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História Dream World - Imagine NCT - Three - Mark


Escrita por: MinYue

Capítulo 3 - Three - Mark


Fanfic / Fanfiction Dream World - Imagine NCT - Three - Mark

Meus olhos pareciam pesar uma tonelada, a energia de meu corpo parecia ter sido completamente sugada.

-(S/n), (S/n)! - Alguém me chamava, tinha certeza que estava próximo a mim mas sua voz parecia distante. - Vamos, sei que pode me ouvir. Eu vi você se mexer, não estou louco! -  ele parecia desesperado.... ele.... sua voz me parece familiar, entretanto, minha mente é limitada a apenas uma única folha de papel onde há apenas uma frase escrita, "Nada é real, não se engane."

Forcei minhas pálpebras ao máximo, para que elas abrissem mesmos que minimamente. Um borrão de luzes e cores foi a primeira coisa que vi, depois de tanta escuridão meus olhos acabaram se acostumando às sombras. Aos poucos, imagens mais nítidas foram se formando, tudo ao redor era branco, - Isso não foi exatamente o que imaginei que veria ao acordar. -  Olhei um pouco melhor, e pude perceber que havia um garoto olhando-me bastante assustado, - Talvez, fosse ele o dono da voz que chamava-me apouco. 

- (S/n), não acredito que acordou! - seus braços quentes envolveram-me, suas lágrimas tocavam-me a pele, era tudo estranhamente reconfortante. - Eu senti tanta a sua falta, pensei que jamais teria minha irmã de volta.

- Irmã?...- falei em um sussurro desarmônico. 

- Como está se sentindo? - analisava-me. - Me espere, avisarei ao médico. - ele sorria a todo instante.

- Não... - minha garganta ainda doía ao falar, era como se tivesse algo entre minhas cordas vocais.

- Não quer ficar sozinha? - assenti levemente com a cabeça, não tinha forças o suficiente para fazer movimentos normalmente.

- Quem é você?.... 

- Não lembra de mim? - seu semblante era triste.

- N-não...

- Sou seu irmão mais velho. - sorriu fraco.

- Mas... E eu?... Quem sou?.... 

- Não consegue lembrar de nada?

- Nada...

- Seu nome é (S/n/c), você tem 18 anos agora.

- Agora?... - Ele suspirou, segurando minhas mãos em seguida.

- Você entrou em coma a dois anos atrás.... Os medicos disseram-me que não iria mas acordar.... Falaram para que eu desistisse de esperar e fosse viver minha vida. - seus olhos marejaram. - Eu não podia deixar-te aqui, tinha certeza de que iria acordar e eu poderia, mais uma vez, cuidar de ti.

- Eu dormi por dois anos?....

- Eu sei que é difícil. - olhou-me nos olhos. - Prometo te recompensar por todo esse tempo perdido. - sorri minimamente.

Era estanho, ele era um estranho, um estranho que dizia não ser um. 

- Onde estão Omma e Appa?...

- Eles não estão mais aqui... - acariciou meu rosto. - Você sofreu um acidente de carro, por isso ficou em coma. Nossos pais estavam no banco da frente, eles morreram a caminho do hospital... Eu... Eu não pude fazer nada... - ele limpava incansavelmente as lágrimas que insistiam em cair. - Só soube três dia depois pois estava no Japão... Eu pensei em tirar minha própria vida... - fechou os olhos com força. - Você é a única razão de eu ainda estar aqui, estou vivendo por você, para você, somos somente nós dois agora, minha pequena (S/n). - em um ato involuntário, encostei minha cabeça em seu peitoral, sentindo as batidas de seus corações, que pareciam estar em sintonia com as minhas.

- Sinto muito, te deixei sozinho por bastante tempo.

- Está tudo bem, você pode ficar comigo agora.

...

Haviam se passado mais ou menos duas semanas, eu estava um pouco mais acostumada ao mundo real.... real... real... essa palavra se repetia sempre em minha mente, apesar de tudo, ainda parecia estar em um sonho.

- (S/n)? - escutei leves batidas na porta. - O café já está pronto.

- Estou indo. - levantei um pouco cambaleante por conta do sono. Caminhei até a cozinha e sentei em uma cadeira qualquer, enquanto observava atentamente meu irmão cozinhar.

- Perdeu algo em mim? - brincou.

- Não. - respondi assim que pôs uma panqueca em meu prato. - Gosto de olhar enquanto cozinha, você fica bonito quando está concentrado em algo.  - acabei por rir de seu norvosismo. - Você fica corado muito facilmente, sabia?

