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História Don't Belive in Fate. - Sunday!


Escrita por: Emm8

Notas do Autor


Hey guys!
Em minha defesa desta vez a culpa não foi minha e sim da internet, mas já trago o meu bom dia e o próximo capítulo para vocês.
Beijos

Capítulo 31 - Sunday!


—Bom dia!

Eram raras as vezes que eu acordava antes de Samantha quando podíamos dormir até tarde, mas como dormimos no quarto do David que tinha uma cama menos barulhenta porém uma cortina mais fina, o sol me pegou de jeito. Samantha por outro lado não parecia se incomodar, continuava a dormir, alguns minutos se passaram até eu enjoar da decoração do quarto que como os outros também tinha um tema. Beisebol.

Estava louca para espiar o da Lore.

"Bom diaaaaa!"

Falei próximo de mais do ouvido da Sam que fez careta e massageou as têmporas se recusando a abrir os olhos. Pegou o travesseiro e o colocou sobre a cabeça enquanto virava de bruços.

Até eu me surpreendi com as marcas em suas costas e um "meu deus" fugiu quando toquei suas costas.

—Está ruim assim? —Samantha perguntou ainda com a cabeça debaixo do travesseiro.

—Não estaria se sua pele não fosse tão pálida.

Ela tirou o travesseiro e afastou o cabelo do rosto.

—Ah, perdoe o meu código genético por isso. Eu ri e a puxei para mim.

Com as mãos apoiadas na cama e o tronco ligeiramente levantado Samantha deslizou a ponta do nariz em meu rosto e depois me olhou sorrindo. Devolvi o sorriso arrumando seu cabelo desgrenhado. Com cara de sono e cabelo bagunçado ela era de longe a mulher mais linda que eu já vi.

—No que está pensando? —perguntou me encarando.

—Estava pensando se você não é uma espécie melhorada de vampiro, que não brilha nem queima ao sol.

Suas sombrancelhas se uniram numa tentativa falha de parecer séria e eu ri.

—Sabe que eu estou ficando muito boa no box né? —falou num tom ameaçador.

—Oh sei, e isso te deixa tão mais sexy.

Juntei nossos e nossos corpos novamente e lhe tirei outro sorriso.

Era realmente bem mais cedo do que o dia aparentava, pouco depois das sete e um sol extremamente brilhante já despontava. Depois de duas xícaras de café expresso e camadas espessas de filtro solar, fomos correr na praia, meu corpo sentia falta de movimento e o de Samantha necessitava de um tratamento contra preguiça.

—Ja podíamos voltar. —Samantha disse em menos de 20 min de corrida leve.

—O quê? Não foi nem um quilômetro ainda? Achei que uma lutadora aguentasse mais um pouco. Zombei correndo a sua volta.

—Muito engraçada você, eu luto, não corro. Minha cabeça está começando a doer.

—De novo? —Observei a parada com as mãos no joelho pegando ar.

—Tenho quase certeza de que é fome. —riu— você ouviu isso? Foi o meu estômago!

Não tinha ouvido nada, revirei os olhos e voltamos para a casa de Samantha caminhando pela areia branca. Segurando sua mão, enquanto voltávamos não deixava de me surpreender com a beleza do lugar. O mar não tão longe em um tom azul esverdeado chiava e as palmeiras da orla e dos quintais dançavam com o vento. Lembrei que em algum momento da minha vida minha ideia de férias perfeitas seria num lugar como esse, na verdade em Cancún...

"Olha… pelicanos!"

Mas agora nesse lugar lindo, observando minha namorada tentando se aproximar da ave com um de seus sorrisos mais lindos, não tinha certeza de que tivesse algo mais perfeito que isso.

