História Dragon Ball - Para além do infinito - Os meus dias sem ti- Parte 2

Narrador Kaya

Acertamos o plano e começamos a pô-lo em prática. Hunio se entusiasmou com a ideia de uma festa real, convites começaram a ser entregues, os preparativos estavam em marcha. Minha tia partiria depois da festa, que era já amanhã. Existem algumas belas saiyajins no reino, sobretudo uma que se chama Naria. Não tem tantos músculos como a maior parte das saiyajins mas é uma boa guerreira, e acima de tudo é ambiciosa e já percebemos que daria tudo para ficar com Hunio. Mal sabe ela o quanto eu daria para que ela ficasse com ele!
Treino feito uma louca, Hunio raramente treina comigo porque a estratégia do império toma-lhe todo o tempo, acho que nem ele mesmo sabia que iria ter de lidar com tanta burocracia quando matou Gorval. Exércitos para comandar, missões para definir, planetas para conquistar. Este não tão admirável mundo novo ao qual eu agora pertenço. 
Neste planeta, devido à minha posição, todos me tratam como se fosse a rainha. O povo faz reverência quando eu passo, as mulheres me invejam por minha beleza, meu poder e por Hunio. Se elas soubessem que eu é que as invejo por poderem escolher estar com quem querem, e por não terem de carregar nos ombros o peso da decisão da sobrevivência de um povo...

O meu vestido vermelho comprido, decote em V na frente e atrás, coberto por lantejoulas, me espera. Hunio mandou fazer este vestido para mim e faz questão que eu o vista. Enfim... não posso dizer que ele tenha mau gosto porque o vestido é realmente fabuloso e sei que vai ficar lindo em mim. O pior é que sei o quanto ver-me com ele irá agrada-lo... tenho esperança em Naria. Sei que virá linda, pois seus pais pretendem que esta noite ela seja disputada pelos saiyajins mais nobres. Olho para o meu batom vermelho, sim, aquele que Kakarotto gosta... tenho o cabelo solto em ondas leves, e estou pronta para sair.
Hunio veste a sua farda oficial de capitão, ele realmente fica elegante nela, será fácil arranjar-lhe interessadas. 
Chegamos ao palácio e somos o centro das atenções. Meu avô faz um discurso solene salientando a importância desta aliança, e de como ela está trazendo benefícios para o nosso  povo. Os saiyajins aplaudem.  A verdade é que todos têm emprego, e não nos sentimos ameaçados. O meu avô termina o discurso. O baile vai começar.
Olho para Naria, vejo que não me desilude. Veste um vestido de lantejoulas prateado com um decote quase obsceno. Difícil não reparar. Mas Hunio não desgruda de mim... Ele chega ao meu ouvido, e procura tocar-me, ao que eu me afasto:
- Princesa, veja todas estas belas mulheres... todas estão realmente magníficas. Mas nenhuma chega aos seus pés. Você é a mulher mais linda do universo. – Reviro os olhos. Não quero que ele olhe para mim! Quero que fixe sua atenção em Naria ou qualquer outra! Em todas menos em mim.
Bulma está fiel ao nosso plano e já traz Naria pelo braço, pronta para apresentá-la a Hunio.
- Capitão Hunio, esta é Naria! – Bulma me pisca o olho.
- Oi, muito prazer! 
- Encantado. – Hunio beija a mão da rapariga. Vejo o quanto ela é bonita e me alegro, penso que acertamos cheio. Eles os dois falam e eu e Bulma aproveitamos para nos afastar um pouco.

