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História Eleanor - Consolo e teimosia


Escrita por: FoxChan

Notas do Autor


Olá, pessoas...

Aqui vai mais um capítulo da estória...

Boa leitura!

Capítulo 23 - Consolo e teimosia


            Senti as lagrimas finalmente me virem aos olhos. Eu gostava do Sr. Gray, ouvi dele coisas que eu não esperava do meu pai. A confiança que ele depositou em mim, nunca seria esquecida, ele disse que me considerava uma filha. E quando me lembrei de tudo que passei com ele. Dele rindo, quando fomos mudar o contrato ao perceber que aquilo tudo era coisa minha, o modo que apoiou a mudança e a sustentou mesmo depois que contei que Benjamin e eu já nos encontrávamos antes de eu ficar noiva de Dylan, o modo o como ele parecia se importar com minha opinião. E eu estava chorando, chorando muito. Não podia chorar na frente de Benjamin. Ele era o porto seguro daquela família, e eu era o dele. Mas eu nunca fui uma pessoa firme assim, precisava botar para fora, não sabia sofrer calada.

            Então meu pai estava ali me abraçando. Me abracei a ele e chorei. E não era só a minha tristeza pelo Sr. Gray e sim tudo que vi. A tristeza da Sra. Gray, de Dylan, Rosaleen, Annabelle e principalmente Benjamin. Eu o tinha visto chorar aquele dia pela primeira vez na minha vida, e naquele momento eu queria chorar com ele tão desesperadamente que sentia um nó na garganta. E agora eu podia pôr para fora.

            Me agarrei ao pescoço do meu pai e chorei em seu ombro. Acho que o assustei, pois ele nos levou para o sofá e nos sentou. Depois de algum tempo quando eu já não chorava tanto ele me afastou e olhou para mim.

- Meu amor, você está bem?

- Agora, acho que sim.

- O que houve que te fez chorar tanto?

- É tão ruim ver a tristeza nos olhos dele pai, e vê-lo chorar, foi quase insuportável para mim. Vê-lo chorar sem poder chorar junto foi a coisa mais difícil que já fiz. E vou fazer de novo, quantas vezes ele precisar que eu faça.

- Você... o ama.

- Mais que tudo nessa vida, pai.

            Meu pai sorriu de uma maneira que eu nunca vi.

- Vou lá em cima avisar sua mãe. Vai lavar esse rosto, vamos voltar a sua casa.

            Eu assenti. Ele se levantou e subiu em direção as escadas. Eu fui lavar o rosto, e não demorei. Logo estava de volta a sala esperado meu pai. Eu não ia ver minha irmã com aquela cara de choro, até chegar a... minha casa, eu estaria melhor.

            Aryana apareceu, mas parou no meio da escada e se virou para mim.

- Marianne quer lhe ver – ela disse.

- Não...

- Vai negar isso a ela? Ela não pode vir lhe ver.

            Às vezes eu me esquecia do quão espirituosa ela podia ser.

- Eu estou péssima, Aryana.

- Ela sabe o que houve, não vai te julgar.

            Fiz uma careta e assenti, subia as escadas a seguindo ao meu antigo quarto.

            Marianne estava deitada parecia bem hoje. Eu abracei minha mãe que estava ali e fui me sentar ao lado de Mary. Meu pai também estava ali, perto de minha mãe, não o olhei. Mandar Aryana me chamar era coisa dele.

- Você está bem? – foi ela que me perguntou.

- Na medida do possível, sim. E você?

- Estou ótima. Essa casa me faz bem. Me lembro de nossas conversas. E então foi como você sonhava? – ela quis saber.

            Na hora eu sabia sobre o que eu estava querendo saber. Eu sorri para ela, sem me importar se nossos pais ou Aryana estavam curiosos.

- Foi não, é – afirmei.

            Ela me estendeu a mão, que peguei, e ela sorriu para mim. Então levantou o braço e me chamou para abraça-la. Eu me curvei para ela a abraçando.

- Sinto muito pelo Sr. Gray.

- Obrigada.

- Por nada. Queria poder estar lá com você, não posso. Mas acho que tem gente precisando de você lá. Vá, mas volte para me ver.

- Tudo bem. Eu vou voltar. Até mais.

