História Dreaming - Vadia Miserável

— Eu estou um bagaço! — Bufei de frustração diante do espelho. Meus cabelos estavam mais escamosos do que pele de cobra, minhas mãos se quer encaixavam em minha cintura. — Eu ainda estou um projeto de elefante. — Desfigurava o rosto em uma careta quando seus braços me envolveram pelas costas.

— Isso não é verdade. — A aproximação era tanta que poderia sentir seu hálito na minha orelha e seu peito contra mim, escorregando por cima do tecido da camisola suas mãos ágeis percorriam diversas partes de mim ainda que seu rosto estivesse afundado na curva do meu pescoço tendo livre acesso. — If you're horny let's do it — Ainda cantarolando, ele me prensou entra ele com  as mãos fartas por cima dos meus seios cobertos pela camisola. —  Ride it my pony my saddle's waiting

Come and jump on it. —  Espremendo o labia superior contra o inferior ao sentir perfeitamente quando meus quadris foram postos contra os seus. Eu sorri.

 

Os primeiros segundos da musica foram se fazendo ouvir.

As batidas rítmicas da musica eram como descargas elétricas que irradiavam no meu corpo e eu me envolvia mais e mais.

Quando meu bumbum tocou a plataforma fria porem macia  da cadeira eu me apoiei no suporte enquanto eu me sustentava nela, eu flutuava em círculos. No ar. Eu rebolava os quadris de um lado para o outro, de baixo para cima, de cima para baixo, assim como eu deixava minhas pernas abertas em cima de um dos meus saltos finos.

 

'm just a bachelor
I'm looking for a partner
Someone who knows how to ride
Without even falling off

Eu sou apenas um solteiro

Estou à procura de uma parceira

Alguém que sabe como montar

Sem sequer cair

 

Com as mãos parte superior da cadeira, me apoiava já de pé porem  de peito estufado para a mesma, poderia sentir as pontas dos meus cabelos por conta da minha cabeça estar suspensa para trás, de olhos fechados, eu deixava a musica movesse os quadris para onde ela quisesse.

Me desfiz da saída de quarto vermelha que deslizava por meus ombros deixando que apenas a lingerie branca — a qual me favorecia nos pontos certos já que apesar de já terem se passado dias desde o nascimento do Kai eu já tinha perdido uma boa quantidade de peso, mas eu ainda não estava satisfeita. — a mostra para ele.  

 

Gotta be compatible
Takes me to my limits
Girl when I break you off
I promise that you won't want to get off

Tem que ser compatível

me leva aos meus limites

Garota, quando eu te assustar

Eu prometo que você não vai querer sair

 

 

A cada movimento meu, seus olhos carregados luxuria me acompanhavam e um sorriso “sujo” brotou tanto nos seus, como nos meus lábios quando minhas mãos afundaram assim que me coloquei de joelhos e comecei a engatinhar sobre a cama, encurtando a distancia.

— Vamos aproveitar um pouquinho? Enquanto o Kai acabou de dormir? — Apenas o abajur ao seu lado iluminava meu rosto nesse instante já que a curva do seu pescoço causava uma pequena sobre em mim quando proferi essas tais palavras em seu ouvido.

 

If you're horny let's do it

Ride it my pony

My saddle's waiting

Come and jump on it

If you're horny let's do it

Ride it my pony

My saddle's waiting

Come and jump on it

 

Se você está com tesão, vamos fazer

monte no meu pônei

minha sela está esperando

Venha e salte sobre ele

Se você está com tesão, vamos fazer

monte no meu pônei

minha sela está esperando

Venha e salte sobre ele

 

seria preciso mesmo confirmar que quando suas mãos quentes me possuíram eu sorri? Não né ? vamos pular essa parte. Alias, falando em pular...

Com minhas mãos preenchendo suas bochechas, e as suas tornando nosso contato ainda mais intimo, nós nos beijávamos com cada vez mais loucura, a cada tombada de cabeça para lados opostos causadas por cada sucção em ambos os lábios, a cada pressão que que nossos corpos causavam. Ah Céus! Quando seus dedos subiam, desciam, iam para a esquerda e para a direita, na minha coluna, isso apenas aumentou o meu fogo

 

Sitting here flossing

Peepin' your steelo

Just once if I have the chance

The things I would do to you

You and your body

Every single portion

Send chills up and down your spine

Juices flowing down your thigh

 

Sentado aqui

Mostrando seu estilo

Só uma vez se eu tiver a chance

As coisas que eu faria com você

Você e seu corpo

Cada porção

Enviar arrepios cima e para baixo sua coluna

sucos fluindo para baixo sua coxa

 

a resposta literal não veio, mas os nossos corpos se comunicavam perfeitamente obrigada.

