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História Don't Belive in Fate. - I'm Here


Escrita por: Emm8

Notas do Autor


Olá queridos leitores, como prometido trago a continuação muito feliz pelos novos favs.
aproveitem, e até as notas finais.

Capítulo 8 - I'm Here


“Sangue? Ambulância? Samantha!
As palavras me deram mais força para tentar me levantar de novo, Samantha estava sangrando estava machucada e eu precisava vê-la. Consegui apoiar os pés e me levantei.
Dei alguns passos e sob a luz forte do farol avistei seu corpo pálido imóvel no chão com sangue nas mãos."

Aquela imagem fraquejou meus joelhos e eu titubeie um pouco, mas continuei de pé e o mais rápido que pude cheguei até Samantha e me ajoelhei ao seu lado.
—Sam? Fala comigo, por favor — eu quase implorava acariciando seu rosto entre lágrimas. — vai ficar tudo bem, só fica comigo.
Ela tinha sangue nas duas mãos e na roupa, eu não sabia o quão machucada ela estava e o casal que nos ajudou dizia pra eu não tocar nela até os paramédicos chegarem.

—Hellen– eu disse para a mulher depois de dar o numero dela para que eles ligassem.

—Liz... –eu ouvi e olhei para baixo.
Seus olhos encontraram os meus e seus lábios se curvaram num pequeno sorriso.

—Oi, você me assustou — eu disse sorrindo e com os olhos ainda úmidos.
—você está bem? Eles fizeram alguma coisa com você?– ela perguntou com a voz entrecortada.
—eu estou bem, não se preocupe vamos ficar bem.
—Minha cabeça – ela tentou se mexer e eu a impedi.
—Não se mecha, fica quietinha até a ambulância chegar ta?
— eu to bem – ela disse levantando a mão e então vendo o sangue– Droga, Me diz que eu também machuquei aquele desgraçado.
Eu sorri segurando seu rosto em minhas mãos e ela me encarava.
—Você me salvou.
Uma lágrima perdida caiu do meu rosto próximo aos lábios de Samantha, passei o polegar secando e acariciando seu rosto.
Com os olhos dela em mim fechei os meus, me aproximei devagar e toquei seus lábios macios com um beijo suave.

Afastei-me olhando-a novamente e ela abria lentamente os olhos.
—Eu faria de novo.

#

Hellen e Amber chegaram junto com a ambulância não me lembro de já ter visto a loira tão preocupada como ela ficou.
Os paramédicos me examinaram e fui liberada com alguns analgésicos e um curativo pequeno na perna, Samantha tinha cortes nas mãos e na cabeça e precisou de mais cuidados e curativos, mas graças a Deus nada grave, ela estava bem e podia ficar de pé e depois de muita insistência para não ir ao hospital eles a liberaram.

  Samantha e eu estávamos sentadas na calçada enquanto Amber conversava com um dos paramédicos.
Hellen se aproximou acompanhada do casal e nos cumprimentamos.
Mike e Kate eram canadenses e estavam passeando na casa de uns amigos ali perto.
—Não querem mesmo ir à delegacia? –Kate perguntou.
— Não, está tudo bem. –falei.
—e muito obrigada por aquilo –Samantha falou –não sei o que teria acontecido... – ela não continuou. E eu acariciei de leve sua mão.
—tudo bem, eu fico feliz por ter ajudado e que vocês estejam bem. – Mike disse sorrindo
—e ele também gostou de finalmente poder usar sua arma não é querido. –Kate disse o abraçando de lado e nós rimos.

#

Depois de irmos à casa da Amber e comprarmos alguns analgésicos e curativos, Hellen nos levou para casa no meu carro e Amber nos seguia com sua bagagem no de Samantha.

#

Imersa até os ombros em minha banheira eu tentava relaxar enquanto Hellen e Amber cuidavam de Samantha já que não me deixaram ajuda-la e fui mandada para o banho feito criança.
Eu deslizava a esponja pelo corpo descobrindo mais hematomas, depois de alguns longos minutos Hellen veio checar se estava tudo bem. Deixei a banheira com certa dificuldade, enrolei uma toalha no corpo, outra no cabelo e me encostei na porta do closet onde ela remexia minha gaveta de pijamas.
— isso parece roupa de criança Liza – ela disse levantando uma peça com estampa de coelhinho.
—Tem um cinza no fundo da gaveta que deve ficar melhor nela.
— OK vá se sentar e eu já levo um para você.
Sentada em minha cama após Hellen ir até Samantha, eu observa outro pequeno corte em meu joelho e ao toca-lo a lembrança do meu corpo batendo na calçada veio em minha mente junto com a dor. Eu respirei fundo e me vesti.

