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História Duas vidas, um destino - Byahime - Minha!


Escrita por: AndyInoue

Notas do Autor


Olá a todos, essa é a primeira vez que escrevo algo do tipo então desde já peço que me perdoem se não saiu como vocês esperavam, eu simplesmente não queria nada muito exagerado, pesado ou vulgar. Agradeço a todos pelos comentários e favoritos. Boa leitura.

Capítulo 27 - Minha!


Fanfic / Fanfiction Duas vidas, um destino - Byahime - Minha!

 

-Idiota!! – Ela tinha que estar irritada – Procurei você por toda parte!

Após repassar as ordens de seu irmão Rukia precisava de ar, não apenas isso, ela precisava respirar, as ultimas vinte e quatro horas haviam sido tensas, avaliando por menos, e todo seu pequeno corpo sentiu a exaustão como de uma batalha em conseqüência de tanta tensão. Estar no fio da espada era terrível, ela literalmente passou por isso, ver todos aqueles a quem amava sob o fio de uma lâmina era desesperador.

-... – E se tinha uma coisa que deixava a pequena ainda mais taciturna era ver este homem neste estado.

-O que aconteceu? – Ela tentou adivinhar – Orihime acordou, ela está bem.

-Sabe Rukia – De pronto a seriedade dele a atingiu – São poucas coisas nessa vida que eu invejo e seu irmão é uma delas. Não pela riqueza ou pela nobreza e, se brincar, nem pelo fato de ser Capitão. Eu invejo a coragem dele.

-Renji...

-Ele não hesitou em casar com sua irmã, ele não hesitou em permitir sua condenação, ele não hesitou em proteger Orihime mesmo que a principio tenha sido por honra... Ele jogaria tudo fora por ela, ele morreria e mataria por ela, mil vidas se tivesse. E eu... – A tristeza em seu olhar rivalizada com seu tom de voz – O que eu tenho pra ter tanto medo?...

-Renji – Ela tentou soar amistosa – Você está sendo mais idiota que o normal, você é uma das pessoas mais corajosas que conheço, todas as guerras que lutamos provam isso.

-O que eu tenho a perder – Só então ele ergueu a cabeça e olhou diretamente em seus olhos, travando-a no lugar tamanha a intensidade do mesmo – Se a única coisa com a qual eu realmente me importo eu não tenho. Se tudo o que me importa é você e até hoje eu não tive coragem de te dizer que eu te amo.

-... – Rukia estava atônita, de todas as coisas que ela podia esperar que acontecesse essa não fazia parte, e ter seu coração quase pulando fora do peito era constrangedor para alguém que estava tentando a mais de cinqüenta anos ser uma versão feminina de Byakuya.

-A dor que eu vi nos olhos do Capitão quando achou que Orihime estava morta... – Por um momento a dor de Byakuya passou pelos olhos de Renji e Rukia entendeu o que ele estava tentando dizer – Ele achou que tinha perdido tudo e de repente nada mais importava pra ele. Tudo o que me importa é você, Rukia, e eu não quero viver mais um dia da minha vida sofrendo por algo que eu não tenho, eu quero você pra mim.

Ali estavam as palavras que por tantos anos, tantos anos que ela nem se lembrava mais, esperava sair da boca daquele homem. O medo dele sempre em briga com o orgulho dela. Duas cosias tão fúteis fizeram os dois ficarem separados por todos essas anos. Foi preciso ver a pessoa mais improvável do mundo mostrando para ambos o que é amar para que eles deixassem esses sentimentos insignificantes, quando aplicados a este tema em especial, do lado de fora de suas vidas.

De repente ela não sabia o que fazer, por mais que ela se mostrasse desenvolta e decidida quando o assunto era seu próprio coração toda a sua coragem não servia pra nada. Conviver com Orihime fez com que ela amolecesse um pouco mas daí a partir para demonstrações espontâneas de afeto eram raras as ocasiões, apenas duas pessoas arrancavam isso dela: Byakuya e Orihime. E agora mais uma.