- Acha que ele se irá interessar por Naria? – Questiono esperançosa. 
- Não sei... mas temos de tentar. – Bulma bebe mais um pouco de champanhe. 
A festa vai decorrendo e Hunio e Naria passam muito tempo falando, diria mesmo que podem estar se entendendo. Faço conversa de circunstância com grande parte dos saiyajins que me abordam e finalmente chego a meu avô.
- Sabes, minha neta, nunca pensei que nos fosse concedida uma segunda chance, mas não queria que para isso tivesses de te sacrificar. Dói-me ver-te infeliz, saber que apenas estamos vivos porque hipotecaste a tua felicidade. Eu era um homem cruel, sem grande coração, onde tudo o que me interessava era o poder. Com esta segunda oportunidade, e ao ter voltado a ver meus filhos e ter-te conhecido, sou hoje um homem melhor do que alguma vez fui. Farei de tudo para que não tenhas de casar com ele.
Abraço meu avô. Nenhum de nós é propriamente fã de demonstrações públicas de afecto mas naquele momento eu não me importo. 
Continuo bebendo bastante, ao menos a bebida me faz distrair da minha vida horrível. Reparo que todos conversam e percebo que tenho um momento para estar, enfim, sozinha. Saio do salão e vou para os jardins do palácio. Contemplo este belo céu vermelho, onde as estrelas brilham de forma quase ofuscante, vejo naves que chegam e naves que partem, afinal o império não pára. Sento-me num banco com o meu copo de champanhe. Não é tão bom quanto o da Terra, mas dá para entreter. Sinto uma presença a vir em direcção a mim, sentando-se ao meu lado. É Naria.
- Oi princesa. – Ela me cumprimenta.
- Oi Naria.
- Vou directa ao assunto princesa. Eu sei que não me conhece mas não me parece do tipo de querer perder tempo e eu também não sou. Eu quero Hunio para mim.
Solto uma gargalhada, admirada com tanta frontalidade. – Pode ficar com ele todo para si. - Respondo, e constato que ela não esperava esta resposta.
- Pensei que estivessem noivos. Aliás, a princesa é a saiyajin mais disputada do reino. Primeiro Kakarotto, agora Hunio... deveria deixar algum para o resto das mortais, princesa.
- Já disse que pode ficar com Hunio. 
- E ele sabe o que você pensa sobre o assunto?
- Pouco me importa. Se o quer, fique com ele. É um favor que me faz. – Respondo, bebendo o resto do champanhe.
- Vou acreditar em sua palavra, princesa. Espero que não mude de ideias.
- Não mudarei. 
Ela não diz mais nada e se levanta voltando para a festa. Deito-me no banco, observando as estrelas, pensando no quanto eu era feliz até chegar neste maldito planeta... Não dou por mim a adormecer...

Sinto uns lábios envolverem os meus... – Kakarotto...- A minha mente traiu-me.
- Lamento, mas não sou Kakarotto. – Não preciso de abrir os olhos para perceber quem me beijou. Abro os olhos, é-me difícil esconder a minha desilusão perante Hunio.
- Procurei por todo o lado princesa! Porque veio para aqui?
- Precisei de apanhar ar. 
-Quer voltar comigo para a festa?
- E tenho outra escolha?- Encolho os ombros.
- Princesa, escute... Eu não quero que tudo o que faça seja porque tenha medo que eu destrua este planeta. Gostava que se soltasse, que não estivesse sempre condicionada.
- Mas como? Sejamos realistas, você sabe que eu apenas estou aqui precisamente porque você faz essa ameaça. Tudo isto é redundante. Eu nunca estarei com você de livre vontade. 
Hunio bufa e se desespera. Não sei ao certo o que ele espera de mim.
- Ouça... eu não vou abdicar de você. Já decidi isso. Mas posso tentar tornar a sua vida ainda mais confortável. Para além do inútil do seu ex namorado, que ambos sabemos que não vai voltar, o que gostaria de ter ou de fazer?
Penso, relutante... esta era uma boa oportunidade para eu sugerir algo que ele certamente não esperava.
- Quero treinar com você. Quero que me leve em missões, estou cansada de estar aqui entorpecida. – Vejo a sua testa franzer-se em surpresa.
- Porque quer treinar comigo?
- Quero supera-lo. 
- Ahahaha é justo. Entendo o seu ponto de vista, no seu lugar provavelmente faria o mesmo. Sim, posso providenciar isso. Afinal princesa, para mim, quanto mais tempo eu passar com você, tanto melhor!
Deixo escapar um sorriso ténue de satisfação. Mal ele sabe que pretendo estudar pormenorizadamente todos os seus movimentos para achar seu ponto fraco, mal ele sonha que consigo aprender grande parte das técnicas só de as observar. Ficarei mais forte e quando isso acontecer, estarei finalmente livre.