—Como ela está? –perguntei assim que Hellen passou pela porta de volta.
—bem. Eu a deixei se trocando – ela se sentou ao meu lado pegando outra toalha– e Amber está fazendo alguma coisa pra vocês comerem.
Suspirei depois de alguns minutos olhando a parede.
—ela é louca Hell. —Uma lágrima fugiu.
— Oh baby não chora, está tudo bem —Hellen secou o caminho da lágrima e me acariciou o rosto— ela mesmo louca, a louça que salvou minha melhor amiga. —ela disse depositando um beijo em meu rosto e voltou a secar meus fios.

Seguimos para sala e Hellen foi ajudar Amber.
Samantha estava sentada no sofá olhando pela janela, me sentei ao seu lado e ela se virou para mim com um sorriso, se não fosse as ataduras nas mãos eu diria que nada a aconteceu.
—Você ta melhor? – perguntei
— Estou só a cabeça ainda dói um pouco – ela fez uma careta ou passar a mão no local — e você? – ela disse olhando para as marcas em meu braço.
—Estou bem — desci as mangas da blusa escondendo os hematomas.
Ela tinha o olhar preocupado e eu me aconcheguei mais perto dela.
—Ainda não acredito que você fez aquilo. — falei e ela beijou o alto da minha cabeça.
—E eu não acredito que vocês não quiseram ir a polícia– Hellen disse voltando a sala com uma bandeja de sanduíches e Amber logo atrás com copos de suco.
—Não acho que resolveria – Samantha disse se ajeitando no sofá.
—Os canalhas fugiram quando aquele casal apareceu e a polícia só iria nos encher de perguntas e burocracias. –completei.

Depois que terminamos de comer continuamos conversando mais um pouco até Hellen se levantar recolhendo os pratos.
—acho bom vocês duas irem descansar, Amber e eu cuidamos de tudo aqui.
E alguns minutos depois eu respirei fundo e me levantei apoiando do sofá, Samantha tentou me ajudar, mas recusei. Tentei manter a postura mais normal que pude. Estendi a mão, ela colocou um dedo em minha palma e me seguiu.
—Que fique bem claro que você é quem está me arrastando para o seu quarto. – Eu ri.

Enquanto eu fechava as persianas ela se deitou sem cerimonia. Voltei à cama e sentei com cuidado, minhas costas doíam tanto que qualquer movimento fazia latejar.
—Me deixa ver – ela disse se aproximando de mim.
—Não é nada Sam. – falei sem olha-la. –e ela já tinha as mãos em minha cintura.
—Eu quero ver– ela disse num tom firme.
Samantha levantou minha blusa devagar até a altura dos seios e eu me lembrei do hematoma horrível que se formava em minhas costas, eu mal conseguia me olhar no espelho do banheiro, quando tirava cada peça de roupa e via uma nova marca.
Ela deslizou a ponta dos dedos horizontalmente em minha pele provavelmente seguindo a extensão da marca e depois senti seus lábios no meio das minhas costas, o toque macio me fez arquear e senti uma pontada com o movimento.
Samantha baixou minha blusa lentamente e quando voltei a olha-la ela tinha o olhar triste e preocupado.
—Está tudo bem. – falei ajeitando o travesseiro e me deitando com cuidado já tinha repetido aquela frase tantas vezes nas últimas horas que já perdia o sentido.
—Não. Não está àquele covarde te machucou e eu não consegui impedir. – ela ainda estava sentada me olhando do mesmo jeito.
—Você impediu que algo pior acontecesse e eu nunca vou saber como agradecer. –falei acariciando as costas de sua mão.
—Não tem que agradecer, eu deveria ter ido te buscar, na verdade não devia ter deixado você nem um minuto.
—Está tudo bem, para todos os efeitos o Ben ia comigo, não tinha como saber.
—E o que aquele idiota tinha na cabeça para te deixar ir até o meio do Brooklyn sozinha?– ela estava bem séria agora.
Eu contei da briga das coisas que eu e ele tínhamos falado e eu sentia meus olhos se umedecerem, a decepção pelas coisas que ele me disse juntava se a dor que latejava com a rapidez que eu falava.
Quando terminei e me acalmei olhei de novo para Samantha e ela cerrava os punhos com tanta força que as manchas de sangue apareciam sobre os curativos.
—Para! –falei tocando suas mãos e ela as afrouxou.
—eu não sei de quem tenho mais ódio. –ela respirou– se daqueles bandidos ou desse babaca, se ele não tivesse sido um idiota nada disso teria acontecido.
— ta tudo bem, Sam –puxei-a para um abraço sem me importar com a dor– Você apareceu e está comigo agora, e eu nunca me senti tão segura. – e aos poucos sentia seu corpo relaxar nos meus braços.
 
