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História Efeito Cinderela - Est-il


Escrita por: ifzkoo

Notas do Autor


Olá meus amores! Como estão?!!! Mais um capítulo pra vcs minhas lindas e princesas desse Brasil!! <3
LEIAM AS NOTAS FINAIS
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Capítulo 12 - Est-il


Narrador - Paris, França - 18:38 pm

"Viva como se não houvesse meia noite." - Cinderela

No shopping, as duas andaram de um lado para o outro, em busca de algo que lhe agradassem. Foram em lojas de roupas, livraria, joalheria etc. O mais chamou atenção de Mylla foram os livros, com seu dinheiro, comprou cinco de uma vez, pois amava ler. Depois de muito andar, resolveram comer alguma coisa pois ambas estavam com fome. Sentaram um restaurante japonês, Mylla nunca tinha comido sushi e Clarisse estava disposta à fazer com que ela gostasse.

- Mas é comida crua! -disse Mylla inconformada de como poderiam gostar de comida assim- É peixe cru! -Clarisse riu do jeito que sua "irmã" falava. 

- Relaxa, você vai gostar! -disse Clarisse.

Pegaram seus pratos cheios de sushis e peixes, sentaram numa mesa para dois, uma ficou na frente da outra. Mylla olhava para o seu prato e não gostava do que via. Clarisse a ensinou como usar os palitinhos, tentativa falha, odiou a forma de usá-los. Mas gostou da comida, não era tão nojenta que aparentava ser. As duas riram e conversavam sobre várias coisas, as duas estavam amando a companhia de ambas, eram gostosas e diferentes.

- Eu devo admitir que estou me divertindo muito. -disse Clarisse colocando um sushi na boca. Mylla sorriu.

- Eu também estou. -respondeu Mylla sorrindo. Clarisse a olhou, e olhou bem, pensando se contaria ou não sobre Evan. Mas não poderia contar tudo de uma vez, tinha que puxa assunto- Você... você namora? Ou tem algum pretendente? -a pergunta a assustou e a única coisa que veio em sua cabeça fora Justin. Não poderia contar à ela, pelo menos não agora, era muito cedo.

- An... não. -mentiu- Eu... não sou muito de sair de casa. -isso era verdade.

- Hum. Entendi. Você pretende se casar algum dia? Ter filhos? -não sabia o porquê de Clarisse estar fazendo todas essas perguntas, mas irá responder com a maior sinceridade.

- Ah, sim... eu quero ter filhos. -Mylla deu um risinho tomando um gole de seu refrigerante. 

- Ah, claro! -Clarisse sorriu.

- E você? Quer se casar? -perguntou Mylla prolongando o assunto.

- Não antes de conhecer de alguém. -Mylla a olhou surpresa. Clarisse tinha conhecido. Será Justin? -pensou Mylla- Eu o conheci no baile. O nome dele é Evan. -Mylla quase suspirou de alívio, mas se conteve- Sabe, Mylla, eu sei que prometemos tentar e eu sei também que isso leva tempo... mas, eu sinto como se pudesse te contar tudo, entende? E isso está me sufocando... eu preciso contar à alguém.

- Oh, tudo bem... estou aqui, pode falar. -Clarisse não pode conter o sorriso.

- Mylla, eu... eu nunca senti nada parecido por alguém. Eu o conheci no baile e foi tudo tão magnífico e mágico. A gente dançou e depois fomos dar uma volta e a gente... -ela parou mas Mylla estava curiosa.

- Você o quê? -perguntou Mylla.

- Nós nos beijamos... -respondeu Clarisse fazendo Mylla abrir a boca num pequeno 'o' mas logo com um sorriso no rosto.

- E como você está se sentindo? -perguntou Mylla.

- Eu não sei... eu mal o conheço, não sei onde ele mora e não sei muito sobre seu passado mas... aquela noite... jamais sairá da minha cabeça, você entende? É como se milhões e milhões de borboletas entrassem no meu estômago toda vez que penso nessa noite. Eu só o vi uma vez... e eu sinto como se isso fosse mudar tudo, mudar todo o meio jeito de ser, mudar minha vida, pelo simples fato de tê-lo conhecido. Você me entende, Mylla? -perfeitamente. -pensou ela, Clarisse falou tudo que Mylla sentia em relação à Justin.

- E por que você não vai atrás dele? -perguntou Mylla.

- Eu nem sei por onde começar, Mylla. Eu só sei que preciso vê-lo outra vez... eu prometi isso à ele. -respondeu Clarisse sorrindo. Mylla, com um pouco de receio, pegou a mão de Clarisse em cima da mesa, como uma forma de consolo.

- Eu irei te ajudar. -prometeu a Clarisse fazendo-a sorrir. Ambas levantaram da mesa e se abraçaram. E ambas jamais sentiram o que estavam sentindo.

- Obrigada, Mylla, muito obrigada. -Mylla sorriu.

- Não há de quê.

Desfizeram o abraço e se sentaram de volta a mesa, terminando seus pratos. As duas olhavam uma para a outra e sentiam que uma nova amizade florescia diante dela. É como diz o ditado: "No meio de duas pedras pode-se nascer uma flor."

[...]

Justin e seu pai conversavam rindo em seu quarto. Depois de muito tempo, ambos não conversavam e riam no jeito que estavam. Estavam tão animados que nem viram o tempo passar. Já estava no hora de jantar, ambos desciam riam para a cozinha até que no meio da escada seu pai para, paralisa e Justin sente que não está nada bem.

