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História Dont Think They Know - The contract


Escrita por: ChanelJoker

Notas do Autor


E aí gente? Voltei mais uma vez com essa fic nova, desta vez prometo que não vai ser tão curta.... Muahahaha me aguardem. Bom, essa vez vai ser com nosso lindo, maravilhoso, e gordinho LIAM!!! EEEEEEEH. Acho que vou postar capitulo todo dia, eu ACHO. Boa leitura.

Capítulo 1 - The contract


P.O.V Lola Schmitt

Afrontei aquela monstruosa construção londrina ás dez horas da manhã, o horário combinado. Chequei o endereço escrito no pequeno pedaço de papel, em minhas mãos, mais uma vez para ter certeza que era aqui mesmo. FM Model Agency. As grandes letras de metal penduradas na faixada do prédio eram as mesmas que a do papel, então é aqui mesmo. Suspirei apertando minha bolsa debaixo dos braços e adentrei o local.

Andei até o balcão onde havia uma atendente loira com óculos armadura fina quase na ponta do nariz. Ela, concentrada, teclava algo no

computador. Espremi os olhos para enxergar seu crachá em seu terninho cinza escuro. Elizabeth. Mordi os lábios contendo a timidez. Limpei a garganta e a chamei.

- Elizabeth? – ela me olhou. – É... onde que é o teste para modelo? – ela me avaliou de cima a baixo.

- Você está atrasada – olhei no relógio digital de parede atrás dela. 10:05.É ela está certa. – É ali naquela porta. – ela apontou para uma porta preta enorme nos fundos escrita: testes para modelos. Senti-me boba por não perceber isso.

- Ok, obrigada. – Sorri colocando a franja atrás da orelha. Caminhei até onde ela havia indicado, empurrei a porta e entrei fechando-a depois. Escutei uma musica eletrônica tocando abafadamente.

- Olá queridinha – uma mulher com uma prancheta transparente nas mãos disse me parando. – Veio fazer o teste? – Assenti. – Deixe-me ver sua inscrição – ela estralou os dedos. Abri minha bolsa com emergência e tirei de lá o papel da inscrição. – Hum... – ela conferiu o papel olhando na prancheta. – Assine aqui – Ela apontou com a caneta uma linha na frente do meu nome. Escutei gritos e uma menina passar chorando por nós. Fiquei um pouco assustada, mas mesmo assim assinei meu nome.

- Prontinho – sorri.

- Deixe sua bolsa e seu casaco ali– Ela apontou para um armário cheio de divisões. Deixei minhas coisas no que estava com meu nome. Deixei minhas coisas ali e me virei para ela. Assustei-me ao ver que ela estava segurando um par de saltos muito altos. Mais uma vez gritos e outra menina passar por nós, porém antes pegou sua bolsa. – Calça 36, não é mesmo?

- Sim – Ela me entregou os sapatos. De novo gritos e mais meninas indo embora. Já queria sair correndo dali.Calcei os calçados com rapidez.

- Ótimo – Ela me olhou dos pés á cabeça. -Hum... esses cabelos... – Ela disse colocando a mão no queixo. Passei a mãos por meus cabelos.

- O que há de errado com eles? – Arregalei os olhos.

- Não se preocupe, eles são magníficos. Vamos ter que prendê-los – Ela pegou um elástico em seu bolso e em deu. Logo tratei de fazer um rabo de cavalo em meu cabelo e os gritos foram mais altos. – Isso, agora suba naquela passarela e arrase! – Ela segurou em meu ombro e me guiou até uma passarela onde poucas meninas andavam de um lado para o outro com saltos parecidos com o meu.

A primeira coisa que notei foi a mesa com dois homens na frente da passarela, um anotando tudo e o outro – com um lencinho rosa no pescoço - gritando com as meninas na passarela. Cruzei os dedos ao subir na passarela. O homem mandou mais meninas irem embora, me deixando apenas acompanhada de uma ruiva.Não demorou em eu ser notada ali.

- Hum,você não estava aqui – O homem que estava gritando bateu palmas. – VAMOS, AQUI À FRENTE AGORA – Respirei fundo e fui até na frente dele. Ele sorriu a me ver. – Dê uma volta – Girei-me para ele. Quando fiquei de frente para ele, Elizabeth entrou com um telefone nas mãos. Ela sussurrou alguma coisa no ouvido da criatura que me mandou dar uma volta. – Com licença – Ele saiu e eu fiquei plantada ali feita uma árvore.

