1. Spirit Fanfics >
  2. Don't Belive in Fate. >
  3. Hell's House

História Don't Belive in Fate. - Hell's House


Escrita por: Emm8

Notas do Autor


Dois capítulos no mesmo dia, pra vocês não reclamarem ta rs'
see later

Capítulo 26 - Hell's House


—Heyyy! —Elliza nem me deixou responder me abraçando forte, não a afastei eu também estava com saudades dela.

E depois de me soltar vi Amber e Hell e as cumprimentei depois de deixar a sacola de compras na cozinha.

—Vocês já estão bem animadas né? — fale me apoiando na Bancada onde a garrafa de vinho branco estava pela metade.

—Aproveitando já que essa é a ultima garrafa. —Amber respondeu olhando feio para Hellen.

—Eu já estou resolvendo isso ok? — a loira rebateu enquanto se afastava com o celular no ouvido.

—É bom mesmo, onde já se viu dar um jantar pra meia dúzia de pessoas e uma garrafa de vinho? —Amber saiu com sua taça e se empoleirou no sofá.

Olhei para Elliza no canto que também observava e ria, parecia que tínhamos combinado a roupa, jeans escuro e camisa de botões a diferença era que a minha era de um tom laranja escuro e a dela era azul bebê, eu ri daquilo e também da Amber e perguntei baixinho quando ela me olhou: “O que deu nela?”.

—Não sei — ela respondeu baixinho e vindo para cozinha— ela está implicando com a Hell desde que chegamos.

—Me deixa adivinhar, falaram alguma coisa sobre o Bonitão?

Ela revirou os olhos

—Ainda acha que tem alguma coisa entre as duas? —cochichou rindo

—As duas eu não sei, mas Amber? Sim tem alguma coisa.

—Hmm... —bebeu um gole olhando pra morena vendo tv e depois voltou a mim cochichando novamente— Hellen convidou o Liam para o jantar.

Meus olhos se arregalaram ao mesmo tempo em que ria o mais baixo que podia.

—Achei que o jantar fosse para os seus pais.

—Isso ela já jogou na cara da Hellen umas vinte vezes, mas a questão é que o Bonitão não vem, está trabalhando ou algo do tipo —deu de ombros— ou apenas com medo de nós vai saber o que a Hellen falou da gente, mas Amber não dá descanso. —Sorriu e tomou mais um gole de vinho.

—Ok, Já chega. —falei tirando a taça de suas mãos e coloquei do outro lado da bancada— Vai me ajudar não vai, então pare de beber, não quero que corte um dedo em vez de um aipo.

—Meus dedos não parecem talos de aipo. —Elliza olhou para as mãos fazendo beicinho e eu sorri.

—Let’s go

Prendi o cabelo e peguei os aventais na gaveta e quando fui entregar o outro para a ruiva observei enquanto prendia os cabelos, que ela usava os brincos que eu dei. Desviei o olhar quando ela me olhou e entreguei o avental, ela amarrou o seu sozinha e antes que eu tentasse fazer o mesmo com o meu ela simplesmente tomou os de minhas mãos e eu ri com as mãos na cintura enquanto ela fazia um lindo laço.

­—Ok, Ben não vai poder trazer as bebidas, vai ajudar um amigo e vai se atrasar.

—Sem bebidas? —Amber a encarou

—Amigo? Que amigo? —Elliza largou os vegetais que estava cortando

—Pelo visto sim —Hellen disse para Amber e então para Elliza— Não sei que amigo ele não disse.

—E porque vocês não vão comprar? O Jantar está marcado para as nove ainda. —Perguntei sem tira a atenção dos camarões que temperava.

—Porque nenhuma de nós passa no teste do bafômetro exceto você, mas é a nossa chef da noite e não vai sair daqui. — nós demos risada.

—Faz o seguinte, Amb. —Amber voltou a atenção para Elliza, todas nós na verdade— Vai lá em casa com a Hell e deem uma olhada nos vinhos do armário, tragam o que acharem melhor enquanto eu e a Sam cuidamos do jantar.

—Porque não pensou nisso antes? —Amber se levantou pegando as chaves e indo em direção à porta.

