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História Dont Think They Know - I just wanna fucking die


Escrita por: ChanelJoker

Notas do Autor


Capitulo novo gente, a fic está meio tristinhas nesses capitulos, mas se Deus quiser a vidinha pacata de Lola pode voltar á ser como era antes, ou talvez não, vai saber. Bom gente, acho que esta semana vai ter outro capitulo, mas sei lá. Boa Leitura.

Capítulo 23 - I just wanna fucking die


Fanfic / Fanfiction Dont Think They Know - I just wanna fucking die

 P.O.V Lola Schmitt

Acordei suando frio de outro pesadelo. Tenho tendo vários destes ultimamente, por isso as noites mal dormidas. Coloquei a mão sobre a barriga tentando sentir meu bebê, como se fosse possível. Ainda não tive coragem para contar para ninguém sobre minha gravidez, se dependesse de mim Liam nunca saberia. Em algum lugar da casa o telefone toca e eu vou correndo atendê-lo.

- Oi filha está melhor? – Minha mãe disse preocupada. Ontem quando ela ligou eu estava com enjoos.

- Sim mãe – Mordi o lábio. Eu tinha que contar para ela, um frio percorreu meu corpo inteiro parando em meus pés. – Mãe eu tenho que te contar uma coisa – Meu coração acelerou.

- O que Lola? – Respirei fundo. – Por favor, fala eu já estou ficando preocupada – Comecei á chorar já.

- Mãe eu... – Sabia que eles iriam ficar desapontados, sabia que na mesma hora eles iriam vir pra cá.

- O que Lola? – Engoli minha saliva.

- Mãe eu... eu estou... grávida – Meu lábio inferior tremia.

- Ai meu Deus, é sério? – Podia sentir ela ficar desesperada.

- Sim.

- Precisamos conversar pessoalmente, avisarei seu pai e partiremos agora – Ela desligou o celular.

Comecei á me preparar psicologicamente para o sermão de um século que eu iria levar. A viagem até aqui dura umas três horas, acho que dá tempo de pegar um avião para o Alaska. Entrei no banheiro e tomei um banho super demorado. Me vesti (1) depois comi qualquer coisa que achei na minha cozinha.

(...)

Diin Dooon

Gelei com o barulho da campainha. Desliguei a TV, arrumei meu cardigã, calcei minhas pantufas, tomei coragem e fui atender a porta. Á cada passo até a porta era um tipo de medo diferente. Meus pais estavam parados na minha varanda com cara de bravo.

- Oi – Sorri amarelo. Dei espaço para eles entrar. Nenhum me respondeu. Segui eles até a sala. Me sentei no sofá novamente. Os dois estavam parados em minha frente com os braços cruzados.

- Grávida Lola? Grávida?! – Meu pai gritou. Minha mãe estava com lágrimas nos olhos. – Eu sabia que não devia ter te deixado sair de casa! Você nem é maior de idade ainda, nem sabe cuidar da própria vida – Abaixei a cabeça.

- E o seu namorado já sabe disso? – Assenti.             

- E o que ele disse? Por que ele não está aqui com você? – Meu pai estava furioso.

- A gente brigou – Não pensei numa boa desculpa.

- Olha aí que ótimo exemplo – Uma explosão de culpa caiu sobre mim. Eu sou uma péssima filha, eu sou uma péssima pessoa. Eu menti para meus pais, menti para meus amigos, menti para Liam, menti para eu mesma, menti para o mundo inteiro.

- De quantos meses já está? – Minha mãe perguntou com as mãos no rosto.

- Acho que três – Meu pai andava de um lado para o outro. Meu coração batia em minha garganta.

- Não sei dizer o quão estou decepcionado com você Lola – As palavras do meu pai cortaram meu coração como uma bala de uma arma.

- Eu sinto muito, eu não queria... – Fui interrompida.

- Não adianta pedir desculpas essa cagada que você fez não tem mais volta, Lola você tem noção de como é ter um filho? – Olhei para o chão. – Lola você é tão jovem, tão bonita, teria o mundo inteiro se quisesse, mas não soube se cuidar filha – Minha única reação era as lágrimas que escorriam por minhas bochechas.

