1. Spirit Fanfics >
  2. Don't Try Me >
  3. I Know About The Bet

História Don't Try Me - I Know About The Bet


Escrita por: kintsugire

Capítulo 4 - I Know About The Bet


Fanfic / Fanfiction Don't Try Me - I Know About The Bet

À noite…

Pov’s Alanny

— Alanny, me dá uma mão aqui! — Jay me chamou da porta.

— Diga — me levantei da cama e fui em direção à porta.

— Me ensina a usar a máquina de lavar?

— Oi?

— Eu sujei essa camisa aqui e eu preciso dela — ele mostrou a camisa que segurava.

— Deixa em em cima da máquina, eu lavo antes de você sair — bocejei.

— Ah Anny — ele tombou a cabeça de lado sorrindo. Puta merda, que sorriso lindo!

— Beleza, eu vou lá… — falei derrotada pegando a camisa da mão dele.

— O que você vai fazer? — ele perguntou me seguindo.

— Lavar sua camisa antes que você faça merda.

— Mas eu só pedi pra me ensinar.

— Então, querido! Me veja lavando roupa que você aprende — falei acendendo a luz da área de serviço.

E lá fui eu lavar a roupa dando uma mini-aula q ele vai esquecer em menos de uma hora, só o Jay mesmo pra inventar isso.

— Agora é só fazer isso aqui e… — pude sentir o corpo de Jay colado ao meu e uma leve mordida em meu pescoço.

— Para de brincar comigo, garota. Eu sei que você me quer.

— É, eu quero… Mas sei da sua aposta, Jay.

— Que aposta?

— Não mente pra mim, Jay! Eu não sou a porra de um jogo!

— Eu sei que você não é um jogo!

— Então por que apostou? Eu não sou trouxa!

— Tá bem, eu apostei mesmo!

— Já pode ir entregando seu carro pro Gray, por que eu não vou ajudar.

— Olha, Alanny… eu…

— Jay, me deixa! Volta a ser como antes, a porra do patrão idiota que sempre me deixava puta, só para de fingir!

— E quem foi que disse que eu tô fingindo?

— Ninguém muda de uma hora pra outra, Jay.

— Bom, você quem sabe… — ele disse indo em direção à porta. — Mas eu ainda não desisti.

— Era só o que me faltava… — falei revirando os olhos.


 

No dia seguinte…

Pov’s Jay

— Ué, que cara é essa? — ChaCha perguntou.

— A Alanny descobriu a aposta, eu perdi.

— Isso é pra aprender a não apostar as pessoas desse jeito — Simon falou.

— Foi você que contou, não foi?

— Claro que não!

— Fala a verdade, você fez isso pra me foder!

— Porra, não fui eu!

— Você é o único que tá contra a aposta, é óbvio que foi você!

— Tá bem, eu seriamente pensei em contar… mas eu não contei! E também você já parou pra pensar que pode ter sido o Gray?!

— Pode ter sido eu o quê? — Gray apareceu na sala com um copo de café.

— Foi você que contou pra Alanny da aposta — falei.

— Tá, aí eu me fodo junto com você! Se eu tivesse contado ela ia me odiar porqu… QUEM FOI O FILHO DA PUTA QUE FALOU DA APOSTA?!

— Isso não importa agora, eu já perdi. Cuida direito do meu carro, e eu preciso de uma carona pra casa — estendi as chaves pra ele.

— A aposta ainda se mantém, o mês ainda não acabou.

— E como o ser pensa que eu ainda posso conseguir?

— Não sei… talvez sendo alguém decente.

— E eu já não sou decente?

— Educação ou sinceridade?

— Vai se foder!

— Enfim, boa sorte. Eu tenho mais o que fazer — Gray saiu da sala.

— Fui — Simon se levantou e foi até a porta.

— Onde você vai?

— Arranjar algo pra fazer, você ficou insuportável depois da aposta — ele saiu me deixando sozinho com ChaCha (que agora tava fazendo sei lá o quê no celular).

Realmente eu acho que Simon tem um pouco de razão, eu sou muito competitivo, não aceito perder, isso me torna um tanto insuportável.

Gray também é tão competitivo quanto eu, agora com essa aposta é como se a gente não fosse amigo nem nada.

