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História Don't Belive in Fate. - Discovering Santa Barbara Part 1


Escrita por: Emm8

Notas do Autor


Hello, tudo bem com vocês?
Eu estou tentando me concentrar com tanto barulho de fogos, véspera de são João no interior é simplesmente terrível.
Mas voltando, quero agradecer as visualizações e os comentários, vocês são de mais :)
Sobre o capítulo está um pouco grande, e eu ainda não o terminei rs.
É um capítulo introdutório dividido em duas partes com a apresentação de mais personagens e mais detalhes sobre o passado da Sam, ok?!
Sem mais demoras vamos a este.

Capítulo 29 - Discovering Santa Barbara Part 1


Fanfic / Fanfiction Don't Belive in Fate. - Discovering Santa Barbara Part 1


Acordei com Samantha se mexendo na cama, não ela não estava saindo, foi mesmo com o barulho que a cama fazia, será que Lore se incomodaria se comprássemos uma cama nova pelas suas costas?


—Do que está rindo? 

—Nada, pensamentos —oportunistas.

—Sonhos legais?

—Não lembro —Lembro apenas do barulho irritante até quando tentava me cobrir.

—Dormiu bem?

—Jura que não escutou o barulho da cama? —desisti

—Claro que escutei estava esperando que dissesse alguma coisa.

—Graças a deus, achei que eu tivesse desenvolvido  super audição. — ela gargalhou.— Mas essa noite eu prefiro dormir no chão, ok? —e lá veio outra sonora e linda risada.

Por que tão linda?

Alcancei meu celular para checar as horas, 7h32min,  chequei também algumas mensagens.

—Ja está com saudades do trabalho? —perguntou e deixou um beijinho no meu ombro.

—Até que não, mais do Joe na verdade, Amber mandou uma mensagem mal criada de que ele está bem, assim como meus amigos caso me interesse.  — eu ri e Samantha revirou os olhos— mesmo assim ontem pareceu sábado e hoje está com gostinho de domingo.

—Hm, mas nosso sábado tá apenas começando. —falou puxando as mangas do pijama de panda mais para cima. Mais um sinal de não estarmos em casa, além da cama barulhenta: pijamas.

—Ah é? E o que planejou nesses 5 minutos acordada?

—Na verdade demorei a pegar no sono e fiquei pensando que poderíamos pegar um mapa e conhecer alguns lugares turísticos de verdade.

  Eu sorri e confirmei certa de que nenhum lugar seria melhor que os de ontem.

Samantha se sentou na cama se espreguiçando e seu cabelo desgrenhado parecia maior, ela o prendeu saindo da cama, caminhou até a janela e abriu as cortinas deixando o sol a pegar de jeito. 

Observei cada passo seu e suspirei, de certo aquela mulher poderia me encantar todos os dias.

—Café? —me olhou de repente com as mãos na cintura.

—Sim por favor. —estiquei os braços e ela me puxou.
Me animei com o um presentimento de que esse seria um ótimo dia.

Sentados junto a bancada da cozinha Shawn, que já estava de pé quando saímos do quarto, e eu observávamos atentamente as manobras de Samantha e quando terminou , os ovos com bacon e as panquecas no prato pareciam obras de arte.

Ela juntou se a nós e enquanto comiámos falávamos sobre os lugares que iríamos visitar hoje.

—Você está com calda de chocolate no queixo Liz. —Shawn apontou rindo, gostei dele ser outra pessoa a me chamar assim.

—Aqui?— passei a mão mas não tinha nada e ele riu.

—Aqui amor. —Samantha beijou meu queixo e senti a pontinha da sua língua e ri.

—Você é nojenta. 

O garoto a acusou rindo e então ela pegou o vidro de calda de chocolate.

—Onw você está com ciúmes, venha cá.

E então nós ainda riamos depois depois dela ter deixado a bochecha do garoto vermelha de beijos e ainda suja de calda.

No meio tempo a campainha tocou e Samantha ainda lambia os dedos suspirou pesadamente apoiando se na bancada fingindo não ter escutado. Então começou a tocar incessantemente e os olhos de Samantha se arregalaram para mim e eu para ela, ela para Shawn e ele para ela.

O que era aquilo?

Mas ela parecia mais estar analisando o som, e depois de um rápido "Não pode ser!" Eu a vi saltar mais rapidamente do banco em que estava antes de ouvi-la gritar "Danny?!"

Ela foi e segundos depois ouvi um grito, corri e quando cheguei a soleira da porta vi minha namorada abraçada a um cara de quase 2m de altura e com abraçada eu quero dizer agarrada com as pernas a sua volta. Quase esbarrando em mim, Shawn passou também gritando pelo cara e eu estava fazendo uma busca mentalmente sobre esse tal de Danny. 
Irmão mais velho? Não esse era David.