#

—Você não me contou porque foi atrás de mim. – Falei terminando o curativo e passando para a outra mão de Samantha.
—Não sei eu só pensei em você perdida e sozinha e peguei o carro.
—eu não sei bem o que senti quando te vi, uma mistura de alívio com medo, você o enfrentou desarmada o que estava pensando? Eu fiquei com muito medo dele ter te machucado seriamente. – Coloquei o último pedaço de fita terminando o curativo.
—Eu não pensei em nada, quando vi a cena, aquele cara te segurando e outro tão perto de você eu fiquei cega só queria tirar você dali. –ela me olhava– tive algumas noções de judô na adolescência e eu rezei para me lembrar de tudo, não lembro direito do que fiz, mas acho que cortei as mãos tentando tirar a faca dele até conseguir.
—Você é louca. – falei puxando-a para deitar comigo. – a louca mais linda que eu já vi. – eu a beijei.
Samantha se aproximou mais de mim no beijo e ficamos uma de frente para outra. Ela me tocava delicadamente como se fosse algo muito frágil. Nossas línguas se encontravam num beijo calmo e suave, tentei tirar seu cabelo do ombro e assim que levantei o braço senti o choque de novo como se o cara loiro o tirasse do lugar novamente e não consegui prender o gemido de dor.
—o que foi onde dói? – ela disse sentando-se rapidamente na cama.
—Meu ombro. —Eu me segurava para não demonstrar a intensidade da dor que sentia.
Depois de mais alguns analgésicos voltamos a nos deitar e apagamos as luzes deixando só a da entrada para o banheiro que iluminava um pouco o quarto e eu podia ver vagamente Samantha me olhando enquanto acariciava meus cabelos e com essa imagem eu adormeci.

#

Ele estava vindo em minha direção, mas eu não conseguia correr ele sorria dizendo as coisas nojentas que iria fazer comigo e eu gritava, mas ninguém parecia me ouvir, meu corpo doía e eu não queria olhar para baixo imaginando a quantidade de sangue porque eu sentia que meu corpo estava todo machucado e eu tentei gritar pela última vez.
— Liz, Liz acorda.
A voz de Samantha me tirou do transe, assim que abri os olhos e consegui ver seu rosto eu senti o alívio tomar conta de mim.
—Foi só um sonho, está tudo bem –ela encostou minha cabeça em seu peito- eu estou aqui.
Ela estava aqui, estava comigo. Eu respirei fundo, eu estava segura com ela.


