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História Don't Belive in Fate. - You Love Her! Stupid!


Escrita por: Emm8

Notas do Autor


Olá Little Monkeys, como estão?
eu estou finalizando uma leva de capítulos e trago mais um quentinho pra vocês :)
e este eu quero dedicar a insuportável Miss ~GabsM28 que não me deixou em paz esse tempo perguntando das att rs (um amorzinho, sqn), também dedico as novas leitoras ~ghin, ~nathalylins e ~Demero (Obrigada, o fav de vocês é muito importante pra mim) e por ultimo e não menos importante dedico a Miss ~MargarethDown que me avisou do close errado no cap anterior não revisado rs, thanks girl.
Enfim vamos la descobrir o que a Elliza sente nesse coraçãozinho medroso;)

Capítulo 20 - You Love Her! Stupid!


O tempo sem Samantha era intensamente doloroso, mas necessário. Agora eu já conseguia ter foco no que eu tinha que fazer para tê-la de volta, claro que eu sabia que uma conversa com a Hellen não iria me mudar de uma hora para outra, mas eu precisava entender muitas coisas.

Hellen mexeu no celular e depois foi à cozinha. Eu me sentei no sofá e coloquei os cafés sobre a mesinha de centro. Uns dez minutos depois ela voltou com um prato grande de torradas.

—Não da pra ter uma conversa dessas de estômago vazio.

Conversa dessas? Claro que ela já imaginava do que era.

Eu sorri de leve e asenti, não estava mais apreensiva como quando ela sugeriu que conversássemos só queria desabafar dividir com ela minha confusão que levava embora minha fome, minha sede e meu sono. Comemos um pouco vendo tevê e então depois de um tempo nos encaramos.

—Agora me conta o que aconteceu entre vocês.

Respirei fundo e comecei a falar relembrando toda a noite da festa, ela apenas escutava com atenção.

—...E aí ela disse que só queria a mim, mas que também só me queria depois que eu me resolvesse.

—E ai ela foi embora?

Fiz que sim com a cabeça sentindo meus olhos marejarem

—E você não foi atrás dela porque não sabia responder às perguntas

Foi mais uma afirmação do que uma pergunta e eu apenas assenti, falar não foi tão fácil, era como reviver tudo. Desviei o olhar evitando as lágrimas.

—Você não quer namorar?

—Não, você sabe o que acontece com meus relacionamentos.

—Mas vocês se dão tão bem e estão claramente apaixonadas, não vejo porque não tentar mais uma vez.

—Porque o que nos temos é tão especial e único e tenho medo que mais um passo mude isso, porque eu tenho essa impressão de que vou foder com tudo sabe.

—A sua mãe de novo? —não respondi— Liza você tem que parar com isso, essa é a sua vida e não a dela, você é ótima em tudo que faz.

—Assim como ela, perfeita em tudo menos quando o assunto é família e amor. É incrível que por mais que eu tente ser diferente minhas histórias sempre se esbarram com as dela.

—Porque diz isso?

—Quando meus pais se casaram, meu pai sabia que ela não sentia  o mesmo por ele, mas estavam apaixonados e ele a amava então casou assim mesmo porque segundo ele “o amor vem com o tempo”.

—Seu pai casou por amor e daí?

—Você não vê? Nem todo esse tempo trouxe o que ele esperava e ele continua a amando cegamente e continua sendo ignorado. Eu não quero isso pra mim muito menos pra Sam, eu não quero alguém que sinta algo por mim que eu não possa corresponder na mesma medida.

—Escuta! — ela segurou meu rosto com as duas mãos— você não é a sua mãe e a Sam definitivamente não é o seu pai. A história deles é triste e nem por isso a sua tem que ser pelo contrário aí que você deveria tentar ser diferente. —ela tirou as mãos, mas o olhar ainda tinha a mesma intensidade.

—Você mesma diz que não há como fugir de nossos destinos e se meu destino for ser a próxima Martha Reynolds.

