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História Dungeons in Chaos - The Eagle


Escrita por: Pedr0x

Capítulo 1 - The Eagle


Em uma terra obscura do passado, nos tempos da idade média, em um grande campo gramado se situava o que podia ser nomeado de reino. Uma vila mediana, com um muro em volta feito de pedra, com um castelo no centro, algo simples, não muito extravagante por não ser uma rica vila. Já era de manhã e, quatro jovens garotos eram chamados a irem ao castelo, com um grande azar, estes haviam entrado na guarda a pouco, e iriam ser lançados a uma aventura em um local cujo havia se formado, na verdade, surgido à pouco, do nada, como se havia saído do chão, brotado.

Os quatros estavam em linha, a frente de um grande cavaleiro, trajado com uma grande armadura metálica quase completa, faltando apenas o capacete, podendo ver seus cabelos lisos e arrumados para trás e de coloração ruiva. Os olhos dele eram verdes, algo que era não tão contrastante, já que tinha a pele clara e cabelos alaranjados, anormalidades naquela época. Na parte da frente da sua armadura, havia um símbolo de Fênix, em cor laranja. No lado direito da sua cintura, havia uma espada média embainhada, presa em um cinto feito de couro, que tinha a cor marrom daquele, além de alguns detalhes metálicos; Ele encarava os garotos indo da esquerda para a direita. O que estava na extrema esquerda tinha cabelos ondulados e marrons, estava com uma expressão cabisbaixa. Sua pele era parda, não tão clara, mas também com leves tons de uma pele negra, seus olhos eram castanhos e trajava roupas de couro esfarrapadas, com um pequeno saco do lado esquerdo do cinto de couro, que estava por cima da sua blusa, um pouco acima da cintura. Do outro lado, havia um estilingue e quase no meio da cintura, para o lado direito, havia uma adaga embainhada. Do lado deste, havia um garoto de cabelos curtos e espetados, grisalhos por natureza. Sua expressão era inanimada, como se para ele não houvesse diferença estar ali ou não, como se não ligasse nem para a própria vida. Os olhos eram cinzentos, a sua camisa, era feita de algodão e tinha um pequeno detalhe na gola, quadriculado indo a frente na cor laranja. Ele também tinha um cinto de couro com uma adaga no lado esquerdo, mas sua principal arma estava nas costas, de um lado, um saco com diversas flechas dentro, e do outro, um arco de madeira. Um pouco mais para o lado, quase de frente ao cavaleiro estava um jovem de grandes cabelos negros e espetados, olhos de cor ônix e, suas roupas eram largas, usando por cima de uma camisa de algodão, um grande pano verde, cujo cobria parte de seus braços e quase todo seu tronco, sendo que a borda estava em diagonal. Por baixo deste, havia uma proteção sobre o lado direito do tórax, feito de metal e no lado esquerdo da sua cintura, havia uma espada em sua bainha. O último, que estava na extrema direita, era um grande homem, de cabelos ruivos e olhos verdes, assim como o cavaleiro. Aquele tinha o corpo musculoso, robusto, trajando uma regata de couro, assim como uma calça cumprida do mesmo, só que pintada de preto.  Sua arma, tratava-se de um grande machado que estava em suas costas, a lâmina daquele era feita de pedra e cabo, de madeira. Sem delongas, o cavaleiro dizia:

—Vocês foram selecionados a uma pequena expedição..  ─Ele aparentava esconder uma tristeza, o outro ruivo, seu próprio filho, havia sido selecionado contra a sua vontade, como um teste para provar se ele era digno como seu pai por outros do conselho daquele reino  —a irem a uma Dungeon cujo surgiu a pouco, em meio a uma floresta que tem suas árvores mortas...  ─ele pegava um mapa, entregando ao jovem dos cabelos negros, já que estava mais próximo, pegando quatro bolsas de couro e as entregava aos garotos.  —Peguem, estas possuem um cantil de água cheio, junto à algumas frutas, comida que vai durar até amanhã, espero que voltem antes disso ou encontrem comida pelo percurso. Estão dispensados. –O cavaleiro apenas dispensava eles, voltando a seus afazeres, estava se sentindo um pouco mal por ver seu filho partir daquela maneira, indo para uma possível morte certa.