            Eu me levantei e segui para porta, acenando para minha mãe, que sorriu para mim.

            Meu pai chamou a carruagem, mas não fomos só nós dois, Aryana estava conosco, eu sabia que seria quase impossível deixa-la para trás, havia se tornado grande amiga de Rosa e iria querer vê-la agora, então nem tentei. Fomos a minha casa, bom agora era minha casa, ainda não tinha me acostumando com isso. Não demoramos a chegar e entramos. Já haviam algumas pessoas ali. Mas a primeira coisa que notei foi a falta de Benjamin. Falei com meu pai que ia procura-lo e ele foi direto a Dylan que estava ali. Eu fui a Rosaleen, com Aryana ao meu lado.

- Onde está Ben?

- Não sei, ele não falou nada. Só entrou.

            Saí atrás dele e Aryana ficou com Rosa. Fui a cozinha e ele não estava, então subi. Abri a porta do quarto e lá estava ele, deitado na cama, com as mão atrás da cabeça, encarando o teto e algumas lagrimas desciam pelos olhos. Acho que ele nem me notou entrar. Eu contornei a cama e me deitei ao lado de Benjamin e olhei para ele, que se virou para mim assustado, relaxou ao me ver.

- Já voltou, minha raposa? Não demorou nada.

- É, meu pai veio junto, e Aryana. Estão lá em baixo.

            Ben tirou uma das mãos de trás da cabeça e levou ao meu rosto.

- Você é tão linda, Eleanor. Por que quis se casar comigo?

            Coloquei minha mão sobre a dele.

- Porque quando eu olhei para você pela primeira vez eu vi que era ali que eu encontraria tudo que eu sempre quis. Meu coração disparou e quando você me retribuiu o olhar pela primeira vez eu senti um frio na barriga. Você é inteligente, é generoso, é carinhoso, é responsável, é competente, é bondoso, é mais do que eu sonhei que teria um dia. E é bonito...

- Eu não sou tudo isso, Ellie. Eu quase matei meu irmão... Eu sou estressado, traumatizado, magoado, sofrido... Eu estou com defeito, meu amor.

- Eu concerto, faço o que for preciso, desde que eu possa estar ao seu lado. Eu estou casada com você há duas semana e foram as mais felizes da minha vida. Eu vou estar aqui para você enquanto você desejar que eu esteja.

            Ele se virou para mim e me beijou, eu o abracei pela cintura, já que ele estava com a mão no meu rosto. Seus lábios foram tão suaves, cuidadoso, como se tivesse medo de me machucar, mas continuava me fazendo sentir aquele calor. O beijo dele continuava suave mais um frio na barriga foi aumentando, e eu senti o meu corpo ficar quente e pedir pelo dele. Será se ele sabia que estava me provocando isso? Quando dei por mim eu já apertava o corpo dele em direção ao meu. Então eu o soltei e me afastei parando o beijo.

- O que? – ele perguntou.

- Não devíamos estar fazendo isso – eu falei.

- Eu sei, mas me distrai a cabeça.

- Ah! Agora eu sou só uma distração para você?

- E eu não sou para você?

            Eu ri e o beijei rapidamente de novo.

- Vão sentir nossa falta.

- Já estão sentido...

            Ele suspirou e se levantou. Eu o imitei o logo estávamos descendo as escadas. O enterro seria na parte da tarde. Benjamin não queria prolongar muito o sofrimento. E passar uma noite inteira velando o pai era, com certeza prolongar o sofrimento.

            Por isso que naquela tarde mesmo, um cortejo, não muito grande, mesmo porque o tamanho da nossa cidade não permitia nada exagerado acompanhou a missa e o enterro do Sr. Gray que foi como todo enterro triste e frio. Eu não conseguia ver nada além disso em um enterro, apesar de não negar que os túmulos do mais ricos tinham seu esplendor.

            Depois de tudo terminado voltamos a nossas casas. Mas meu pai foi para minha casa comigo, ele e Aryana ainda estavam conosco. Eles só entraram por um tempo para nos acompanhar. A Sra. Gray entrou o foi para a sala de dentro se sentou lá e ficou abraçada a filha mais velha, que ainda estava ali. Rosaleen ficou ali por perto, pois Aryana ainda estava por ali. Dylan já tinha subido, acho que não veria mais hoje. Ben e eu estávamos ali com meu pai.