If you're horny let's do it

Ride it my pony

My saddle's waiting

Come and jump on it

If you're horny let's do it

Ride it my pony

My saddles waiting

Come and jump on it

 

Se você está com tesão, vamos fazer

monte no meu pônei

minha sela está esperando

Venha e salte sobre ele

Se você está com tesão, vamos fazer

monte no meu pônei

minha sela está esperando

Venha e salte sobre ele

O empurrei para a cama me e seus olhos vieram para mim e assim como eu, sorriu. Enquanto mantinha as mãos firmadas nas laterais do seu corpo. Comecei a beijar o seu pescoço.

— Hum, Nick. — Segurando com firmeza em meus cabelos os beijos eram cada vez mais exigentes e poderia sentir cada vez mais que aquilo ia ficar mais e mais quente quando nos colávamos.

 

Sitting here flossing

Peepin' your steelo

Just once if I have the chance

The things I would do to you

You and your body

Every single portion

Send chills up and down your spine

Juices flowing down your thigh

 

Sentado aqui

Mostrando seu estilo

Só uma vez se eu tiver a chance

As coisas que eu faria com você

Você e seu corpo

Cada porção

Enviar arrepios cima e para baixo sua coluna

sucos fluindo para baixo sua coxa

 

Em um minuto minhas coxas estavam ao lado das suas, e em um segundo e meio fui puxada para cima enquanto eu arranhava seu peito com minhas unhas afiadas. E tal logo seus lábios  se apossando do meu pescoço. Mordendo aquela área com um pouco de brutalidade.

Como a lingerie formava um coração no colo e não tinha alças, ele não obteve esforço para descobrir a onde aquele decote daria, se bem que ele já conhecia aquela caminho como ninguém. O puxão, digamos, sutil. Na cinta liga fez com que eu prensasse os lábios assim como os olhos e quando os abri novamente lá estava aquele sorriso levado estampado no rosto do meu homem, seria muito dizer isso?

— Agiliza. — Revirei os olhos ao ouvi—ló sorrir da minha indignação.

Sem dizer nada, seus dedos agarram as laterais do tecido da minha lingerie a puxando para a minha barriga e logo as minhas coxas. E logo estava no chão do nosso quarto.

 

 If we're gonna get nasty baby

First we'll show and tell

'Till I reach your pony tail, oh

Lurk all over and through you baby

Until we reach the stream

You'll be on my jockey team

Oh

 

Se vamos perder a linha bebê

Primeiro vamos mostrar e contar

Até eu chegar ao seu rabo de cavalo, oh

Espreita todo e através de você, baby

até chegar ao córrego

Você vai estar na minha equipe jockey

Oh

Foi impossível não trincar os dentes, espremer os travesseiros a minha volta, a cada batida desenfreada do meu coração a cada espasmo  por causa do contato da sua boca em mim  e os apertões nas minhas coxas era praticamente inescapável um choramingo. Ainda mais quando o vai e vem começou.

 

If you're horny let's do it

Ride it my pony

My saddle's waiting

Come and jump on it

If you're horny let's do it

Ride it my pony

My saddles waiting

Come and jump on it

 

Se você está com tesão, vamos fazer

monte o meu pônei

minha sela está esperando

Venha e salte sobre ele

Se você está com tesão, vamos fazer

monte o meu pônei

minha sela está esperando

Venha e salte sobre ele

 

 

 

— Bruno, pelo amor de Deus. Se você não andar logo com isso, eu vou fazer você desejar nunca ter nascido. — Poderia sentir as primeiras gotas de suor escorrer sobre a pele do meu rosto, já nem sabia mais quanto tempo estávamos naquilo. Estava começando a me irritar.

— Como é? — Minha cabeça pesou para o lado quando o vai e vem ficou por conta de alguns artifícios.

— Eu estou ficando impaciente Peter. — Resmunguei e ele sorriu, eu o puxei para mim. E com sucesso eu consegui enterra—ló em mim.

 

If you're horny let's do it

Ride it my pony

My saddle's waiting

Come and jump on it

 

Se vovê esta com tesão, vamos fazer

monte o meu pônei

minha sela está esperando

Venha e salte  sobre ele

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Este ano foi louco! — Com aceno de cabeça eu concordei com Michele que bufou para o teto. — Da para acreditar que o natal esta chegando?

