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História Efeito Borboleta 《HIATUS 》 - Explosão de sentimentos - Lucas


Escrita por: tiamirajane

Notas do Autor


GENTEEEEE

Desculpa, eu fui fazer a prova do enem e ai acabei esquecendo que tinha que postar capitulo novo.... MIL PERDÕES!

Mas aqui está! Espero que gostem e desculpe qualquer erro, nem revisei.

Boa leitura, BEIJOS ♡

Capítulo 9 - Explosão de sentimentos - Lucas


Estava tudo ótimo. Eu e Nathan estavamos mais próximos e eu estava amando esta proximidade.

Desde que entrei pra faculdade e ele pro ensino médio, o tempo que passávamos juntos estava cada vez menor. Então aproveitei a sexta-feira para fazer um programa diferente e passar um tempinho maior com Nathan.

Fiz seu café da manha favorito, acompanhei ele até o colégio - como nos velhos tempos - saímos para jantar fora e até tomamos coupe glacée dividindo a mesma taça! E o final não poderia ser melhor, pude sentir Nathan a noite toda, dormindo como um anjinho - que é o que ele realmente é! Meu anjinho.

No sábado também passamos bastante tempo juntos. Vimos filme, passeamos, conversamos bastante.

Cada tempo que passo com Nathan é simplesmente único! Não sei se eu seria feliz sem ele como sou agora.

Hoje é domingo, e como todo domingo irei visitar a vovó no hospital. Estou no meu quarto me arrumando e daqui alguns minutos, o amigo de Nathan vai chegar para passar o final de semana com ele.

Desci as escadas e encontrei Nath na sala, ele já havia tomado seu banho e provavelmente está só esperando Hiro chegar.

- Nath, irei lá no hospital hoje. Ver como a vovó está e se está precisando de algo.

- Ta bom Lucas, fala que estou com saudades e dê um beijo nela por mim. - Ouvi a companhia tocar - Deve ser Hiro...

- Deixe que eu abro, já estou de saida - falo e caminho até onde Nath está e dou-lhe um beijo na testa, como de costume. - Talvez eu demore, tem lasanha na geladeira e se preferir pode pedir pizza. - ele nao fala nada, apenas confirma com a cabeça.

Vou até a porta, abro, cumprimento Hiro e saio logo em seguida. Nathan não é de fazer muitos amigos. Mas desde pequeno ele e Hiro são amigos. Quando Hiro precisou viajar com sua família Nath ficou muito abatido. E quando precisamos nos mudar para o interior ele - Hiro - conveceu seus pais a deixa-lo se mudar pra cá também, o que fez muito bem para Nath.

Entrei em meu carro e segui até o hospital. O horario de visitas é das 18:00 horas até as 19:00. Depois disso irei sair com um amigo meu de faculdade.


(...)


- Olá vovó - falo entrando no quarto em que minha avó se encontra. É triste dizer isso mas sua situação parece cada vez pior. Já que ela decidiu que não queria fazer o tratamento. - Como está a senhora? - dou-lhe um beijo na testa e sento na beirada da cama.

- Olá Lucas, estou bem, na medida do possivel. - ela da um suspiro cansado e continua - Como esta Nathan? Já estou com saudades.

- Nathan esta bem, ficou em casa com Hiro, seu amigo. Ele mandou dizer que também esta com saudades da senhora e mandou dar-lhe um beijo. - dou outro beijo na testa sa vovó, mas desta vez é o beijo que Nath mandara dar.

Ficamos ali conversando sobre coisas aleatorias vendo o tempo passar até que o horario de visita encerra e tenho que ir embora.

- Acho que já tenho que ir. - falo segurando em sua mão dando-lhe um sorriso.

- Até mais meu filho - minha avó retribue o sorriso e assim saio da sala.

Quando sai, dou de cara com uma enfermeira - a que fica responsável pela vovó - ela aparenta ser bem jovem, mas nunca cheguei a conversar com ela.

- Oh, você deve ser Lucas, sim?

- Sim - dou-lhe um sorriso amigável.

- Sua avó tem muita sorte de ter um neto como você. - ela me manda um sorriso meio tímido e eu retribuo.

- Er... acho que sim.

- Ela so tem você de familia?

- Não, tem o meu irmão também, mas eu prefiro que ele não venha a hospitais.

- Entendo - ela abaixa a cabeça e rir.

