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História Dont Think They Know - Romantic Mood


Escrita por: ChanelJoker

Notas do Autor


Bom gente tenho demorado muito para postar, eu sei. Por favor não fiquem bravas, eu tenho estado muito ocupada mesmo. Minha cabecinha de melão é muito lerdinha, então não consigo fazer as minhas coisas de dia e escrever a noite, pois já deveria estar cansada. Estou dando meu melhor para vocês. Estou muito feliz mesmo com o tanto de leitoras que tenho na fanfic, muito obrigado á todas vocês. Um beijo enorme no coração. Tentei fazer um capitulo grandão, mas saiu um medio. Boa Leitura.

Capítulo 16 - Romantic Mood


Fanfic / Fanfiction Dont Think They Know - Romantic Mood

P.O.V Liam Payne

Estávamos fazendo um tour pela fazenda há uma hora. Minhas pernas estavam falhando enquanto as de Lola pareciam serem feitas de aço. O lugar era realmente enorme. Sentei numa pedra grande que tinha por ali perto das arvores que faziam uma trilha para uma cachoeira como Lola dissera.

- Quê isso já cansou, fracote? – Lola parou na minha frente com as mãos na cintura.

- Já – Ela riu.

- Vem estamos chegando a melhor parte – Lola continuou andando e fiquei sentado – VEM LIAM! – ela gritou. Bufei e fui atrás dela.

O barulho da água caindo já era notado. Ali dentro era estranhamente frio. Eu escutava os passos de Lola, mas não a achava entre aquelas arvores de troncos finos. Fui seguindo os sons e cheguei á tal cachoeira. Era maravilhosa. A água caia de mais ou menos uns seis metros de altura e havia plantas na borda.

- Buh! – Lola disse apertando minha cintura. Tomei um susto que quase escorreguei da barranca e cai dentro do rio. – Olha a bichinha se assustou – Dei o dedo do meio para ela.

- Se continuar vou te jogar dentro dessa cachoeira com roupa e tudo – Ela gargalhou alto.

- Pode jogar, eu sei nadar – Ela arqueou uma sobrancelha.

- Está duvidando? Eu jogo mesmo! – Lola mexeu os ombros.

- Vai nessa – ela se aproximou. Segurei seus braços e ameacei joga-la. É obvio que não vou joga-la. – PARA – Lola agarrou-se em mim.

- Cadê a corajosa, puladora de rios? – Ameacei novamente, desta vez rindo.

- Ficou pra trás igual á sua masculinidade – ela me apertou mais.

- O que? – Comecei á rir e sai de perto da beira da barranca.

- Seu doido – Lola começou á me dar tapinhas fracos.

- Você que disse que podia te jogar – Ela me deu a língua – já ouviu falar sobre quem mostra a língua? – Sorri sacana.

- Já – ela sorriu maliciosa. – Talvez seja verdade – Nos aproximamos, ambos com sorrisos bobos nos rostos.

Lola segurou meu rosto com suas mãos pequenas, segurei sua cintura com as pontas dos dedos, aos poucos a distancia de nossas bocas foi sumindo e elas foram se juntando. As mãos dela foram para minha nuca no tempo que as minhas aproximavam nossos corpos. Apesar de o desejo ser carnal, eu sentia algum sentimento no conectar de nossas línguas. Se duvidasse este beijo fora mais verdadeiro do que o de Sophia ontem na minha casa.

Meu mundo parou durante aquele momento. A coisa que eu mais me importava era ter o coração dela batendo contra o meu. Separamos nossas faces para podermos respirar, mas, por incrível que pareça, continuamos abraçados. Pude olhar o azul radiante de seus olhos antes de beija-la de novo. Lola parou o beijo e encostou sua testa com a minha depois ficou encarando meus olhos.

- Então... – cortei o silêncio.

- Vamos voltar senão já viu – Ela me selou em seguida foi me levando pela mão. – Quem chegar por ultimo vai ter que beijar o traseiro da porca – Lola gritou e saiu correndo. Fui atrás dela rindo. Ela tropeçou nos próprios pés e caiu no chão. Eu juro que tentei o máximo que pude segurar o riso, mas não deu certo.

- Você tá bem? – A levantei do chão.

- Estou – Ela limpou suas roupas. – Acho que ralei o braço – Ela arregaçou as mangas da blusa. Seu antebraço estava cheio de risquinhos vermelhos. – Droga!

- Viu? Vai querendo dar uma de The Flash, olha o que acontece – Ela revirou os olhos.

- Cala a boca – Dei risada.