— Passou voando mesmo. — Constatei. — Tantas coisas aconteceram. Um. — Contei com minha mão livre. — Me casei sem querer com quem hoje é pai do meu filho. — Sorri ao fitar aquele lindo presente em meu colo. — Dois. — Ergui meu dedo seguinte e ela me acompanhou na contagem. — Descobri que minha mãe esta viva e de quebra tenho uma irmã que eu nem sei se sequer eu já tenha visto. — Fiz pressão em meus olhos. — Estou esquecendo alguma coisa?

— Falando nisso. — Ela apoiava os cotovelo sobre o extenso casaco  nas coxas para quebrar a distancia entre a gente. —  E desde o hospital você não a viu mais?

— Não. Na verdade, ela me ligou para comunicar que faria uma festa e que se eu quisesse poderia ir. — Apenas neguei. Querendo esvair essa ideia  da mente quando eu senti uma “mordida” em um dos meus seios. —Ei mocinho. Vá com calma. — Sorri embora permanecesse distante de certa forma. — Você é guloso igual ao seu pai. —  Comentei e aqueles olhos apenas piscavam pra mim. — Cuidado para não se engasgar. — Com um dos meus braços o sustentava seu corpinho contra mim. Eu sorria enquanto meus dedos passeavam por seus cabelos sentindo as sucções que ele causava enquanto mamava.

— E o que você disse?  — Ela questionou.

— Não disse nada, estou aguardando a família do Peter vir do Havaí, acredite em mim, eu tenho mais do que me preocupar.

— Quando eles vão chegar?

— Hoje, parece, Peter quer aproveitar para apresentar o nosso Kai para todos e desfrutar da sua família enquanto não esta na estrada. — Eu já havia terminado de dar de mamar para o Kai e já estava tentando faze—ló adormecer.

Só de pensar que vou entrar na jaula dos leões e que a ultima coisa que esse natal será é familiar, me causa arrepios.

— Mudando de assunto. — Quando seus olhos reluziram e um sorriso se abriu em seu rosto, sabia que havia algo.

— Eu preciso sentar? — A olhei em advertência e ela nada disse. Já comecei a estranhar desde ai.

Cruzei as pernas ao sentar em uma das poltronas que haviam e ainda com meu bebê no colo eu a encarei.

— Eu vou me casar. — Enquanto ela batia palmas animadamente, eu ficava com cara de tacho, piscando os olhos sem compreender nada. 

— Como é? — Murmurei ainda em choque. — Por que não me disse?

— Eu quis mas você tem seus problemas e...

— Pode cortar o papo furado, quem ele é? o que ele faz? Quantos anos tem?

— Ei, calminha ai cara pálida. — Ergueu as mãos e eu sorri. Já percebendo que meu pequeno príncipe havia em fim caído no sono em meu colo.  — Ele se chama Thel, e trabalha na empresa.

— Hum... vadia esperta. — Sorrimos. — Quero conhece—ló no natal.

— Isso é um convite? — Ela ergueu a sobrancelha. Eu neguei.

— Não senhora. É um aviso mesmo. — Sorrimos mais.

 

 

Bruno Pont of view

 

— Onde esta a Nick? — Minha irmã mais velha foi quem ganhou a disputa acirrada para ficar com o Kai, ela ainda estava tentando acalma—ló em seu colo já que ele estava agitado porem não chorava quando entrou na cozinha.

Foi divertido ver, isso ainda pequeno, imagina quando crescer.

 

— Ela disse que ia malhar um pouco. — Dei de ombros com o copo entre os dedos e os lábios já desfrutando da agua gelada quando eu a ouvi sorrir. — Ela reclama que ficou parecendo uma elefanta. — Nós dois sorrimos.

— Normal, ela precisa voltar a forma de antes, se bem que eu acho difícil. — Ela ainda dava atenção ao Kai quando disse isso.

— Por que?

— O corpo não fica o mesmo, sempre tem uma mudança.

— É verdade. — Constatei.

 

Era praticamente sete da noite quando, através da janela, vi seu carro estacionando e em seguida ela deixando o mesmo porem com uma caixa branca com um laço amarelo que tampava praticamente a maior parte do seu rosto.

— oi. — Sorriu pra mim assim que passou a porta com aquela caixa enorme— Você demorou. — Com os olhos serrados eu completei já com a porta fechada.