Hellen a Seguiu repetindo o que tinha acabado de dizer em tom de ironia e riamos até a porta bater.

—Vai abrir o nosso armário de vinhos pra elas? —falei ainda rindo, mas sem olha-la.

—Nosso é? —riu— É para uma boa causa.

—e acha uma boa mandar as duas juntas?

—Elas têm que parar com essa implicância e não fiz isso para ficarmos a sós se é o que esta pensando. —ela me encarava e eu levantei às mãos em rendição— e o pior que pode acontecer é elas se embebedarem e as encontrarmos abraçadas de novo, mas nuas dessa vez.

Não segurei a risada isso seria de mais. Continuamos preparando o jantar, não falamos das meninas, não falamos de nós ou dos pais dela, apenas jogamos conversa fora enquanto cozinhávamos e vez ou outra Elliza perguntava alguma coisa sobre temperos e tudo mais, lembrei de quando ainda nem tínhamos nada e estávamos ali naquela mesma cozinha trocando olhares e nos esbarrando de propósito a todo instante, pelo menos eu.

As meninas chegaram, demoraram um pouco na verdade, mas estavam sóbrias e vestidas, eu ri do pensamento, nós terminamos o jantar e deixamos tudo pronto para servir apenas no ponto de pré-aquecer, Elliza foi ver alguma coisa com a Hellen e eu quis aproveitar um pouco da brisa fraca na varanda. Não acendi a luz, apenas me apoiei no parapeito observando a rua. Vinte minutos para as nove, uma noite de quarta-feira e mesmo do sexto andar dava pra ver a rua pouco movimentada, as calçadas vazias e comecei a contar os poucos carros que passavam, no terceiro Elliza chegou.

—O que tá fazendo aqui sozinha? —ela passou um braço a minha volta e deitou a cabeça em meu ombro.

—Contando os carros. — eu ri e ela também.

—Desculpa por tudo isso. — não respondi e então ela continuou— eu sei que não deve estar sendo legal isso e mesmo depois de me dizer tudo que prometeu a si mesma você está aqui, obrigada ficar.

Sorri de leve e cobri sua mão apoiada no parapeito com a minha.

—Não precisa agradecer, eu sempre vou estar aqui pra você.

—Sinto sua falta.

Me virei de costas me apoiando nas grades , a puxei para os meus braços e a abracei forte, seus braços também se fecharam a minha volta e eu senti Elliza respirar fundo em meu peito, acariciei seu cabelo da raiz até os cachos das pontas algumas vezes e ela suspirou antes de levantar a cabeça para me olhar. A pouca claridade nos atingia de perfil e o pouco que eu podia ver do seu rosto era maravilhoso. Olhei no fundo dos seus olhos que pareciam ser cinza.

—Eu amo você, muito.

Ela sorriu e se ajeitou sobre os pés juntando seus lábios aos meus, suave e sem língua, apenas seus lábios macios nos meus e parecia que eu não ia resistir.

— Desculpa — ela falou se afastando e mordendo o lábio, ela estava nervosa?

Respire fundo e engoli em seco, ela abaixou a cabeça e parecia pensativa. Toquei seu braço acariciando de leve com o polegar, e foi então que ela me olhou de novo nada doce.

—Liz... — falei em tom de reprovação, mas ela apenas sorrio e se aproximou —a gente combinou e você não fez nenhuma das coisas pra quebrar o acordo.

— Eu estou quebrando agora. — apoiou as duas mãos no parapeito me prendendo entre seus braços.

—Elliza... — ela deslizou os lábios em meu queixo e pressionou o corpo no meu.

—Diga que não quer.

Tomei ar para responder de novo, mas seu corpo se moveu Contra o meu.

—Vai, diz que não me quer assim tão perto.

—Seus pais estão chegando. — virei o rosto não dava pra olha-la

—Não foi isso que eu perguntei — Elliza afastou o corpo, centímetros apenas — só olha pra mim e diz que não quer e voltamos pra sala.

Ela me encarava e eu sentia mesmo olhando em direção à porta, eu era forte pra resistir ao assédio dela, era só encarar e dizer que eu não queria e entrar para esperar seus pais. Elliza pressionou o corpo mais uma vez ao meu como para apressar a resposta. Correção: eu não era tão forte.

