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História Don't Belive in Fate. - It's Complicated!


Escrita por: Emm8

Notas do Autor


Ei vocês, tudo bom? Então tá bem.
Volto a agradecer a todos que estão acompanhando e as meninas que puxaram assunto no privado querendo spoilers ;) adorei conhecer vocês.
Dedico esse capítulo a leitora Mellissa Alvez que ficou mais velha essa semana, tudo de bom monkey :)

Nós vemos lá em baixo

Capítulo 14 - It's Complicated!


Os dias com Samantha eram os maisperfeitos possíveis, dormíamos juntas quase todas as noites,em meu apartamento ou no dela. E agora eu sabia o que Amber queria dizer com “Tensão sexual”, depois da primeira vez, Samantha e eu estávamos impossíveis, ela era um verdadeiro leão na cama, mas eu consegui domá-la direitinho.

(...)

—Liz o que está fazendo? —Ela perguntava rindo enquanto eu prendia suas mãos ao lado do seu corpo na cama.

—O que EU quero. —Respondi descendo os meus lábios por seus seios e abdômen até o ventre.

Eu nunca tinha feito aquilo, claro que já tinha ideia do que fazer, Samantha era uma ótima professora, Mas mesmo se não a tivesse, meu instinto me guiava como se conhecesse o caminho, e então eu a provei pela primeira vez e a excitação que tomou conta de mim com o sabor e os gemidos altos dela só diminuiu depois de longos minutos me aproveitando de sua vulnerabilidade, quando num impulso ela quase se sentou despejando todo seu prazer em minha boca.

(...)

 

As lembranças da primeira e de todas as outras vezes não saiam da minha cabeça. Se quando ela me satisfazia era perfeito, dar prazer a ela era maravilhoso e por isso mesmo era tão difícil parar então passamos a acrescentar mais coisas ao nosso tempo juntas.

Eu tinha voltado a correr regularmente e até convenci Samantha a me acompanhar algumasvezes por semana. Na verdade ela só caminhava com Joe enquanto eu corria e agente se via todos os dias depois do trabalhopara sairmos juntas, jantar ou só para jogar conversa fora com Amber e Hellen, e isso já tinha virado quase uma rotina pra mim. Junho tinha acabado e estávamos na segunda semana de julho no ponto alto do verão novaiorquino.

Quando estávamos juntas era maravilhoso e eu sabia que isso estava desenvolvendo sentimentos desconhecidos em mim, mas o fato de estar perto dela afastava a maior parte dos medos. Até agora.

Era sexta e eu corria pelo parque sozinha com os meus pensamentos eu nem via o caminho que percorria por causa deles. Na noite passada Samantha se levantou no meio da noite e como de costume eu acordei, mas permaneci de olhos fechados, quando ela voltou, se aconchegou a mim e eu já pegava no sono novamente com seus carinhos quando ela disse que me amava, “Eu te amo tanto” foram as palavras exatas dela e eu tive que me concentrar para me manter imóvel.

Ela não podia estar falando sério não é? Ela não podia estar. Eu nem sabia se acreditava no amor.

Você conhece alguéme acha que gosta o bastante para suportar viver com ela por toda a sua vida, então vocês decidem se casar e tem filhos para preencher o vazio e também para seguir as regras esegue a vida, se anulando como meu pai ou ignorando todos como minha mãe.

Eu sabia que não era assim que o amor funcionava, mas essa foi a visão que eu tive presenciando o casamento dos meus pais, eu sei que em algum momento eles foram felizes eu via fotos antigas e eles pareciam apaixonados, mas também sei que a paixão acaba. Eu nunca fui de fazer planos desse tipo, nunca pensei em estar com alguém, nunca acreditei em amor de verdade ou em contos de fadas, sempre tive medo de relacionamentos, mas eu sou otimista então eu tentei algumas vezes o que não deu muito certo.

 Olhei para o relógio e dei a volta, eu tinha meia hora para me arrumar e ir para o trabalho.

#

Na agência minha mente estava tão distante quanto antes e Hellen teve que me chamar à atenção por duas vezes.

—Está se sentindo bem?Esteve aérea durante quase toda a reunião. — Hellen perguntou enquanto nos sentavamos para almoçar.

—Estou sim. —sorri e voltei à minha salada, fingindo escutar o que elas diziam.

Assim como no resto da tarde e também quando fomos para casa.Eu dei graças a Deus quando subi as escadas e pude me jogar no sofá do terraço com Joe que nesse momento parecia ser o único capaz de entender minha necessidade de silêncio.