- Vamos limpar isso ai – Peguei-a no colo.

- Precisa de isso tudo? – Lola deu risada.

- Lógico – Ela abraçou meu pescoço durante o caminho. Eu a coloquei no chão antes de chegarmos á casa, pois não estava mais aguentando carregar tanto peso.

Uma caminhoneta preta estava estacionada á frente da casa quando chegamos. Um homem de boné levava algumas caixas para dentro da casa. Ele parou na hora que nos viu e acenou sorridente. Julguei ser o pai de Lola. Olhei para ela do meu lado, a garota saiu correndo indo parar lá no homem sorridente. Ela me chamou, dei uma corridinha para chegar até eles.

- Oi rapaz – O homem disse com a voz bem grossa. Ele tinha os olhos verdes, o cabelo grisalho e uma expressão brincalhona.

- Oi eu sou o Liam, e o senhor é o pai de Lola... – Olhei para ela que falou Carl com o lábios – Carl – Sorri ao pegar em sua mão áspera.

- Sim, Liam poderia me ajudar á levar estas caixas para dentro? – Assenti.

- Claro.

- Liam vou lá me limpar depois volto para ajudar vocês dois – Lola me deu um beijo na bochecha e saiu saltitando para dentro de casa.

As caixas estavam muito pesadas, mas fingi que estava tudo bem para o pai de Lola não me achar um saco de batata. Quando terminamos Carl me convidou para tomar uma cerveja na varanda. Jogamos conversa fora, sobre futebol é claro, mas uma hora o assunto morreu e ficamos quietos.

- Quais são as suas intenções com minha filha? – Quase me afoguei com a cerveja.

- As melhores possíveis – eu iria responder: dar uns cato nela, mas aposto que levaria um tiro na cabeça se falasse aquilo. Carl ficou quieto.

- Não acredito muito em você – Gelei. Ele se virou para mim. – Não gosto que caras como você ficam saiam com minha filha – Arregalei os olhos. – Caras metidinhos como você não são boa influência para garotas como Paola. Se eu souber que está aprontando alguma coisa...

- Liam vem ver o por do sol – Lola apareceu me puxando.

- Vai lá rapaz depois terminamos de conversar – Sorri amarelo e segui Lola até uma cerca atrás da casa.

O sol estava se escondendo atrás de umas nuvens azuis. O céu estava ficando cinzento já. Lola estava olhando para o grande espetáculo á milhões de milhas longe de nós dois. Não se sabia ao certo o que era mais bonito. O rosto angelical da menina ao meu lado ou o pôr do sol. A luz alaranjada refletia a face tranquila de Lola deixando a pele meio bronzeada. Ela se virou para mim. Os cantos de seus lábios se ergueram, os olhos caíram até minha boca e a mão se pôs em cima da minha. Umedeci os lábios já esperando o que viria a seguir. Uma buzina de carro soou muito alto quebrando nosso transe.

- Eles chegaram! – Lola sorriu e desceu da cerca. Revirei os olhos. Olhei por cima do ombro uma caminhonete prata descarregar varias pessoas, Lola abraçou um por um exalando alegria. Ela olhou para mim e me chamou pela mão. Xinguei baixo e fui até lá.

- Ai meu Deus Liam Payne – uma menina com os cabelos loiros claros. – Posso tirar uma foto com você?

- Claro – Ela deu um gritinho.

- Ricky você bate a foto para mim? – Ela entregou o celular para um menino moreno dos olhos claros. Ela me abraçou e eu apenas sorri. – Ai não acredito que é você mesmo – Ela colocou as mãos na bochecha, o tal de Ricky devolveu o celular á ela.

- Sou eu mesmo – sorri sem graça procurando Lola com o olhar.

- Cara sou muito a sua fã – Ela começou á tremer, arregalei os olhos.

- Que legal – Me afastei dela.

- Espera Liam! – a loira pulou no meu colo quase derrubando nós dois no chão.

- Lola socorro! – Gritei. A maluca começou á beijar meu rosto. Uns meninos vieram e tiraram ela de cima de mim.

- Você tá bem? – Lola arrumou minha blusa.

- Estou – ela sorriu.

- Quer nos esperar lá dentro? – Assenti e sai dali.

Lorena estava arrumando alguma coisa na sala. Me encostei á batente da porta a observando colocar algumas almofadas no sofá. Raspei a garganta.

- Ah Liam, que susto – Ela colocou a mão no coração.

- Desculpa, não era minha intenção te assustar – Ela sorriu.

- Por que não está lá com os amigos de Lola?  - Sentei no sofá.