Algum tempo depois, os quatro se encontravam a frente da grande entrada do reino, acompanhados de cada um, seu próprio cavalo, dados a eles para que viajassem. Eles subiam nos animais e então tomavam o caminho, em silêncio, cada um pensava algo negativo, apenas aceitavam seu destino, haviam sido jogados à morte, mas não tinham escolha. Iriam possivelmente ser mortos enforcados caso não aceitassem tal missão. Algumas horas se passavam e, já era de tarde quando chegavam a uma floresta de árvores mortas, apodrecidas, que tinham a coloração cinzenta, cheias de bolor. Logo, viam uma grande estrutura com uma grande entrada, onde via que dentro, estava totalmente escuro. Acima da entrada, havia um símbolo de águia, por isso aquela Dungeon forá apelidade de "The Eagle".

—Acho que chegamos..  ─O garoto dos cabelos marrons dizia, engolindo a própria saliva.

Urakin, aquele que tinha cabelos negros, retirava a espada da bainha,  dizia, a frente da entrada:

—Vamos logo, Rashford.  ─Se referia ao de cabelos marrons.  Serafim, Zarsk, vamos lá.

Os outros dois apenas concordavam e, Rashford hesitava um pouco, avançando e seguindo os outros três. Zarsk puxava seu grande machado, pondo as duas mãos sobre o cabo e andava junto de Urakin, desconfiado de qualquer coisa que poderia surgir de lá. Rashford pegava o estilingue e abria o saco do lado esquerdo da sua cintura e o Serafim pegava seu arco, puxando uma flecha e a colocava sobre o arco, puxando a corda e mirando, esperando algo surgir. Ao longo que andavam, viam o local totalmente azulado, com solo quadriculado junto às paredes, que seguiam o padrão. Naquela sala, haviam três portas e uma delas estava trancada, com uma fechadura para chave e as outras duas estavam abertas. A primeira sala estava com várias estatuas, de um lado o que se parecia um dragão sem braços e pernas, e do outro peixes. Urakin dizia, seguindo a direita:

—Rashford, venha comigo, vocês dois iram pela esquerda e voltaremos a nos encontrar à frente daquela porta.

Os dois apenas seguiam o que o jovem de cabelos negros havia dito, seguindo em direção daquela sala e Rashford o seguia na direção da sala a direita. Ao chegarem na sala da esquerda, Serafim e Zarsk iam bem a fundo mas ela estava escura e acabavam ficando recuados quando vários morcegos começavam a se mexer ao redor deles, balançando suas asas desesperadamente, batendo algumas vezes de forma acidental neles. Zarsk erguia seu machado a frente e o usava para tentar cortar os morcegos por diversas vezes, conseguindo cortar alguns, mas era como se eles apenas estivessem assustados, não ameaçando aqueles. Serafim via algo reluzindo um pouco afastado e, ia até tal brilho, se agachando para evitar os voadores, ele pegava uma chave dourada, era tudo o que eles precisavam. Aqueles dois saiam de lá o mais rápido que podiam, e alguns morcegos também saiam da sala, mas evitavam os garotos, apenas seguindo seus caminhos. Enquanto isso na outra sala, Urakin olhava atento ao redor, haviam grandes pedras no meio da sala e de trás dela surgiam esqueletos, ao todo eram cinco. Se tratavam de Stalfos, eram esqueletos vivos, com o que se pareciam olhos esverdeados no crânio, sobre a escuridão do meio daquele. Nos ombros, haviam armaduras que se pareciam de um crânio amarelado, na mão esquerda, eles tinham um escudo redondo e na direita, uma espada empunhada de lâmina um tanto curva. Aos poucos, os cinco se aproximavam dos dois garotos, o dos cabelos negros, ia para frente e via que assim que um deles atacava, abria uma brecha de alguns segundos para poder ataca-lo, era nesse momento que ele lançava sua espada contra o crânio de um dos esqueletos, localizado a extrema esquerda da sala, destruindo o que deveria ser a cabeça do monstro. Os outros três, continuava a andar um pouco desordenados, indo à Urakin, menos o da extrema direita que completava os quatro ainda de pé, que ia até Rashford, que guardava o estilingue e pegava a adaga, indo para o lado, percebendo o movimento de abertura do Stalfos, lançando a pequena lâmina contra a parte de trás do crânio, que se quebrava em várias partes e o esqueleto, caia sobre o chão, ainda restavam três. Dois destes, iam em direção de Urakin, que empunhava sua espada com firmeza, encarando os dois enquanto Rashford, tremia, estava com medo. Descia seu corpo e, percebia que abaixo do corpo do esqueleto, havia um bumerangue feito de madeira, ele pegava tal ferramenta e, um esqueleto se aproximava dele, quando o mesmo jogava com força o bumerangue, que batia contra a cabeça do esqueleto, destruindo o crânio e, fazia a curva, indo na direção de um dos esqueletos, o destruindo também, enquanto o outro atacava Urakin, que estava contra a parede, mas ia para o lado, já que um dos esqueletos havia caído. A espada do esqueleto havia ficado presa contra a parede e, o jovem guerreiro cortava o crânio do Stalfo, o quebrando. Urakin olhava para Rashford, o dos cabelos negros estava arfando quando via o bumerangue que batia na própria cabeça do medroso dos cabelos marrons, que caia no chão, respirando forte. O jovem de cabelos negros estava cansado também, porém havia se esforçado mais que o outro, deve ter sido o nervosismo do moreno que o fez ficar cansado.