Eu estava apaixonada por Samantha, eu não duvidava disso e nem de que ela  estava apaixonada por mim e gostava disso, mesmo me assustando, eu gostava do jeito que ela me olhava. Mas daí a amar? Meu celular tocou.

—Oi. —respondi depois de ouvi-la.

—Tudo bem? Ta em casa?

—Sim e sim.

—Estou com fome de comida chinesa você me acompanha?

Assim que desligamos eu pedi o jantar, ela estava a caminho e eu desci para espera-la.

Não era o fato de Samantha me amar que me assustava e sim o de eu não corresponder do mesmo jeito, eu nunca amei alguém e nem sabia se era capaz disso, parecia que por mais que eu tentasse o contrário cada vez mais eu me via como minha mãe, uma mulher incapaz de corresponder ao amor e as expectativas das pessoas a sua volta.

Quando Samantha chegoueu fui tomar um banho e depois do jantar ficamos assistindo tevê juntas no sofá. Ela estava deitada atrás de mim,descansava uma mão em minha barriga e eu tentava não pensar em nada.

Como se conseguisse...

#

Sábado

Samantha e eu acabamos pegando no sono e dormimos no sofá. Acordei assim que ela se levantou e ela sorria me encarando em pé com as mãos na cintura.

—O que eu posso fazer, fica frio sem você. —eu disse me esticando.

Ela beijou meu rosto e foi para a cozinha. Depois do café no terraço colocamos os futons do lado de fora e nos deitamosaproveitamos o calor. Samantha enrrolava uma mecha de meu cabelo no dedo enquanto mexia no celular, assimcomo eu,eu apenasolhava para ela vez ou outra.

Eu estava feliz por ela não dizer que me amava diretamente para mim porque quando ela disse para todos os efeitos eu estava dormindo então ela não tinha intenção que eu escutasse talvez ela tivesse só pensado alto, talvez nem fosse o que ela sentia de verdade.Talvez...

Amor era uma coisa séria para se sentir e sentimentos sérios levavam a relacionamentos sérios coisa que eu tentava evitar, Samantha e eu estávamos tão bem como estávamos e um passo maior poderia mudar as coisas.

—No próximo final semana terá um evento sobre direitos LGBT no central parque, nós vamos? —Ela perguntou se tirar os olhos do aparelho.

—Posso te acompanhar se quiser.

—Ok você não quer ir.

—Não é isso, só não me sinto a vontade em participar.

—Porra! esqueci que você é hétero não é mesmo? –ela debochava.

—Não.

—Então o que?

—Eu sou Elliza e só, nunca fui a favor de rótulos e não acho que isso acrescente algo em quem eu sou.

Ela revirou os olhos e sorriu.

—Vamos esquecer isso.— falou e voltou ao celular — mas eu não me importaria de namorar uma hétero só pra você saber.

Era disso que eu estava falando, ela queria mesmo dar outro passo. Eu fingi não ter escutado e também voltei à tela do meu celular.Ela não tocou mais no assunto e eu fiquei feliz por isso.

Mais tarde saímos para almoçar no Boathouse Central Park e fizemos uma visita divertida ao museu metropolitano.

#

—Trouxe um ótimo vinho para experimentarmos.— Hellen disse assim que abri a porta.

—Como sabe que é ótimo se não experimentou.

—O cara da loja de vinhos que disse, ele parecia confiável.

Eram quase quatro da tarde, Samantha tinha me deixado em casa e foi para a dela essa noite ela não iria poder ficar porque estaria ocupada, coisas do trabalho provavelmente, Amber tinha saído, mas não fiquei nem quinze minutos sozinha porque a Hellen apareceu.

Peguei duas taças e fomos para cima.

—Que horror isso tem cheiro de fruta podre, de quê isso é feito? —perguntei depois de provar uma das taças que Hellen tinha servido.

Ela tentou ler o rotulo em francês.

—Basicamente uva e maçã, e álcool é claro—ela provou— mas o gosto é bom, tape o nariz e beba.

—Razoável.

Nós rimos e jogamos conversa fora enquanto bebíamos, na verdade eu não passei de duas taças. Não me lembro do que falávamos que guiara nossa conversa para filmes de romance.

—Você acredita no amor Hell? — perguntei depois dela descrever quase todas as cenas de P.S. I Love You, seu romance preferido.

