila riu com a língua entre os dentes.

— Então eu te vejo de madrugada? — Perguntou com expectativa.

— Depois de ver um cadáver quase em decomposição. — Ela fez cara de nojo. — Nada melhor que encerrar minha noite com a visão de uma bela latina. — Ela me abraçou forte e escondeu o rosto na curva do meu pescoço, apertei mais seu corpo contra o meu e ela me agarrou com mais força. Novamente o barulho de Normani pigarrando nos despertou, ela me deu um selinho demorado, me afastei do seu corpo e sussurrei um "até mais", ela retribuiu com um largo sorriso, assenti com a cabeça para Normani e virei as costas e fui andando a passos lentos, sorri ao sentir o olhar de Camila em mim até eu virar o corredor e sair do seu campo de visão.

Cerca de 40 minutos depois chego no departamento e vou direto pra sala

—Interessante. — Ouvi Ally falando enquanto analisava alguma coisa.

— O que é interessante? — Perguntei me aproximando da pequena que segurava o pedaço do osso escrito.

— A mesma faca que foi usada para dissecar o corpo, também foi usada para deixar essa mensagem, incrível como o corpo foi limpo antes de ter sido deixado no local e essa mensagem com toda a certeza foi deixada pra alguém que o assassino tinha certeza que teria acesso ao corpo, nuca vi nada tão fascinante. — Franzi o cenho e olhei pra Dinah que tinha a mesma expressão que eu.

— Então ficará mais fascinada ainda ao saber que essa data 11/11/1926 está gravada em um punhal que foi encontrado na cena do crime da pedreira. — Dr. Chan falou mostrando o punhal pra Ally que pegou e o analisou com curiosidade.

— As letras gravadas são idênticas. — Ally falou.

— Quer dizer que a mesma pessoa que gravou a mensagem, também gravou no punhal? — Perguntou Dinah.

— Tenho quase certeza disso, mas primeiro terei que mandar isso pra análise, para comparação de letra... Dr. Chan foi encontrado algum material genético nesse punhal.

— Não, não foi encontrado nada, vou te deixar a par do caso da pedreira.

— Agente Jauregui e Hansen? — Falou Clarkson entrando na sala.

— Acho que vão querer ver as filmagens do beco.

— Obrigada agente Clarkson, Ally qualquer coisa nos avise. — Ally assenti sem dar muito importância, já que estavam analisando as provas.

— Vai dizer o porque desse sorriso idiota estampado no seu rosto? — Dinah perguntou divertida enquanto seguíamos pra sala de vigilância.

— Decidi seguir seu conselho. — Ela parou por alguns segundos e eu continuei andando.

— Não brinca comigo. — Ela correu pra me alcançar.

— Eu e Camila estamos nos conhecendo... Vamos nos dar uma chance. — Dinah me olhou incrédula e seu queixo caiu em descrença.

— Jura?

— Para de palhaçada Dinah. — Ela parou na minha frente me fazendo parar e se jogou nos meus braços, me envolvendo em um braço apertado e sincero. — Eu sei que está feliz, mas tá todo mundo olhando pra nossa cara. — Falei vendo a cara divertida dos agentes que passavam por nós.

— Isso pede uma comemoração.

— Hoje eu não posso, vou me encontrar com a Camila depois do trabalho.

— Ótimo... Então podemos sair as quatro pra comemorar. — Olhei sugestiva pra ela.

— Você sempre tem que incluir a Normani em tudo né?

— Para de implicância. — Dei de ombros.

— O problema é que vou sair tarde hoje.

— Nada disso, vamos comemorar o namoro de vocês.

— Dinah nós não estamos namorando e espero que você não dê nenhum fora ou me faça passar vergonha na frente da Camila.

— Como você é irritante... Mas de qualquer forma hoje precisamos de muita cerveja.

— Vamos deixar esse convite pra outro dia, acabamos de nos entender e eu quero conversar com a Camila sem ninguém de plateia, principalmente Normani que mais parece uma sombra.

— Conversar? Entendo... Se eu tivesse uma namorada igual a Camila com certeza eu teria muito o que conversar com ela. — Falou maliciosa e eu ri negando com a cabeça. — E não se preocupe com Normani, vou chamá-la pra sair, assim você poderá ficar sozinha com a Camilinha.

Chegamos na sala com vários televisores que mostrava pontos diferentes a cidade, nos aproximamos de Clarkson que estava segurando um controle remoto, na tela de um dos televisores a imagem congelada da rua deserta.

Dinah assentiu com a cabeça pra Clarkson que devolveu o gesto e reiniciou a fita.

Uma Van preta sem placa e com os faróis apagados parou na entrada do beco que estava totalmente deserto, a única luz que dava forma ao ambiente, era um fraco clarão alaranjado do tímido nascer do sol.

