Damon's POV
- Exatamente Damon, eu estou bêbada, não inconsciente. Sei o que estou fazendo. - falou e me virou contra a parede, me fazendo abrir um sorriso.
Suas mãos foram para o botão de minha calça, desabotoando e abrindo o zíper em seguida. Puxou minha calça para baixo desesperadamente e eu ajudei a tirá-la. Lentamente, Elena foi subindo sua língua por toda a minha barriga, até chegar em meu pescoço e, em seguida, em minha boca, onde beijou com vontade. Enquanto uma de suas mãos puxavam meu cabelo, a outra ia descendo pelo meu abdômen, até chegar em meu pau, ainda coberto pela cueca. Começou a acariciar em um ato totalmente prazeroso e, involuntariamente, entre o beijo, um suspiro saiu de minha boca, fazendo Elena abrir um sorriso malicioso. Sem parar o beijo, minha mão foi para a sua cintura, a puxando mais para mim, e a outra foi para seu seio, onde comecei a massagear. O clima dentro daquela sala era de puro tesão.
- Damon? - ouvi batidas na porta - Damon? Você tá aí dentro?
Alguém perguntou e eu parei de beijar Elena rapidamente.
- Droga! Tinha que ser bem agora? - sussurrei para Elena, fazendo-a rir - Estou! - gritei para quem quer que estivesse do lado de fora ouvisse.
- Tô precisando falar com você cara. - um homem falou, e só então percebi que era Sam.
- Precisa ser agora? - gritei, ainda prenssando Elena contra a parede.
- É sobre o Bruce! - falou e eu revirei os olhos.
Droga!
- Já vou! - gritei.
Soltei Elena e comecei a vestir minha roupa. Arrumei meu cabelo e esperei Elena arrumar seu batom borrado, para então eu abrir a porta.
- A-ah! Eu... atrapalhei alguma coisa? - perguntou quando viu que Elena também estava dentro da sala.
- Atrapalhou! - fui sincero - Mas isso não importa. O que esse pirralho fez dessa vez?
- Ele veio aqui na boate pedir mais maconha.
Elena's POV
- Que? - a feição de Damon mudou para irritado em um segundo - Como ele tem coragem de vir aqui?
Ok... o que estava acontecendo?
Damon entrou na sua sala novamente, me puxando junto e colocando Sam para dentro também, trancando a porta em seguida.
- E o que você falou?
- Falei que eu ia subir pra pegar, para vir falar com você.
Sam parecia com medo, parecia temer Damon ou o que ele poderia fazer.
- Então ele está aí?
- Está sim. Lá fora, na saída de trás da boate.
- Ótimo! - Damon caminhou até sua mesa e abriu a primeira gaveta, tirando uma...
Mas que porra era aquela? Aquilo era uma arma?
Toda a minha embriaguez parece ter sumido ao ver aquilo.
Damon colocou a arma dentro da calça, cobrindo com a camiseta, e começou a andar em direção a porta, destrancando-a em seguida.
- Damon, fica calmo cara! - Sam falou o acompanhando.
- Damon, o que é que está acontecendo? O que você vai fazer com isso? - perguntei nervosa, minhas mãos estavam tremendo.
- Só vou bater um papinho com ele. - falou e saiu da sala, descendo as escadas rapidamente - Elena, não sai daqui de dentro. - mandou.
Desci as escadas a procura de um dos meus amigos, e o primeiro que encontrei foi Matt, sozinho bebendo no bar.
- Matt, preciso falar com você.
- O que foi? - perguntou com o cenho franzido ao ver meu desespero.
- É o Damon, eu não sei o que está acontecendo! Ele saiu com uma arma na mão atrás de um cara aí.
- Com uma arma na mão? - arregalou os olhos se levantando do banco em que estava sentado.
- Eu estou preocupada Matt, ele estava irritado, eu não sei o que ele pode fazer, eu não sei nem quem é esse cara que ele foi atrás, o que pode acontecer com ele! - minha voz começou a falhar.
Não sei o porquê, mas eu estava completamente desesperada, eu não sei o que faria se acontecesse alguma coisa com Damon.
- Calma. - Matt colocou as mãos nos meus ombros tentando me acalmar - Você sabe para onde ele foi? - perguntou e eu assenti.
- Só não sei aonde é. Mas ele falou alguma coisa sobre porta de trás da boate.