- Bom... eu tenho que ir - falo apontando para o corredor que leva até a saida.

- Ah sim, desculpe-me - ela fala meio envergonhada - Nos vemos outra hora.

- Sim, até mais. - aceno para ela já me direcionando a saída. Agora que me lembrei, nem perguntei o seu nome... Que cabeça a minha.


(...)


Chego ao bar que Vinícius e eu combinamos de nos encontrar e já vejo ele sentado em uma da mesas.

Vinícius é inglês, porem quando seus pais se separam ele passou a morar com seu pai. E assim que ele fez 16 anos, seu pai se casou novamente, com uma japonesa e eles se mudaram para cá. Hoje Vinícius tem 20 anos e está 3 semestres mais avançado que eu. Nos conhecemos na biblioteca da escola, atualmente fazemos o mesmo curso e ele me ajudou algumas vezes com algumas coisas. Desde sempre somos grandes amigos.

- E ai Vinícius! - falo assim que chego na mesa e me sento na cadeira a sua frente.

Vinícius é um cara de aparência jovial e tem um olhar intimidador, porém é muito gentil. Ele é alto, um pouco mais que eu, tem o físico forte - não de forma exagerada - seus cabelos são loiros e um pouco grandes, ele os mantem preso em um rabo de cavalo meio solto.

- Olá bonitão - ele coloca seu cotovelo apoiado na mesa e apoia seu queixo em sua mão, enquanto sua outra mão me puxa pela gola de minha camisa.

- Yaa Vini! Não faça isso. - tiro sua mão da minha camisa enquanto desvio meu olhar. Sinto meu rosto esquentar e provavelmente estou muito corado. Ele sempre faz esses tipos de coisa comigo.

- HAHA - ele rir alto se jogando para trás apoiando suas costas na cadeira, sentado de uma maneira despojada - você fica uma graça assim corado - ele fala e pisca pra mim - e ai o que vai querer beber?

- Não posso beber muito, ainda tenho que voltar pra casa, deixei meu irmão lá com um amigo dele.

- Hmmm - ele torna apoiar-se na mesa como da outra vez e fala - cuidado pro amiguinho dele não te roubar seu irmãozinho.

Eu e Vinícius sempre fomos aberto um com o outro, eu sempre falo pra ele como me sinto em questão a Nathan e também ele sabe que não somos irmãos de sangue.

- Yaa! Não fale bobagens! Nathan é muito inocente para essas coisas. - falo desviando o olhar. Ele sempre consegue me deixar com vergonha.

- Haha! Você quem sabe. Vamos tomar uma cerveja!

Pedimos uma cerveja para cada e ficamos ali, conversando e bebendo sobre varias coisas. Vinícius é uma ótima companhia, ele é extremamente animado e extrovertido. Sempre consegue me arrancar risadas mas também tem o poder de me deixar envergonhado com algumas ações dele.

Depois de algum tempo, decidimos ir embora. Vini estava sem carro, então me pediu para que o deixasse em sua casa. Então seguimos até meu carro e entramos. O caminho foi agitado, Vini estava alterado pela bebida, ele cantava musicas aleatorias que tocava no rádio e ames vezes lançava cantadas, fazendo graça comigo.

Deixei Vini em frente ao local que ficava seu apartamento, e assim que o porteiro permitiu sua entrada sai dali, seguindo direto pra minha casa. Eu poderia ter entrado e ajudado Vinícius a ir até seu apartamento que se encontrava no nono andar. Mas eu ja sabia onde isso iria dar.Então preferi não arriscar.


(...)


Já era um pouco tarde e provavelmente Nathan está dormindo a essa hora. Chego em casa em silêncio, vou até a cozinha procurar algo para comer, encontro duas fatias de pizza na geladeira então coloco-as no microondas para esquentar. Depois de alguns segundos me sento a mesa e como a pizza acompanhada de um copo de suco.

Assim que termino de comer decido ir dormir. Subo as escadas de forma silenciosa e vou em direção ao meu quarto - que se encontra no inicio do corredor. - Coloco a mão na maçaneta da porta para abri-la e escuto um barulho vindo do quarto de Nathan.

Será que ainda estão acordados?

Vou em direção ao quarto de Nathan - que se encontra quase ao final do corredor - e quando chego proximo a porta, ouço um barulho parecido com um gemido. Um gemido?

