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História Dragon Ball - Para além do infinito - Reviravoltas inesperadas


Escrita por: Kaya_

Notas do Autor


Boa leitura, espero que gostem!

Capítulo 31 - Reviravoltas inesperadas


Na Terra, Bulma decide contar para os guerreiros Z o que tinha acontecido, e eles ficaram algo apreensivos. Já fazia dois dias que eles tinham partido e nada de notícias.
Luany também estava preocupada. Aquele reencontro com o pai de Tarble poderia não ser exactamente uma agradável reunião familiar.
- Luany, esperarei mais dois dias, até devido à diferença do espaço temporal entre os dois planetas. Se eles não derem notícias, iremos até ao planeta Vegeta. – Bulma é convicta, e Luany acena, concordando com o plano. 
Gohan decide, juntamente com Piccolo, intensificar seus treinamentos. Fazia tempo que não treinava, e sentia-se em baixo de forma, precisava melhorar caso fosse necessário ajudar seu pai e Vegeta. Os meninos Goten e Trunks também treinam intensamente, não queriam ficar para trás.


Narrador Kaya

Chegamos à nave. Entro receosa, temo pelo que me irá acontecer. Repito na minha cabeça o meu mantra “és uma guerreira, vai correr tudo bem”.
Dentro da nave, Gorval já me espera, sorrindo carregado de ironia, e ao seu lado, está o atraente soldado loiro, que me parece tanto ou mais forte que o próprio imperador.
- Sabia que viria princesa. – Ele diz vitorioso.
- Que escolha realmente tinha? Eu vou deitar-me com você. Mas quero algo em troca. – Sou firme, não é momento para demonstrar o medo.
- E o que deseja?
- Quero garantias que nada acontecerá ao planeta Vegeta, nem a nenhum dos saiyajins. 
- Se o seu avô aceitar trabalhar para mim, não haverá quaisquer problemas. A minha palavra mantém-se. Apenas desejei tomá-la como minha rainha desde que a vi, mas a minha estratégia de cooperação com o seu povo continua de pé. Não tocarei sequer num cabelo dos saiyajins... nem mesmo daquele guerreiro alto e bem parecido, que deve ser seu namoradinho Ahahaha!
O olho com raiva. Não queria que ele tivesse percebido nossos sentimentos, pois poderá usar isso contra nós.
Não percebo os olhares que o soldado loiro me dirige... parece desejar-me mais que o próprio Gorval, e começo a ter ainda mais medo sobre o que estes dois lunáticos têm em mente. Observo a nave, o quanto a mesma é luxuosa. Gorval não mentia ao se intitular imperador, de facto estes aposentos são dignos disso. Os sofás são em pele preta, existe um bar, várias tvs e obras de arte decoram as paredes vermelhas.
- Princesa, quer tomar alguma coisa?- O soldado loiro me questiona, me vendo perdida em meus pensamentos... – Não tive ainda oportunidade de me apresentar, sou Hunio, capitão do exército de Gorval. Ao seu dispor.
- Obrigada... Não vou querer nada.
- Vou retirar-me então. Mestre. – Hunio faz uma vénia e se retira. Ficarei sozinha com o traste.
- Enfim a sós princesa! – O seu sorriso é maléfico. – Venha, não quero perder mais tempo. – Ele me encaminha para um corredor que mostra um luxuoso quarto, com uma cama enorme. É agora, e eu não sei o que posso fazer para evitá-lo.


Narrador Goku

Finalmente me sinto bem, leve, com a água do tanque de regeneração me envolvendo. Abro os olhos e vejo que Vegeta me espera do lado de fora. Saio do tanque e ele não perde tempo:
- Kakarotto, vamos, não há um minuto a perder. Quanto mais rápido formos para esse planeta de treinamento, tanto melhor. Os empregados do palácio já organizaram comida para levarmos para a nossa estadia. Treinaremos dia e noite.
- Vamos sim, só quero me despedir de Kaya primeiro.
- Sobre isso... – Ele desvia o olhar... Não... Não pode ser... – Ela já partiu para a nave de Gorval.
- O que?! Eu nem sequer me pude despedir! Isso não é justo!- Grito e só me apetece explodir com tudo. – Eu vou buscá-la!
- Não sejas idiota! Não temos hipóteses contra eles agora, só irias piorar tudo! Vamos já para o planeta, as coordenadas são...
Tento redireccionar minha raiva para me preparar fisicamente para o treinamento. Não será fácil, pois meu pensamento está apenas em uma pessoa.
Me concentro para determinar a localização do planeta que Vegeta pretende. Como é longe! Fica mesmo no fim do universo... Consigo detectar a energia vital do planeta e nos teleporto para lá. Ao chegarmos, constato que Vegeta não mentiu. Mal consigo respirar, não existe luz, e a gravidade rapidamente nos puxa em direcção ao solo, e ambos abrimos uma cratera no solo devido ao nosso peso. Não consigo nem me mexer. Vai ser ser sem dúvida desafiante, só gostaria que este treinamento acontecesse em outras circunstâncias...