— Eu deveria ter avisado. — Ela deixou a tal caixa sobre o sofá e se desfez da sua bolsa. — Desculpe.

—  O que tem ai? — Apontei para a caixa misteriosa.

— É segredo. — Retorci o rosto. — Cadê o meu filho? — A segui pelo corredor até o nosso quarto. mas ainda intrigado com aquela bendita caixa. A qual eu a vi se desfazer dela em meio as suas roupas enquanto me mantinha encostado na porta.

— Adivinha? — Com meu riso ela também riu enquanto se livrava dos tênis  assim que se sentou na nossa cama.

— Imagino, elas devem ter brigado por ele. — Seus lábios curvaram—se mais — Eu não as culpo, ele é muito fofinho. — Constatou soltando seus cabelos que estavam amarrados. E me encarando da porta do banheiro ela disse — Ah, não toque naquela caixa.

— Eu? — Me fiz de desentendido.

— Sim, você. — Ainda fingiu seriedade ao adentrar o banheiro.

 

 

 

 

 

Nicole Point of view

— Você.... você... você... — Já era a quinta vez que ele tentava mas palavra alguma saia da sua boca assim que me viu. Eu sorri.

— Estou ou não bonita? — Dando uma volta, eu abri os braços e senti o vestido o qual eu havia trazido dias atrás dentro da caixa se mover enquanto eu me equilibrava nos saltos finos dos meus sapatos.

— Você esta fabulosa. — em fim ele conseguiu dizer alguma coisa. — Por cima do decote de coração, que tinha algumas pedrinhas,  havia uma parte que era transparente  porem em preto onde as pontas dos meus cabelos escorregavam em mexas cacheadas e macias mas o vestido era bem azul e longo.

— Estou me sentindo bonita de novo. — Sorri. Porem, suas mãos se apossaram das minhas bochechas me fazendo olhar para ele.

— Pra mim você sempre será bonita, do jeito que você é. — Assenti e correspondi ao beijo.

 

— É um prazer em fim conhecer você. — A sua mão era maior que a minha e seu toque era firme, seus olhos eram profundos e até mesmo intimidadores, mas não para mim. Que devolvia com o mesmo olhar me mantendo do lado do Peter. E o tal rapaz do lado a minha amiga.

— Você acertou em cheio. — Dei um tapa no ombro dela e eles sorriram mas por cima dos ombros dos ombros de Oliver vi alguém familiar conversando com Bernie.

— Licença um minuto. — Mais informei do que pedi de fato mas o meu intuito foi concedido já que eles me deram passagem.

 

 

— Marina? — Surpresa eu a recepcionei ainda na porta de casa, e assim como eu ela me observou.

— Boa noite. — Tentou sorrir mas o nervosismo ficou claro quando ela apertou a sua pequena bolsa. — Eu vim ver você, prometo que será rápido.

— Tá, entra. — Lhe dei passagem e ela passou por mim tão rápido como se eu fosse mudar de ideia.

Todos os olhares, tanto dos amigos do Peter, como dos parentes acompanharam aquela mulher e eu retornar mas indo para uma área mais reservada, como se a visita indesejada da Tiara não bastasse, pensei comigo.

Eu apenas queria acabar logo com aquilo.

— Vamos acabar de rodeios. — Vi as portas de correr fecharem—se diante dos meus olhos assim que eu as fechei para nos dar mais privacidade. — O que você quer?

Porem, antes que ela pudesse me responder, o abrir da porta me causou espanto mas não tanto quanto foi ve—lá entrar seguida pelo Bruno e o restante dos convidados.

Esbulhei os olhos e senti o rosto retorcer, a saliva que estava escorregando pela garganta deve ter parado no meio do caminho, e meus dedos travaram quando minhas mãos se fecharam  e tudo que eu ouvia eram as batidas do meu coração. E não foi por causa de Marina não.

— O que ela faz aqui? — Eu encarava o seu sorrisinho irônico e vitorioso ao ouvir a minha voz falhar.

Marina pendoou a cabeça para baixo e eu intercalava o olhar entre elas. 

— Fala pra ela. — Ela agarrou a própria cintura por cima do verde do seu vestido e seu sorriso por alguma razão se tornou maior. —Mãe. — A ex namorada do meu amado marido disse.  Aquela vadia miserável, desgraçada disse com um sorriso enorme no rosto.

 

 

Quando você encara o abismo, o abismo encara você de volta

 

Nietzsche