História Dust in the Wind (Hiatus) - Adios Bitch!

Me sentia o Ferris Bueller com o volante nas mãos. Senti a presença negativa do rei do inferno e me virei para ele vendo que ele olhava pela janela como uma criança que nunca tivesse andado de carro na vida.

-Uma boa escolha. -Ele olhou para a frente.

-Obrigada, pelo menos para carros eu tenho bom gosto. -Sorrio.

-Eu digo do seu traje super "sou a mocinha da história". -Ele diz fazendo aspas com as mãos. -Vai encontrar com seu anjinho? -Ele diz com um sorriso malicioso no rosto.

-Crowley, deu de bancar a criança, eu não vou perder meu tempo com você. -Digo vendo que já estava amanhecendo e a gasolina estava por um fio. Eu tenho tanta sorte que mais pra frente tinha um posto de gasolina.

Parei para abastecer e Crowley não saiu de onde estava.

-eu agradeceria se fosse embora. -Dou um sorriso amarelo.

-Por que? Estou muito confortável aqui. -Ele diz se ajeitando no banco.

-Ok. -Respiro fundo.

O homem vem me atender.

Ele sorri e estoura algo que sai papel colorido, gliter e um monte do coisa para tudo que é lado. Crowley levou um pequeno susto com aquilo, eu revirei os olhos e fiquei com a cara no volante por um tempo.

-Você é a nossa milésima cliente, temos orgulho de dizer que ganhou uma noite de luxo em um dos nosso hotéis colaboradores, para você e seu marido. -Ele aponta para Crowley e ele tampa a boca para não rir.

Fecho a cara ao olhar para ele que estava se divertindo muito com aquilo.

-Hey, calma não me ofende, eu tenho vinte e um anos, e essa praga nojenta deve ter algumas centenas de milhões de anos. Francamente! -Digo olhando em seus olhos com meus olhos pretos e ele se afasta tirando o sorriso no rosto dele. -Desculpa acabar com a sua felicidade mais eu preciso sair daqui, se não se encomoda? -Digo olhando a bomba de gasolina e ele pegou a mesma e encheu o tanque.

-35,50 senhora. -Ele diz ainda com os olhos arregalados.

-Eu sou sua milésima cliente, não preciso pagar. -Digo piscando para ele e jogando um beijinho no ar. Arranco com o carro e Crowley me olha com a cara fechada.

-Você não é uma boa pessoa. -Ele diz levantando uma sombrancelha.

-E você é a bondade em pessoa, não é mesmo? -Digo ignorando a cara feia que ele fez pra mim.

-Seus amigos estão preocupados com você, principalmente o seu anjinho, ele realmente esta muito preocupado. -Crowley diz e eu olho de canto.

-Não me importo. -Menti.

-Sério? Pois eles se importam, sabe... eu até menti para eles, disse que não sabia onde você estava, e que você tinha sumido do mapa.

-Fez bem, e se perguntarem por mim de novo, diga que eu estou em Dubai com três homens gatos e fortes em uma hidro e que mandei um beijo sabor morte dolorosa e lenta. -Digo sorrindo com meu pensamento de Dubai.

-Sua imaginação as vezes me assusta. -Ele diz isso e desaparece.

Reviro os olhos e sigo minha viagem. Chego ao apartamento de Lia e antes de bater na porta Lúcifer aparece ao meu lado.

-Por que você vai incomodar ela? -Ele apoia a mão na porta.

-Cala a boca. -Digo rude.

-Lucinha querida, ela está bem sem você, e além do mais ela sabia do tal ritual que seus amiguinhos iriam fazer pra tentar nos separar. -Ele diz apontando o dedo indicador para mim.

-Que? É mentira, a Lia não conhece eles. -Digo olhando para os lados.

-Conhece sim, eles se apresentaram formalmente, tomaram cafezinho. Ela até ficou interessada no anjinho caído. -Ele diz e eu me escoro na parede ao lado da porta.

-É mentira! -Digo, um pouco alto.

-Lucy, quando os pais avisam, é porque eles querem o bem de seus filhos, eu já mais mentiria pra você querida. -Ele diz segurando meu rosto com as mãos e beijando minha bochecha.

-Você é uma ilusão, você não existe! -Digo virando o rosto e saindo de perto dele.