- É-é apenas impressão sua. - virou-se novamente para o fogão. - Eu apenas, não consegui me acostumei com sua nova personalidade ainda.

- Porque? Como eu costumava ser? - perguntei curiosa.

- Você era fofa e tímida, se escondia atrás de mim sempre que chegava algum estranho em casa ou quando íamos na rua. 

- Eu era fofa? Isso quer dizer que não sou mais? - fiz bico.

- É sim. - ele riu e apertou minhas bochechas. - Ainda é minha irmãzinha.

- Yaa, somos quase do mesmo tamanho!

- Claro, claro. - falou divertido. - Eu preciso ir, o trabalho me chama. - pegou as chaves do carro. - Prometo voltar o mais rápido possível. 

- Tudo bem, até mais. - beijei sua bochecha. Talvez tenha sido apenas impressão minha mas ele parecia um tanto desconcertado.

Assim que meu irmão saiu, fui em direção ao banheiro. Me despi pelo caminho, afinal, eu estava sozinha em casa, além do mais, era muito agradável andar sem roupas.

Adentrei o box, mudando o chuveiro para água morna. Era manhã então ainda estava frio.

Ao fim do banho, fui em direção ao meu guarda-roupa, vestindo apenas uma calcinha e me jogando na cama logo depois. Fiquei alguns minutos por lá, até notar, por trás das cordinhas, que sol já se fazia presente. Coloquei um sutiã e abri as cortinas para apreciar a paisagem alaranjada.

Eu adorava as formas que os raios de luz faziam ao passearem por minha pele. Estava tão perdida em meu próprio mundo que apenas depois de um longo tempo percebi que alguém me observava pela janela da casa vizinha. Assim que nossos olhares se encontraram ele sorriu, e, eu apenas continuei alí ao o encarar.

Desci meus olhos até às plantas do jardim, lembrando-me de que precisava molha-las. Voltei para meu guarda-roupas, sem me dar ao trabalho de fechar a cortina, afinal, eu não estava nua. Peguei uma blusa consideravelmente larga e um shorts, que ficavam bastante confortáveis.

Era estranho, gostava de olhar-me com esse tipo de roupa, me davam um ar mais despreocupado, e vamos combinar, eu ficava bem com roupas largas.

Saí do quarto, desci as escadas e caminhei até a porta lateral de casa, que dava para o jardim. Perdi alguns minutos em busca da mangueira, ela não estava em lugar algum.

- Procurando isso? - virei-me abruptamente, dando de cara com a mesma pessoa que observava-me da janela.

- Meu vizinho é um ladrão de mangueiras? - ele sorriu ladino.

- Esse é meu cachorro, mas infelizmente ele não está aqui agora para ouvir você. - entregou-me a mangueira. 

- Você costuma observar as pessoas sempre? - perguntei, ao começar a regar as flores do pequeno canteiro perto a parede.

- E você, costuma sempre ficar seminua em frente a janela? - rimos. 

- Gosto de observar o sol nascendo.

- Não está constrangida por eu te-la visto mais cedo?

- Eu deveria? Como você mesmo falou, eu estava seminua e não sem roupas.

- Você é interessante.

- Acho que é cedo demais para concluir isso.

- Não, não acho. - puxou-me para que eu sentasse à grama do jardim. - Mas se você acha que é cedo, vamos conversar mais.

- Pelo visto você gosta bastante de se aproveitar das situações.

- Não imagina como. - sorriu. - Aliás, sou Taeyong.

- (S/n), prazer.

- Seria melhor se deixássemos os prazeres para outra ocasião. - piscou.

- Você costuma conquistar as garotas assim?

- Funciona na maioria das vezes.

- Maioria? Quando não funcionou?

- Agora.

- Não tenha tanta certeza.

- Oh, então funcionou?

- Não, estou apenas brincando. - ri

...

- (S/n)? - estava tão destruída conversando com Taeyong que nem ao menos vi as horas passando, muito menos percebi quando meu irmão chegou. - O que faz aqui. - olhou para o garoto ao meu lado. - Quem é esse? 

- Está trabalhando pra o FBI? - ri. - Esse é Taeyong, nosso vizinho. - o então mencionado acenou coma cabeça, meu irmão apenas o olhava com uma feição não muito agradável.

- É melhor entrar logo, você ainda não está totalmente recuperada, pode ficar doente se continuar aqui do lado de fora.

- Eu estou bem! 

- Você tem cinco minutos para entrar. - dito isso, se retirou.

- Vocês por acaso são namorados? - senti-me estranha ao ouvir tal coisa.