- Pai? O senhor está bem? -a respiração de Jeremy estava fraca, e ele começou a ficar pálido como folha de papel. Jeremy olha para seu filho e desmaia, caindo nos braços de Justin que o segura- Pai! Alguém chama uma ambulância!

Quando a ambulância chegou, que foi chamada por um dos empregados, foram os 3 minutos mais longos da vida de Justin. As lágrimas já não eram mais contidas, Justin estava no com medo, medo de que alguma coisa acontecesse com seu pai. Ele era a sua única família, não poderia, não agora.

Chegando ao hospital, seu pai foi encaminhado urgente até a sala de cirurgia, algo muito grave tinha acontecido com ele. Justin estava sentado na sala de espera, impacientemente esperando alguma notícia de seu pai. Justin estava vermelho, nariz, olhos e lábios estavam totalmente inchados por conta do choro, ele não sabia o que fazer. Mandou uma mensagem para Evan dizendo que estava no hospital e que seu pai estava dentro da sala de cirurgia, depois de 10 minutos, Evan apareceu com Connor na sala de espera.

- Viemos assim que soubemos, alguma notícia? -perguntou Evan para Justin.

- Não, nenhuma, o médico ainda não saiu de lá. Sabe, estou com uma impressão ruim. -disse Justin.

- Ei, relaxa, cara, vai dar tudo certo. -disse Connor batendo em suas costas. Justin o olhou com os olhos marejados.

- Porque não consigo acreditar nisso? -perguntou Justin, como se perguntasse para ele mesmo.

Connor o abraçou e Justin desabou. Ficaram horas e horas dentro daquele hospital esperando alguma notícia de seu pai, parecia que aquele pesadelo não acabava mais. Justin teve uma infância com muitas mortes familiares, teve a de seus avós paternos e maternos e, claro, a de sua mãe, não saberia se aguentaria a de seu pai.

Depois de muito tempo, o médico finalmente saiu da sala. Justin imediatamente levantou-se da cadeira, seu coração pulsou forte viu o rosto do médico, não era algo bom.

- Como ele está, doutor? -perguntou Justin, com receio da resposta.

- Nós fizemos alguns exames... e os resultados são graves, sr. Bieber, temo que ele passará por outra cirurgia daqui algumas horas. Essa cirurgia é muito delicada e o paciente pode não sobreviver. Eu aconselho ter paciência e um pouco de fé. A cirurgia é demorada, nós demos anestesia para ele não sentir dor, está acordado... você tem alguns minutos. -disse o médico.

- Tudo bem. Obrigado, doutor.

- Irei te levar até o quarto.

Justin seguiu o médico até o quarto de seu pai, que estava totalmente pálido em cima da cama. Seus olhos estavam fechados e sua respiração estava lenta, e o único som que poderia ser escutado era o bip de seu coração. O médico fechou a porta quando Justin entrou, o mesmo caminhou até a cama de seu pai, sentando em uma cadeira. Justin pegou sua mão fria e a apertou.

- Pai? -quando as palavras foram pronunciadas seus olhos abriram lentamente procurando o dono da voz. Um sorriso fraco mas verdadeiro se curvou diante de seus lábios secos.

- Filho. Você está aqui. -sua voz pareceu fraca e baixa, Jeremy estava tão fraco que Justin quase não o reconheceu.

- Mas é claro, pai, onde mais eu estaria? -disse Justin deixando algumas lágrimas caírem.

- Escute, filho... eu sei que irei partir logo.

- Não diga isso, pai. -Justin apertou forte sua mão.

- Você não precisa ficar sozinho, filho, ache a menina da máscara de cristal, fique com ela. -Jeremy sorriu com os olhos cheio de lágrimas, os dois sabiam que ele não iria sobreviver a cirurgia- Promete pra mim, filho? Seja feliz com ela!

- Papai... eu prometo.

- Você se tornou um homem de fibra, ótimo! Eu tenho orgulho de você, filho. Você é meu maior orgulho. Eu te amo, Justin. -soluçando Justin o abraçou.

Sua dor era visível. Justin nunca soube lidar com a morte bem, mas apesar disso, era totalmente acostumado com isso. Seu pai e ele tinha uma conexão muito grande, e eram muito amigos, nunca poderia imaginar que um dia Jeremy não fosse ver seus netos.

[...]

O funeral já tinha acabado. Alguns parentes e amigos compareceram ao velório, mas saíram quando seu pai desceu a sepultura, só sobraram ele, Evan e Connor para ver o sepulcro. Justin estava em pé, em frente ao sepulcro de seu pai que é ao lado de sua mãe. Estava chovendo, poderia confundir as lágrimas de Justin com as gotas de água que caiam no céu. Justin estava usando uma capa preta e em sua mão segurava uma tulipa branca. Justin olhava para os dois sepulcros e não acreditava no que via. Ele tinha perdido as duas pessoas que ele mais amou em toda sua vida. Que destino cruel.

Evan e Connor o deixaram sozinho, disseram que esperavam ele no carro, ele precisava ficar um pouco sozinho. Justin estava acabado, lágrimas não paravam de sair de seu rosto e não dormia à dias enquanto estava no hospital esperando seu pai acordar, o que não irá mais acontecer. Justin jogou a tulipa branca em cima do sepulcro de seu pai e deu as costas, mas assim que escutou uma voz familiar atrás de si, paralisou.

Justin olhou para atrás, tinha uma moça com uma capa preta também, ela estava agachada diante de um sepulcro e estava sozinha. A moça conversava com o sepulcro, e deixava uma flor em cima do mesmo, a flor logo foi reconhecida por Justin. Jasmim azul. Quando a moça levantou seus olhos, Justin soube.

Era ela.


Notas Finais




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