Ela pulou no pescoço de Renji, que momentaneamente ficou sem reação até sentir o abraço apertado que ela lhe dava, correspondendo imediatamente. Renji entendia os sentimentos de seu Capitão, sempre entendeu, mas agora ele sentia o que era ter a vida fora do corpo, o que era ter a própria vida em seus braços. A aceitação de seus sentimentos pela mulher que amava lhe deu a exata compreensão do que ele seria capaz de fazer por ela, seu Capitão era seu maior exemplo e assim como Byakuya era pra Orihme ele tinha certeza que faria qualquer coisa por Rukia, ele daria a vida, mil vidas se tivesse, por Rukia.

-Idiota – Por mais que tentasse sua voz simplesmente saiu amorosa – Você me fez esperar tempo demais.

O coração da pequena shinigami simplesmente não cabia dentro do peito, este homem em seus braços esteve ao seu lado nos momentos mais difíceis de sua vida, ela o amava, sempre o amou, mas era orgulhosa demais, tímida demais para tomar a iniciativa e depois que foi adotada todo o peso do nome Kuchiki havia criado uma barreira entre os dois. Foi preciso um humano cabeça quente para aproxima-los novamente e uma ex-humana que tinha o amor como essência para mostrar a eles o que tinham que fazer. Ela tinha muito o que agradecer.

-Sinto muito – Ele riu, apertando-a ainda mais – Eu sou meio lento as vezes.

-O que foi? – Ela sentiu todo o corpo de Renji endurecer.

-Eu tenho que falar com seu irmão. – Um suor frio correu pelas costas dele – Não acredito que o fato dele ser loucamente apaixonado por Orihime mude o fato dele ser extremamente protetor com relação a você.

-Não se preocupe com isso, nee-sama gosta muito de você – Ela sorriu contra seu pescoço – E algo me diz que nii-sama é incapaz de negar qualquer coisa a ela.

-Então vamos lá – Ele realmente queria resolver qualquer questão antes que seu surto de coragem chegasse ao fim.

-Agora não é uma boa hora – Ela sabia muito bem o que significava o pulso repentino de reiatsu que sentiu de seu irmão antes de sair da mansão e o que queria dizer – Nii-sama não quer ser incomodado no momento.

Ele sorriu, juntando dois mais dois, lembrando do que Rukia havia dito no começo da conversa e ficou extremamente feliz por seu Capitão, eis um homem que merecia sua dose de felicidade na vida, ele o acompanhava a mais de meio século e via o quão solitário esse homem era. Foi surpreendente ele se apaixonar por Orihime mas no fundo tudo o que ele mais desejava era que eles fossem felizes pelo resto da eternidade, assim como ele esperava ser com Rukia.

-Não quero mais sentir inveja do meu Capitão.

Em um movimento hábil ele puxou Rukia de seu pescoço, olhando firmemente em seus olhos para ter certeza que não haveria rejeição de sua parte, em seus próprios olhos estavam escritas suas intenções. Um toque de um sorriso em seus lábios foi toda a resposta que ele precisava. Ele beijou-a com toda a paixão que reprimiu durante todos esses anos, ele era um homem sedento que encontrou seu oásis e agora bebia dele com tudo de si. Anos sonhando, imaginado, querendo ter esses lábios junto aos seus e agora estava ali, acontecendo e ele queria mais, muito mais.

Mentalmente Rukia fez uma nota para lembrar de mata-lo depois “Onde ele aprendeu a beijar desse jeito? Se ele andou se pegando com aquelas... aquelas... moças do Rukongai ele vai passar uma semana com um olho roxo”.

Ela se perdeu naquele beijo e em todas as sensações que estavam sendo despertadas nela “O que é isso!!” ela mesma estava surpresa, um desejo insano de se perder naquele corpo tatuado tomou conta dela de uma maneira que ela jamais havia sentido. Isso significava que ela tanto amava quanto era apaixonada por ele, fogo e água, ele tanto a acalmava quanto a incendiava “Foi por isso que nii-sama quis casar tão rápido!”. E ela se foi, perdida no calor de tudo o que sentia, agradecendo internamente o fato da casa de ambos estarem longe o suficiente de suas casas, pelo menos da dele já que a dela era território perigoso. “Eu tenho um nome a zelar... eu tenho um nome a zelar... aiiiii isso não ajuda muito!!

