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História Don't Try Me - Confused


Escrita por: kintsugire

Notas do Autor


Adivinha que fanfic está próxima do fim? essa mesma, 'Don't Try Me' Mello ;-;

Enfim, quem leu Baby Don't Cry (Xiuhan) sabe que no último cap teve tipo um Ask com os personagens, então quero saber se vcs tbm querem nessa?
Se quiserem é só avisar aqui que quando estiver no final peço pra fazerem as perguntas, all right?

Capítulo 5 - Confused


Fanfic / Fanfiction Don't Try Me - Confused

— Senhora Kim — me curvei a cumprimentando.

— Eu sou sua avó!

— Não mais, esqueceu de quando me expulsou de casa?

— Eu me lembro, por isso quero falar com você.

— Bom… Hoje é melhor não — dei uma breve olhada em Simon. — Quem sabe outra hora…

— Me ligue quando puder, certo? Quero me resolver com você.

— Tá bem… Tenha uma boa noite.

— Boa noite, querida.

Ela saiu do restaurante e eu e Simon fomos para uma mesa afastada perto da janela.

— Por que sua avó te expulsou?

— Foi quando eu fiz a tatuagem das costas… Ela surtou.

— Qualquer dia quero ver a tatuagem polêmica.

— Claro, um dia…


 

No dia seguinte…

— Bom dia, Anny.

— Bom dia, Jay — passei por ele carregando o cesto de roupas.

— Hey, deixa que eu levo — ele veio até mim tirando o cesto das minhas mãos.

— Eu tô começando a achar que você tá aprendendo só pra poder me demitir.

— Fica tranquila, seu emprego tá seguro, só quero te ajudar.

— Ainda não desistiu da aposta?

— Na verdade desisti.

— Não mente pra mim.

— Eu não tô mentindo.

— Olha no meu olho e repete.

— Não. Tô. Mentindo — ele falou pausadamente olhando nos meus olhos. — Dá pra acreditar em mim?

— Tá bem, eu acredito.

— Então vamos lá — ele carregou o cesto até a área de serviço.

— Obrigada — falei assim que ele largou o cesto.

— Não foi nada — ele sorriu meio de lado. — Hey, por que você tá assim?

— Assim como?

— Sei lá, só tá meio estranha… Aconteceu alguma coisa ontem?

— Nada demais…

— Você mente muito mal, Alanny.

— Não aconteceu nada, só…

— Só..?

— Só que minha avó surgiu das trevas e quer se resolver comigo!

— A velha que te expulsou de casa por causa da tatuagem?

— A própria.

— Sabe, você podia ir, pode ser até melhor pra você.

— Melhor como?

— Se vocês fizerem as pazes talvez você volte a morar lá, aí vai poder voltar pra sua vida de princesa.

— Você não me quer mais aqui?

— Não é isso, você é a melhor pessoa que já veio pra cá, só que você não me suporta, agora pode se livrar de mim!

— Não deixa de ser uma ideia tentadora…

— Não falei? Bom, agora eu preciso ir… Tchau, Anny — ele me deu um beijo no rosto e saiu.


 

Pov’s Jay

Valeu a pena parar de focar na merda da aposta? Eu acho que sim.

Não que eu tenha desistido realmente, mas deixei de me preocupar tanto com isso.

Acabou tornando as coisas mais fáceis, tipo, a Alanny não tá puta comigo, conseguimos até ter uma conversa pacífica.

O único problema é que pelo jeito ela vai embora, tudo bem, isso vai ser melhor pra ela, mas o que fode tudo é que eu acabei vendo algo nela que nunca pensei que podia rolar… Ela possivelmente vai continuar falando com Simon e Loco, mas comigo não, ela meio que não me suporta de jeito nenhum.

— Como tá indo? — Loco perguntou assim que entrei na AOMG.

— Ah tanto faz agora, eu acho que ela vai voltar pra vó dela…

— Vish, tá gostando da Anny?

— Eu? Gostando de alguém? Cara, para com as drogas…

— Por que Jay Park não pode gostar de alguém?

— Simplesmente por eu ser eu.


 

Pov’s Alanny

Eu iria seguir o que o Jay tinha me falado, eu liguei para minha avó.

— Alô?

— Senhora Kim?

— Alanny, pelo amor de deus, eu sou sua avó!

— Já que prefere… Oi, vovó!

— Pensando bem, “senhora Kim” era bem melhor…

— Concordo. Bem… A senhora disse que queria falar comigo…

— Ah sim… Posso passar na sua casa?

— Melhor não, meu patrão pode não gostar… Mas eu posso passar aí se quiser?

— Ah tudo bem. Venha hoje para o jantar, sim?

— Pode deixar. Annyeonghi gyeseyo! [안녕히 계세요 = Tchau para a pessoa que fica]

— Annyeonghi gaseyo! [안녕히 가세요 = Tchau para a pessoa que sai]

Coloquei o celular sobre a mesa de centro e continuei varrendo a sala, eu tinha que deixar tudo pronto até umas 5 horas da tarde, porque né, o Jay é suportável, mas não é legal.

Então decidi que era melhor mandar uma mensagem pra ele pra avisar. Sim, eu tenho o telefone do Jay pro caso de eu botar fogo na casa.

Eu: Jay?