—Claro que não Liza, eu acredito sim em destino assim como acredito que o seu não é esse nem o de ninguém, cada um tem sua própria história pra contar. Você ficou tão obcecada com o medo de ser como sua mãe que não se permite viver sua própria vida. Não é porque ela não é capaz de demonstrar algo que isso significa que ela não sinta, assim como o fato de você não rotular as coisas signifique que você não se importa com elas. Então vamos esquecer sua mãe e vamos falar de você.

Suspirei e concordei pesadamente.

—Eu já entendi que o que vocês têm é lindo e você tem medo que dar nome a isso acabe com seu mundo colorido — ela fez graça— mas e quanto ao que você sente? Se é que é possível dizer sem rotular.

—Não é que eu não queira rotular o que eu sinto, eu realmente não sei o que é isso que estou sentindo, não posso responder a pergunta dela justamente por não entender a mim mesma.

—Você está apaixonada por ela?

—Estou, mas eu conheço a paixão isso é diferente, não sei, é mais que isso.

—Então você a ama!

Ela sorria, mas falava sério.

—Isso não é amor Hell

—Como tem tanta certeza se nunca amou?

—Por isso mesmo, julgam o amor de uma forma tão inalcançável que eu deveria saber se fizesse parte disso. Certo?

—Não necessariamente meu bem. Veja eu te amo. você é a irmã que eu nunca tive e eu não imagino minha vida sem você, eu te amo e sei que você sente o mesmo por mim, mesmo que você não acredite, porque você demonstra isso, assim como o seu amor incondicional pelo Joe. —eu sorri. Minha felicidade por ter os dois na minha vida era mais do que óbvia — E mesmo que não demonstre eu sei que também ama seus pais e sua irmã de qualquer maneira porque apesar dessa relação esquisita de amor e ódio que vocês têm eles são sua família. — ela sorriu e pousou uma mão em minha perna. —Então sim você pode amar e ainda demonstrar sem nem saber que está amando.

Revirei os olhos e sorri. O que ela estava falando? Como assim se pode amar sem saber que está amando? O quão idiota isso soava?

—Fala sério Hell?

 — Já vi que vai ser difícil. —ela pensou por alguns segundos— OK, vamos lá me fala o que você está sentindo não o sentimento em si que você não sabe o nome, mas coisas que você sente.

—No momento a coisa que mais sito é Dor, sito como se tirassem um pedacinho do meu coração a todo o momento.

—E você sente a falta dela?

—Como se me faltasse o ar. Nos últimos dias eu não consigo pensar em outra coisa a não ser na falta que sinto dos abraços, dos sorrisos, do jeito que ela me olha. Sinto falta de deitar a cabeça em seu colo e conversar por horas a fio ou simplesmente curtir o silêncio juntas. Das vezes em que fiquei triste e ela me abraçava e dizia que estava comigo, era como se espantasse toda a angustia, e até das coisas que me irritam, como a impaciência dela, eu sinto falta. Quando estamos juntas eu me sinto incrível e aquecida por dentro, como se estivesse no topo do mundo e ao mesmo tempo aconchegada em um lugar seguro. —As lembranças me faziam sorrir encarando o nada. —Sinto falta de assistir filmes com ela e dormir sabendo que ela vai me contar tudo quando eu acordar, sinto falta de seus cuidados e também de cuidar dela. É engraçada a conexão estranha que temos uma com a outra, eu sempre acordo quando ela se levanta da cama, sei ler seus olhares, eu conheço todos assim como suas caretas, trejeitos e manias, reconheço até seus passos e sinto quando está se aproximando sem nem olha-la. E eu odeio pensar em tudo isso como momentos que não vão se repetir.

—Você está se ouvindo? Por que não vai atrás dela?

Pensei na resposta e meus olhos se encheram.

—Eu me sinto uma idiota por isso, mas não posso dar o que ela quer e seria muito egoísmo de minha parte prendê-la nas minhas incertezas. Eu quero que ela seja feliz, ela merece alguém que a ame e que queira as mesmas coisas que ela. Ficar longe dela é a sensação mais dolorosa e frustrante que já senti, mas acima de tudo quero que ela seja feliz, mesmo que não seja comigo.