A porta do veiculo abriu revelando um homem de quase dois metros de altura, com um físico intimidador, estava usando uma longa capa preta até os pés com capuz que cobria todo seu rosto, as luvas pretas em suas mãos completava o figurino. O homem tirou da van uma maca com a vitima deitada de bruços, homem guiou a maca até o centro do beco e puxou a vitima pelos braços, fazendo o corpo sem vida cair no chão com violência, o arrumou na posição em que o encontramos, tirou um pequeno canivete do bolso e começou a escrever algo no osso exposto, após terminar o que estava fazendo, o homem guardou o canivete no bolso da capa e virou pra câmera, lentamente tirou o capuz da capa e revelou o rosto escondido por uma toca ninja, seus olhos afrontava e coagia, ele apontou o dedo em direção a câmera e sussurrou um "você" de forma lenta para que quem estivesse assistindo pudesse entender.

— Pássaros. — Falei quando alguns pássaros negros saíram de dentro do homem morto e vi os olhares confusos de Dinah e Clarkson me fitando.

— Pássaros? — Clarkson perguntou alternando o olhar entre mim e o monitor. Abri a boca pra responder mas me calei ao perceber que só eu tinha visto.

— Esquece... Essa gravação não deu nenhuma pista, vou falar com Ally pra ver se ela descobriu mais alguma coisa.

— Eu vou até a sala da chefia entregar o relatório. — Falou Dinah.

Passei o dia trancada na sala da perícia com Ally que estava examinando o corpo e eu estava atenta a cada detalhe, ela parecia tão obcecada quanto eu em busca de resposta, nessas horas em que estivemos juntos descobri que ela veio sozinha pra Miami, aqui na cidade ela não tem nem sequer um amigo, talvez seja porque ela tenha acabado de se mudar, ela parece gostar muito do que faz e não deixou de dizer o quanto estava feliz com a promoção, eu não tenho paciência e nem vontade de conversar com as pessoas, mas com Ally eu me sinto à vontade pra conversar, ela parece ser uma boa pessoa e como eu, ela não tem uma vida social muito ativa, na verdade eu pareço ter mais vida social do que ela.

— Nossa já são quase três da manhã. — A pequena falou surpresa. — Acho que nos empolgamos demais.

— Eu estou tão acostumada com isso que nem sequer vi a hora passar.

— Na verdade eu também tenho esse costume de esquecer da hora quando estou trabalhando, isso prova que eu não tenho uma vida amorosa. — Nós duas rimos. — Mas por hoje já deu.

— Concordo com você. — Falei pegando minha jaqueta que estava jogada em cima da mesa do computador. — Como vai pra casa?

— A essa hora o metrô já tá fechado, então vou pegar um táxi mesmo.

— Então eu te levo pra casa.

— Não precisa se preocupar e eu não quero te atrapalhar.

— Besteira... Aonde você mora?

— Ainda nem sei meu próprio endereço, só sei que é no condomínio La Tierra, deixa eu pegar aqui na minha bolsa.

— Eu sei onde é, na verdade eu estava indo exatamente pra lá, vou visitar minha... Uma pessoa muito importante.

— Que coincidência, já que é caminho pra você, então aceito sua carona.


Condomínio La Tierra

— Jack não, você não tinha o direito de morrer. — Falei secando alguns lágrimas que escorriam pelo meu rosto. — Como você... — Fui interrompida por batidas na porta, com certeza era Lauren, não pude evitar que um sorriso, fui correndo até o espelho do corredor que dava acesso aos quartos, sequei as lágrimas e dei uma arrumada no cabelo, fui até a porta e meu coração quase saltou pra fora quando abri e meus olhos encontraram os verdes brilhantes.

— Oi! — Ela falou com um sorriso contido, deslizando os olhos pelo meu corpo tentando parecer discreta.

— Oi! — Falei envergonhada por notar que eu estava apenas com uma camisola de seda preta.

— Desculpa pela demora.

— Não tem problema, vem entra. — Puxei ela pra dentro e guiando até o sofá.

— Titanic? — Ela falou divertida olhando pra televisão.

— Eu estava assistindo enquando esperava você chegar. — Sentei ao seu lado no sofá e peguei o controle remoto e desliguei a televisão. — Muito trabalho?

— Muitos problemas sem solução. — Ela falou pensativa.

— Aposto que nem comeu... Espera aí vou preparar alguma coisa pra gente comer. — Me levantei do sofá e ela segurou meu braço.

— Na verdade eu só quero ficar um pouco com você. — Abri um sorriso que mau cabia no meu rosto, não me contive e sentei em seu colo e escondi o rosto na curva do seu pescoço.