—Claro, sou uma solteira por opção e romântica por religião. —Eu ri não fazia muito sentido as coisas que ela falava, mas pelo menos quanto mais ela bebesse mais eu conseguiria arrancar palavras mais sinceras.

—Quanto tempo você acha que demora para amar alguém?

—Que pergunta estranha —ela bebeu outro gole— não existe uma resposta exata para isso, tem gente que demora a amar outra pessoa e existe amor a primeira vista, eu particularmente me apaixono toda semana. —Eu ri.

—Samantha disse que me ama.

—Hey, que ótimo o que você disse?

—Nada, ela disse no meio da noite achando que eu estava dormindo, mas eu não estava só fingi, então não tinha o que dizer.

—Ok, provavelmente ela não tem coragem de dizer ainda tenha paciência.

—Ela dizer para mim não é o problema e sim o fato dela estar mesmo me amando.

—Qual é, ela não lhe apontou uma arma.

Entramos num debate confuso sobre como eu deveria estar feliz por ela me amar e porque eu não estava. Hellen conhecia bem a historia de meus relacionamentos e ela também acreditava que Samantha era a pessoa que mudaria meu histórico de namoros ruins, o problema é que eu não estava tão confiante como ela.

—Hell eu estou realmente apaixonada por ela e acho que tudo está perfeito como está não vejo necessidade de assumirmos um relacionamento serio, isso é tão antiquado.

—É isso o que você pensa, mas já imaginou o que ela pensa? Ela pode interpretar isso como se você não quisesse ficar com ela por muito tempo.

—Mas eu quero.

—Então mostre isso pra ela hoje, ponha uma lingerie e faça uma noite especial e mostre o quanto você está a fim de ficar com ela. —Eu ri— Ou apenas fique nua. — Ela ria com um certo exagero.

—Sexo? Sério?

 —Não é só sexo, baby, mas o fato de você se preocupar em fazer algo romântico e especial, mostrar que se importa com sua garota. –Ela falou com um sorriso totalmente fora de contexto.

—A ideia até que não é má, mas ela não vem hoje, está trabalhando em casa.

—Melhor ainda —ela sentou no sofá toda animada— você pode aparecer e fazer uma surpresa para ela. Olha que legal!

Na meia hora seguinte Hellen me falou das coisas que eu poderia fazer, todas claramente tiradas de filmes. Amber chegou um tempo depois pegando uma taça e se juntando a nós, Hellen a colocou a par dos assuntos de forma aleatória e confusa, e agora eram duas tentando me persuadir a fazer uma visita para Samantha.

Antes das sete, deixei as duas na sala e fui tomar um banho relaxante e me preparar para o que estava em minha mente.

Sai do banho e parti para o closet, vesti um conjunto de lingerie preto que era a cor que Samantha mais gostava, coloquei meias 7/8 da mesma cor e calcei scarpins de salto alto, e apenas umcasaco longo até os joelhos por cima. Ajeitei os cachos das pontas do meu cabelo, passei um batom escuro e fui em direção àsala onde Hellen e Amber viam tevê.

—Oque vocês acham? —Elas me olharam e eu dei uma voltinha.

—Não me diz que esta nua debaixo disso. —Amber falou e sorriu

—Não, não estou. —Eu ri

—Você parece ter acabado de sair de um filme em preto e branco, deixa eu ver a lingerie. —Hellen falou erguendo a taça, elas já estavam com outra garrafa.

Revirei os olhos e abri o casaco e pela cara das duas eu estava bem.

—Como hétero estou invejando seu corpo agora. —Hellen falou apertando os lábios—está gata ela vai adorar.

—Como bi eu sugiro que feche isso logo. —Amber disse com um olhar indecente e eu dei risada.

—Nem acredito que deixei vocês me convencerem disso. —Fechei e ajeitei a roupa

—Boa sorte, vamos torcer para ela não pular o namoro e te pedir em casamento.

—Vou fingir que não escutei isso, se comportem.

 Peguei minha bolsa, o vinho e as chaves do carro e sai.


Notas Finais


Samantha também não segura a língua né?!
OK fui chamada a atenção por estar comentando o capítulo nas notas finais hahaha sorry, vou deixar isso pra vocês OK?
P.s.: Quem quiser falar comigo pode chamar, não precisa ser necessariamente por comentários. As mensagens privadas, Twitter, whats e código morse tão aí pra isso rs.
Os pedidos de dedicatória são feitos lá no tt @apple_bin
xx monkeys


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