Paro um pouco encostado na porta para confirmar se foi isso mesmo que ouvi. E sim! Foi um gemido! De Nathan!

Abro a porta bruscamente e a cena que vejo é uma que jamais imaginei ver. Nathan está sentado no colo de Hiro, beijando-o, enquanto suas pernas estão uma de cada lado do seu corpo. As mãos de Hiro se encontram dentro do short de Nathan provavelmente apalpando suas nadegas enquando ele rebola do colo do mesmo.

Quando vi aquela cena a unica coisa que saiu da minha boca foi o nome de Nathan. Rapidamente ele pula do colo de Hiro e fica me olhando desesperado. A quanto tempo eles tem esse tipo de relação sem eu saber?

Nathan abre a boca varias vezes na tentativa de se explicar até que Hiro começa a falar.

- Calma Lucas nós não fizemos nada de mais. - olhei para Hiro e ele também aparentava meio desesperado. Suas mãos estavam em frente ao seu corpo balançando-as freneticamente.

Calma? - penso - Dou uma risada irônica. - Não fizeram nada por que atrapalhei não é? - apenas penso.

- Desculpe atrapalhar. - falo me retirando do quarto logo em seguida.

Vou até meu quarto e me tranco no mesmo. - Ainda nao acredito no que vi.

Minha vontade era de simplesmente chorar. Nunca imaginei que meu irmão, O MEU NATHAN, que sempre protegi e amei tivesse esse tipo de relação com Hiro.

 Então foi por isso que ele decidiu se mudar para cá. Ele veio atrás de Nathan! Eu vou acabar com esse aproveitadorzinho.

Vou em direção a porta na intenção de ir até o quarto de Nathan, quando meu telefone toca. Enfiei minha mão no bolso e retirei meu celular dali. Era Vinícius quem me ligava.

Fiquei ali ainda alguns segundos olhando pra tela do meu celular sem saber se atendia ou não, então decido atender.


~ Ligação on ~


- Alô, Lucas?

Fiquei um tempo em silêncio, minha voz simplesmente não queria sair. Estava a ponto de desabar em choro e me sentia fraco por isso.

- Alô? Lucas tá me ouvindo cara? Eu sei que extrapolei na bebiba e nas brincadeiras hoje mas... - o cortei antes que terminasse de falar.

- Não é isso Vini. - sei que minha voz saiu chorosa e sei que Vinicius percebeu, pois logo em seguida ele passou a me questionar.

- Lucas? Você está chorando? O que aconteceu cara? - eu nao sabia o que falar, só sentia cada vez mais o nó que se formava em minha garganta aumentar e me sufocar ainda mais. - Lucas? Por favor Lucas! Me responde! - suplica ele com to de preocupação.

Vinícius sempre foi um ótimo amigo, tenho sorte de te-lo conhecido.

- Desculpa Vini, mas não quero falar sobre isso. - falo cabisbaixo relembrando a cena que acabei de presenciar. É como Vini falou anteriormente... eu não deveria ter confiado meu irmão à esse tal "amigo" - Não agora, nem por telefone - completo a frase após uma pequena pausa. - Então... por que me ligou? - falo na intenção de mudar de assunto.

- Ah... ér... eu acho que esqueci minhas chaves em seu carro... poderia traze-las pra mim?

- Não esta inventando isso, né? - pergunto meio desconfiado - Você não esqueceu propositalmente para eu ter que leva-la depois não é?

- Não! Claro que não! - ele faz uma pausa, parece refletir - poxa Lucas! Eu estava bebado.

- Tudo bem - suspiro cansado - chego ai em alguns minutos

Talvez seja bom eu sair daqui um ppico. Conversar com Vinícius, ele sempre sabe como me ajudar.

 Preciso mesmo respirar um pouco, um outro ar...


Notas Finais


E aiiii? O que acharam?

Eu queria ter colocado mais coisas nesse cap... mas dai achei que ficaria muito grande... entao eu dividi em 2 partes. A segunda sai provavelmente - provavelmente, nada certo - na quarta.

Genteee, tadinho do Lucas :') e então... o que acharam do Vini? Rs

E por hoje é só!

Beijos e até o proximo ♡

AAAH!! Não coloquei nenhuma foto pra demonstrar como possivelmente seria o Vini pq não achei nenhuma - dele sozinho - mas no proximo capítulo acho q ja vai dar pra colocar uma imagem ;')


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