— Que bom que você veio. — Falei fazendo carinho em seu cabelo enquanto ela abraçava minha cintura, o cheiro de seu perfume me tirava de órbita. Comecei a distribuir beijos pelo seu pescoço quando senti suas mãos subindo e descendo pelas minhas coxas que ficaram expostas quando minha camisola subiu ao sentar em seu colo, como é bom me sentir completa só pela presença dela no mesmo ambiente que eu, mas é melhor ainda me sentir incrível ao ser tocada por ela.

— Você é linda. — Ela sussurrou e deslizou as mãos por debaixo do tecido até minha bunda onde ela apertou e me trouxe pra mais perto dela, o que me fez soltar um gemido baixo ao sentir minha intimidade encostando na dela.

— O que é isso? — Perguntei em um sussurro.

— É minha arma. — Ela tirou arma da cintura e o celular do bolso de trás e colocou na mesinha de centro.

Guiei meus beijos pelo seu pescoço até chegar em sua boca, rocei meus lábios nos dela de forma carinhosa, ela segurou em minha nuca e aprofundou fundou o beijo com calma, nossas línguas deslizavam uma na outra com tanta paixão, não resisti e dei um mordida fraca e puxei seu lábio inferior o que a fez sorrir, deslizei as mãos pelos seus ombros e fui tirando sua jaqueta, eu precisa ter mais contato com a sua pele, vi uma faixa branca em seu pulso mas decidi não perguntar nada, ela colocou meus cabelos pro lado e meu corpo dou tremeu quando senti seus lábios úmidos percorrer toda a extensão do meu pescoço, joguei meu corpo pra trás e apoiei as mãos em seus joelhos ao sentir as chupadas que ela deixava em meu pescoço, sua mão subiu pela lateral do meu corpo até chegar na alça da minha camisola onde ela puxou lentamente pra baixo até deixar meus seios a mostra, senti uma fisgada em meu sexo quando susugou meu seio direito., os gemidos abafados que ela soltava enquando chupava meu seio, fazia minha excitação aumentar, levei as mãos até a barra da sua camiseta e soltei um gemido sofrengo quando ela se afastou para me ajudar a tirar a peça. Não tive tempo de olhar seu corpo pois fechei os olhos com força quando sua boca foi parar no meu seio esquerdo, meus dedos se perderam em seu cabelo na tentativa de fazer sua boca ter mais contato com meu seio rígido, ela lambia, chupava e mordia.

Puxei seu rosto para um beijo desajeitado por causa dos meus gemidos que ficou difícil de controlar quando senti ela passar a mão em minha intimidade por cima da calcinha e logo tribalhar o tecido pra massagear meu clitóris, não me fiz de moça tímida e comecei a rebolar em sua mão que estava dentro da minha calcinha, eu precisava de mais contado urgente e ela sabia, mas tirou a mão da minha intimidade e deixou o rastro da minha lubrificação na minha coxa quando deslizou a mão até minha bunda onde apertou com vontade, levou as mãos pro elástico da minha calcinha para abaixa-la, entendi o recado e mesmo contra minha vontade levantei do seu colo e tirou o calcinha e a camisola sobre o olhar de desejo de Lauren, mordi o lábio inferior ao ver a excitação estampada em seu rosto, me aproximei dela e selei nos lábios enquanto passava a mão pelos seus seios até chegar aonde eu queria, abri o botão da sua calça e lentamente deslizei o zíper, apreciei a visão ao tirar sua calça junto com a calcinha, mau terminar de tirar e ela agarrou minha cintura e meu puxou pro seu colo, me acomodei no meio das suas pernas e tirei a única peça que restava em seu corpo e que me impedia de ter a visão completa dos seus seios, já impaciente Lauren apertou minha bunda e fazia eu me movimentar pra frente e pra trás em seu colo, sua intimidade completamente molhada se chocando com a minha me incentivou a intensificar o movimento, apertei seus ombros com força enquanto ela forçava meu corpo contra o dela, o barulho dos nossos gemidos e da fracção entre nossos sexos ecoavam pelo apartamento silencioso, eu rebolava em cima dela sem nenhum pudor, as mãos de Lauren me apertava e seu gemido ficou mais intenso assim como o meu, não demorou muito e estávamos nos derramando, esse com certeza foi o melhor orgasmo da minha vida, dei um selinho demorado e nos afastamos de forma bruta ao ouvir a porta ser aberta e bater na parede com força revelando Normani beijando de forma desesperada uma loira que tirava a blusa da minha amiga.

— Dinah! — Eu e Lauren falamos ao mesmo tempo e as duas nos olharam assustadas. O olhar de Mani mudou para incrédula enquanto Dinah cai na gargalhada.