-Ah eu sou uma ilusão mesmo, mais uma ilusão bem real, eu não existo para os outros a sua volta, mais para você eu sou real, sabe porque? Porque você acredita em mim! -Ele diz sorrindo estranho.

O olho séria.

-Lucy, vai lá e mata aquela vadia! -Ele diz falando um pouco alto agora, como se fosse uma ordem.

-Olha como você fala com ela, ela é minha amiga! -Grito e bem na hora um homem velho passa por ali.

Tento parecer o mais normal possível.

-Você está bem minha jovem? -Ele diz com um olhar preocupado.

-Não ela ta louca, lelé da cuca! -Lúcifer grita com o velho mais ele nem ao menos olha para ele, realmente acho que ele só era minha imaginação mesmo.

-Estou sim. -Dou meu melhor sorriso.

-Tive impressão de vela falar sozinha. -Ele diz me olhando.

-Não, era uma música, Olha Como Você Fala Com Ela, Ela é Minha Amigaa Aaah, Uuuh! -Digo cantarolando.

-Essas músicas de hoje em dia, no meu tempo não era assim. -Ele diz virando as costas e indo embora.

-Ele acha que você é maluca. -Ele diz apontando para o velho.

-E você acha que eu vou matar minha melhor amiga! -Digo cruzando os braços. -E eu não sou maluca. -Digo com a cabeça erguida.

-94% dos loucos não assumem sua loucura. -Ele arqueia as sombrencelhas. -E... se ela é sua "melhor amiga" por que você não entra ali?

-Por que, Por, Por que ela deve estar dormindo, é cedo ainda. Ela deve também estar fazendo algo importante não vou atrapalhar. -Digo caminhando no silencioso e vazio corredor.

-Ah, Lucy, volta lá e acaba com a vida dela. -Ele implora.

-Não! -Digo revirando os olhos pretos.

-Você fica assustadora com esses olhos assim sabe. -Ele disse ficando com os olhos iguais aos meus.

-Pois é! -Digo caminhando de volta a porta de Lia com um sorriso enorme no rosto. -Dizem que eu tenho um olhar penetrante, meu ex-namorado disse que com o olhar eu conseguiria o que quisesse, que eles eram misteriosos. -Digo olhando minha roupa para ver se estava tudo ok.

 Sem tocar na porta fiz a manivela girar devagar e a porta e abrir a mesma sem nenhum rangido.

Lúcifer estava ao meu lado e eu sorri insana. Meu Deus o que ouve com a Lucy?

-1, 2, 3... A morte vem chegando até você. -Digo atravessando a sala lentamente. -4, 5, 6... Não vai ter uma segunda vez. -Digo indo até a porta do quarto dela. Abri e ela se encontrava dormindo tranquila. -7, 8, 9... Só quem viu irá saber. -Vou até ela a acaricio seus cabelos cacheados. -que no 10, você ira morrer. -Digo baixinho no ouvido dela e ela se acorda num susto. Inclino minha mão contra ela e ela bate com a cabeça na cabeceira da cama e eu vou a "enforcando" devagar.

-Então você sabia também sua vadia! -Digo gritando com ela.

-Lucy, Para! O que ouve? -ela diz em pânico com a voz falhada.

-Você mentiu pra mim também! -Grito com ela e levanto da cama e ela fica flutuando no ar.

-Lucy, menti do que, me solta! -Ela diz com as lagrimas escorrendo no rosto. -Olha pra mim! -Digo fazendo-a chegar perto de mim. -E diz que você mentiu, e que ajudou eles a querer matar eu e o meu papai. -Digo olhando para um Lúcifer que sorria deslumbrado. Ele ficou confusa ao ver que na visão dela eu olhava e sorria para o nada. -Vai, Pro Inferno! -Grito e o pescoço dela vira para trás e a cabeça se solta do corpo. Sorrio fascinada com o que pude fazer.

-Você foi maravilhosa! -Ele coloca as mãos em meus ombros. -Ela mentiu pra você, e ninguém mente para a minha Lucy. -Ele diz tentando fazer uma voz fofa que soou estranha.

Eu só sabia sorrir. O sangue se espalhou pelo chão do quarto e eu podia ver o meu reflexo nele. Só o meu.

-Sabe papai. -Digo saindo do quarto e trancando a porta.

-Hum? -Ele olha em volta.

-Eu sou maluca mesmo!