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História Don't Belive in Fate. - Permanent visit.


Escrita por: Emm8

Notas do Autor


Hey guys, olha eu ai.
acho que encontrei um dia perfeito para postar, é o dia da minha folga? não, na verdade é o dia que acordo mais cedo, porem fico mais tempo sentada a frente de um computar, rs.
mas vou prometer nada, a unica certeza é que terá um capitulo novo toda semana não importando o dia.
enfim capitulo 35 e me desculpem se acharem que estou presa a um mesmo assunto, mas entendam que são partes necessárias para abrir caminho para o que tenho planejado. ok?
nos vemos la em baixo.

Capítulo 35 - Permanent visit.


—Porque está fazendo isso comigo?

—E o que é que eu estou fazendo com você?

—Me abandonando, como faz isso? Depois de tudo que passamos juntas.

—Até parece que a gente está terminando um relacionamento, Liza.

A morena riu enquanto colocava outro papel em uma pasta.

—Mas é quase isso, ainda não me entra na cabeça você ter todo um caminho livre na área gerencial da empresa, sem contar as suas amigas, para ir para a base da cadeia alimentar.

Ela revirou os olhos, até essa mania ela tinha herdado de mim. Todos esses meses tendo a Amber como minha aprendiz ensinaram a mim tanto quanto a ela. Quando a morena de olhos azul-esverdeados, pele perfeita e sorriso tímido, chegou a minha sala para entrevista eu não gostei dela, assim como não gostava de qualquer um dos nomes da lista de candidatos ao cargo.  Eu não suportava mudanças, não sabia lidar, mas minha melhor amiga tinha sido promovida e eu tentava ficar feliz por ela, o problema era que não via alguém ocupando a cadeira da Hellen.   Mesmo que fosse só uma estagiaria, não importava, não seria mais minha amiga ali. Quando comecei a seguir o roteiro da entrevista que a Hellen tinha escrito, vi outra pessoa no lugar de Amber Rigs, uma jovem ruiva, tímida, mas que ainda assim conseguia mostrar o seu potencial e o quanto estava disposta a aprender e crescer profissionalmente naquele lugar. Quando surgia nas nossas conversas entre amigos, os critérios que usei em sua contratação eu dizia que apenas tinha simpatizado com ela, mas a verdade era que eu me vi nela, naqueles 30 min de conversa eu fiquei maravilhada com o destino brilhante que ela poderia ter. Coisa que contei para Amber e que eu pensava de alguma forma ter pesado para a decisão que ela tomava agora. E novamente eu não queria ter que ocupar outra cadeira vaga.

—Acho que é só isso.

Amber disse com as mãos na cintura olhando para caixa.

—Sabe que não vai ter espaço para tudo isso na sua escrivaninha individual, né?

—Ah não faz mal.

Desencostei da minha mesa, fiquei bem perto dela que ria e deitei a cabeça em seu ombro.

—Também vou sentir sua falta.

Sorri

—Eu ainda vou te infernizar todos os dias em casa.

De relance vi a Hellen passar pela nossa porta e voltar no mesmo segundo.

"Abraço em grupo!"

Minutos devem ter se passado enquanto estávamos ali aquecidas naquele abraço, antes que a loira falasse de novo.

—Ok, quem topa umas cervejas, hoje?

—Fechado.

Amber concordou e eu também confirmei.

—Ok agora voltem ao trabalho.

Acabei passando amanhã inteira caminhando de um lado para o outro no andar de criação, mesmo Hellen dizendo que a Amber estava bem e que ela iria ficar bem, eu fiquei rondando feito aqueles pais quando deixam os filhos irem para a escola pela primeira vez.

“Oi meu amor” Samantha atendeu no segundo toque.

—Oi.

“Tudo bem, já comeu? ”

—Sim está e estou na fila do restaurante. E você?

“Eu já comi, mas o que você tem? ”

—Hoje Amber mudou de cargo de vez, mas ela está se saindo bem.

“Claro que esta, ouvi dizer que quem está chorando pelos cantos é você”. Ouvi sua risada.

—Você já falou com elas, estão me fazendo de idiota, né.

 Riu mais.

“Não é isso, estamos achando muito fofo o seu extinto materno com a Amber, ela é seu filhotinho”

Respirei fundo.