Narrador

Naria se passeia pela festa, e é alvo de vários olhares. Ela pertence a uma das famílias saiyajins mais nobres.
Anita, uma das amigas de Naria, chega perto dela e comenta:
- Não pude deixar de reparar que jogou seu charme para cima do capitão! – Sorri a saiyajin.
- Joguei sim. Ele parece muito interessado na princesa mas penso que posso ter aqui uma chance. – Naria pisca o olho à amiga.

Após festa, que acabou já de madrugada, Naria se prepara para deitar, quando sente um braço que o puxa. Era Hunio.
- Então gata, já ia dormir? – Ele pergunta com um sorriso nos lábios.- Venho cobrar o que combinamos! – E Hunio beija Naria, começando a despi-la.

Flashback on 

- E então, o que está achando das mulheres do nosso planeta? – Na festa, Naria questiona Hunio, deixando evidente um motivo ulterior.
- Hmmm, posso dizer que vocês são muito belas! Guerreiras, com enorme sensualidade! – Os olhos dele fogem inevitavelmente para Kaya, que conversava com Bulma. Aquele vestido vermelho decotado era uma perdição.
- Sei... Sobretudo a princesinha, não é? – Naria bufa frustrada. – Ela podia deixar algo para nós!
- Não fique com ciúmes! Eu chego para todas! – Refere Hunio com malícia.
- Estou vendo que ela ainda não te deu bola, não é? – Naria solta uma gargalhada.
Hunio fica visivelmente aborrecido.
- Desculpe capitão! O que eu quis dizer é que se a princesa não conseguir satisfazer as suas necessidades... Eu posso dar uma ajuda! – Naria pisca o olho e sorri.
Hunio sorri também. -Directa ao assunto! Eu gosto! Me diga, quando estaria disponível para... Bem, vejamos, me ajudar a satisfazer minhas necessidades?
- Quando o meu capitão quiser... – Naria responde sorrindo e vira as costas a Hunio, sentindo que esta era a sua deixa para sair. 

Flashback off

Separando-se daquele beijo quente, Naria refere, enquanto o ajuda a se despir:
- Não perdeu tempo capitão!
- Fiquei empolgado com o seu convite! – Hunio volta a beija-lá e os dois se entregam em caricias, e Hunio se acaba satisfazendo o seu desejo que no momento já era enorme, pois fazia algumas semanas que não se deitava com nenhuma mulher.
Os dois passam a noite entregues à luxuria, sendo muito proveitoso para ambos.
Já era de manhã quando Hunio deixou a casa de Naria. Esta acorda pouco depois, extremamente satisfeita já que Hunio era um excelente amante.