Não consegui segurar as lágrimas e deixei que elas banhassem meu rosto.

—Por que isso tem de doer tanto Hell? —Hellen passou um braço a minha volta e eu desabei em seu ombro.

Não queria chorar, mas era a única coisa que parecia amenizar o que eu sentia. A dor, a angustia e a frustração por não poder tê-la comigo estavam realmente me destruindo aos poucos.

Alguns minutos depois de me acalmar e beber um pouco da água que ela trouxe, fiquei encarando o celular dela que vibrava, ela ignorou e voltou a falar.

—Agora que está melhor eu sinto lhe informar, mas você não vai ama-la meu bem.

—Eu sei. —suspirei

—Não vai porque você já a ama. —A encarei incrédula ,mas antes que eu falasse qualquer coisa ela continuou — Liza você não reconhece porque nunca amou antes mas isso que você descreveu, isso que você está sentindo é amor. Quando se ama você deseja a presença da pessoa mais que tudo, reza pra que cada minuto ao lado dela dure para sempre, você tem todos os momentos com detalhes gravados na mente mesmo os que parecem bobos, Ela te faz sorrir como ninguém, te faz feliz como ninguém, como se não precisasse de mais nada para viver. Você ama as qualidades e gosta até do que consideraria defeito porque fazem parte do que ela é e você a ama por isso. Estar longe de quem se ama é mesmo uma tortura por isso dói e machuca tanto e você sabe que só uma pessoa pode fazer passar. Quando acontece alguma coisa boa ou ruim você quer contar pra ela porque sabe que ela é o seu porto seguro e o mais importante Você coloca a felicidade dela antes da sua, quando diz que quer que ela seja feliz mesmo que não seja com você e você não faz isso se não amar a pessoa. Até agora você já demonstrou vários sintomas de quem está amando inclusive agir como uma completa idiota. — ela sorriu.

As palavras dela pareciam me despir, era como se ela conseguisse me ver por dentro, eu sentia um misto de surpresa, confusão e dúvida a final o que ela disse se encaixava bem de mais com o que eu sentia, mas era a Hellen a última pessoa do mundo que mentiria para me fazer sentir bem. Então era isso? Eu estava amando esse tempo todo e não sabia?  

—Me diz que tem certeza do que está dizendo Hell, você já passou por isso, não deveria ser mais óbvio?

—Mas está claro como água Liza você só tem que aceitar os fatos, e eu não digo isso apenas por experiência própria, mas porque vejo o amor de vocês. Vejo nos olhares, nos sorrisos, até na forma que agem quando estão juntas, são como peças que se encaixam perfeitamente. E também não duvido dos sentimentos dela, essa mulher não me deixa em paz, nem a mim nem a Amber.

—Como é? —Ela pegou o celular.

—Ela pergunta de você o tempo todo, se já acordou, se dormiu bem, se está bem, se já comeu e por ai vai e eu vejo que ela está sofrendo tanto quanto você.

Samantha estava sofrendo...

Ao mesmo tempo em que as coisas se encaixam em minha mente o medo se formava ao redor do quebra cabeça, um medo protetor, que manteve as barreiras de proteção e talvez fosse o culpado por eu não conseguir distinguir o que estava sentindo antes.

Me levantei abruptamente do sofá

—Já acabamos? — não respondi—Aonde você vai? Vai atrás dela?

—Não, vou pra casa. Ainda preciso de um tempo pra digerir tudo isso.

Eu falava atônita sem nem olha-la caminhando em direção à porta

—Faça como achar melhor qualquer coisa me liga.

Assenti e a abri aporta, voltando logo depois de dar o primeiro passo para fora.

—Por favor, não fala pra ela sobre isso e nem que eu vim aqui.

—Não se preocupe

—E obrigada. —Eu estava agradecendo não só pela promessa de sigilo e pela compreensão, mas por tudo que ela fazia por mim.