— Vocês estavam transando no sofá? — Normani falou palavra por palavra e na mesma hora eu me dei conta da situação em que estávamos, escondi meu rosto no pescoço de Lauren e me agarrei ao corpo dela, tentando me esconder de tanta vergonha.

— Oi Normani. — Lauren falou tímida. — Normani bufou e saiu da sala, ouvi o barulho da porta da sala se fechando e Dinah passar por nós e sussurrar pra Lauren "Essa é minha garota"

— Aí que vergonha. — Falei saindo do colo de Lauren pra procurar minha roupa.

— Relaxa Camz. — Lauren falou rindo.

— Camz? Gostei do apelido. — Fui até ela entrar a camiseta dela e aproveitei pra dar um selinho rápido.

— Quero barulho é esse? — Lauren perguntou olhando pro teto.

— É o vizinho de cima, passamos a semana inteira no ouvido do síndico reclamando do barulho, parece que o dono foi embora e abandou os pássaros apartamento, os vizinhos que dividem o andar com ele reclamou até do cheiro horrível do apartamento.

— Pássaros?

— É... Parece que ele faz coleção de pássaros raros. — No mesmo instante Lauren comecei a colocar suas roupas.

— Qual é o quarto da Normani? — Franzi o cenho e me assustei ao ver Lauren pegando a arma e o celular que estavam na mesinha de centro.

— É o primeiro do corredor... Lauren o que vai fazer? — Falei seguindo Lauren que começou a bater na porta do quarto.

— Dinah! Dinah! — Ela gritou enquanto batia.

— Já não basta ter transado no meu sofá, agora vai quebrar a porta do meu quarto também? — Normani falou ao abrir a porta

— Qual é Lauren? Só você pode se divertir? — Dinah falou rindo. — Vai matar quem com essa arma?

— Dinah pega a sua arma e vem comigo. — Lauren praticamente ordenou, eu e Normani trocamos olhares confusos. — Acho que descobri onde a águia do beco morava. — Dinah arregalou os olhos e foi buscar a arma.

— Águia do beco? — Normani perguntou confusa.

— Isso é confidencial. — Dinah falou e foi seguindo Lauren em direção a saída, puxei Normani pelo braço e fomos atrás delas. — Nada disso, vocês fiquem aqui. — Falou ao perceber que as estávamos seguindo.

— Não saiam daqui. — Lauren ordenou.

— Seja lá o que estão pensando em fazer nós também vamos. — Falei e Normani concordou com a cabeça, Lauren ia falar alguma coisa mais eu interrompi. — Nós vamos.

— Não vocês não vão. — Lauren falou e saiu do meu apartamento com Dinah atrás.

— Vem Normani. — Peguei Normani pela mão e na ponta do pé fomos atrás delas que estavam subindo a escada de emergência.

— Não faz barulho Mila. — Normani falou quando eu tropecei no degrau. Subimos dois lances de escada na ponta do pé pra não fazer barulho, quando chegamos no último degrau demos de cara com Dinah de braços cruzados olhando pra nós com cara de brava e Lauren parada mais atrás dela.

— O que estão fazendo aqui? — Lauren falou baixo só pra gente escutar.

— Eu estava preocupada. — Falei fazendo bico.

— Você não manda na gente Lauren e nem você Dinah e esse é o nosso prédio. — Normani falou fazendo Dinah revirar os olhos e Lauren suspirar derrotada.

— Dinah cuida delas. — A loira assentiu. Fiquei olhando Lauren se aproximar da porta do último apartamento daquele andar e tirar alguma coisa que estava preso na barra da calça e levar até a fechadura da porta.

— O que ela pensa que está fazendo? — Normani perguntou.

— Não é dá conta de vocês, não era nem pra vocês estarem aqui e agora fiquei quietas. — Dinah respondeu sem muita paciência, Normani bufou irritada.

— Dinah! — Lauren falou parada na porta olhando pra dentro do apartamento e com a mão no nariz.

— Fiquem aqui. — Dinah segurou firme na arma e foi até Lauren e também tapou o nariz com a mão e as duas entram no apartamento, foi a vez de Normani me puxar e nos aproximamos, o que foi uma péssima idéia, meu estômago revirou na hora e também levei a mão ao nariz, me agarrei no corpo de Normani que não estava tão chocada quanto eu.

Parecia o cenário de filme de terror, na sala não nenhum móvel, tinha uma enorme poça de sangue escuro no meio da sala, havia penas espalhadas por todos os lados e sangue nas paredes, os pássaros estavam soltos e voavam livremente pelo cômodo, senti um frio na espinha quando meus olhos pousaram em Lauren que estava parada olhando pra uma das paredes que estava escrito com sangue a frase "Estamos esperando você." 


Notas Finais


"Assim eu queria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais.
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas.
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume.
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos.
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação."


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