Narrador Kaya

Bulma partiu de manhã cedo no dia seguinte à festa, consegui convencê-la a voltar rapidamente para a Terra pois era simplesmente mais seguro. Luany ficou cá com Tarble, e eu... Bem... Eu nem sei. Quase 2 anos se passaram desde que ele partiu. Será que volta? Meu coração diz-me que sim, se me esforçar realmente muito consigo alcançar o seu ki, mas é tão distante que eu sinto que todo o universo está contra nós. Choro praticamente todas as noites. Minha dor é quase física.
Eu e Hunio nos mudámos para o palácio, é mais confortável, ele acedeu ao meu pedido e ao menos posso ver meu avô todos os dias, e amigos que entretanto fiz por cá.
Tenho treinado dia e noite, muitas vezes com Hunio. Devo admitir, por mais que me custe, que estou adorando treinar com ele. Ele é um adversário terrível, muito exigente, não me poupa em nada. Tenho visitado a ala medicinal muito mais vezes do que aquelas que eu desejaria, mas isso só significa que o treino está resultando, e não tardará a que eu consiga supera-lo. Tenho feito um enorme esforço para esconder o meu verdadeiro potencial, pois não sei o que está acontecendo comigo, mas sinto meu ki destabilizado. Não sei o que poderá estar a provocar isto...
Hunio passa seus dias bastante entretido, ora com a estratégia do império, ora treinando comigo e correndo atrás de mim, mas sobretudo com outras mulheres. Já percebi que ele mantém um caso com Naria e mais umas quantas saiyajins do reino. Inicialmente eu achei que seria óptimo, achei que ele finalmente se desinteressaria de mim e me libertaria, mas não, não só não me faz tantas vontades como me fazia no início, como ainda tenta ficar comigo todas as noites, pois ele diz que as mulheres saiyajins são as melhores amantes que ele já teve, e que portanto não desistirá enquanto não me tiver a mim.
Hoje tenho de manhã tenho treino com Hunio. Espero que ele tenha dormido decentemente e não acorde de mau humor e sem paciência para nosso treino.
Encontro-o no café da manhã.
- Bom dia princesa!
- Bom dia. – Eu visto um uniforme tipicamente saiyajin, sim, esses colados ao corpo. Já há muito que não tenho fardas terráqueas para treinar.
- Eu não me canso de observá-la... 
Nós terminamos de comer e rapidamente nos deslocamos para uma das muitas arenas de treino que pertencem ao palácio. Nos cumprimentamos e começamos o treino. Por mais que eu me esforce ele ainda é mais rápido do que eu, e acabo levando muitos socos no estômago. Me concentro e acerto-lhe com um pontapé mesmo na face. Como é vaidoso, vejo que fica aborrecido por eu lhe ter batido no rosto. Solto involuntariamente uma gargalhada mas sei que virá com tudo para cima de mim. Não me engano. Ele rapidamente me ataca com um soco no maxilar e uma cotovelada nas costas,  e sinto o sangue a escorrer da minha boca. Este golpe doeu mas não darei parte de fraca. Ele sorri satisfeito ao perceber que eu quero continuar com o combate. A luta prossegue e ele continua levando a melhor sobre mim, lança-me várias esferas de energia e tudo o que posso fazer é defender-me o melhor que consigo. Com estes treinos, percebo que nunca cheguei a treinar verdadeiramente com Kakarotto... me distraio por um milésimo de segundo e quando dou por mim, Hunio me joga contra o chão de forma violenta, e ele agora agarra meus braços. Ele não está brincando, seus golpes são duríssimos. Ele continua prendendo meus braços com muita força, penso que os irá quebrar. Deitada no chão, com ele sobre mim, não tenho neste momento escapatória. Tenho de pensar em algo para sair urgentemente desta situação.
- Mesmo ferida é linda... é difícil resistir-lhe. – Ele fala completamente colado a mim, e eu consigo sentir a sua respiração mesmo na minha face. Ele continua a apertar meus braços. – Sabe que se eu quisesse poderia tê-la neste momento, não sabe?
- Mas que interesse isso teria? Eu não o desejo e você sabe disso.
- Ahahaha não? Então porque tem ciúmes de Naria? Ou pensa que não reparei?
- Ciúmes?! Ahaha nenhuns!! Eu não tenho ciúmes de Naria, não se iluda! Muito pelo contrário, eu gostaria que você ficasse com ela de uma vez e me libertasse!
Ele bufa, e eu continuo a tentar libertar-me mas sem sucesso, pois ele está completamente sobre mim, me prendendo.
- Você me deseja, eu sei que sim. Também sei que é só físico, mas consigo aceitar isso... – Ele se roça em mim e eu começo a sentir sua erecção na minha perna. Ele percebe que eu reparei e ri. – Princesa, veja como eu fico só de estar perto de você! Não vou aguentar, já me segurei demasiado tempo... – Nisto, ele começa a passar suas mãos por cima do meu uniforme, acariciando a zona dos meus seios.
- Pare.
- Não. Não consigo nem quero. Você vai ser minha agora.