Jay: Quem morreu?

Eu: Ninguém

Jay: A casa pegou fogo?

Eu: Não, sua casa tá inteira

Jay: Então a quê devo a honra de sua ilustre mensagem?

Eu: Tem algum problema se eu não tiver aqui no jantar?

Jay: Ter problema tem, mas tudo bem

       Por quê?

Eu: Vou pra casa da senhora Kim

Jay: Quem???????

Eu: Minha avó

Jay: Ah tá

       Pode ir

       Que hora você marcou?

Eu: Bom… geralmente o jantar é as 7 então tipo…

Jay: Eu te levo

Eu: Não precisa

Jay: Eu não perguntei se precisa, eu vou te levar e pronto

Eu: Tá bem….. X_X

— Oxe, o que deu nele? — falei bloqueando a tela do celular.

 

Fiz tudo o que tinha pra fazer, e quando vi já eram cinco e meia da tarde. Fui para o quarto separei minha roupa e fui pro banheiro tomar banho.

Digamos que estava mais apresentável que o normal, usava um vestido preto um tanto justo, porém discreto, saltos pretos bem normais, e uma maquiagem simples, mas bem marcante.

Saí do quarto e então vi Jay na sala mexendo no celular, ele parou de olhar para o aparelho e focou em mim.

— Tava te esperando — ele levantou do sofá. — Tá bonita…

— Obrigada — sorri.

— Vamos?

Fomos para a garagem e então Jay parou na minha frente sem nenhum motivo.

— Quer ir em qual? — ele perguntou indicando os três carros.

— Você quem sabe…

Então ele foi até um carro que eu não faço ideia de qual seja e eu o segui, logo entramos no carro e ele deu partida.

— Onde fica?

— Gangnam, e o endereço eu não faço ideia de como fala.

— Deixa eu ver — entreguei o celular pra ele. — Ah sei onde fica.

— Porra, eu preciso de um curso de coreano urgente — ri.

— Precisa mesmo, é muita falta de vergonha na cara ainda não ter aprendido nada.

— Em minha defesa eu sei falar “oi”, “tchau”, “desculpa” e “obrigada”!

— Ai meu deus, ela é fluente! — Jay falou irônico.

— Não zoa, sério.

— Eu não tô zoando.

— Minha vó que tá!

— Sério?

— Porra, Jay, vai se… Merda, eu gosto de ter um emprego.

— Pode falar — ele riu. — Eu não vou te demitir por besteira.

— Jay, vai se foder! — finalmente falei.

— Não estou disposto. Alguém foi demitida?

— Eu acho que não.

— Então não foi.

— Melhor patrão — fiz um coração com as mãos pra ele.

— Obrigado, eu sei que sou foda.

— Convencido…

— Mudando de assunto, você acha que vocês vão se resolver?

— Depende…

— Depende do quê?

— Da merda que ela vai falar.

— Não acho que vai rolar alguma merda, ela não ia ter porquê te chamar pra isso.

— É, sei lá…

— Vem cá, eu não queria perguntar, mas… Qual é sua descendência coreana? Tipo, você não tem nada oriental aí…

— Ah bem… eu sou filha adotiva de um coreano e uma brasileira… Eu devia ter meus cinco anos mais ou menos…

— Entendi… foi mal ter perguntado.

— De boa…

— Sabe… você não é tão insuportável.

— Nem você.

— Eu não sei nem se posso perguntar, mas… Como foi com o Simon ontem?

— Ah normal… comida japonesa, encontrar minha avó na entrada, apostar quantos órgãos a Hoody arrancou de você… E por falar nisso, foram quantos?

— Nenhum.

— Nem uns cinco?

— Realmente nenhum. Pera, você apostou que ela ia arrancar cinco dos meus maravilhosos órgãos?

— Sim…

— Deve ter sido mais ou menos essa quantidade que ela anunciou na deep web, daqui a pouco ela arranca.

— Ganhei uma pizzada, porra!!

— Não vou nem falar nada.

— Vem cá, você tá bravo? — perguntei rindo.

— Não ué.

— Então porque fechou a cara depois de saber que eu apostei seus órgãos?

— Eu não fechei a cara.

— Ahan sei.

— Chegamos — ele parou o carro na frente da humilde mansão da minha avó.

— Não vai entrar? — perguntei.

— Não, vou pra casa resolver um negócio.

— Beleza né, obrigada por ter me trazido — ia abrir a porta do carro e então ele segurou meu braço.

Quando me virei para perguntar o que queria, ele me puxou para um beijo lento, sem nenhuma segunda intenção, o que era bem estranho vindo dele.

— Boa sorte, Anny — Jay falou ao final do beijo. — Quando terminar eu venho te buscar.

— O-okay… — saí do carro meio desorientada, tentando raciocinar o que tinha acabado de acontecer.

Logo que fechei a porta do carro ele seguiu pela rua vazia, e eu fiquei lá parada, tocando meus lábios com as mãos trêmulas.

De alguma forma aquele beijo mexeu comigo por completo, e isso definitivamente não podia acontecer, eu não posso estar apaixonada justamente pelo Jay Park, o rapper famoso, e meu patrão.

— Porra, Alanny… — sussurrei para mim mesma entrando no jardim da casa, já que o portão já estava aberto para mim.



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