“Mas é melhor parar ou vai sufoca-la, ok? ”

—Ela te disse isso?

“Não, mas é melhor, deixe a dar os seus próprios passos, você a ensinou direito ela vai se dar bem”.

—Vai sim. Ah, hoje as meninas vão lá para casa, comemorar a mudança da Amber, na verdade é só um motivo para beber no meio da semana.

“Como se precisassem, não é? Mas eu prometi para Julie que iria a passar lá depois daqui para conversar, o aniversário da Lexie está chegando e ela quer fazer algo”

—Ah, as vezes nem parece que elas são divorciadas. Mas enfim quando acabar lá, ainda vamos estar no terraço com certeza.

“Pode deixar que vou lá lembrar vocês de que trabalham amanhã, está bem? ”

­— Ok, estraga prazeres, já estou indo para mesa antes que a Hell venha buscar ela mesma, até mais, baby.

“Até, bom Almoço meu amor”.

 

—Eu só espero que a fila estivesse mesmo muito longa para você demorar assim.

—Pronto Hellen, aqui está a sua salada com frango, e sim a fila estava bastante lenta, consegui falar com a Sam, ela disse que vai ter que passar na Julie antes.

—Eu falei com a Lexie e ela também vai estar ocupada.

—Com o que?

—Ah, ela não disse —desconversou— estou faminta.

—Eu não fui convidado, mas eu espero que isso signifique que eu já estou incluso automaticamente.

Ben reclamou da ponta da mesa.

—Oh, é claro que está, quem levaria as cervejas?

—Eu sabia que teria alguma pegadinha nisso.

#

POV Samantha

Depois de algum tempo jogando conversa fora enquanto Emma assistia um filme antes de dormi, Julie em fim domou a garotinha.

—Agora podemos ir ao assunto que interessa.

—Ela não sabe guardar segredo? Brinquei.

—Puxou a outra mãe.

—Mas então o que você tem em mente?

—Nada muito grande sabe.

—Ah claro, como a “reuniãozinha” do aniversário do Max, não é?

—Dessa vez será somente os adultos.

—Ok.. ok.

Eu tomava nota das ideias que ela tinha e tentava traze-la de volta a ideia do “nada muito grande”, mas, era a Julie sempre perdia o controle. Por isso tomei logo a lista de convidados, ficaria responsável por chamar esses e apenas esses da lista que para mim ainda estava grande. Conferindo a lista com nomes e números que ela tinha aproveitado da festa do filho vi o nome de Emily entre os primeiros.

—Ela está ficando bastante tempo aqui, não é.

—É sim. Julie pareceu sem jeito no mesmo instante.

—Ah qual é não é mais um tabu falar dela, isso já faz muito tempo, ok Elliza não gostou nem um pouco de passar uma tarde inteira com ela, como eu já te contei, mas já resolvemos, não é como se elas precisassem conviver.

E então ela deu aquele olhar de novo.

—Tudo bem, o que você não está me contando.

—Bom... Lexie está com ela agora.

—E...

—E elas estão arrumando o apartamento novo da Lily.

—Como é?

—Eu não sei direito, não conversei com ela, Lexie só me disse por alto, mas parece que não é algo definitivo, a empresa que ela trabalha está se dividindo ou abrindo uma filial aqui e então ela alugou um apê aqui perto para não viver na ponte aérea, foi o que entendi.

Fiquei pensativa por alguns segundos, eu sabia o quanto a presença sem aviso prévio de Emily incomodava Elliza, por mais que não tivesse motivos para mim, a cabecinha dela devia ter os seus próprios e só me restava tentar entendê-la. Já estava imaginando a cara dela ao saber que mais uma vez ela e a Lily se encontrariam, agora eu já não sabia como dizer que essa talvez não fosse a última vez.

No último mês Julie, Lexie e as crianças deixaram de ser apenas do meu convívio para a nossa roda de Amigos-família, almoços de domingos, happy hour das sextas a noite e é claro as eventuais noites de sábado em que Elliza e eu bancávamos as babás para que elas pudessem curtir seus status de Solteiras. Emma então, era apaixonada por sua princesa Mérida em tamanho real e nós duas, tanto Elliza quanto eu, criamos um vínculo forte com os pequenos, lembro do olhar que Liz lançou para Emily quando Emma sentou em seu colo e as duas ficaram a conversar sobre princesas. Da mesma forma que tínhamos criado esse vínculo esse também era um vínculo que Lexie e Julie ainda tinham com Emily mesmo à distância e a sua “volta” significaria nos esbarrarmos mais vezes. E bom isso significaria mais carinhas tristes e não tinha certeza se poderia curar elas com cheesecake de frutas vermelhas e blueberry.