Respiro ofegante, será que ele me irá forçar? A respiração dele também está acelerada. Ele continua passando suas mãos desejosas pelo meu corpo, consigo perceber que está carente. Não entendo o que se passa comigo, ele soltou um pouco os meus braços mas eu continuo imóvel. Porque não me consigo mexer? Eu sei que nós, os saiyajins, somos seres muito sexuais mas minha mente deveria ter controlo total sobre o meu corpo. A sua erecção cresce, e percebo que o seu membro já está bem duro. 
- Vamos, solte-se... eu sei que me deseja... – Ele sussurra no meu ouvido, se encaixando mais em mim e me lambendo a orelha. Fecho os olhos e tento me concentrar em me conseguir libertar. De forma involuntária, ao me tentar libertar, acabo roçando mais nele, ao que ele sorri satisfeito. Ele percorre minha face com beijos, enquanto suas mãos circundam meus seios.
- Faça amor comigo... Se entregue e tudo o que quiser neste universo será seu.
Me sinto cada vez mais estranha, minha mente está perdendo o controlo do meu corpo e meu ki está muito instável. Ele me beija o canto da boca, passando sua língua em meus lábios, querendo preencher-me com um beijo. Não sei que sensação é esta mas está sendo quase impossível não ceder, parece que uma força me empurra para ele. Ele desce sua mão esquerda até à minha feminilidade, me acariciando com movimentos precisos e sensuais, e involuntariamente suspiro... e ele percebe. Aí ele não se contém e me beija cheio de vontade, e meu deus, não sei como evitar e acabo correspondendo. Me entrego carente ao beijo do inimigo. Nossa, como ele sabe beijar... Estou sem fôlego. Ele utiliza um pouco do seu ki e rasga primeiro minhas roupas e depois as dele. Consigo observá-lo na sua plenitude, já que ele já está completamente nu na minha frente. Não há como negar, seu físico é incrível... Vejo os olhos dele que irradiam desejo sexual... ele volta a beijar-me e me encaixa no seu colo, fazendo com que a sua enorme erecção roce na minha calcinha. E eu... enfim, estou perdida, carente, só e abandonada, e correspondo. Percorro com minhas mãos seus músculos e noto-o sorrindo satisfeito por meu lapso de julgamento. Até que... me ocorre... Se eu tiver relações com ele, se ele finalmente me provar, pode ser que ele me liberte! Sim, claro, eu sou apenas um capricho, o seu desafio, provavelmente a única que lhe disse que não. Se fizermos sexo ele depois vai perder o interesse em mim. Sim, é isso, tenho a certeza! Eu própria retiro minha lingeri e percebo o quanto ele se está segurando. Sentada no seu colo, ele mordisca meu pescoço, passando para meus seios. Já não sentia nada como isto há algum tempo... o prazer carnal que nós tanto temos vincado. Nossos beijos aprofundam-se e ele começa a libertar muita energia, sei que está louco para me penetrar, consigo ver nos seus olhos o exagero do desejo sexual. Mas, no momento em que me iria posicionar no colo dele fazendo-o entrar dentro de mim...
- Bip bip bip bip! – Um alarme muito sonoro e irritante dispara, e um ecrã  aparece numa parede. Do outro lado da imagem, um soldado gobi fala com semblante carregado:
- Meu capitão, mil desculpas por incomoda-lo! – Eles não nos conseguiam ver, apenas estava ligada a transmissão áudio. Hunio se levanta e grita:
- O QUE FOI INFELIZ?!!! Quantas vezes já disse para não me incomodarem em meus treinos privados?! Vou matar você!!
Vejo que o pobre engole em seco, mas prossegue, a medo:
- Mil desculpas meu capitão! Por favor me poupe a vida! Eu estou a contacta-lo porque realmente se trata de uma emergência!
- Diz logo seu besta!
- A missão do planeta F4B está correndo muito mal! Mais de metade dos nossos soldados foram eliminados pelos habitantes do planeta, estamos passando sérias dificuldades!
Hunio volta a bufar. Ele já se havia queixado que precisava de um forte braço direito para resolver este tipo de problemas para ele. Vejo-o imensamente frustrado.
- Muito bem, irei ao planeta me certificar que a nossa missão é bem sucedida e que mais nenhum membro do nossos exército tenha de morrer! Agora desapareça antes que eu mate você!
Já não ouço o resto da conversa, me componho rapidamente e fujo dali, envergonhada, carente e instável.
Consigo chegar no meu quarto sem cruzar com ninguém, menos mal. Continuo com a respiração descompassada, não sei o que deu em mim! Que vergonha! Quase traí o meu amor à conta do meu desejo sexual, não entendo o que se passa comigo pois sinto-me completamente descontrolada. Estou perdida nos meus pensamentos e ouço batidas na porta, sei perfeitamente quem é. 
- Kaya! Abra essa porta já!
É Hunio, está completamente furioso e alterado.
- Porque me deixou sozinho?! Vamos terminar o que começamos!
- Não!
- Grrrrrr! Porque tem de ser sempre tão difícil?! Sabe que mais? Arranje suas coisas, vai partir comigo na missão para o planeta F4B! Espero você em 1h junto às naves.
Suspiro aliviada, ao menos ele desistiu, por agora... vou até a um tanque de regeneração, preciso de recuperar minhas energias, vou precisar delas.