Na verdade, esse clima de competição está por toda a AOMG, quem é a favor do Gray só fala com ele, e quem é ao meu favor só fala comigo… Onde fomos parar?

— Você não acha que tá tudo meio estranho esses dias?

— É por causa da aposta, ninguém aqui aceita perder… Acho que só o Loco e a de cabelo roxo que não tá nem aí pra essa merda.

— Então só nove pessoas não vão me ignorar?

— Se quer atenção vai dar uma volta no centro, quase ninguém vai te ignorar.

— Eu tô falando das pessoas que eu conheço de verdade.

— Você pode contar com o Elo, porque ele ainda não voltou da viagem.

— E por acaso você acha que ele não sabe da aposta?

— Mesmo se souber, ele tá pouco se fodendo. Também tem o Dok2, Beenzino, Quiett… Ah, e a Hyuna!

— Então 14 pessoas.

— Porra, tá ótimo já!

— Mano, eu vou te bater.

— Vem ué — ameacei bater nele. — Mas você tá ligado que eu vou te bater o triplo depois né? — ele disse e eu recuei. — Cagão! — ele começou a rir da minha cara.

— Bom dia, suas porra — Loco apareceu na porta.

— Milagre, não vai entrar..?

— O Gray tá puto porque tô atrasado, tenho que subir pro estúdio — ele falou com uma cara de tédio.

— Gray quer arrancar teu fígado — Hoody apareceu correndo.

— Eu sei — Loco falou e saiu.

— É verdade que a Anny descobriu a aposta? — ela se sentou na minha mesa.

— Sim, eu tô fodido.

— A dona tem alguma ideia? — ChaCha perguntou.

— Sei lá… Fingir que é alguém decente talvez…

— Mas eu sou decente! — ela me olhou com cara de “ahan sei”. — Tá bem, eu não tenho nada de decente!

— Então vai ter que mudar isso se quer continuar com o seu carro, boa sorte.

 

Umas horas depois…

Dessa vez eu trouxe a Hoody pra casa porque sei lá, vai que ela tem uma moral com a Alanny e me ajuda.

— Cheguei!

— Eu ouvi a porta, Jay, não sou surda! — Alanny gritou da cozinha.

— Pelo tamanho da patada eu pensava que o cavalo fosse maior!

— Aparece aqui que você vai agradecer por esse “cavalo” não ser maior!

— Gente, calma aí! — Hoody falou e foi pra cozinha. — Oi, Alanny querida — elas se cumprimentaram com um beijo na bochecha. — O que foi, Jay? No país dela é normal — ela falou rindo um pouco quando viu que eu tava olhando pra elas meio sem entender.

— Ah disfarça, falta de costume — ele falou.

— E aí, Jay? Como foi hoje?

— Ué, você não tava brava comigo?

— Eu tô, mas eu ainda moro debaixo do seu teto e tenho educação.

— Vocês só brigam? — Hoody perguntou.

— Eu acho que sim — respondi.

— Por sua culpa — Alanny falou.

— O meu pau!

— Quando foi que esse caralho entrou na conversa?

— Quando eu quis.

— Parem agora!!! — Hoody gritou e a gente parou de gritar se encarando. — Alanny, vai pra casa do Simon, vocês se dão bem! Jay, você vem comigo!

— Pra quê? — perguntei.

— Cala a boca, só vem comigo! E Alanny, vou pedir pra ele vir te buscar.

— Tá né… — ela falou sem entender nada.

— Tchau, Anny querida — Hoody me puxou para fora da cozinha.

Esse ser foi literalmente me puxando até o carro dela, e eu realmente não tô mais entendendo nada.

— Entra! — ela falou entrando do lado do motorista.

— Eu vou no meu carro.

— Park Jaebeom, você vai entrar logo ou vai esperar eu te jogar aqui dentro?!

— Eita — entrei no carro rapidamente.

Hoody então pegou seu celular e ligou para Simon, deixou no viva-voz e me entregou.

— Segura aí — ela falou e deu partida.

— Yeoboseyo — Simon atendeu.

— Okay, primeira vez que você me atende assim.

— Ah é você… É que eu nem vi o nome.

— Enfim, eu tô indo arrancar a cabeça dum ogro e quero que você fique com a Alanny, porque sim.