POV Samantha


Eu acordei com uma das mãos de Elliza perto do meu rosto e as pontas dos seus dedos encostavam em meu nariz quando ela os mexia inconscientemente. Ajeitei-me na cama para olha-la melhor e ela ainda dormia na mesma posição em que pegou no sono, depois do pesadelo, ela dormiu tranquilamente o restante da noite e eu fiquei feliz por isso.  o quarto ainda escuro dava o mesmo tom aos seu cabelos e eu procurei meu celular para ver as horas. 9:44.
Minha cabeça ainda doía, bem menos do que ontem, mas me levantei e fui até a gaveta no banheiro onde Elliza guardou os remédios e tomei outro analgésico. Voltei ao quarto e ela estava sentada na cama esfregando os olhos.
—Bom dia.— Sorri observando-a tão linda mesmo com os cabelos amassados escondendo parte do seu rosto.
—Bom dia, que horas são?
—quase dez. Como está se sentindo?
—Joe deve estar maluco. –ela afastou o cobertor e esticando o corpo abriu um sorriso. – bem melhor, Nossa! Eu quase não sinto dor. E você?
—Também. –sorri
Ela se levantou arrumado os fios ruivos e foi ao banheiro.
Ajeitei a cama, esperei ela voltar e fomos para sala.
A porta do quarto de Amber ainda estava fechada e eu encostei-me à bancada da cozinha enquanto Elliza enchia duas canecas de café.
—Alguém já fez café – ela sorria me entregando uma caneca.
Preparou dois sanduíches e me chamou para o terraço.
Ela subia a escada quase que normalmente e eu a acompanhei feliz por vê-la bem.
Ao chegarmos à sala vimos pelo vidro Amber caminhando pelo terraço com uma caneca na mão e Joe a seguindo.
Elliza abriu a porta e assim que a viu, Joe veio correndo fazendo festa.
—Calma garoto! —Ela falava e ele parecia entender porque parou de pular e apenas caminhava de um lado para o outro abanando o rabo e olhando para ela e para mim.
Depois do café ficamos sentadas conversando sobre coisas aleatórias claramente evitando falar da noite anterior. Elliza tinha os pés apoiados no sofá, a cabeça em meu colo e acariciava Joe que dormia aos meus pés. Hellen já tinha acordado e tomado café e agora ela e Amber terminavam de arrumar o quarto novo.
—Aqui parece um paraíso de tão quieto – falei acariciando seu rosto. –Lembra a tranquilidade da casa dos meus pais, Nem parece que estamos bem no meio de Nova Iorque.
—Eles moram na praia?
—sim, na mesma casa desde que eu me entendo por gente.
—Você cresceu na praia? E como explica essa pele nada bronzeada? — ela me encarava.
—bom eu costumava ficar muito vermelha quando não usava protetor.
Nós riamos e alguns minutos depois a campainha tocou. Elliza se levantou para atender, mas assim que começou a descer as escadas voltou para o meu colo.
—é o Ben, Hellen está conversando com ele.
—Tudo bem? Quer que eu diga para ir embora?
—Não tudo bem, depois das coisas que falamos ontem acho que ele vai logo que souber que você está aqui.
Elliza brincava com Joe quando Benjamin subia as escadas chamando por ela. Parece que ele não se sentia mais intimidado por mim.
Minhas mãos se fechavam novamente,  Elliza as segurou e eu relaxei.
—Liza é verdade tudo isso que a Hellen me contou, você está bem? – ele disse se aproximando do sofá e fingindo não me notar.
—Estou. — ela disse por fim séria.
—você ainda está com raiva? Eu já pedi desculpas, fiquei tão preocupado com você – ele dizia as palavras como se quanto mais falasse amenizaria a culpa– mas que bom que está bem.
—Não graças a você. – a frase saiu num tom mais alto do que eu pretendia.
—O que você disse? —Ele se virou para mim pela primeira vez.
—O que você escutou, ela está bem, mas não graças a você.
—Parem!– Elliza pediu e nós a ignoramos.
— você se acha uma super-heroína pelo que fez? Saiba que qualquer um faria o mesmo.
Eu me levantei
—eu sei disso, mas o ponto é que se você não tivesse sido um machista idiota com ela, ela não teria dirigido sozinha, não teria se perdido naquela porcaria de lugar, não teria sido aterrorizada por aqueles bandidos e muito menos estaria se recuperando de coisa alguma. – eu tinha começado a avançar na direção dele e Elliza entrou na minha frente
— você esta dizendo que é minha culpa?
Você também pensa assim Liza? –ele quase gritava
— Acho que você devia ir, ela passou por muita coisa também Benjamin. –Elliza disse segurando minha mão.
Hellen e Amber que assistiam tudo ao fundo em silêncio agora tentavam leva-lo
—ela já te contaminou também a todas vocês, você acredita no que ela diz? —Ele dizia para Elliza, mas me encarava e eu mantive meu olhar duro.
—Eu já te disse que não sou influenciada por ninguém e Samantha não disse nenhuma mentira. –Elliza respondeu firme.
—Você acha mesmo que é minha culpa?–Elliza não respondeu – OK então.
Ele se virou e lançou um olhar para Hellen e foi embora.
Assim que ele saiu senti meu corpo relaxar e só então percebi que apertava as mãos, mas pelo menos dessa vez não sangrou tanto e me sentei no sofá.
—Ta tudo bem ele já foi fica calma. –Elliza falava deslizando suas mãos na minha.
—Ele é um idiota, é tudo culpa dele. –Eu dizia ainda nervosa.
— eu sei, mas nós estamos bem não estamos? E eu estou aqui com você está bem?
Fiz que sim com a cabeça e ela beijou minha testa.
Eu me descontrolava quando passava pela minha cabeça o que teria acontecido com Elliza se eu não tivesse chegado e isso me deixava furiosa, claro que a presença de Benjamin elevou tudo exponencialmente.
Só o que me tranquilizava era sentir ela em meus braços.


Notas Finais


Oi de novo, o que acharam?
Não foi dessa vez que a Sam nos deixou hein, rs.
E essa loucura toda do Ben acaba por aqui?
já estou finalizando o próximo e tentarei postar o mais rápido possível queridos.
e por último e não menos importante, eu queria agradecer a linda da Clara Alves pela capa nova da fic. estou apaixonadinha 😻
é agora vocês conhecem as atrizes que em minha cabeça dão vida as personagens.
enfim aguardo suas opiniões e não precisa ser por comentários ta OK, podem me mandar mensagem
até o próximo.


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