Ela pareceu ter entendido o peso do agradecimento e assentiu com um leve sorriso e um semblante confiante.

Sem mais demora sai em direção ao elevador.

Depois da Hellen no caminho para casa comprei o almoço encontrei com Amber e Joe na portaria, subimos juntas, comemos juntas e pude observa-la várias vezes respondendo a mensagens de texto. Eu tinha vontade de dizer: “Diga a ela que estou bem

Mas isso não era bem verdade.

#

 Eu pensava que depois que falasse com a Hellen tudo se resolveria de algum jeito e magicamente as coisas voltariam ao seu lugar

Mas isso não aconteceu. As coisas tinha mudado algo tinha se quebrado minhas incredulidades, minhas incapacidades e minhas barreiras estavam no chão. Eu me sentia desprotegida e vulnerável, e se aprendi algo de bom com minha mãe foi a me proteger. Me proteger das pessoas, das coisas e dos sentimentos que nos afetam e nos deixam fracos e depois de falar dos meus sentimentos, de tudo que me afligia eu me sentia exposta e agora eu precisava de uma nova armadura invisível, precisava me proteger não podia ficar vulnerável. E então como num click a imagem de Samantha veio a minha mente, seu sorriso, seus olhos.

Ah olhos...

Eu não precisava de proteção contra isso, não tinha que me proteger dela porque ela era minha própria proteção. E pela primeira vez nos últimos dois dias pensar nela me trouxe conforto, sem dor, sem angústia apenas uma calma acalentadora. Samantha me amava e isso significava que ela sentia as mesmas coisas que eu, e eu tinha vontade de sorrir eternamente.

Deitada no sofá com Joe, encarando as janelas de vidro eu tentava mentalizar o que eu devia fazer.

—Joe, a Hellen disse que eu estou amando você acredita nisso? —Ele me olhou inocente— Eu sei nem eu acreditava que isso era possível.

Acariciei seu pêlo

—Eu sinto tanto a falta dela... Você também sente? —ele latiu uma vez— também acha que eu deveria ir falar com ela?

Ele tinha de estar me compreendendo porque parecia me dizer ”É obvio que sim” com os latidos animados.

—Eu a amo Joe, mas eu ainda não tenho uma resposta concreta para as outras duas perguntas e eu nem sei o que dizer ainda.

Eu sabia que tinha que ir falar com ela, tinha que dar respostas a suas perguntas tinha que tê-la de volta. A mistura de ansiedade, tensão e um pouco de medo ocuparam minha mente pelo resto da tarde.

 

POV Samantha

Mais cedo Julie havia me ligado perguntando se eu poderia cuidar das crianças para elas e eu aceitei de primeira, era um favor que ela estava me fazendo, depois do que fiz hoje eu realmente precisava de uma boa distração para não enlouquecer.

E que distração, o jantar e uma longa seção de filmes com os dois me arrancaram boas risadas. Enquanto os preparava para dormir perto das nove, Emma me pegou de surpresa perguntando sobre Elliza, ela não se esqueceu da princesa ruiva, eu só consegui responder que dessa vez íamos ser só nós três.

#

A campainha tocou e eu me certifiquei de que os pequenos estavam bem antes de ir atender.

—Oi! — Eu não estava acreditando em meu olhos ela estava mesmo ali?

Controle-se Samantha, não deixe ela saber que está desesperada.

—Oi. —Respondi num tom sério e controlado, mas por dentro meu estômago já se aquecia.

Ela veio!!!

—Eu não sei qual o jeito certo de dizer isso. –ela começou assim que eu abri a porta totalmente, Elliza estava visivelmente nervosa. —então eu vou começar do meu jeito. —tomou ar— Eu nunca quis um relacionamento sério com você e...

O QUÊ??

—Ah obrigada por dizer. —Empurrei a porta

—Espera! —ela me impediu com as mãos espalmadas na madeira— por favor, me deixe continuar!