Eles disseram que iriam passar uns dias aqui comigo. O clima em casa estava tenso demais para contar novidades. Eu só queria me enterrar num buraco ou talvez morrer, se isso ajudasse. Estávamos sentados no sofá encarando a TV que passava imagens não sei do que, minha cabeça está nas nuvens. Olhamos para a porta assim que a campainha tocou. Levantei para ir atender.

- Oi Lola – Arregalei os olhos. O cara parado á porta sorriu.

- O... Oi – Sorri fraco. Ele desfez o sorriso.

- Não vai me convidar para entrar? – Richard sorriu de novo.

- Cla... Claro entra – Dei espaço para ele passar. Ele entrou em casa – Como descobriu onde é minha casa? – Fechei a porta.

- Ah eu tenho meus contatos – Cerrei os dentes.

- É... meus estes são meus pais – Disse quando chegamos á sala. – Lorena e Carl – Apontei para os velhos no sofá, eles acenaram. – Mãe e pai este é meu amigo Richard, ele é filho do meu professor.

- Prazer Richard – Minha mãe disse sorrindo, Rich acenou.

- Então... – Coloquei as mãos no bolso da minha calça jeans. – O que veio fazer aqui? – Rich se sentou na poltrona ao lado dos sofás.

- Eu vim te chamar para sair, mas você está com seus pais – Meu pai me olhou com cara feia.

- Oh que pena – Meu pai falou baixo.

- Oi? – Richard se fez de desentendido.

- Que tal a gente assistir um filme? – Minha mãe quebrou o clima.

- Seria ótimo – Sorri para Richard.

- Não obrigado, eu só preciso conversar com Lola – Mordi o lábio. – Lola podemos conversar lá fora? – Richard se levantou. Olhei para meus pais e eles assentiram.

- Ok, eu só vou calçar um sapato – Corri para meu quarto. Calcei meu all star velho que estava jogado atrás da porta depois voltei para a sala. – Já volto pai e mãe – Disse saindo de casa e fechando a porta.

- Ótimo – Richard colocou as mãos no bolso do casaco. O sol estava brilhando no céu, mas ainda continuava frio em Londres. Comecei á andar ao lado de Richard.

- Sobre o que quer falar comigo? – Cruzei os braços. Richard mordeu o lábio inferior. Ele olhou para a esquerda e para direita.

- O que eu tenho para dizer não é de falar – Richard se aproximou de mim á ponto de eu quase atravessar o muro atrás de mim. Coloquei as mãos nos ombros dele o empurrando para trás.

- Se chegar mais perto dela eu vou chutar a sua cara – Uma voz super conhecida disse ao nosso lado. Richard virou o rosto.

- Vocês estão juntos ainda? – Richard me encarou.

- Sisisim? – Gaguejei olhando para Liam depois para Rich.

- Desculpa cara – Richard encolheu os ombros. Liam revirou os olhos e saiu dali. Corri atrás dele.

- Liam? – Segurei seu braço – e que braço, meu Deus!

- O que? – Ele se virou bruscamente.

- O que veio fazer? – Sorri um pouco.

- Vim para falar com você, mas parece que está ocupada demais com seu amiguinho – Abri a boca para falar, mas nada saiu. Só fiquei parada vendo Liam se afastar. Olhei para trás, Richard não estava mais lá.

Sabe aquele momento doido que seus olhos parecem cachoeiras? Então... Eu corri o mais rápido que pude até minha casa. Entrei feito um foguete e bati a porta com muita força. Me encostei nela e fui sentando no chão abraçando meus joelhos. Chorei alto, deixei escorrer todas tristezas de meu peito. Minha mãe logo apareceu.

- O que foi Lola? – Ela parecia desesperada.

- Mãe... – A abracei. – Eu só quero sumir mãe – Ela passou as mãos pelo meu cabelo.

- Calma Lola – Afundei minha cabeça em seu pescoço.

- Eu quero morrer... 


Notas Finais


Ai que droga de vida Lola, meu Deus do céu! Esse Liam sempre está nos lugares errados nas horas erradas.
(1) http://www.polyvore.com/at_home/set?id=155387988


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