#

POV Samantha

Meus pais chegaram pouco depois do café da manhã, Shawn já estava em casa e Elliza e eu arrumávamos a cozinha. Depois de minha mãe asfixiar meu irmãozinho num abraço, veio nos cumprimentar e contar tudo sobre o encontro de casais do iate clube, não eles não tinham um iate, nem mesmo um barco, minha mãe até enjoava em alto mar, mas não perdiam um só evento desde que me entendo por gente.

Meu pai também veio nos dar um oi e um abraço forte na cozinha e vez ou outra concordava com o que minha mãe dizia, apenas para provar que estava escutando enquanto beliscava um potinho de nozes.

—Marco! —minha mãe deu um tapinha no braço dele e o italiano de 1,88 se encolheu— Não é pra comer besteira antes do almoço, essas coisas estragam o apetite.

—Sua comida é maravilhosa meu amor, não a nada que estrague meu apetite por ela.

Vi as bochechas de minha mãe ficarem mais salientes com o sorriso enquanto ela lhe dava outro tapa, mas esse era mais um carinho do que uma repreensão e ele se abaixou para beija-la no rosto.

Meus pais… meu exemplo de relacionamento e minha meta, quase 40 anos juntos e mesmo, em dificuldades, fases ruins, filhos e tudo o mais que possa balançar ou até desestabilizar uma relação, nada, fez com que deixassem de se gostar, de se respeitarem, de se amarem e principalmente de demonstrar tudo isso.

Minha mãe logo tomou conta da cozinha e Liz se ofereceu para ajuda-la, meu pai e eu ficamos encarregados pela churrasqueira e então me encostei num dos pilares da varanda dos fundos enquanto ele limpava a grelha da churrasqueira.

—Pai…

—Sim, querida?

—O que você achou da Liz?

—Como o quê? Como homem como pai…

Meu pai e seu juiz interior, sempre tinha vários aspectos para analisar.

—Todos os pontos de vista, pai.

—Bom, como homem eu tenho que admitir que ela é muito bonita, "una bella ragazza" como diria seu avô. —eu ri— e também bastante simpatica. Me passa essa espátula...

Ele me olhou enquanto eu passava o instrumento e insinuei que continuasse.

—Como sogro, eu gosto bastante dela se referir a mim como Sr. Jones, me sinto o próprio indiana, o do filme sabe?

—Ta pai, eu sei.

Ele ria, adorava me deixar impaciente.

—Já como pai… —limpou a garganta— Veja bem, eu sempre quis o melhor para vocês..

—Pai! —Apressei.

E ele riu.

—Querida minha opinião não é a que realmente importa, você gosta dela de verdade, se disséssemos que não a aprovamos ainda assim você deveria continuar a ouvir seu coração. O que não é o nosso caso, eu gostei bastante dela mesmo antes de conhecê-la porque sua mãe vem vendendo o peixe dela muito bem desde que te visitou em nova Iorque.

Eu sorri aliviada mesmo que, como ele disse, eu deveria seguir meu coração e eu não tinha dúvida alguma de que meu coração estava certo, mas o apoio deles também era importante.

—E Samie… —ele largou o pano em que limpava as mãos e pousou a em meu ombro— como pai, o que realmente importa para mim é a sua felicidade, e isso eu confirmei desde que as vi no aeroporto aquele dia, vocês se amam, e pra falar a verdade eu nunca vi um sorriso tão grande quanto esse que você dá para ela, nem quando abria seus presentes de natal.

Eu apenas sorri e o abracei.

—Você é de mais, eu te amo!

—Eu também te amo minha garotinha.

Depois da churrasqueira pronta meu pai foi ver TV com o Shawn e eu fui tentar pegar minha namoradade volta.

—Aqui ela devia ter uns cinco anos, e estava chorando porque chegou atrasada a aula de balé e a professora não a deixou participar.

—Não acredito nisso, maaãe!

Reclamei surpreendendo as duas cheias de intimidade debruçadas sobre álbuns de família.

Minha mãe me olhou sorrindo e continuou a passar as páginas.

—Você era uma garotinha muito fofa.