Mas foi só depois que ela o largou e que o garoto o abraçou igualmente que ela respondeu a minha pergunta, não para mim é claro, ela parecia ter se esquecido de mim.

—O que está fazendo aqui? Quando chegou?

—Fui dispensado da marinha, cheguei de madrugada e minha mãe disse que achou ter te visto pela janela, sabe como ela é curiosa com os vizinhos, então vim tirar a prova e você está aqui de verdade garota!…

E então o click, Danny, amigo de infância do qual ela falou em todos os lugares que visitamos ontem e que ela não via desde que ele tinha se alistado na marinha americana e ela se mudado para NY. Não foi bem um click, mas ok.

 

POV Samantha 


—O que quer dizer com dispensado? espere… Liz! 

E então dei um grito excessivamente alto para chamar alguém que estava logo ali no arco da cozinha me olhando — Ah você está aí amor, quero que conheça alguém. —falei depois de rir do meu próprio escândalo e ela ria também vindo em nossa direção.

—Essa é Elliza minha linda namorada.
—Sério isso? —pergutou rindo para Elliza e ela fez que sim lhe estendendo a mão.

—A Sam falou muito de você. —ele riu e apertou a mão dela, mas não soltou.

—Espero que bem, sinto não poder dizer o mesmo, mas espero que entenda eu estava numa missão no meio do oceano pacífico. Mas eu confio no julgamento dela e já gosto de você. —eles riram mas ele não soltou a mão de Liz, ao contrário, puxou a para um abraço e completou "Somos do tipo que abraça". 

Enquanto a abraçava levantou o polegar em sinal de aprovação ás costas da ruiva. Vi as bochechas de Liz corarem um pouco enquanto se afastava e pude ouvir um "entendo" baixinho, ela ainda não tinha se acostumado com isso. Digo, com os abraços.


—Eu te enviei uma carta contando —falei me lembrando da bendita— quando estávamos saindo a umas duas semanas eu acho, pelo visto nunca chegou.
—Não nunca, quando foi isso?
—Final de maio.
—Ah o correio aéreo militar não é exatamente um exemplo de rapidez e logística, se não se perder deve chegar ao navio que eu estava no mês que vem —disse como se fizesse cálculos mentais— mas isso me poupa de frases melosas.
—Hey.. — protestestei.
—Vai dizer que não? 
Elliza tentava esconder o riso mas Shawn interrompeu nosso diálogo.
—Vem Danny, a Sam fez panquecas! 
—Jura? Porque não disseram antes?
Piscou para nós e foi a frente puxado por meu irmão como um Dono e seu bulldogue.
Na cozinha sentado onde eu estava antes, Danny contava o motivo da dispensa enquanto eu fazia mais panquecas. Na verdade tinha sido voluntária, ele tinha pedido para ser dispensado para voltar a morar com sua mãe depois da morte de seu pai em dezembro do ano passado, mas só conseguira agora. Doris tinha ficado sozinha com Molly a irmã mais nova de Danny que tinha mais ou menos a idade de Shawn. Lembrei de quando recebi a ligação da minha mãe com a notícia e fiquei imaginando quanto tempo ele demoraria para saber da morte do pai. Agora ele me contará que na verdade foi bem rápido, o navio não estava muito longe e que um helicóptero o avisou e o trouxe para o enterro, o que não deixou de ser triste.
—E o que  você fazia exatamente lá? —Elliza perguntou claramente tentando mudar de assunto.
—Ah você sabe, é a marinha americana né, o exército do mar, a maior e mais poderosa do mundo, defendemos nosso território, mantendo as equipes de terra bem abastecida e sempre equipados…
—Ele Trabalhava no TI —Não me aguentei e entreguei.
—SAMANTHA. —Reclamou e eu ri colocando o prato a sua Elliza não estava deixando a peteca cair e na verdade estava comandando um humor incrível sem  falar em como estava se dando bem com Danny. Não que ela não tenha sido gentil com as minhas duas únicas amigas em NY com quem tinham contato, mas nem de longe parecia com o entrosamento dos dois, mas reparando melhor era o mesmo modo como ela ficava feliz e descontraída perto de Hellen, Amber, Joe e Benjamin. Ela estava a vontade com a minha família também, apesar do clima quase infernal em comparação a chegada do inverno em NY.