- Bom, filha, acho que Aryana e eu já vamos.

- Pai, posso ficar? – Aryana pediu.

- O que? Não. Não vai incomoda-los agora. E não se esqueça que sua irmã agora é casada e não tem mais todo tempo disponível para você.

            Aryana revirou os olhos.

- Eu sei, não vou me intrometer entre Ellie e o marido. Eu só quero fazer companhia a eles, acho que uma pessoas diferente pode ajudar.

- Não, Aryana. Em melhor oportunidade você volta.

- Tudo bem, pai. Deixe-a ficar – interferi.

- Mas ela vai incomoda-los. Eleanor não se esqueça de que agora em diante você e a senhora dessa casa...

            Eu olhei Benjamin quando meu pai disse isso. Mas ele não alterou sua expressão, ele sabia disso. Claro, como sempre ele já tinha pensando em tudo e eu não. Como quando eu mal me lembrava que tinha me tornado uma senhora e ele sabia disso desde que saímos da igreja, e ele agora sabia que eu era a senhora dessa casa desde o momento em que ele recebeu aquele papel com a confirmação da morte do pai. Era por isso que ele tinha demorado tanto para ler algo tão simples, tinha parado para pensar em tudo que aquilo representava. Ele era o filho mais velho, o herdeiro de direto, a maior parte da herança era dele, incluindo, agora, essa casa e o banco. Dylan ficaria só com um rendimento, talvez lugar no banco, dependendo do último testamento que ainda não tinha sido aberto, e a casa que ele tinha comprado para ele morar com a esposa quando tivesse uma. Benjamin ainda tinha a casa em Londres e bom, eu nunca tinha perguntando o que mais.

- Pai... Não diga isso ainda, o Sr. Gray mal foi enterrado. E isso não vai mudar minha relação com minhas irmãs.

            Meu pai corou levemente sob meu xingamento.

- Tudo bem, então. Aryana fica. Mas só até segunda. Então venho busca-la...

- Eu a levo. E Eleanor aproveita para ver Marianne. Segunda a tarde, pode ser? Quando eu sair do banco? – Benjamin falou.

- Eh... Claro, pode ser.

- Ótimo.

- Bom... Não precisa de roupas? – meu pai ainda estava na dúvida.

            Eu o olhei com compreensão.

- Ela pode usar vestidos meus mesmo... Pai, não é como seu fosse coloca-la para dormir entre Benjamin e eu. Ela vai dormir no quarto de hospedes ou com Rosa se ela preferir.

            Ele suspirou, parecia ter percebido que estava se preocupando a toa. Mas eu achava seriamente que essa não era a preocupação dele.

- Ah! Eu estou sendo tolo. Melhor eu ir. Boa tarde a vocês.

            Me virei para Ben.

- Eu o levo até lá fora.

            Ele só assentiu de volta. Meu pai se despediu de todos incluindo de Aryana, a recomendando que não fosse um incomodo e eu peguei seu braço o levando para fora.

- Pai, qual é sua real preocupação em deixar Aryana aqui? – perguntei a ele.

- Aryana já não é tão nova... É uma garota muito bonita e com um rapaz solteiro...

- Dylan! Eu devia ter adivinhado. Pai, Dylan está noivo parece estar sossegando com isso. Além disso, ele acabou de perde o pai e está cheio de arrependimentos não vai fazer bobagens.

- Você tem razão. Eu estou sendo bobo de novo...

- Não se preocupe, acha mesmo que eu deixaria que algo acontecesse a ela?

- Não, sei que cuidará bem dela.

- Então vá e não se preocupe.

            Ele me abraçou e se foi. E fiquei ali com um sorriso no rosto. Será se ele estava preocupado com isso por minha causa? Será se depois de tudo ele desconfiava de alguma coisa? Bom, agora era um pouco trade para isso.

            Voltei lá para dentro e encontrei Aryana e Rosaleen sentadas na sala de estar. Eu me sentei ali com elas.

- Ary, por que quis ficar aqui? Mary precisa muito mais de você do que eu.

- Mary não precisa de nada, mamãe fica o dia inteiro em cima dela, perguntando o que quer e o que precisa, eu mal posso conversar com ela. Aqui, ao menos tenho companhia.