Que se dane

Eu não sei com que rapidez minha mão foi à nuca da ruiva e trouxe sua boca para a minha, mas ela não teve tempo tomar ar. Não tinha a suavidade ou a gentileza do outro beijo, estávamos sendo tudo menos gentis, nossas línguas travavam uma batalha, nossos corpos tentavam se impor um sobre o outro, mas não era uma luta apenas saudades.

As mãos dela apertaram forte minha cintura e eu pude sentir as unhas mesmo por cima da blusa, ouvi uma música começar na sala alta o bastante para abafar o som que fugiu da minha garganta quando Elliza mordeu meu lábio inferior e senti suas mãos apertarem meus seios.

—Liz... —Tentei mais uma vez para não parecer tão fraca.

—Cala a boca. — ela sussurrou descendo pelo meu pescoço.

E quem eu estava tentando enganar Elliza era exatamente o meu fraco, tudo nela me desarmava, tudo nela tinha poder sobre mim. Eu a amava e era completamente apaixonada por aquela mulher que me cegava diante da loucura que estávamos fazendo e eu apenas me rendi ao momento. Sua perna se encaixou entre as minhas e minhas mãos desceram ao seu quadril apertando contra o meu, mal percebi ela desabotoar minha camisa, mas senti perfeitamente seus lábios descer por meu colo. Me apoiei no parapeito e encostei a cabeça na grade enquanto apertava o os olhos assim como os lábios contendo os sons, algo muito difícil quando alguém está beijando seus seios.

POV Elliza

 

Eu já descia por seu abdômen quando ela me puxou novamente a sua boca e vi que ela tentava abotoar novamente a camisa. Deslizei minha língua na sua e desci minha mão mais um pouco acariciando por cima da calça e Samantha gemeu do jeito que eu gostava quando apertei.

O volume da música diminuiu e a luz da varanda se acendeu.

—Hey não namoradas —Amber apareceu e nos afastamos no mesmo instante, ela ria— se ajeitem os convidados estão subindo.

Samantha fechava os botões sorrindo enquanto eu ajeitava a blusa.

—Que foi?

—Você, nós... Meu Deus. — ela me olhou novamente e arrumou meu cabelo enquanto eu encarava seu rosto corado. — Pare de me olhar assim.

—Assim como?

— Como quem quer me ver nua. — riu.

—Mas eu quero.

—Seus pais estão aí e eu sou sua amiga esqueceu? —ela beijou meu rosto e saiu para a sala.

Eu já estava pensando em colocar meus pais na estrada hoje mesmo.

Respire fundo e entrei, cheguei ao meio da sala exatamente na hora que meus pais cruzaram a porta, olhei de relance para Samantha que prendia novamente os cabelos e seguia para a cozinha, Amber arrumava a louça na mesa simetricamente enquanto Hellen recebia meus pais e Benjamin.

—Olha minha garotinha.

—Oi pai —retribui o abraço e o beijo no rosto.

Minha mãe dessa vez também me abraçou o que foi muito estranho, Benjamin fez o mesmo, mas me entregando uma sacola pesada de mais para uma garrafa de vinho “Para depois que eles forem embora” ele sussurrou em meu ouvido e eu os deixei conversando na sala.

—O que é isso? —Samantha perguntou quando eu guardava as cervejas no frízer.

—Ben. Parece que não sou só eu que quer fazer uma festa quando meus pais forem embora.

Ela riu comigo e alguns minutos depois eu a ajudei a servir o jantar.

#

Samantha sentou ao meu lado durante o jantar e fomos bastante elogiadas pelo trabalho, eu não tinha feito quase nada, mas agradeci mesmo assim, depois do jantar meu pai e minha namorada caíram novamente no papo, dessa vez sobre trabalho, Hellen, Amber e minha mãe conversavam no outro sofá enquanto Ben me ajudava a tirar a mesa e a servir mais vinho.

—No fim correu tudo bem. — ele disse sorrindo quando lhe passei o saca-rolha

—É — sorri e olhei novamente para Samantha e meu pai.