- Fui atacado – apoiei os cotovelos na perna e segurei o rosto com as mãos.

- Monica? – Arqueei uma sobrancelha – Uma loirinha dos olhos castanhos.

- Ah sim, ela mesmo – Lorena riu e ligou um projetor no outro lado da sala. Imagens começaram á passar na parede vazia. Acho que era de um seriado. – Vou avisar Lola que já arrumei tudo – a mulher saiu da sala.

Peguei meu celular em meu bolso depois comecei á ver as atualizações do Twitter. O barulho dos amigos de Lola começou á chegar mais perto. Xinguei de novo e guardei meu celular no bolso da calça. Sorri quando eles entraram. Logo o sofá da sala, que era gigante, se tornou pequeno para aquele tanto de gente. Eu esperava que Lola se sentasse do meu lado, mas me iludi. Eles conversavam muito alto. A raiva se corroia dentro de mim por ser ignorado. Lola estava numa conversa tão animada com um amigo dela que nem me apresentou para seus amigos caipiras.

Sai da sala sem ninguém perceber. Comecei á procurar Lorena ou o maluco do Carl. Achei os dois na cozinha tomando vinho. Carl me lançou um olhar ameaçador, apenas o ignorei. Me sentei num banco do lado de Lorena.

- O que foi Liam? – Lorena passou a mão na minha testa.

- Não gostou dos amigos de Lola? – Carl tomou um gole de sua taça.

- Eles estão ocupados demais com Lola – sorri olhando para baixo. Lorena riu nasalmente.

- Estamos indo para a cidade jantar, quer ir? – Olhei para Carl na minha frente.

- Sim, seria ótimo para nos conhecermos – Carl sorriu sinicamente.

- Ok, só preciso de um banho – mordi o lábio.

A mãe de Lola me levou até meu quarto, me deu toalhas secas e quentes, depois disse que eu eles estariam partindo em vinte minutos. A agradeci e fui tomar banho. Vesti uma calça jeans escura, tênis branco, camiseta preta, arrumei o cabelo em seguida desci. Fomos à caminhonete preta. A cidade não era tão longe, mas quando se ia escutando músicas country o caminho se tornava infinito. Fomos ao restaurante favorito de Lola – segundo Carl -, o Charter 1227.

- Preciso ir ao banheiro – Lorena disse se levanto depois que fizemos os pedidos. – Com licença – Ela sorriu. Pensei quantos anos Lorena poderia ter, ela era sexy. De um jeito diferente, mas sexy.

- Ela bonita, não é? – Carl tomou sua cerveja. Balancei a cabeça.

- Quem? – Tomei a minha cerveja para disfarçar.

- Minha esposa – Assenti. – Olhe bem, pois Lola será ela daqui uns anos – Sorri assentindo novamente.

- Sim, ela é muito bonita - Lorena estava voltando.

- Não fale assim da minha esposa, moleque – Ele disse duro.

- Eu só estava... – Parei de falar quando Lorena sentou-se.

- Estavam falando sobre o que? – Eu e Carl nos entreolhamos, eu bebi minha cerveja e olhei para o lado observando o restaurante.

Conversei bastante com os pais de Lola durante o jantar. Descobri muitas coisas sobre Lola. Eles me contaram que Lola já teve 4 namorados, que ela na verdade é ruiva, que ela quebrou o dente da frente andando de cavalo, que ela quebrou a TV da sala duas vezes jogando Wii, que ela já fez intercâmbio para a Austrália, que o ex namorado dela a pediu em casamento, mas ela não aceitou por ser muito nova. Eu também descobri que ela só tem 17 ANOS! Sinto-me um pedófilo.

Os BFFs caipiras ainda estavam na sala assistindo filme. Agora a conversa tinha se cessado. Aquele amigo de Lola estava deitado nas pernas dela. Ela me viu quando passei pela porta da sala para subir as escadas. Fui para meu quarto dormir. Eu estava muito cansado então apenas me joguei na cama e tirei a roupa. 


Notas Finais


Gente só eu que morro com a foto do capitulo? Ai é muito engraçada. Tadinho do Liam, sendo ignorado por Lola. Vou chorar. Aguardem as cenas dos proximos capitulos. O que estão achando? Comentem please. Já sei que algumas sempre comentam aqui, sou muito grata á elas, mas tem gente que nem sinal de vida deu aqui. Não estou falando por mal meninas, mas é que pensem pelo meu lado. Vc se vira em trinta pra escrever uma fanfic por vontade propria e não ter nenhum reconhecimento.


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