Chegamos no planeta e tudo o que vemos  é destruição. Hunio ainda não me dirigiu uma palavra desde que saímos de Vegeta, consigo perceber que ele está furioso. Voamos até às zonas de combate e o cenário é desolador, vários soldados gobi e saiyajins mortos, instintivamente sinto que tenho de os ajudar. Sem que eu me aperceba, o meu ki se altera totalmente e me transformo em ssj3, mas sei que passei este nível e vou em breve conhecer uma nova transformação. Liberto muita energia, mas é uma energia estranha, descontrolada, quase vil.
Hunio olha para mim em espanto.
- Você... está diferente!
Nem olho para ele, parto com tudo para cima dos nossos oponentes, e sinto Hunio a vir combater também.
Ahhh, finalmente sentir novamente o sabor de matar criaturas, sentir o sangue delas em minhas mãos, acabar com estes vermes imundos. Continuo disparando ataques de ki, estes seres não têm a mínima hipótese contra mim e Hunio juntos. Pego numa criatura pelo pescoço e com minhas próprias mãos esmago seu pescoço, ficando com seu sangue impregnado em minhas mãos. Destruo tudo e todos à minha passagem, estes vermes não representam adversários dignos, e eu estou furiosa e me sinto totalmente descontrolada. É quase como se me estivesse a ver fora do meu corpo, e quem está a combater não é o verdadeiro eu, é alguém cruel e impiedoso, com sede de sangue. Esta sensação é em tudo estranha, porque na verdade não me sinto no controlo total das minhas faculdades, mas é uma sensação... Boa. Adoro o poder, adoro ver o medo nos olhos das criaturas que mato, quase me dá... tesão. Continuamos lutando durante vários dias, os combates são exigentes e bem feios, mas finalmente conseguimos tomar o controlo deste planeta. Estou suja, coberta de sangue, instável, mas com enorme tesão. Olho para Hunio e vejo-o também coberto de sangue e com roupas despedaçadas, deixando à vista seu físico perfeito. Ele me olha com o ar de quem me vai devorar aqui na frente de todos, e se dirige para mim. Vou ao seu encontro, já com respiração acelerada, ele passa sua língua em seus lábios, e eu volto a sentir uma força que me empurra para ele. Ele me agarra e de imediato me beija, e eu correspondo. Trocamos carícias envoltos no sangue de nossos inimigos mortos, neste momento não consigo imaginar nada mais sexy. Separamo-nos, ofegantes. Ele passa sua língua na minha face, limpando o sangue que nela está contido.
- Eu não sei o que deu em você princesa, mas ainda estou mais louco por você. 
Solto uma gargalhada prepotente, me sinto muito poderosa.
- Você não reparou, provavelmente, mas você está diferente. Você estava combatendo e se transformou, ficando com o cabelo azul.
- Azul?!? Mas o quê...?- Olho para o meu cabelo, esta castanho, como normal...
- Não faço ideia como, mas você liberta uma energia insana nessa transformação.
Sorrio satisfeita. Uma nova transformação. Em breve supera-lo-ei.
Eu passo minhas mãos em seu peito, e ele me pega ao colo, encaixando minhas pernas em sua cintura, e nossas testas se tocam. Ambos estamos excitados e desesperados, e sentimos os olhares de estupefacção do exército, sobretudo de Bardock, que para além de surpreso me parece preocupado.
- Vamos sair daqui... – Ele fala baixinho em meu ouvido.
Partimos na nossa nave, com todo o exército ainda sem saber o que pensar.