Elliza falou rindo.

—Não sou mais é?

Ela olhou para mim e franziu o nariz antes de dar de ombros.

—Ah é? —apertei sua cintura conde sentia cócegas e ela quase deu um pulo.

E é claro que minha mãe me repreendeu.

—Ah eu tenho que te mostrar o álbum do David, mas deixa eu olhar essa panela.. —saiu falando sozinha.

—É sério isso? —perguntei abraçando a ruiva por trás.

—Ela só está se gabando da família linda que tem e eu estou adorando saber mais sobre a Samie. — ela riu.

Revirei os olhos e assim que minha mãe voltou eu as deixei a sós de novo e fui atrás de Danny. Ao atravessar a rua já estranhei o portão da garagem aberto, e em meio a muita sujeira o encontrei agachado ao lado do que eu nem acreditava que ainda existia.

—É a nossa moto?

#

POV Elliza

Os pais de Samantha eram realmente pessoas maravilhosas, me lembravam os pais de um vizinha minha em Jersey, Izzy, a primeira vez que tive inveja de alguém e eu só tinha 7 anos. O jeito como eles eram como pais era incrível, beijos e abraços gratuitos pareciam fazer parte da rotina, da janela da cozinha vi Marco e Samantha num abraço carinhoso e divertido, na cozinha vez ou outra, Lore me dava tapinhas carinhosos e doces sorrisos, eu poderia me acostumar com aquilo. Sorri com a ideia, naquela família amor era algo que faziam questão de demonstrar, não conseguia me lembrar da última vez que vi meus pais se abraçarem romanticamente ou darem um selinho que fosse, não sabia se não me lembrava ou se nunca aconteceu.

 E lá estava eu comparando de novo, mas era inevitável pra mim um hábito que adquiri no trabalho e trouxe pra vida. Enquanto preparávamos o almoço e Lore decidiu me mostrar os álbuns de família eu comparei muitos momentos. Capturados naquelas fotos, com. Os que aconteceram comigo e cada vez mais. Eu tinha certeza que Samantha erauma mulher de sorte. Em um desses albunns os mais recentes vi Lore receiosa para me mostrar, e até ia o deixando de lado, e eu me mostrei muito madura e sensata para Lore em quanto passava as fotos da época em que Samantha e Lilly eram namoradas, mas por dentro eu estava bastante imcomodada com o o sorriso é familiaridade da mulher, e doía admitir que ela parecia ser da família em todas elas, o sorriso de Samantha era diferente, mas todos inclusive minha atual namorada pareciam muito felizes, no álbum tinham fotos antigas misturadas as novas e Lore parecia ter visto confiança em meu rosto pois começou a me contar a história das duas.

Agora debruçada sobre o beiral da varanda da frente sozinha eu tentava impedir os pensamentos de avançarem pela minha mente, mas até eu sabia que isso era impossível, eu estava me comparando com Emily e pela primeira vez eu senti o peso da insegurança. Balancei a cabeça espantando o pensamento ao mesmo tempo que ouvi o barulho de moto na rua, eu já tinha a reconhecido só não estava acreditando, mas ela queria fazer aquela cena. Samantha tirou o capacete e então as madeixas negras caíram esvoaçantes e ela sorriu colocando o equipamento de segurança sobre a moto. Moto, ok , esse era um modelo um tanto antigo, mas ainda era uma. Desci o degraus sorrindo enquanto ela estacionava.

—Então você também pilota.

—É eu sou uma caixa de surpresas.

Na verdade não era tanta, eu vinha de uma longa meia hora estudando a vida da morena em fotos e a moto estava lá.