- Tá. Então vamos procurar isso. - pegou na minha mão e começou a me puxar, passando no meio de todas aquelas pessoas.
Depois de andarmos uns cinco minutos, achamos a tal porta de trás. Dava para uma rua bem um pouco movimentada, uma rua que era iluminada pelos poucos postes de luz de tinham ali.
Olhei para o lado e vi uma cena nada boa. Um menino, parecia ter mais ou menos uns 19 anos, estava prenssado contra a parede, Damon apontava a arma para sua cabeça e Sam falava alguma coisa, parecendo tentar acalmar Damon.
Me aproximei um pouco mais, junto com Matt, para ouvir o que estava acontecendo, mas Damon estava tão concentrado no garoto que nem percebeu minha presença.
- Cadê o dinheiro? - Damon perguntou em um tom de voz firme.
- E-eu não tenho. - o menino gaguejou, parecia estar amedrontado.
- Ah você não tem? Você já está me devendo 600 dólares caralho! - gritou e o menino se encolheu contra a parede.
- E-eu não tenho. Mas quando eu tiver eu vou pagar, eu juro! - falou tentando fazer com que Damon tirasse a arma de sua cabeça, mas parece que não adiantou.
- Você sabe há quanto tempo você fica me falando a mesma coisa? - Damon falou irritado, forçando mais ainda a arma contra a cabeça do garoto - E você ainda tem a coragem de vir até a minha boate me pedir mais! - gritou, e lágrimas começaram a cair do olhos do garoto.
Eu não estava diferente, minhas mãos trêmulas tapavam a minha boca em desespero, e lágrimas de medo escorriam pela minha bochecha. Medo do que eu estava vendo, medo de ver o que Damon era realmente capaz de fazer.
- Eu não quero mais ver você aqui, a não ser que esteja com o dinheiro. Agora vaza! - Damon mandou e tirou a arma da cabeça do garoto, que continuava paralisado - Vai logo antes que eu atire! - gritou e o menino se desesperou, saindo correndo dali.
Damon bufou irritado e olhou para o lado, finalmente percebendo minha presença ali.
- Elena... - se desesperou ao ver meu estado - Eu falei para você esperar lá dentro! - falou, mas eu estava assustada de mais para responder alguma coisa - Droga, não era para você ter visto isso!
Damon veio em minha direção com os braços abertos na intenção de me abraçar, e eu não me movi, apenas deixei que seus fortes braços envolvessem meu corpo.
Eu poderia empurrá-lo, pedir para ele ficar longe de mim, para nunca mais olhar na minha cara, que é o que a maioria das pessoas fariam, mas eu não sou essas pessoas. Não vou mentir que fiquei assustada com o que vi, mas eu não estou irritada ou brava com ele, e muito menos com medo.
- Vamos lá para dentro, a gente conversa melhor. - sussurrou no meu ouvido e eu assenti.
Damon me soltou e pegou em minha mão, me guiando para dentro da boate. Matt e Sam vinham atrás da gente. Subimos as escadas e fomos para a sua sala novamente.
- Eu quero conversar com ela sozinho. - Damon falou para Sam e Matt, quase como um pedido para que eles saíssem.
- Tudo bem Elena? - Matt perguntou preocupado e eu assenti.
- Sem problemas. Fica tranquilo. - o loiro assentiu e saiu da sala com Sam.
Damon fechou a porta e me olhou em seguida, soltando um longo suspiro.
- O que foi aquilo? - perguntei.
Damon começou a caminhar em minha direção e se sentou ao meu lado no sofá.
- Não era para você ter visto isso. Eu pedi para você ficar aqui dentro, caramba!
- Mas você queria que eu fizesse o que Damon? Você me deixou desesperada! Você saiu com uma arma na mão, todo irritado. Eu fiquei preocupada. - falei e Damon suspirou, e olhou nos meus olhos.
- Não era para isso estar acontecendo.
- O que? O que não era para estar acontecendo?
- Isso. - apontou para mim e em seguida para si mesmo - Nós.
- Nós? Por que? - perguntei, e sem que eu quisesse, uma pitada de tristeza saiu em minha voz.
- Por que isso nunca aconteceu, Elena. E não era para estar acontecendo agora!
- O que nunca aconteceu, Damon? Do que você está falando? Você está me deixando louca! Cada hora aparece com uma novidade diferente, eu não sei mais o que fazer!