As duas duplas se encontravam à frente da porta trancada e Serafim colocava a chave sobre a fechadura e então, a porta se abria, quebrando a chave dentro dela. Ao entrarem naquela sala, havia uma parede de pedra, assim como na sala onde Urakin e Rashford haviam ido, e de trás dela, surgiam três esqueletos, dois do lado direito e um do lado esquerdo.

—Mas... o que é isso?  ─Dizia Zarsk, surpreso.

—Esqueletos?  ─Respondia Urakin, com ironia na voz —─Apenas destrua a cabeça deles que está tudo resolvido..  ─concluía, dizendo o que devia ser feito.

O dos cabelos negros ia à esquerda, mas os esqueletos já estavam quase juntos, seria mais complicado de atacar individualmente. Zarsk o seguia, poderia ser muito útil o apoio do brutamontes. Urakin esperava o Stalfos atacar, e quando o mesmo estava com a espada presa no chão, ele fazia um corte na horizontal para cima, cortando o crânio daquele em dois, e outro esqueleto se aproximava do jovem, que era protegido por Zarsk, que batia com força com seu grande machado de pedra na cabeça do monstro. Serafim mirava com seu arco no terceiro e com sua boa precisão acertava em cheio, fazendo com que o crânio dele fosse destruído. Os quatro avançavam, cautelosos, apesar de verem que os esqueletos não tinham tanta consciência, apenas atacavam o que se parecia vivo. Serafim pegava a flecha no chão, pondo-a sobre o arco, mirando preparado caso algo aparecesse, mas se desarmava ao ver que estava vazio. Havia outra porta e nessa eles entravam. Lá, eles viam quatro pilastras, duas de cada um dos lados da sala e cinco Stalfos surgiam de trás das pilastras do lado esquerdo e avançavam na direção do quarteto. Zarsk ia a frente, balançando com força seu machado e quebrava a cabeça de dois a frente, restando apenas os três que viam mais atrás, Urakin percebendo o perigo que Zarsk poderia sofrer, corria e ia até um que estava mais distanciado, passando sua lâmina pelo meio da cabeça daquele, a destruindo antes que ele pudesse ataca-lo. Haviam ainda dois. Serafim, o arqueiro voltava a sacar a flecha, pondo-a sobre o arco e a mirava sobre um dos esqueletos quando, Rashford lançava o seu bumerangue, errando por alguns movimentos do esqueleto, e o mesmo item de madeira batia na parede, o garoto corria até ele para pegar aquele, sendo surpreendido por um Stalfos. Urakin, cortava com força a crânio do monstro, o lançando para cima e o mesmo batia contra a parede, se estilhaçando. O atirador, acertava a flecha no ultimo Stalfos, fazendo com que aquele tivesse a sua cabeça desfeita e caia. Eles voltavam a se reagrupar e começavam a rir, nervosos, até que Urakin dizia aliviado:

—Não é que estamos conseguindo sobreviver aqui dentro..

Eles seguiam até a próxima sala, onde haviam várias pilastras espalhadas por toda a sala. A porta que ela tinha, estava trancada, com uma fechadura assim como a outra. Eles se separaram e ficavam a explorar as pilastras, atrás de alguma coisa que poderia abrir aquela porta, a chave ou algo do tipo. Serafim era esperto, prestava atenção nas pilastras e, depois de algum tempo achava uma chave e gritava, alertando os outros que se encontravam a frente da porta. O arqueiro, encaixava a chave na fechadura e ela se abria, despedaçando novamente a chave dentro desta. Ao entrarem na sala, uma besta surgia, rugindo contra os quatro.