...

Ele sabia que nada mais precisaria ser dito, o pulso de reiatsu que ele liberou fazendo um grande esforço para ressoar raivoso seria suficiente para manter qualquer um longe de seu quarto, afinal ele mataria qualquer um que visse sua mulher nua, esse privilegio era totalmente dele e pelo caminho que eles seguiam ele tinha certeza que seria um bom tempo ate que eles estivessem aptos a ver quem quer que fosse.

Ele se entregou ao prazer, reverenciando o corpo que há dias desejava possuir, ele ainda não a tinha de frente para si, ele não resistiria. Enquanto as especiarias na água faziam seu trabalho para limpa-los ele começou a acariciar o corpo de Orihime enquanto beijava sensualmente seu pescoço. A cada beijo ele mordiscava e lambia lentamente a pele de porcelana de sua esposa, enquanto uma de suas mãos percorria suas costas e barriga a outra massageava delicadamente seus seios, um e outro, até que as duas mãos assumiram essa tarefa.

Orihime não conseguia raciocinar, seu próprio corpo tinha vida própria, sua voz tinha vontade própria, ela gemia baixinho enquanto sentia Byakuya acariciar seu corpo, beijar seu ombro e pescoço e quando ele agarrou seus seios, “Kami...” ela não se conteve, uma mão ela enredou em seus cabelos puxando com mais força do que pretendia mas ao contrario de esperava o que ela ouviu em troca de sua agressão não pretendida foi um rosnado misturado com um gemido cru que ela soube que saiu do fundo da garganta do homem que amava, de forma mais inconsciente ainda sua outra mais agarrou a coxa de Byakuya  e quando ela fez pressão em sua perna, em resposta as caricias que recebia, sentiu em sua própria perna todo o desejo que aquele homem sentia por ela. Seu corpo, fiel a seus desejos, virou de frente para ele.

-Hime... – Sua voz saiu grossa até para seus próprios ouvidos, mas o alerta estava ali.

-Eu quero você Byakuya. – Ela sussurrou contra sua orelha enquanto mordia a ponta delicadamente.

O coração de Byakuya martelou no peito, forte, ele nunca diria “não” para ela, ainda mais quando era algo que ele também queria, muito. Ele tomou-a pela cintura pressionando o corpo dela contra e seu, pele nua contra pele nua, sua intimidade roçando em sua coxa deixando-o ainda mais louco enquanto a beijava avidamente, sentindo seu corpo, mesmo embaixo d’água mais quente do que jamais sentiu em sua vida, ele mal conseguia raciocinar.

Nunca ela imaginou que se sentiria dessa forma mas ali estava ela, completamente entregue ao desejo, uma necessidade enorme de saciar as chamas que queimavam em seu ser se fez presente, parecia que seu corpo sabia exatamente o que queria então ela si colocou totalmente contra o corpo de Byakuya  e sentiu quando a intimidade dele tocou a sua.

-Hun... – Ela gemeu numa sensação de calor que parecia irradiar desse ponto em particular e correr por todo seu corpo.

-Orihime...

Ele tentou articular mas não conseguiu dizer mais nada, a segurou firme pela cintura e ficou de pé e num movimento involuntário ela envolveu sua cintura com as pernas, criando ainda mais atrito entre suas intimidades. Ele gemeu contra seu pescoço, mordendo a pele delicada mais forte do que pretendia, ela cravou as unhas em suas costas em resposta fazendo ele gemer ainda mais.

Enquanto voltavam para o quarto a água de seus corpos pareceu evaporar, provavelmente devido a queima de reiatsu, estava si provando impossível controlar suas energias quando o próprio corpo agia por instinto. O quarto estava levemente iluminado por velas, dando ao lugar um aspecto muito romântico.

-Você é linda. – Ele finalmente contemplava todo seu corpo, ela corou violentamente. – Perfeita – Ele acariciou seu rosto com ternura.

-Eu... eu...

-Shiii! – Ele colocou um dedo em seus lábios, ele sabia o que ela queria dizer e isso só fez seus olhos escurecerem de tanto desejo. – Perfeita.