            Aryana nunca foi mesmo de conversar com o papai, ela era espirituosa como eu, mas nunca deu importância a negócios e coisas desse tipo.

- Não faça drama, sabe que ela está doente.

- Eu sei, mas eu também não posso fazer nada por ela.

- Está certo.

            Eu me levantei.

- Onde vai? – ela me perguntou.

- Tomar um banho e tirar essa roupa. Estou cansada.

- Vou também.

            Eu dei de ombros. Ela ia se levantar, mas Rosaleen a segurou pela braço a impedido e Aryana a olhou de cenho franzido.

- Benjamin está lá – Rosaleen informou.

            De início Aryana não pareceu entender qual era o problemas nisso, mas como Rosa não a soltou ela desistiu. Era estranho como as vezes Rosaleen podia ser muito mais esperta que as outras pessoas. 

- Quando puder vir tomar banho te chamo, Aryana.

            Ela assentiu contrariada, eu quase, falei com ela, que era assim que funcionava. Que ela devia saber como as coisas funcionavam agora, que por mais que eu queria que fosse diferente eu era casada agora. Mas decidi ficar quieta. Segui para as escadas e subi.

            Entrei no quarto e vi Benjamin sentado na cama só usando as calças, nem mesmo as botas ele usava. Me virei e tranquei a porta, então voltei para olhar Ben. Ele me olhava com uma sobrancelha levantada.

- Porque trancou?

- Aryana.

- Como assim?

- Não dou vinte minutos para ela dar uma jeito de despistar Rosa e vir até aqui.

- Pra quê?

- Aryana é a pessoa mais curiosa que eu conheço.

            Ele continuava com a sobrancelha levantada. Eu fui até ele e me sentei ao seu lado.

- Você está bem?

- Vou ficar.

            Ben levou a mão ao meu rosto e me beijou rapidamente.

- Vou tomar um banho – ele anunciou.

            Eu só assenti e ele foi. Eu me levantei e fui procurar uma roupa mais leve para vestir. Em seguida me sentei na cama, foi só então que percebi que estava cansada. Minhas pernas doíam e meus ombros pareciam duros como madeira. Me deixei cair na cama e sem perceber estava dormindo.

            Acordei com movimentação pelo quarto e vi Benjamin andando pelo quarto de roupas trocada, parecia que ia sair.

- Vai a algum lugar? – questionei.

            Eu continuava deitada do mesmo jeito. Ele só parou tempo suficiente para me olhar e voltou ao que fazia.

- Não, vou receber o Sr. Murphys.

            A primeira pessoas que se passou pela minha cabeça foi o senhor simpático que morava com o filho e era meu vizinho, mas logo percebi que o homem aqui em questão era o filho dele, o único advogado da cidade.

- Agora a noite?

- Ele vem abrir o testamento.

- Já?

            Estranhei, o Sr. Gray tinha falecido essa manhã, por que já abrir?

- Minha mãe quer saber do testamento.

- Por que tão rápido?

            Me sentei na cama e fiquei olhando ele se arrumar.

- Por que ela abriu mão de sua herança em pró de seus filhos e agora se preocupa.

- Se preocupa com o que?

- Com a possibilidade de eu herdar tudo.

            Eu abri a boca, mas como argumentar? Ela não estava errada em se preocupar.

- Acha que existe essa possibilidade?

            Ben respirou fundo, parando de abotoar o colete e se apoiou na cômoda a sua frente e encarou a parede.

- Acho.

            Franzi o cenho para ele. Ele virou a cabeça de lado como para falar comigo, mas não me olhou, tinha um olhar distante.

- Você pode ficar se quiser – ele disse.

- Não. Dez minutos e estou pronta.

            Corri para o banheiro e tomei meu banho. Saí direto ao guarda roupa e escolhi um bom vestido, um dos que eu tinha ganhado de Benjamin em Londres, acho que esses eram os únicos que eu tinha que combinavam com as roupas mais chiques de Ben. Me vesti, ignorando a outra roupa que tinha separado, essa ficava para amanhã. Quando tinha acabado de amarrar meus cabelos em um coque, alguém chegou a porta tentando abrir sem bater, eu sabia quem era antes mesmo de a pessoa do outro lado chamar.