Eu respirei fundo e abri novamente a porta encarando-a

—Eu nunca quis um relacionamento sério com você, porque eu não tive boas experiências com isso. Todas às vezes em que cedi ao ponto de aceitar algo sério com alguém e dávamos esse passo sempre acontecia alguma coisa e então depois que eu me dava conta de que tinha outra pessoa bagunçado a minha cama, minha casa ou dividindo  o banheiro, acabava, por que desde o começo eu não queria. Eu admito um pouco de culpa nisso, tenho esse problema em manter relacionamentos e eu só não queria que isso acontecesse com a gente por que eu não suportaria.

Ela respirou fundo buscando ar e me olhou.                                     

—Eu não espero que você entenda porque eu também não entendo e isso que temos é tão diferente e novo pra mim quanto o que sinto por você. É surreal, único e me aquecia, mas desde o dia em que você foi e não voltou isso dói. Não é mais tão bonito e não me aquece mais e eu não sabia o que era até conversar com alguém e descobrir que eram sintomas de amor.

Ela sorriu sem humor e eu continuava a encarando muda.

—Droga eu estou me sentindo uma idiota por isso, mas Hellen disse que esse também era um sintoma. ­—passou as mãos pelo cabelo, totalmente nervosa— Então é isso eu nunca amei alguém e nunca achei que fosse capaz disso algum dia, mas parece que isso eu não herdei de minha mãe.

Elliza se perdia nas palavras como se escolhesse as certas e eu já queria puxa-la para dentro, mas ainda não estava na hora.

—Eu descobri que estava apaixonada por você depois que dormimos juntas e eu descobri que amava você quando não a tinha mais na cama, e eu não estou falando só do sexo não, e sim de ter você ao meu lado, de seu rosto ser a primeira coisa que eu via... é claro que o sexo com você é maravilhoso o melhor da minha vida... Meu Deus o que estou dizendo? — Eu sorri, o que pareceu encoraja-la a continuar. — O que estou tentando dizer é que eu amo você e essa é a resposta para o que eu realmente sinto.

Naquele instante meu coração não se acelerou ele simplesmente parou de bater. Por mais que os medos e as duvidas me cercassem eu sabia que ela me amava ela só precisava descobrir isso sozinha, mas finalmente ouvi-la assumir me surpreendeu.

—E você é muito importante pra mim — ela continuou — é algo que eu não suportaria perder, você é quem alegra minha vida, e amar e ser amada por você é o que me faz feliz e só agora eu vejo isso. —eu tomei o ar para falar, mas ela indicou com o dedo para que eu não o fizesse— E agora o que eu quero para nós. Bom, eu nunca gostei de pensar no futuro e fazer planos, eu sou otimista, mas não esperançosa. Eu sei o que eu quero agora, nesse instante, e é ficar com você, quero que você bagunce minha cama e minha casa e também quero que isso nunca acabe. Assim como também sei o que você quer. —ela falava tudo muito rápido e parou uns segundos tomando ar. — Como eu disse, eu não sou de fazer planos, mas você é.  Eu sei que faz planos, longos planos e isso me assusta, mas eu quero estar nos seus planos, em todos eles. Então sim!

—Sim o quê? —eu já tinha me perdido em suas palavras.

—Sim eu quero namorar você.

Eu sorri e levei uma mão ao seu rosto corado e febril, ela fechou os olhos enquanto eu a acariciava e percebi que ela sentia tanta falta do meu toque quanto eu de sua pele. Ela se aproximou envolvendo minha cintura num abraço forte e aconchegante como se quisesse me prender ali pra sempre.

E isso era exatamente o que eu queria.

—Eu senti tanto a sua falta. — falei a abraçando com a mesma intensidade – porque demorou tanto?

—Eu também senti, desculpa. Eu tenho problemas para admitir sentimentos. —me apertou outra vez.

Eu inspirei reconhecendo o cheirinho de lavanda das mechas ruivas, era tão bom tê-la em meus braços de novo.

—Eu amo você! —falei me afastando para olha-la

—Eu também amo você. —Ela falou com os olhos marejados—E eu não quero que você faça essas três perguntas para mais ninguém, nunca.