Soltei um suspiro longo e o toque de Julie em meu ombro me fez trazer o olhar vago de volta para ela.

—Boa sorte.

—Não fala assim que parece pior.

—Eu sei é só que eu já passei por uma situação parecida, lembra? Aquela amiga que eu tinha na faculdade, Jessica. Nós éramos apenas amigas, mas a Lexie não foi com a cara dela e me fez escolher entre ela e a Jessica, mesmo que depois de me afastar e ver ela com outras pessoas me mostrou que eu tinha assim uma quedinha por ela. Mas a questão é que as namoradas sentem, nem sempre é paranoia, temos o bendito sexto sentido.

—Mas isso não se aplica a minha, não tem espaço em minha mente pra alguém além da Liz, ela é o amor da minha vida, não entendo onde ela acha motivos para tanto ciúmes.

—Talvez porque a Lily foi a primeira de quem você disse essas mesmas coisas de agora?

—Mas acabou, eu não sinto nem um resquício disso mais, e eu não contei minhas histórias de primeiro amor, é passado com a Liz é totalmente diferente.

—Ah tá bom, vai me dizer que quando viu a Lily sua mente não divagou nem um pouquinho? Lexie e eu estávamos até comentando que você lidou muito bem com a situação, porem seus olhos brilharam de mais enquanto contávamos nossas histórias na festa do Max.

­—Como é?

—Ah você entendeu muito bem queridinha, mas não importa. Só não saia da linha.

—Olha de que lado você está?

—Agora temos um lado para escolher?

 

#

Subi as escadas do prédio de Elliza pensando nas coisas que Julie me dissera, “Ah tá bom, vai me dizer que quando viu a Lily sua mente não divagou nem um pouquinho? ” Minha mente não tinha divagado ara outra época, mas para mim mesma não tinha que discordar que ver a Lily despertou memorias que eu nem lembrava mais, mas isso era normal, nós tivemos uma história que foi interrompida, interrompida por ela mesma, pela sua ambição profissional ela partiu meu coração uma vez e agora pelo mesmo motivo vinha perturbar minha relação com a única que conseguiu curar meu coração, eu deveria sentir raiva dela não devia? Devia odiá-la e nem permitir que ela se aproximasse da minha Elliza.

Mas porque eu não conseguia fazer isso?

Toquei a campainha e alguns segundos depois eu ouvi o barulho de alguém descendo as escadas rápido de mais. Mais um pouquinho e Benjamin abriu a porta, sorridente de mais.

—Ta bom vocês ganharam —Ele gritou num tom de desanimo na direção da escada— espere você trouxe pizza?

Mostrei as mãos vazias e sorri.

—Desculpe, mas não sabia que era para trazer.

—Não, nós pedimos, mas as meninas apostaram que ainda não era, entre.

—Amoooor!

Elliza veio em minha direção um pouco rápido de mais e tive a impressão que se não a pegasse passaria direto.

—O que umas cervejas não fazem não é mesmo?

Ela deu seu sorriso inocente.

—Eu guardei para você!

—Que ótimo, então não está tão bêbada.

—Só um pouquinho.

—E então o que estavam apostando?

Me juntei as meninas no sofá próximas a lareira elétrica e uma caixa térmica, todas de luvas, só assim para segurar suas long neck, ou Elliza tinha guardado de mais para mim ou tinham exagerado na compra. De todos Hellen era menos sorridente, talvez não estivesse tão bêbada quanto os demais. Amber me jogou uma luva e Elliza me entregou uma garrafa e se sentou ao meu lado esfregando a mão desprotegida em minha perna para esquentar, e então eles falaram da aposta e outras cinco que fizeram antes, quem perde bebe, e isso auto explicava o grau de embriagues de cada um. Me juntei a conversa desenfreada enquanto minha ruiva se encolhia em meu colo, deixei para contar o que Julie me disse outra hora, no momento apenas a puxei para mais perto e beijei seus cabelos.

 



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