- Somos irmãos.

- Agora entendi porque ele parece não ter gostado de mim.

- Ele só é superprotetor.

- Você me parece bem grandinha, imagino que tenha plena consciência do que faz.

- Tenho sim, na maioria das vezes. - ri. - Ele apenas está fazendo seu trabalho cuidando de mim. Bom, eu preciso entrar.

- Não ganho nem um abraço? - aproximei-me, assim que fui o abraçar, ele selou rapidamente seus lábios.

- Yaa! - pôs o indicador sobre minha boca.

- Deixo você brigar comigo da próxima vez que nos encontramos.


Assim que virei para voltar para casa, percebi que meu irmão observava-me, parado em frente a porta.

- O que acha que está fazendo beijando estranho por aí?

- Por que está tão alterado? - tentei soar calma. - Aquilo nem foi um beijo!

- Quer saber? Faça o que quiser...- bateu a porta de seu quarto com brutalidade.

...

Os dias se passavam e eu não conseguia lembrar absolutamente nada de meus passado, mesmo com o médico tendo dito que minhas memórias voltariam com o passar do tempo.

Eu estava confusa, tudo para mim ainda parecia um tanto irreal, eu poderia simplesmente estar presa em um sonho, era algo provavel.


Meu coração dói, ficou ainda pior ultimamente, tudo se intensifica ainda mais quando o vejo, meu irmão. Por mais que eu queira, não consigo vê-lo como alguém com qual tenho parentesco. 

Sei que não deveria desenvolver tais sentimentos, mas em minha cabeça somos apenas um homem e uma mulher, não irmãos, talvez o fato de eu não lembrar tenha me influenciado completamente.

- (S/n)?....(S/n)?.....

- Oi?...

- Aconteceu algo? - assustei-me com a proximidade de nossos rostos.

- N-não é nada.

- Tem certeza? Estou te chamando a algum tempo mas você nem ao menos pareceu ouvir.

- Desculpe, só estava destraida. - senti meu celular apitar.

"Vamos sair hoje?"

Era Taeyong, havíamos virados amigos realmente próximos em curto período de tempo.

- É aquele garoto novamente? - meu irmão perguntou emburrado.

- É sim. - ri de seu bico.

- Dispense ele hoje, hum?

- Pare com seus ciúmes bobos, nós vamos apenas sair.

- Só estou protegendo minha irmãzinha, além do que, eu também preciso de um pouco de atenção.

- Mais do que eu já dou? - meu coração batia mais rápido a cada vez que olhava para seu rosto sorridente.

- Vamos assistir um filme hoje? - abraçou-me por trás, enterrando a cabeça na curvatura de meu pescoço. - Aqui em casa, só nós dois... - tinha certeza que minhas bochechas estavam rubras, por sorte ele não podia vê-las.

- Seu coração está batendo forte...

- O seu também. - retrucou.

- Isso é culpa sua... - sussurrei baixo o suficiente para que ele não pudesse ouvir.


Ao cair da tarde, fomos para sala. Coloquei um filme, enquanto esperava meu irmão trazer a pipoca.


Eu não conseguia prestar atenção no filme, apenas na pessoa que estava ao meu lado. Meu coração batia feito louco, eu estava nervosa, não aguentava mais esconder meus sentimentos.

A casa estava escura, a única luz era a da TV. Nossos corpos aqueciam um ao outro, essa proximidade toda me causava pequenos choques pelo corpo.

- Mark... - não esperava que ele ouvisse, mas para o meu azar, - ou não. - ele acabou por escutar, e, virou-se para mim, fazendo com que nossos narizes se esbarrassem momentaneamente. - Você me ama?...

- É claro que te amo.... - sua orbes escuras pareciam me sugar cada vez mais.

- Eu tentei mas.... Não consigo te ver como meu irmão.... Eu te amo, porém não do mesmo jeito que me amas.... Eu... Eu realmente sinto muito, não posso mais ficar aqui. - afastei-me, é assim que me levantei do sofá, ele puxou-me para seus braços, fazendo com que eu caisse em seu colo.

- Eu te amo, te amo de todos os jeitos, me senti sujo por isso. - colou nossas testas. - Você não tem ideia de como me deixa feliz saber que sente o mesmo. - juntou nossos lábios. - Fique para sempre ao meu lado... Eu estarei sempre ao seu.



Notas Finais


Oulaaaaaá amoressss 💙
Estão gostando? Espero que sim >< Desculpe-me pelos erros de português.
Até o próximo cap.
Kissuuuuuus <33333


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