- Vou levá-la a um local mágico, sei que vai gostar!
 Pouco tempo depois, chegamos a um planeta verdejante, que eu não conhecia. Ele me encaminha até uma cachoeira linda, rodeada de plantas e vegetação selvagem. Notava-se bem que aquele local não tinha sido ainda explorado. Me encanto com a beleza do local. Nisto, ele está retirando a pouca roupa que ainda tem,  e posso mais uma vez ver o quanto o corpo dele é trabalhado. Até percebo quando ele diz que não tem dificuldades em agradar ao sexo oposto. Consigo sentir meu sexo se humedecendo.
- Vem... vamos tomar banho na cachoeira!- Seu olhar é malicioso, percebo bem suas intenções. Sorrio maliciosamente e me dispo completamente. Vejo a boca dele se abrindo em espanto.
- Você é linda...
Entro na água e ele não perde tempo, me beija de imediato, e nossas mãos limpam o sangue que permanece em nossos corpos. Ele me explora desejoso, beija meu pescoço e sinto-o arfando.
Saímos da água, ele não perde tempo e me deita na relva se encaixando em cima de mim.
- Já não era sem tempo! Porque passamos tanto tempo sem nos entregarmos?!
Ele me beija na boca, seus beijos são realmente fantásticos, esta sensação de envolvência em seus lábios quentes, me fazem novamente perder o foco e o controlo das minhas acções. 
- Não sei... – Continuo a beija-lo. – Vá, me mostre que é o bom amante que se gaba de ser!
Ele ri, e desce para meus seios. Sua língua suave percorre meu mamilo, e sua boca o preenche, e pouco depois sinto-o a trincar. Seus dentes fortes me trincam e eu sinto uma onda de prazer a percorrer meu corpo, é quase doloroso mas é muito bom. Ele faz o mesmo ao outro seio. Eu solto um gritinho. Seu pênis está pulsando em minha perna, ambos estamos desenfreados de desejo. Ele desce até à minha feminilidade, lambe minha entrada, meu clitoris, com movimentos repetidos, me humedecendo ainda mais. Ele abre mais as minhas pernas e entra com a língua dentro de mim. Já grito alto. Meu deus, ele sabe o que fazer lá em baixo. Ele retira a língua e volta a introduzi-la, ora com movimentos rápidos, ora mais lentos, enquanto suas mãos envolvem meu corpo. Vou gozar e solto um grito abafado. Ele engole meu líquido, com o ar mais satisfeito do mundo.
- Você é demasiado gostosa. – Ele suspira e me beija louco de paixão, voltando a se posicionar em cima de mim. Sem contemplações, ele introduz seu membro enorme em minha vagina, me penetrando bem fundo.
- Ahhhhhh. – Não consigo deixar de gemer. Ele geme também e sinto a sua libertação de ki.
- Você... – Ele não consegue mais falar, vejo que ele está tão descontrolado quando eu, e se movimenta de forma feroz, fazendo rápidos movimentos de vai e vem dentro de mim. Me transformo para aguentar sua pujança, meu deus, o que é isto? Me questiono. Continuo soltando gemidos, é impossível controlar-me. Ele realmente sabe foder uma mulher. Seu pénis vai bem fundo dentro de mim, quase me provocando dor, mas ao mesmo tempo é delicioso.
Eu o forço a sair de dentro de mim, perante o seu olhar confuso, que desaparece logo quando o deito na relva e me sento em cima do seu membro. Um enorme desejo de cavalgar em cima dele me consome, e então dou início aos meus movimentos. Ele abre a boca para soltar um gemido rouco, e eu salto em cima dele, completamente descontrolada, exagerada nos meus movimentos e com tanto tempo de carência. 
- Você... você é demais! – Ele diz mas eu não consigo responder, me concentro pois estou quase a gozar. Ele me percebe e então decide pegar em mim ao colo, para me posicionar de gatas e me agarra o rabo para o colocar bem empinado para ele. Espero pela sua penetração quando... ele força a entrada de seu enorme pénis em meu anus. Solto um grito de dor.
- Princesa, confia em mim. Vai doer, mas quando deixar de doer você vai amar.
Ele continua a tentar introduzir seu pénis em mim.
- Não vai caber! – Grito.
Ele ri. – Claro que vai! E com a sua mão direita, me acaricia a vagina, retirando parte da minha humidade com os seus dedos. Ele sai e passa aquele líquido no meu anus e imagino que no seu pénis, porque quando ele volta a forçar, o seu membro desliza melhor dentro de mim. 
- Ahhhh!!! – Volto a soltar um grito. Ele continua a forçar para entrar, e começa também a gemer mais alto.
- Mais um pouco princesa!
Ele faz seus movimentos devagar, até que eu começo a sentir uma onda indiscritível de prazer, e ao gritar novamente, ele percebe que um prazer já me percorre.
- Está vendo? Eu avisei! Você não vai querer outra coisa...
Ambos gritamos e seus movimentos se intensificam até... que ele pára e sai de dentro do meu anus.
-Então?! – Reclamo.
- Agora você vai ver o que foder a sério. – E com isto, introduz seu pénis em minha vagina, se movimentando de forma incrivelmente rápida. Já há pouco descernimento em nós, só crueza sexual mesmo. Suas estocadas são fortes e precisas, como se me quisesse consumir por inteiro. Gozo e ele goza pouco depois. Estou exausta e me deito na relva. Ele levanta-se e olha para mim.
- Eu sabia princesa, eu sabia que seria minha, e sabia que quando isso acontecesse seria incrível. Isto não foi incrível... foi muito mais do que isso. 
Ele se baixa para me beijar e se deita ao meu lado.
Pouco depois, decidimos partir novamente para Vegeta.