"Hey, tudo certo?" Uma versão muito suja de Danny gritou da garagem do outro lado da rua e Samantha fez um sinal positivo. E depois de pegar outro capacete Samantha me convidou para dar uma volta e depois de descobrir que eu nunca tinha estado sobre uma moto ela quase me obrigou a subir. Eu a agarrei mais forte quando ela ensaiou acelerar e ela riu alto. Saímos um tanto devagar até chegarmos a estrada quando eu podia sentir a velocidade dos carros que passavam na mão contrária, sentir era a palavra porque eu não abria os olhos, a única segurança que eu tinha era de estar agarrada a Samantha e quando ainda assim ela acelerou novamente eu fiquei minhas unhas o que se mostrou um ótimo mecanismo de freio. Samantha ria sonora e divertidamente pedindo repetidas vezes para que eu abrisse os olhos e quando decidi fazer a vista da vegetação quase um borrão, mas o mar e o céu azul intactos era realmente impressionante.

Ao voltarmos para casa Lore e Marco já colocavam a mesa, Danny já estava apresentável e eu conheci Dóris, sua mãe. O almoço em família que eu imaginava que fosse na casa de Samantha era ainda mais divertido, Março cuidava da carne e Lore de não deixar nossos pratos vazios, as conversas e a as risadas enchiam a mesa e eu imaginei novamente como deveria ter sido divertido crescer.

#

POV Samantha

Ela caminhou até a água e quando a onda fraca banhou seus pés, a ruiva me olhou sorrindo. Eu pensava já ter visto Elliza de todas as formas, mas nunca a tinha visto de biquíni. Depois do almoço animado e de mais algum tempo ouvindo histórias hora de meu pai, hora de meu melhor amigo, decidimos descer a praia.

Elliza estreava o biquíni que eu tinha a presenteado ainda em nova Iorque e eu vestia uma das minhas blusas de surfe da adolescência por sobre o biquíni, meus pais estavam se dando muito bem com Elliza para descobrirem o que ela fazia comigo na cama. Eu ri da imagem da minha mãe horrorizada se soubesse e caminhei em direção a ruiva que me confessou ao pé do ouvido "Não faça gracinhas, eu não sei nadar" eu ri da informação recebendo um tapinha em seguida.

Depois de revesar entre Elliza e Shawn em minhas costas sentei-me na areia e deixei que Danny sofresse um pouquinho com as crianças, depois de retocar o protetor solar dos menores Elliza veio sorrindo em minha direção e, meu deus, nem a melhor cena de mulher de biquíni correndo na praia em câmera lenta superaria Elliza caminhando devagar com uma sensualidade casual, tirando o excesso de água dos fios, agora num tom marrom escuro. Ela se sentou ao meu lado e eu pude observar melhor os rastros de pingos dágua e areia salpicada por sua pele levemente bronzeada. A cor laranja do biquíni combinou perfeitamente com sua pele e o decote a dava seios mais fartos.

—Que está fazendo? —ela pergunto com os olhos no horizonte.

—Te admirando. — falei e ela riu quase sem jeito.

—Eu estava falando disso. —apontou para os rabiscos que eu fazia na areia antes de ela chegar.

—Sam ama Liz, Samliz! —Traduzi as iniciais e os corações e em voz alta aquilo pareceu mais adolescente ainda.

—Samliz? Gostei , melhor que Jozzer.

—O quê? você estava juntando os nossos sobrenomes? Quantos anos você tem?

Agarrei-a pela cintura ordenando que calasse a boca enquanto eu aproveitava a curta privacidade para beijar minha namorada.

Mais tarde depois da longa despedida no aeroporto, a forma carinhosa com a qual Elliza se despediu da minha família aqueceu meu coração e quando meu pai pediu que ela cuidasse de mim, Elliza lhe passou toda confiança em um simples "Deixe comigo".

Por mais que eu me sentisse protetora com Elliza e me preocupasse com ela, era ela na verdade quem cuidava de mim, meus sorrisos, meu bem estar dependia dela, dependia dela estar bem, dela estar ao meu lado. E mesmo longe da minha família, com Elliza eu me sentia em casa.


Notas Finais


Vocês estão muito tímidos ;)


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