- Eleanor? – Aryana chamou.

            Ela parecia ter se irritado com a porta fechada. Quando ela aprenderia que não estava na nossa casa, que eu não estava mais a disposição dela como sempre. Que esse não era só meu quarto, na verdade nunca foi. Antes era dele, agora era nosso, nunca fora meu.

            Benjamin, que já estava por ali, foi até a porta e a abriu. Aryana murchou como um balão espetado por um alfinete, quando se viu diante de um altivo e elegante Benjamin e não a mim. Ela provavelmente esperava por mim, devia mesmo ter se esquecido completamente de Ben, até dar de cara com ele. Eu fui até a porta e a encarei.

- O que foi, Aryana?

- Por que a porta estava trancada?

- Para que você não chegasse entrando como se o quarto fosse seu ou mesmo só meu. Esse quarto é, antes de ser meu, de Benjamin, e não deve chegar tentando abrir a porta assim. Ele se troca aqui, sabia?

            Ela ficou meio pálida ao mesmo tempo que continha um sorriso de interesse, tive que me conter para não xinga-la por isso.

- Me perdoe...

- Não faça de novo.

- Não vou. Vão sair?

- Não, vamos receber visita. Vá ficar com Rosa.

- Eu fiquei aqui para ficar com você...

- Achei que tinha ficado para ter companhia. E amanhã poderá ficar comigo o tanto que quiser, agora, por favor, fique com a Rosaleen.

- Ela está no banho – ela informou.

- Ótimo. Aproveite e tome um também.

- Com você não adianta...

- Argumentar? Sabe que não – afirmei.

            Ela bufou e se virou indo. Eu suspirei e olhei para Benjamin. Ele estava ali ao lado, com os braços cruzados sobre o peito me olhando com um sorriso de lado charmosíssimo. Eu levei a mão a boca dele e tapei.

- Não me olhe assim, se quer descer agora – avisei.

            Senti o sorriso dele crescer na palma da minha mão. Ele tirou minha mão da boca dele e a segurou.

- Mas tarde voltamos, agora temos que descer.

            Ele me puxou pela mão e fechou a porta do quarto. Eu estava me sentindo chique demais para ficar dentro de casa, mas quando cheguei lá em baixo percebi que não era o caso. A Sra. Gray também estava muito bem vestida, assim como Annabelle e Dylan. O Sr. Murphys ainda não estava ali. Mas não esperamos muito. E assim que ele chegou fomos para aquele escritório onde uma vez o Sr. Gray havia me perguntado o que eu achava de seus filhos. Ali fechamos a porta, Noah estava ali também. Tinha tanto direto quanto eu, pensei.

            O Sr. Murphys falou sobre o porquê de todos estarem ali e tirou um documento de sua pasta. Não era grande, não devia ter muitos desígnios. E pôs-se a ler... Todos escutaram vagamente até que chegou a parte que a todos interessava. As posses... Deixo dez mil libras para cada um dos meus filhos e filhas... Pobre do meu pai, ele devia ter dez mil para dividir entre as três filhas. Deixo a casa recém adquirida na cidade de Launceston para meu filho Dylan Gray, que poderá usufruir de tal assim que se casar. E todo o restante, contando com o Banco Gray, a Casa Gray e qualquer outra posse em meu nome (mesmo a casa recém adquirida, antes do casamento de Dylan Gray) ficará para meu filho Benjamin Gray, acreditando que ele possa cuidar muito bem de tudo e na hora certa dividir de maneira certa e justa com seu irmão tudo que lhes deixei... Não que isso fosse um choque a todos, mas Annabelle parecia extremante irritada por seu nome nem ter sido citado. Dylan não havia reagido a nada, parecia mais do que conformado com aquilo, achava que tinha era ganho mais do que merecia com a casa. Mas a Sra. Gray, essa me surpreendeu, ela desmaiou no instante em que foi dito que Benjamin havia herdado tudo. Mas como estava sentada acho que só eu, que pouco me importava com quem herdava o que aqui, percebi.

            Corri até a Sra. Gray e a segurei antes que caísse da poltrona que se sentava.

- Sra. Gray?! – eu a chamei num momento de susto.


Notas Finais


E aí? O que acharam? Espero que estejam gostando!

Até mais o/


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