—Não sei por que ainda está preocupada eles gostaram dela. — olhei intrigada para o meu amigo que pela primeira vez em muito tempo se referia ao assunto sem nenhum julgamento ou preconceito aparente. — sei lá você poderia tentar pelo menos saber a opinião deles sobre o assunto, não agora é claro —ele riu— mas quem sabe eles não mudaram um pouco de ideia.

—Porque está me dizendo isso? — eu ainda não estava acreditando.

—Porque eu já estive no lugar dela e o que eu mais queria era gritar para o mundo o quanto eu te amava.

Ele pegou as taças e levou para a roda de conversa, eu demorei alguns minutos pensando no que ele tinha dito antes de levantar o restante das taças e do vinho.

#

Fechei a porta e me joguei no sofá ao lado da Amber.

—Até parece que está feliz em se despedir dos seus pais. —ela falou rindo e eu a acertei com uma almofada.

—Ainda vou me despedir deles no aeroporto amanhã, na verdade vou levá-los lá.

—Então o lance de somente amigas vai continuar? — Hellen ria no outro sofá.

—Não vai não — Respondi olhando pra Samantha que já voltava rindo do banheiro para a sala.

—Não vai é? — tirei a perna do sofá e ela se sentou ao meu lado.

—Se eu fosse vocês duas paravam de enrolar que eu sou testemunha ocular de que o acordo já foi quebrado.

—Como é? — Hellen quase gritou e eu acertei a almofada novamente na Amber, dessa vez com mais força.

—Ok não precisam brigar a cerveja gelada já chegou. — Benjamin colocou as garrafas na mesinha de centro e começou a abrir, talvez não tivesse ouvido nossa conversa ou talvez não tivesse se importado.

—Está faltando uma — Amber observou já pegando a sua.

—Não está não, —Sam falou ao meu lado— eu estou de carro e acho que já tomei vinho de mais.

—Volta de táxi, ou dorme lá em casa — Amber brincou, mas eu apoiei a ideia.

—Mesmo assim já está quase na minha hora, eu trabalho amanhã tá.

—Nós também. — Benjamin falou distraído e riu enquanto todas o encaravam

Samantha até me olhou como se estivesse ouvido direito, Ben lhe dirigindo a palavra.

—Então, você fica — falei me levantando e entregando uma das cervejas pra Sam e fui pegar outra pra mim.

Hellen tratou de iniciar um novo assunto.

Quase meia noite quando olhei a hora e a conversa ainda rendia Ben e Hellen estavam sentados no sofá menor enquanto eu estava deitada no outro com a cabeça no colo de Samantha e os pés no de Amber. Desbloqueei o celular e mandei a mensagem.

Dorme comigo?”

 Samantha se remexeu para pegar o aparelho no  bolso e quando viu me olhou com os olhos cerrados.

:)” mandei e ela não respondeu, mas riu.

 —Gente eu já vou. —Falei me sentando novamente

—Mas ainda tem cerveja. —Hellen quase choramingou.

—Já esta tarde e eu estou com medo do efeito de mais uma gota de álcool. —sorri e olhei pra Amber que suspirou antes de se levantar. —Se quiser Ficar mais.

—Ou dormir aqui. — Hellen ofereceu e Amber a olhou por um segundo e voltou para mim.

—Não, eu vou com você.

—Eu também vou descer com vocês quem sabe eu ainda acho um taxi. — Samantha disse olhando pra tela do celular.

Encarei a morena que me ignorou, e respirei fundo então me despedi rapidamente dos dois que ficavam e me apressei em chamar o elevador, descemos juntas as três, mas eu ignorei Samantha totalmente e quando as portas se abriram sai para a rua sem olha-la.

Amber não me seguiu e eu a chamei sem olhar para trás.

—Amb, anda logo. — Continuei andando e ouvi passos apressados atrás de mim e ela puxou meu braço

—Me chama pra dormir com você e me deixa pra trás? — Samantha ria

—Seu taxi. — não fiz questão de esconder minha irritação.

—Eu estava brincando sua idiota. —eu ainda encarava e ela me beijou

—Ei vocês duas, Deixem para se pegar em casa que está mais quente.

Nós rimos e seguimos a garota que passou por nos apressada, Nós também tínhamos muita pressa de chegar em casa.

 

 


Notas Finais


seeya


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...