Ele tomou-lhe a mão e deitou-a em sua cama, seus cabelos criando uma cortina de fogo em seu travesseiro. A imagem diante dele fez nascer um monstro dentro de si, em sua cama antes solitária estava agora o corpo mais belo que ele já tinha visto, pele de porcelana, curvas exuberantes, seios fartos, rosto de anjo, corpo de deusa, sua própria alma gritava “Minha!”.

Orihime observava o corpo nu de seu marido, cada detalhe, cada cicatriz, cada músculo, sua pele, seus contornos, ele era perfeito e era dela. Um novo tipo de anseio brotou dentro dela ao olhar para intimidade dele e uma umidade que ela nunca sentira antes surgiu entre suas pernas, seu coração pulava, seu sangue pulsava em suas veias enquanto ela observava Byakuya lentamente colocar seu corpo em cima do dela, o encaixe foi perfeito.

Quando sentiu o corpo dela totalmente pressionado embaixo do seu Byakuya beijou-a novamente, com ternura, sua mão percorrendo seu corpo até chegar em sua intimidade, sua própria intimidade presa entre os dois latejando com o desejo de ser saciado. Ele começou a acariciá-la, passando dedos hábeis em suas dobras, após um momento ele colocou um dedo dentro dela, fazendo-a arquear levemente e ganhando suspiros e gemidos que estavam o deixando ainda mais excitado, ele colocou um segundo dedo e ela respondeu fazendo pressão em torno dele com as pernas, agora era ele que não aguentava mais.

-Olha pra mim... – Sua voz rouca pedindo para que ela abrisse os olhos para ele, ela o fez.

-Byakuya... – Ela sussurrou quando sentiu ele colocar seu membro em sua entrada e sentiu a primeira pressão, ela fechou os olhos.

-Olha pra mim... – Ele pressionou mais um pouco

-Byakuya... – Ela sentia polegada por polegada dele entrando dentro ela, e era quente.

-Você é minha – Ele dizia enquanto a penetrava – Só minha – Finalmente ele sentiu a prova de sua pureza, um juramento ecoou em sua mente ecoando suas palavras “Só minha!” – Eu vou sempre amar você – Ele rompeu a barreira – Só você por todo a eternidade – Enfim ele estava totalmente dentro dela – E nada vai me afastar de você. – Ele a beijou com paixão.

Ela mal registrou a dor de ser invadida pela primeira vez, as palavras de Byakuya prenderam toda a sua atenção, quando ele terminou de falar e a beijou uma lágrima rolou de seus olhos e ela respondeu ao beijo com tanta paixão quanto ele, seu corpo sentindo emoções que jamais havia sentido antes.

Toda a sua mente estava preenchida por ela, seus olhos enquanto ele a penetrava, seu cheiro, seu gosto, a sensação de estar dentro dela, ela, ela e ela, o carinho, a ternura a perfeição, ele sabia que jamais encostaria em outra mulher, ele seria fiel a ela por toda a eternidade, ela era seu vicio e ele nunca iria querer ser curado. Enquanto a beijava sentiu o corpo dela acostumar-se a ele e lentamente começou a movimentar-se dentro dela, outra vez ela envolveu sua cintura com as pernas, ele aumentou a pressão.

-Byakuya... – Ela sussurrou mais uma vez, ele amava seu próprio nome dito tão sensualmente. – Eu...

Quando envolveu a cintura de Byakuya, Orihime sentiu ainda mais os movimentos dele dentro dela, sendo ainda mais intenso, mais profundo e quando ele aumentou a força dentro dela seu corpo começou a se arrepiar a partir de sua nuca e uma sensação estranha mas muito boa começou a se formar em sua intimidade, ela entendeu que não demoraria muito tempo para atingir o clímax de tudo o que Byakuya estava fazendo com ela.