No reino, já todos sabem que estamos juntos de forma... carnal. Os soldados não perderam tempo para contar para meu avô. Acho que ele não sabe o que pensar... Hunio me enche de presentes, jóias incríveis, vestidos de princesa. Ele não exagerou quando disse que me daria o universo. Já me ofereceu diversos planetas. Todos se curvam perante nós e eu me sinto verdadeiramente invencível. Continuo a ir com Hunio para várias missões, ele sabe que me dá tesão matar inimigos. Não tenho qualquer contemplação perante os povos que nos opõem, mato-os com um sorriso no rosto. A cada dia que passa, sinto que me afasto cada vez mais da pessoa que um dia fui, embriagada nesta sensação de poder, onde parece que o controlo do meu corpo não me pertence. Hunio e eu fodemos muito, em todo o lado. Nosso desejo sexual é infinito. Acho que não o deixo com tempo e energias para que possa estar com outras mulheres. 
Sei que Naria morre de raiva pois Hunio não a tem procurado.
Após mais uma sessão de sexo selvagem depois de eliminarmos uns quantos inimigos, questiono-o, passando um dedo em sua barriga, o que o faz arrepiar-se. 
- Sabes, estive a pensar... e se convidássemos Naria para passar umas noites connosco?
Ele franze a testa e sorri com a minha questão.
- Que ousada! Minha nossa quase não a reconheço. Você mudou muito nestes últimos tempos, para melhor, claro!
- Eu a desejo. Ela é atraente. – Pisco o olho.
- Tudo o que a minha princesa deseja, a minha princesa tem. – Ele me volta a beijar e sei que quer transar novamente.

O nosso império espalha-se rapidamente, poucos ousam nos enfrentar, já que as proezas das nossas batalhas têm chegado aos vários cantos do universo. Já me têm acontecido alguns acidentes, à conta de ter dificuldades em controlar meus actos e meu ki. Há uns dias, acabei matando um pobre soldado que me contrariou. Nem sei como o fiz... quando dei por mim, já tinha lançado uma esfera de ki no pobre indivíduo, transformando-o em pó, perante o olhar incrédulo e perturbado de meu avô. Penso que ele também não me reconhece... às vezes nem eu própria. E o pior? O pior é que eu o matei e não consigo sentir qualquer remorso nisso...
Quem sou eu...?