Narrador Kaya

Gorval me olha guloso e nojo é tudo o que eu consigo sentir. Ele avança até mim, não tenho escapatória possível...
- Estou ansioso princesa. – Ele começa a beijar as minhas costas enquanto abre o zíper do vestido. A minha repulsa é quase palpável. 
- Sua pele é macia, tenho certeza que você será diferente de qualquer outra mulher que provei... – Gorval passa as mãos pelas minhas costas, descendo até ao fundo das mesmas, passando pelas minhas ancas. O meu vestido cai e eu faço o maior esforço possível para não chorar. Não iria dar esse gostinho a este monstro.
- Tire a roupa íntima e deite-se na cama! – Ele ordena mas eu nem me consigo mexer. É mau demais.
- Princesa, não me faça repetir! Não quero ter de usar a força! Seria uma pena ver essa pele macia com hematomas! – Engulo em seco... Quando vou para desapertar o meu sutian, sinto um ki diferente dentro do quarto, mas não vejo ninguém. Gorval parece alheio a isso, me olhando babando, esperando que eu retire a roupa. 
- Vamos princesa! Mais depressa! Vamos logo! – Ele se começa a despir também. Faço o que ele me manda e me deito na cama. Estou completamente exposta a este monstro. Sinto-me vulnerável, com nojo e raiva de mim mesma por não ser suficientemente forte para o vencer e por  ter de me sujeitar a isto. É degradante. Ele já está nu e posso ver que seu corpo é pouco apelativo. Já ele, me olha fascinado.
- Posso dizer com segurança que nunca tive uma mulher tão bela. Você é um regalo para os meus sentidos. – Ele diz e vai para me beijar, mas instintivamente desvio a cara. Continuo sentindo o ki no quarto e tenho a certeza absoluta que está alguém aqui que eu não consigo ver, mas Gorval não dá nenhuma importância a isso. Ele me vira a cara com força em direcção à dele, e me beija nos lábios, comigo forçando para não abrir a boca. Ele não insiste muito mais, mas com um movimento forte me abre as pernas, e eu sei que ele se prepara para entrar dentro de mim. Faço os possíveis para não vomitar para cima dele.
Fecho os olhos, preciso urgentemente de pensar em outras coisas, como planícies floridas, o mar, as montanhas, enfim, tudo o que me faça não pensar no que está acontecendo. Ele continua a passar as mãos pelo meu corpo, sedento, como se pudesse dar algum gosto tomar para si uma mulher contra a vontade dela. Simplesmente desprezível. Continuo de olhos fechados mas reparo que ele não colocou camisinha e fico ainda com mais nojo, se é que é possível. Cerro ainda mais os olhos, ele se vai preparar. Nisto... sinto uma elevação daquele ki estranho, está agora bem perto, e de repente um líquido em cima de mim, seguido de um grito. Alguém atacou Gorval! É o sangue dele, ele leva um golpe que trespassa seu abdómen e fica gravemente ferido, e eu consigo sair debaixo dele. Instintivamente pego um robe para me tapar, quando vejo Hunio, o capitão, atacando seu mestre.
- Seu desgraçado! Como pudeste trair-me! – Gorval fala com dificuldade, sangue jorra da sua boca e ele não consegue sequer se levantar da cama. – Meu exército nunca te seguirá!
- Como estás errado!! Eles te abominam, são fiéis a mim. Preparo este golpe há anos, este foi o momento perfeito! Convenceste-te que eras o mais forte, não treinaste o suficiente para continuar a sê-lo, mas eu treinei e te ultrapassei finalmente. E agora, o teu exército será dominado por mim! Eu sou o novo imperador do universo!
Estou atónita. Como Hunio conseguiu entrar no quarto e ataca-lo sem que nenhum de nós o previsse? Como terá feito isso? Várias perguntas estavam na minha cabeça.
- Ahhhhh seu cobarde! – Gorval não tenha muito mais tempo de vida.
- Adeus ser imundo! – E Hunio lança uma esfera de ki suficiente para reduzir Gorval a pó. A sua força é absurda, ainda não acredito no que vejo. Quem é este homem?
- Pronto princesa, já não terá de se deitar com ele. Pode lavar-se, o banheiro é já ali. – Ele aponta. 
- Obrigada... – Agradeço sinceramente.
- Porque me está agradecendo? – Pergunta ele, levantando o celho.
- Ora, por nos ter livrado deste tirano... por me ter livrado a mim de deitar com ele!