Ele também entendeu, ele próprio estava chegando ao seu limite, era a primeira vez dela mas ele próprio estava a anos sem ter contato com ninguém, seu próprio corpo estava em falta e ele era grato por isso, de certa forma se preservou para este momento, com a mulher certa, que estava com ele por amor a ele, unicamente. Então ele sentiu quando as paredes de seu interior começou a pulsar em torno dele e ele próprio atingiu seu limite, ambos gemendo no lábios um do outro, a respiração pesada e o corpo mais leve do que nunca, ele enterrou o rosto na curva de seu pescoço, apreciando o momento, sentido seu cheiro e feliz de uma maneira diferente. Foi um bom momento até que finalmente ele saiu de dentro dela e olhou em seus olhos, estavam tão cristalinos, tão vividos e tão amorosos que ele apenas ficou ali, contemplando e acariciando seu rosto, imerso em amor e carinho.

-Eu amo você Byakuya... – Foi a primeira coisa que ela disse, ele sorriu e se sentiu tão feliz, tão imensamente feliz, que uma lágrima pingou de seus olhos no rosto dela que respondeu do mesmo modo.

-Eu amo você Orihime... – Ele disse com um ligeiro nó na garganta, seus olhos firmes nos dela.

-Acho que agora eu estou com fome – Realmente ela estava e ele sorriu embora divertido dessa vez.

-Não me surpreende – Relutantemente ele começou a levantar puxando ela consigo – Dessa vez vamos apenas tomar um banho.

-Aghr... – Ela perdeu o equilíbrio ao ficar de pé – Acho que minhas pernas ainda estão com preguiça – Ela riu e sorriu quando Byakuya a colocou em seus braços.

-Não se preocupe com isso, eu cuido de você – Ele sorriu com o que iria dizer – Minha senhora.

-Anata! Você me faz parecer uma velha falando assim! - Ele seguiu com ela nos braços para o banheiro.

Ele nunca se imaginou sorrindo tão facilmente, mas o que não era fácil com ela?... Foi fácil respeita-la, foi fácil defende-la, foi fácil apóia-la, é fácil ama-la e estar com ela é tudo o que há de mais fácil nessa vida. “Minha!” sua alma gritava uma e outra vez, e isso nunca mudaria.

-O jantar está serviço Kuchiki-dono. – Um servo praticamente brotou da terra assim que Byakuya e Orihime entraram na sala de jantar.

-Obrigada – Byakuya sorriu, deixando o servo chocado, sua esposa unicamente sabia ser gentil.

-Obrigado – O servo quase enfarta ao ouvir isso – pode retirar-se.

A mesa estava ricamente farta, e ambos estavam com fome, estavam a mais de um dia sem se alimentar e combinado com sua atividade recente e a queima de reiatsu, ambos estavam na verdade famintos. O servo ainda chegou a ver seu senhor sentar-se inusualmente ao lado de sua esposa, ou seja, fora da cabeceira da mesa e o viu rir enquanto comia e conversava.

...

-Você parece que viu um fantasma homem!! – Exclamou Kamui, a cozinheira da mansão.

-Você acha possível aquele Capitão maluco ter trocado nosso amo por uma cópia? – A pobre mulher levou um bom tempo processando a pergunta.

-Por que você está perguntando isso? – Ela ainda estava procurando o sentido no que ele disse.

-Vai lá na sala e vê!

Ela foi e não demorou muito pra voltar, a boca lembrava muito um peixe fora da água, mais parecia que ela havia esquecido como é que se falava.

-Diz alguma coisa mulher!! – Ele estava exasperado.

-Ku-Kuchiki-dono está sentado do lado da mesa – Ela falava sem expressão

-E...

-Ele está com Inoue-sama...

-E...

-Ele beijou ela....

-E...

-Ele estava sorrindo...

-E...

-Ele deve ter sido trocado mesmo.

-Deixem de ser intrometidos. – Sata-san estava ouvindo tudo desde o início – É mesmo nosso amo e ele casou-se com ela, não esqueçam é Kuchiki-sama, ela é a senhora da mansão.

- Kamui-san trocaram o Sata-san também – Ela concordava firmemente com a cabeça – E esse aqui ainda é louco.

 


Notas Finais


A imagem da capa, claro, não são eles, mas infelizmente não encontrei nada mais apropriado. Sinto muito por isso. Esperam que tenham gostado, até o próximo.


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