Eu tive que sorrir de tão linda que ela estava.

—Tudo bem, você foi a primeira e última.

Ela sorriu e novamente me olhou, levou uma das mãos ao meu rosto acariciado, e foi minha vez de me derreter ao seu toque, ela passou o polegar de leve em meus lábios e eu o beijei. Com o gesto suave que eu tanto amava ela se colocou quase na ponta dos pés para alcançar minha boca com a sua, eu sorri e abracei sua cintura me rendendo aos seus lábios, o tempo parou. Era isso que acontecia quando nos beijávamos, o tempo, o mundo e tudo a nossa volta parava e só existia aquele momento em que nossos lábios se rendiam e nossas línguas lutavam.

Nos beijamos calmamente por um minuto, só isso porque depois a calma foi embora e tínhamos pressa de matar a saudade.

Eu a puxei para dentro e ela fechou a porta atrás de si, a empurrei até a parede mais próxima e ela riu quando suas costas bateram na superfície fria, pressionei mais ainda meu corpo no dela enquanto suas mãos que sem nem um pouco de lentidão já apertavam e arranhava de leve minhas costas por baixo da blusa me fazendo gemer. Nosso beijo era feroz e totalmente carregado de desejo.

Como eu senti falta desses lábios...

 Elliza subiu uma perna  pela a minha que estava entre as dela e eu a agarrei com uma mão enquanto descia os beijos pelo seu pescoço. Ela soltou o ar num gemido um tanto quanto alto.

—Não grita. —falei com os lábios passeando em seu pescoço e indo em direção a orelha.

—Mas você gosta.

—Adoro – chupei o lóbulo – mas eu não estou sozinha.

Ela  virou o rosto afastando meus lábios  me encarando e eu ri.

—Relaxa são Emma e Max, consegui coloca-los para dormir faz pouco tempo então, não grite!

—Ok... —suspirou— vou tentar. —Ela falou e nós voltamos  ao beijo.

Suas mãos agora estavam em minha nuca e eu apertava sua coxa sentindo as unhas dela deslizarem até meu pescoço, e eu também tentava controlar meus gemidos. Nossas mãos passeavam, apalpavam e apertavam uma a outra, mas tinha uma coisa que eu queria muito.

Abri a calça de Elliza com a mão livre e Deslizei meus dedos para dentro de sua calcinha sem nenhuma cerimonia, ela gemeu mordendo os lábios e pelo o que eu conhecia era o melhor que ela podia fazer.

Eu voltei a beija-la com mais intensidade para abafar os gemidos enquanto eu a tocava, o que não adiantou muito. Ela mexia o quadril e eu sentia a umidade em meu dedo.

—Mais... –Ela começou a falar num tom alto e eu larguei sua coxa, coloquei a mão em sua boca e ela abriu os olhos.

—Shiii... – eu sorri e ela prendeu o pé entre minhas pernas para continuar com a perna levantada.

—Assim? – perguntei aumentando os movimentos e ela apenas piscou.

Eu tinha a mão em sua boca e ela me encarava com os olhos quase negros, suas unhas ficavam em minha cintura e ela fechou os olhos por um instante.

—Olhe pra mim! – Ordenei sem esconder a excitação em minha voz e ela obedeceu.

Elliza se movimentava em meus dedos e a encarando eu pressionei seu clitóris entre meus dedos e continuei até o último grito abafado,até suas pupilas diminuírem e seu corpo amolecer nos meus braços.

Como era maravilhoso tê-la assim...

Eu a segurei em meus braços sentindo seu corpo relaxar, e quando me olhou de volta tinha o sorriso mais lindo no rosto.

—Eu quero fazer amor com você!

Meu corpo quase estremeceu com seu tom de voz carregado de excitação. Fomos para o sofá, acabar melhor com qualquer tipo de saudade.

 

 

 


Notas Finais


E então? eu estou chocada com a Elliza uashaus
Eu tive muita duvida nesse cap e estou ansiosa pra saber se gostaram ;)
see ya


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