A ruiva continuou dando voltas pela passarela. Uma cena um tanto engraçada. O homem que estava ao telefone olhou para gente e gritou:

- PARE DE ANDAR – Me segurei para não rir da coitada, e quase morri. O homem pegou a ficha das mãos da mulher que me ajudou, eu acho que é minha ficha.

O homem, que acabara de gritar, falava ao telefone me olhando. Minhas mãos estavam suando de ansiedade, as limpei na minha calça jeans. Não queria estar passando por isso.Afinal qual era a razão de eu estar aqui? Ah, lembrei. Minha mãe. Sempre fora o sonho dela ter uma filha modelo, já que ela fora uma na juventude. E sobrou para mim que sou filha única.Aliás, foi ela quem me inscreveu nisso. Eu já iria sair de casa para fazer faculdade aqui em Londres e ela não perdeu a oportunidade.

Meus pais moram numa fazenda perto de Stonehenge, onde ninguém é nada lá. Sim, eu morei minha vida inteira num sitio. E para mim, vir morar aqui, está sendo perfeito, é... quero dizer quase perfeito. Não conheço ninguém aqui nesta enorme cidade.

- Ei garota, pare de sonhar e me siga – O homem do lencinho disse batendo palmas, dum jeito gay. Chacoalhei a cabeça saindo dos devaneios. Desci da passarela e o segui. – Depois mandamos suas coisas pelo correio.

- Posso ao menos pegar meu casaco? – Ele assentiu e eu fui correndo pegar meu sobretudo vermelho vinho.

Ele me levou até o estacionamento. Entramos num carro preto, como sou péssima em identificar carros não sei qual modelo era. Só sei que era um carro alto e comprido com os vidros fumê. Um cara de terno e óculos escuros dirigia enquanto o do lencinho ia atrás comigo

- Qual seu nome florzinha? – O homem perguntou.

- Paola Schmitt – Ele fez uma careta. –, mas todos me chamam de Lola.

- Hum, seu nome será Lola Schmitt – Ele sorriu. – O meu é Michael.

- Onde estamos indo? – Eu estava meio que assustada, não é sempre que um estranho te enfia dentro de um carro e te leva pelas ruas de Londres afora.

- Olha, é sobre um contrato que poderá fazer sua carreira decolar – Ergui uma sobrancelha. – Não é nada que terá que se preocupar, apenas diga sim – Ele segurou minha mão. Mordi o lábio hesitando.

(...)

- Chegamos! – Michael disse saindo do carro. Sai do carro também.

O lugar onde estávamos não parecia uma empresa, ou qualquer lugar que se assina um contrato que fará sua carreira decolar. Novamente fui mandada seguir Michael. Entramos por uma portinha estreita meio escondida. Surpreendi-me quando vi o interior do lugar, parecia aquelas agencias secreta de filmes sabe? Um letreiro preto na parede principal dizia: Modest!

- Então esta é a garota? – Um homem, meio rechonchudo, de terno cinza com cabelos grisalhos perguntou olhando para mim.

- Sim – Michael afirmou colocando a mão nas minhas costas – Lola este é Toni Bertlen, dono da Modest – Sorri cumprimentando Toni num aperto de mãos.

- Bom, Lola me acompanhe até minha sala, por favor – Olhei para Michael e ele apontou para frente com o queixo. Abaixei a cabeça e fui atrás de Toni.A sala dele era bem elegante e organizada. – Sente - Ele fez um sinal para eu sentar numa cadeira de frente á mesa dele.

- O que quer comigo? – Perguntei tímida.

- Eu quero lhe oferecer um contrato– Ele me estendeu duas folhas grampeadas. - Para ser namorada de fachada de um famoso -Passei os olhos pela folha fingindo ler.

- O que eu ganho com isso? – O olhei.

- Fama e mais quanto de dinheiro quiser – Amei esse contrato. – Você faz faculdade?

- Sim – Sorri.

- Posso pagar sua faculdade e te dar mais alguns trocados – Sorri de canto.

- Onde eu tenho que assinar? – Ele riu.

- Espere até seu “namorado” chegar – Ele disse se recostando á cadeira. Escutamos a porta se abrir. – Falando nele... – Me virei para ver quem seria meu “namorado”. Caramba que gato...


Notas Finais


E aí gostaram? Comentem pelo amor de Deus! Só vai ter segundo capítulo se tiver mais de dois comentários, ok? Se tiver pelo menos três, posto o segundo capitulo hoje mesmo. Beijos de algodão doce :******


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