Peguei-a chamando meu irmão para passar filtro solar e o garoto que nunca se importava com os malefícios do sol correu para a ruiva. Pude ver Danny me dar diversos sinais de aprovação sempre que ficava as  costas dela e até Molly que acabara de se juntar a nossa turma lhe lançou  um sorriso enquanto ajudava a carregar o carro. Ela estava encantada com tudo, e todos nós com ela.
Eram quase dez quando em fim conseguimos sair Elliza foi ao meu lado na frente com a rota e as resenhas dos lugares que iríamos visitar. Pelo retrovisor eu via Danny se afogar nas tantas perguntas das crianças.
Levamos uns bons 20 minutos para chegar ao primeiro local, o zoológico de Santa Barbara. Nem preciso de dizer o quanto as crianças estavam animadas, e de certa forma os adultos também, o lugar era dividido em continentes  e visitamos todos eles, o mais divertido foi com certeza a África, que as crianças puderam alimentar as girafas e todos rimos do quanto uma delas achou interessante o cabelo da Liz ao sol. Passamos o resto da manhã lá e ainda almoçamos no local depois visitariamos o jardim botânico a mais 20 minutos dali.
Por em quanto estávamos sentados a mesa de piquenique a sombra, tentando fugir do sol, esperando os menores e jogando conversa fora.
—Ja que vou ser um morador fixo daqui, devia começar a azarar a mulherada. —Danny suspirou olhando para grupo de garotas jovens de mais , julguei, lhe passei um olhar e os anos distantes não prejudicaram nossa comunicação silenciosa.
—Ok, nada de azarar. —falou erguendo as mãos em rendição. Elliza riu. 
—Você deveria procurar por uma parceira — a ruiva disse encostando o ombro no meu.
— E da sua idade para começo de conversa. —Completei.
—Claro vou lembrar de pedir a identidade delas antes. — Rimos.
Estávamos sentados do mesmo lado e eu no meio dos dois de frente para outras mesas e uma passarela e nos colocamos a observar as pessoas do local, filtrando por mulheres que aparentava me ter no mínimo 25 anos.
—Que acham daquela a esquerda se alongando? —perguntou tentando disfarçar o olhar.
—Casada! —falei assim que vi o brilho na mão esquerda e ele soltou um suspiro desanimado.
—A loira de óculos com livro. 
Olhamos.
—Parece intelectual, não dá pra ver a capa do livro. —sussurrei desnecessariamente.
—Sim, mas não do tipo que lê a biografia de Theodore Roosevelt.
Olhamos para ruiva no mesmo instante.
—Que foi?
—Nós lemos. —respondi.
—Bom eu também, por isso somos inteligentes. 
Rimos.
—Sabe de uma coisa, Liza? Sam e eu temos um gosto parecido: Mulheres, Ruivas, ótimo senso de humor… —ele se debruçou sobre a mesa para olha-la. —você não teria uma irmã gêmea?
—Hey! —entrei no seu campo de visão.
—Só uma pergunta, vai que tem. —riu
—Tenho apenas uma irmã mais velha e casada.
—Nesse caso… você tem certeza que é gay?
Ele perguntou e eu respondi com uma cotovelada em suas costelas.
—ok, retiro a pergunta.
Elliza rindo passou os braços em volta do meu pescoço.
—Você é um cara legal Danny, mas meu amor é dela.
Se pudesse meu coração estaria dançando naquele mesmo instante. Eu sorri segurando seu rosto, beijei e mordi de leve sua bochecha.
—Fofas, mas ainda acho que a Sam me quebrou uma costela.
Quando em fim os vimos voltando, Elliza soltou um comentário sobre como os dois, Molly e Shawn, eram bonitinhos juntos. Eu e Danny nos olhamos e o riso foi inevitável.
—Será que a história se repete? — ele perguntou ainda rindo.
—Se um dos dois se descobrirem gay, eu diria que seria uma ironia e tanto — respondi.
—Ok já podem me contar a história toda. — Elliza reclamou e ele pediu um minuto para respirar.
—Samantha e eu somos melhores amigos desde sempre — Começou— e quando eu tinha mais ou menos a idade dos dois ali, lembro de pensar que era a garota mais legal que podia existir —eu iria interromper se não fosse Liz me impedir— …Na cabeça de um garoto, meninos e meninas vivem em mundos opostos mas a Sam e eu parecíamos ser do mesmo time, e o pior que isso era mesmo verdade, —rimos— ela curtia videogames, adorava bike e até entrou no karatê pra me fazer companhia que garota gostava e fazia esse tipo de coisa? Difícil seria não me a apaixonar. 
—Anw. —Elliza suspirava.
—E por fim quando eu decidi contar para ela meu segredo, ela me contou antes o dela, gostava de garotas. 
Danny fez cara de triste e nos rimos.
—É eu fui a primeira a partir seu coração, mas o que eu podia fazer? Supere.—dei de ombros rindo.
—Eu entendo você, é muito difícil não se apaixonar pela super Sam.
Elliza deu tampinhas nas costas dele e piscou para mim sorrindo.
—Não, tudo bem eu superei isso, nós até já gostamos da mesma garota no colégio, mas é claro que ela a ganhou…
—Ja podemos ir? 
— É quero mostrar pra Molly os jogos novos! —os meninos chegaram correndo até nós e eu agradeci mentalmente a interrupção.