— Eu não sou ogro! — protestei.

— Eu não citei nomes.

— Mas só tem a gente no carro.

— Que tal vocês pararem com a DR e me responderem? A Alanny come o quê?

— Qualquer coisa, ela é um saco sem fundo — respondi.

— Jay!! — eles gritaram ao mesmo tempo.

— O que foi?

— Enfim, eu tô indo buscar ela… Annyeong — ele desligou.

— Saco sem fundo, Jay?! Sério mesmo?!

— Tu já viu essa mina comendo?! Ela come até mais que eu se deixar!

— Mais que você? Eu duvido!


 

Pov’s Alanny

Terminei de arrumar a cozinha e logo ouvi a campainha tocar, então fui pra sala atender.

— Annyeong, Anny — Simon me cumprimentou com um beijo no rosto. Ele tinha pego esse costume comigo desde que me conheceu, então não é algo que os outros ainda estranhem.

— Annyeong, Simon — sorri.

— Vamos! Você gosta de comida japonesa né? — ele me chamou indicando o carro dele lá em baixo.

— Calma, eu não posso ir assim — ri. — Espera só um minuto que eu vou me vestir decentemente.

— Tá bem — ele entrou na casa indo direto pro sofá.

Fui para o meu quarto, coloquei uma calça preta com rasgos, um cropped branco, e calcei um all star preto. Dei um jeito no arame farpado que eu chamo de cabelo, e então passei um rímel e um batom clarinho.

— Prontinho — falei voltando pra sala.

— Você falou um minutinho, foram sete — Simon falou tentando parecer sério.

— Desmancha essa cara e diz aí se eu não tô gata — falei dando uma voltinha.

— É, tá mesmo muito gata — ele se levantou do sofá. — Vamos?

— Claro.

O segui para fora da casa, tranquei a porta e fomos para o seu carro.

— Você sabe que a Hoody vai matar seu patrão né? — ele falou ligando o carro.

— Não sabia não… Será que ela vai gravar? Porque eu quero ver!

— Tá, eu sabia que você e o Jay brigavam muito, mas não imaginei que chegasse a isso.

— Até que a gente não tá brigando tanto…

— Ele te chamou de saco sem fundo.

— Não deixa de ser verdade.

— Nossa… Mas vem cá, você não tá puta com ele por todo aquele lance da aposta e tals?

— Na verdade não, desde o começo da aposta eu me divirto pacas provocando o Jay.

— Então você sabia desde o início?

— Sabia.

— Então porque só falou isso pra ele agora?

— Porque antes eu ia só provocar o Jay, mas não ia ficar com ele. Mas acabou saindo do controle, eu quase transei com ele…

— Entendi. Mas você pretende fazer ele vencer a aposta depois?

— Depende… Se ele merecer quem sabe.

— Porra, esse cara vai ficar louco — Simon riu de leve.

— Tudo faz parte do plano.

— Eu só quero que esse mês acabe logo… Você tem ideia de como tá a AOMG esses dias?

— Não faço ideia.

— Vou pegar um exemplo. O ChaCha acha que o Jay vai ganhar então ele não fala com o Gray e nem ninguém que apoie ele, a não ser que seja algo de trabalho. Isso tá rolando na AOMG inteira, sem contar que eu tenho que aguentar o Jay dando chilique!

— Meu deus… — falei baixo. — Vem cá, em que lado você tá?

— Nenhum, eu sou contra a aposta. Você não é uma coisa pra ser apostada, Anny.

— Ah qual é, Simon? Não precisa se preocupar.

— Mas não é por isso que eu não vou ligar. Alanny, deixa esse plano idiota pra lá, deixa o Jay pra lá… só não fica no meio desse monte de moleque.

— E se eu sair da casa do Jay eu vou pra onde? Pro Brasil?

— Minha casa eu acho que serve.

— O quê?

— Minha casa, vai pra lá… Eu só quero que você não mexa com isso, quero você longe dessas apostas idiotas desses caras — ele estacionou o carro em frente a um restaurante.

— Vou pensar no seu caso — saí do carro junto com ele.

— Pensa com carinho.

Entramos no restaurante e logo na porta vi a pessoa que eu pensava que nunca mais ia ver na vida.

— Alanny?



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...