História Eldarya, mundo real? - Meu lar, amargo lar...

- LUCYYYYYYYY!!!!!!!!!!!!- acordar assustada é minha sina, desde que papai morreu. Não é hora de lamentar é hora de fazer o café da manhã para as duas "princesas" , que saco!

- Onde você esteve sua lerda estou lhe chamando a séculos. Não sabe que Mary tem de ir para o Colégio ! 

- Desculpe-me. - o pior de tudo é que se eu disser qualquer coisa que seja, essa bruxa vai expulsar-me, sem se quer pestanejar.

- Ande logo com isso, você deve ajudar Mary a se trocar e arrumar o cabelo. Mary é filha da minha educada madrasta, ela não pior do que a mãe, porém não fica atrás no que diz respeito á gentilezas.

- Sim senhora. - gostaria de manda-la para o submundo, mas não tem jeito. Contento-me apenas com a imaginação.

Bato na porta de madeira maciça. Esta porta costumava ser minha. Aliás todo esse quarto era meu, agora durmo na casinha que era do antigo jardineiro. Calma, calma essa não é a história da Cinderela, ela é infinitamente pior, pois é real. - Quem é ? - ouço uma voz abafada murmurar de dentro do cômodo. Como se ela não soubesse. - Sou eu.... Lucy! 

- Entre. - logo que adentro o quarto percebo que Mary está gripada. - Durmiu bem senhorita? -  há tô  nem aí kkkkk.

- Acho que estou gripada, não vou para a aula. Avise mamãe sim? Além disso já que não vou, diga a Nathaniel que entrego o trabalho para ele amanhã.

- Tudo bem. -eu sou uma escrava mesmo. Enquanto eu servia o café, Mary estava me observando. - Senhorita?  

- Pensando bem entregue o trabalho no meu lugar, não se esqueça é aquele ali em cima da escrivaninha.

- Sim. - disse já me retirando do recinto com o trabalho nas mãos. Esqueci de dizer que nos duas frequentamos a mesma escola. É particular, claro que a madrasta não iria pagar nada. Piedade da órfã aqui? Jamais....Eu ganhei a bolsa, poço me vangloriar de ser mais inteligente que Mary. Mas geralmente as pessoas não ligam, elas se importam mais com a aparência. Nossa estou muito filósofa hoje. 

Vou tomar uma ducha rápida, pois já estou em cima da hora para a escola. Não sou vaidosa então sempre amarro um rabo de cavalo médio e coloco o uniforme.

Saio de casa coloco a chave em baixo do tapete. Antes de partir olho uma última vez para casa. Tenho muitas saudades de papai, então olhar para casa me fez lembrar dele, haja vista que ele planejou tudo desde a grama até o lustre mais alto. 

Importante dizer que não me sinto tão bem quanto antes em voltar para casa, pois as duas estão lá para me fazerem de escrava. A escola se tornou meu refúgio. Eu fico mais na biblioteca do que qualquer outro lugar.

Chegando na escola me deparo com nada mais nada menos que Ambre e seus capangas Li e Charlotte. 

- Olha só pessoal quem está aqui é a irmã sem graça da exibida da Mary! 

- Ambre, agora não, por favor estou ocupada. - digo isso já me afastando. Mas sou impedida, uma mão segura firmemente meu braço.

- Onde pensa que vai ? Não acabei ainda com você!- Derrepente o braço de Ambre passa a sofrer a mesma ação que o meu. Nathaniel olha furiosa para a irmã. Que se irrita e sai com as "capangas" logo atrás.

- Queira me perdoar e também minha irmã. 

- Você não tem culpa de nada. 

- O que poosso fazer para desculpar- me?

 - Nada. Eu precisava mesmo encontrar com você !  

- Sério ? - os olhos de Nathaniel pareceram se iluminar com o que eu disse.

- Sim. Mary pediu que eu entregasse o trabalho que vocês fizeram. - disse isso enquanto pegava na minha mala o referido trabalho.

Era só isso? - ele parece triste.

- Sim. O que mais poderia ser? 

- Nada. Obrigado, mas ela não veio? 

- Não. Ela está gripada. 

- Entendo. Bem mande melhoras para Mary. - disse virando-se, e saindo. Deixando -me sozinha no corredor frio.

Na sala de aula o primeiro período teve história. Revolução Inglesa do século XVII. Eu sou a mais despercebida da turma. Não tenho nenhum amigo, mesmo os professores notam minha presença, ja me acustumei  Não gosto de escândalos mesmo. Se eu continuar na minha tudo dará certo. Tenho planos de cursar Medicina  e ir para a Coreia do Sul.

- Ei  otaria a aula já acabou.- Esse imbecil, ousa dirigir-me a palavra. Esse é o Castiel. Não suporto nem um pouco sua presença. Se o Nathaniel que é educado eu trato friamente, então esse aqui eu simplesmente ignoro.

São da sala sem olhar para trás. Já no portão para ir embora percebo que Ambre está no fim da escola. Eu resolvi cortar caminho pulando o muro que leva para um bosque.

Esse bosque é muito escuro duvido que alguém faça res caminho, ainda mais estando tarde. No meio do bosque ja fico cansada, não sou sedentária , só quero descansar um pouquinho tá ? Me sentei perto do tronco de uma árvore. Aqui é bem frasquinho. O que é aquilo?

 Eu avistei um círculo, do que pareciam ser cogumelos. Nossa será que é uma espécie nova?

Ao pensar nisso uma forte ventania começa. Eu sou arrastada para dentro do círculo. Meu instinto é gritar porém algo estranho me puxava para dentro desse portal.

- Socorrrrrrrooooooo!!!!!!!.