Depois de ficarmos maravilhados com o passeio no jardim botânico chegamos ao nosso último local o Santa Bárbara courthouse. No tour pelo lugar gigantesco que tem uma torre de onde dava para se ver quase toda a cidade, as crianças perderam alguns minutos procurando nossas casas até decidirmos informá-los que não tinha como ver as casas daquele ponto, como eu disse "quase" toda  a cidade. Nos divertimos a beça e já chegava o fim de tarde quando voltávamos para casa.
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—E então, Ruivas né?! —Danny comentou enquanto estávamos a sós na cozinha depois de guardar tudo que sobrou.
—Não começa, quase te matei com minha visão de raio laser caso eu tivesse uma.
—Por que?
—Porque? Aquele papinho "mulheres, ruivas senso de humor" "gostamos da mesma garota" "ela a ganhou" —eu tentava reproduzir sua voz de um jeito irritante.
— E o que tem isso? Quantos anos a gente tinha? e vocês nem ficaram de verdade.
—Então… tem algumas coisas que você não sabe, eu namorei com a Lily
Seus olhos se arregalaram.
—Lily? A mesma Lily do colégio? Emily Warren? Ela é gay?
—Sim, sim, sim… — contei nos dedos— e sim. Mas foi só depois que me mudei para NY e também não durou muito, e eu nem sabia que poderia te mandar cartas ainda.
—Eu ainda estou chocado, sinceramente queria ter nascido lésbica. 
—idiota —rimos pensei ter ouvido algum barulho na escada e então continuei mais baixo. — o fato é que nós três esbarramos no supermercado outro dia e digamos que a Liz não gostou muito, então não quero falar da Lily ok, não quero chatea-la.
—Conte comigo. —Ele fez um sinal de zíper na boca e rimos.
—Ok, agora preciso de um favor.


POV Elliza

Eu tinha acabado de sair do banho e me encontrava com o olhar perdido na vista da janela do quarto, mas minha mente não estava longe, tinha plena consciência dos meus pensamentos e mais ainda de que queria que eles sumissem. Eu tive outro dia maravilhoso com Samantha e convidados, mas não me sentia tão animada quanto antes. Bem que meu pai dizia que não era legal ouvir conversa dos outros.
Não era mesmo.


—Não me esperou pro banho?

Samantha me tirou em fim dos pensamentos enlaçando minha cintura e deixando um beijinho em meu ombro Sorri sentindo meu coração se aquietar instantaneamente.

—Desculpa. —me virei a enlaçando também e deitei a cabeça em seu ombro.

—Tudo bem. Sabe o que conversei com Danny?

Que Emily era seu amor de adolescência?

—O que?

—Bom, ele gostou tanto do dia animado com os meninos que vai passar a noite com eles também, na casa dele é claro.

Sentia a vibração da sua voz enquanto falava e continuei ali.

—Porque?

—Porque eu pedi, ora. — riu — e eu quero sair e jantar só com você, se não estiver cansada é claro, podemos ficar aqui também.

—Eu vou adorar sair com você. — virei rosto para que pudesse deixar um beijinho em seu pescoço.

—Ok, então eu vou tomar meu banho também.

Samantha ameaçou sair, mas eu a apertei um instante e então ela ficou mais um pouco abraçada a mim e eu a ela.

Depois de passar alguns bons minuto sentada junto a minha mala e começar a transpirar sem sem e mover, joguei uma água no pescoço, liguei o ar e optei por um vestido longo de verão aberto nas costas e nada de salto.

Samantha tinha uma facilidade para se vestir, ou falta de preocupação, chame como quiser, o fato é que ela apenas se baixou próximo sua mala, e em 5 segundos ela já estava se vestindo e calçando as sandálias. Isso enquanto eu tentava trançar o meu cabelo. Provavelmente cansada de me ver errar ela se ofereceu para ajudar e depois disso em 5 minutos estávamos saindo com o carro e acenando para Danny e as crianças.

Continua...


Notas Finais


Quero saber o que acharam e até o próximo.
Beijos


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