- Nunca aconteceu de... eu ficar com uma garota desse jeito.
- Que jeito?
- Elena, eu nunca sai com uma garota, para um encontro, entende? Eu nunca quis na verdade.
Por um lado, isso me deixou muito feliz, mas por outro, eu estava muito confusa.
- Eu nunca precisei. Ficar com mulheres sempre foi uma coisa muito fácil para mim, mas você foi diferente. E por isso que eu acho que isso que a gente tem, não pode continuar.
- O que? Por que? Não, não fala isso!
- Elena, eu acho que você deveria ouvir o que as pessoas falam de mim, eu não sou uma pessoa boa para você. Olha o que eu faço, as coisas que eu já passei e já vivi. Eu não quero nada disso para você.
- Damon, para mim, você não é só isso que eu vi hoje! Tem outro lado, um lado bom, um lado que você não gosta de mostrar, e eu não entendo o porquê!
- Porque esse lado só traz tristeza, só traz problemas! - Damon parecia estar sendo completamente sincero.
- Tristeza? Problemas? - me aproximei mais, apoiando minhas mãos em seus joelhos - Aquele dia na ilha, você não sentiu nada? Você não se sentiu leve, feliz? Não significou nada para você?
Damon, que estava com a cabeça baixa, olhou diretamente nos meus olhos, parecendo querer decifrá-los de alguma forma.
- Eu me senti tão bem esse dia Elena, eu não me sentia daquela maneira a séculos. E esse é o problema!
- Eu não te entendo.
- Ser bom, se abrir, confiar, amar, se entregar a alguém, só nos traz decepção.
- Da onde você tira essas coisas, Damon? Claro que não!
- A minha vida inteira foi assim, Elena! Por que seria diferente agora?
- Porque antes você não me conhecia.
- Droga, Elena! É isso que você não entende! Você está sendo o problema!
Damon tirou minhas mãos de seus joelhos irritado, e lenvantou do sofá, sem parar de me olhar. Sem que eu pudesse segurar, uma lágrima escorreu de meus olhos.
- Então é isso? Eu sou o problema? - perguntei e ele me olhou, parecendo ter se arrependido do que falou.
- Não, não, não... - Damon se sentou no sofá novamente - Eu não quis dizer isso, não de um jeito ruim, me desculpa.
- Então o que você quis dizer, Damon? Porque eu, sinceramente, não te entendo!
Damon pegou a minha mão direita, colocando entre as suas, e respirou fundo.
- Você é a pessoa que mais me faz sentir bem, acho que eu nunca me senti assim antes. Você é uma pessoa maravilhosa, Elena, e é por isso que eu acho que o que quer que a gente tenha, deveria acabar. Não quero trazer você para esse mundo que eu vivo, você não merece isso.
- Não fala isso, Damon, por favor. - coloquei minha mão em seu rosto mas ele se afastou.
- Eu já decidi, não quero isso. Vai ser melhor assim.
- Não, não vai!
Damon's POV
Elena apoiou suas mãos em meus joelhos novamente, e começou a subir pela minha coxa, até chegar na barra de minha camiseta, ultrapassando-a a colocando suas mãos em meu abdômen. O contraste da minha pele quente com suas mãos geladas causou uma sensação maravilhosa, fazendo-me fechar os olhos. Subiu suas mãos lentantamente até chegar em meu peitoral.
- Eu sei que você quer isso. - falou quase em um sussurro.
Delicadamente, encostou suas unhas na minha pele e foi descendo-as por todo o meu abdômen, causando um arrepio delicioso no local.
- Elena... para... - falei com a foz fraca, nem um pouco convincente.
- Olha para você Damon, você quer isso tanto quanto eu.
Elena estava tentando me provocar, e estava conseguindo. Ela mal havia tocado em mim e eu já estava ficando completamente excitado. Descobri que ela tinha esse certo controle sobre mim.
Elena tirou suas mãos de baixo da minha camiseta, e passou-as lentamente sob o volume na minha calça, me fazendo soltar um suspiro.
- Elena... por favor... - pedi pela segunda vez.
- Para de fingir que não quer Damon... - falou colocando suas mãos em meu rosto, juntando nossas testas.
Eu, realmente, não queria que aquilo continuasse, mas a vontade que me consumia era maior.
Não conseguindo me segurar mais, ataquei sua boca em um beijo lento, mas com muita vontade.
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