- Ahahaha princesa, quanta ingenuidade! Realmente sim, eu livrei o universo deste tirano, mas apenas para que fique sob o meu comando. Quanto a você, não se deitará com ele, mas deitar-se-á comigo!
- O que? – Faço uma expressão incrédula. – Eu pensei... esqueça o que eu disse então! Você é tão nojento quanto ele!
- Pode muito bem me agradecer na mesma! Sabe o que iria acontecer com você? Pois bem, eu conto. Ele ia fode-la sem piedade, sem qualquer tipo de preocupação para com você. Deixá-la-ia bem mal. Depois disso ele te mataria. Ele mata todas as mulheres com quem dorme. Ele dizia que nenhuma era digna de se deitar com ele duas vezes, e ele morria de medo que alguma viesse a gerar um filho que tivesse mais poder que ele. Por isso ele as matava a todas, sem excepção. Perdi a conta às mulheres que ele assassinou, ele fazia de propósito e queria tomar para si todas as mulheres para quem eu cheguei a mostrar alguma expressão de interesse, apenas para matá-las em seguida. Não tenha dúvidas que ele a escolheu sobretudo para me atingir. Mas não terá de se preocupar mais com isso. Ao contrário do que ele disse, que não era verdade, eu quero sim torná-la minha rainha. – Ele me sorri maliciosamente.
- Mas eu não quero me deitar com você. – Mantenho.
- As condições que você acordou com Gorval são as mesmas comigo. Não matarei nenhum saiyajin e conto que seu avô ganhe juízo e aceite trabalhar para mim. Você será sempre tratada como a rainha que é. Nada lhe faltará. Apenas tem de se deitar comigo. Se não... bem, não preciso explicar, não é mesmo? E acredite, eu consigo ser tão ou mais cruel que Gorval! 
- Ah, acredito!! – O olho com desprezo. – Não tenho escolha, não é?
- Não. Mas não se preocupe. Ao contrário do que iria acontecer com Gorval, nada de mal lhe irá acontecer. Pelo contrário ahaha – A sua gargalhada sai em tom irónico e bem malicioso. – Tenho a certeza que vai apreciar cada momento. Sou um bom amante.
Reviro os olhos, voltando a sentir nojo pelo futuro próximo que me espera.
- Vamos, vou mandar alguns empregados limpar este quarto. Ficará para você. Até lá, vai deitar-se na minha suite. 
Chegamos a suite dele e a mesma é tão luxuosa quanto a de Gorval. 
- Vamos tirar esse sangue de cima de você.
Ele coloca água na imensa banheira, sais de banho cheirosos, e a banheira fica cheia de espuma. Ele prende meu cabelo e o seu toque é sem dúvida mais gentil e cuidadoso. Entro na banheira, não tenho grande escolha e realmente será um alívio tirar todo aquele sangue de cima de mim.
Ele começa a se despir e entra também. Desvio os olhos dele, mas posso reparar no seu corpo trabalhado, bronzeado pelo sol, com algumas cicatrizes de batalhas anteriores. Lembro do meu amor. Será que já está recuperado? Me concentro e percebo pelo seu ki que sim, aliás, sinto meu amor muito longe daqui. Volta logo amor... não sei quanto tempo aguentarei...
- Viu algo que gostasse?
- Não! Pelo menos não em você!
- Não minta... todas as mulheres com quem estive sempre estiveram de livre vontade, e acredite, todas ficaram muito satisfeitas!
- Eu nunca estarei com você de livre vontade!
- Não diga isso... irá se arrepender princesa!- Nisto, ele percorre com suas mãos o meu corpo, o lavando. Debaixo da água, ele acaricia minhas coxas, de forma algo subtil mas decidida.
- Levante-se. 
Cumpro o que ele me pede e vejo-o devorar-me com os olhos.
- Você é linda mesmo. Soube que você tinha de ser minha mal a vi. Acredite princesa, terá a melhor noite da sua vida. 
Ele agarra meu maxilar e me beija, eu não correspondo.
- Não há problema... – Ele diz se separando dos meus lábios. – Você vai querer beijar-me. A seu tempo... 
Ele passa as mãos novamente em meu corpo, explora-o minuciosamente. Sinto-me usada. É demasiado mau. Ele pega então em mim ao colo e me deita na cama, começando a beijar-me.
- Relaxa princesa... Tenho a certeza que vai gostar. Se entrega... 
Fecho os olhos e rezo para que acabe logo meu suplício...


Notas Finais


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