O monstro era um dragão de tamanho mediano, montado em suas quatro patas. Ele tinha uma cor esverdeada, asas e um único chifre em sua testa. Seu corpo tinha uma carapaça grossa e espinhosa, menos as suas patas e cabeça, que eram menos defendidas por esta. Aquamentus, era o Boss daquela Dungeon. A besta, continuava a rugir, encarando os quatro que adentravam atentos a sala, já que a porta havia se fechado. Zarsk avançava empunhando seu machado de pedra, quando a fera resolvia fazer o mesmo, porém, perfurava a barriga do ruivo com o seu chifre. Ele jorrava pela sua boca sangue, seus braços, caiam. A mão cujo carregava  o machado, soltava a arma. Todos, ficavam em choque, estavam deveras surpresos com a morte de Zarsk, apesar de seu movimento ter sido imprudente. Urakin sabia que não poderia perder tempo e, lançava-se até próximo das patas do dragão, fazendo um corte que jorrava sangue daquela, se afastando rápido. O Aquamentus, novamente rugia, levantando sua cabeça, e o corpo de Zarsk se despedaçava ainda mais conforme o monstro mexia seu rosto. Serafim, mexia em Rashford, cujo estava paralisado de medo, com a boca aberta, até que acordava ao ser remexido pelo arqueiro, o mesmo dizia:

—Vamos ou você quer morrer como ele?

O Rashford apenas concordava, mal se conheciam porém, toda a situação criada ali dentro, havia aproximado os quatro. Eles formaram um grupo e pensavam que estavam se saindo bem, e que todos iam ficar vivos e sair de lá, retomar a suas vidas, talvez, se dariam melhor dentro do reino, mas não iria funcionar assim, um já havia morrido.

O garoto, pegava seu estilingue e se afastava, abria a bolsa e pegava de lá, pequenas bolinhas, eram bombinhas, onde caso batessem em algo, explodiam. A bolsinha onde ele carregava era feita de um material cujo não fazia com que elas explodissem, assim como elas mesmo não explodem quando tocam a si mesma ou são manuseadas. Ele havia pego três, e as lançava contra a pata cujo Urakin havia cortado, e havia uma explosão. Quando a fumaça baixava, via que o mostro estava tombado, sem aquela pata, mas em compensação, estava ainda mais feroz. A besta abria sua boca e lançava três esferas. Eram feixes de energia. Aquelas três se espalhavam pela sala, para onde a boca do monstro estava apontada, na direção de Serafim e Rashford. Urakin aproveitava o momento e pelo outro lado, acertava outra pata do monstro, fazendo jorrar outra porção de sangue e se afastando no momento do corte. Serafim corria para o lado, desviando daquelas bolas. Rashford corria para o outro lado, deslizando pelo chão e lançando outras três mini-bombinhas na direção da pata dianteira do monstro, do outro lado, a explodindo também. A pata traseira dele estava danificada do lado direito, e a esquerda estava bem, porém, já não estava com nenhuma das dianteiras. Serafim lançava uma flecha contra o queixo do monstro, que havia levantado a sua cabeça, rugindo com dor. Aquele projétil atravessava o maxilar do monstro, ficando com uma parte dentro da boca dele. Rashford, lançava mais três mini-bombas no queixo dele, explodindo até mesmo a cabeça daquele monstro. Aquamentus se desfazia em um brilho, juntando-se em uma esfera pequena no meio de onde antes havia o corpo dele. Urakin, se aproximava, erguendo sua mão direita até próximo daquela essência, que se desfazia e ia para o braço de Urakin. No antebraço daquele braço, próximo do pulso, surgia uma imagem de uma espada negra, em um tamanho pequeno, junto ao sumiço do brilho. O que será que aquilo iria proporcionar ao guerreiro?

Os três sobreviventes saiam da Dungeon, refazendo o caminho que haviam feito para chegar, e se sentavam a frente da Dungeon, até que a mesma se despedaçava, e eles corriam um tanto para longe. Eles subiam no cavalo e, ainda estavam um tanto nervosos, mas voltavam para o reino, levando o cavalo do falecido companheiro.



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