História Em algum lugar do passado - Em algum lugar do passado- 1 Temporada

- Senhora Lovato, temos uma grande parceria, é uma empresa grande, esta em 2° lugar na lista das “empresas mais ricas dos EUA” perdendo apenas para a empresa Lovato é claro.

- Interessante –eu disse pensativa- Como se chama Rodolfo?

- Empresa Jonas. –disse ele.

- Jonas... – Repeti para mim mesma.

Talvez ele não tenha nada a ver com a empresa, talvez ele ainda seja com meu irmão, irresponsável e festeiro. Talvez fazendo parceria com a empresa ‘Jonas’ eu não o veja afinal não haverá motivos para nos vermos - Rodolfo iremos fazer a parceria.

  Todos, exatamente todos aparentavam estar aliviados com a minha resposta. Assinei o contrato e daqui a uma semana iríamos ter um janta para comemora isso.

- Bom senhora Lovato, o senhor Jonas falou que se a senhorita aceitasse a parceria, se poderiam almoça amanhã... –disse Camille.

- Sim marque o almoço. –dei um sorriso

  Voltei para minha sala, e sentei cautelosamente em minha cadeira, peguei a foto da minha bebê e fiquei a olhando, “você tem os olhos de seu pai”  disse com a voz roca e falha, suspirei enquanto passava meu polegar na foto.

  Talvez vocês se perguntem se tenho raiva dele, um lado de mim por incrível que pareça não, não tenho raiva, Joseph -nome do pai da minha filha- me deu a coisa mais importante da minha vida, mesmo sendo no momento errado não me arrependo. Mas o outro lado deseja que ele sofra tudo o que sofri por ele. Imediatamente veio-me um breve flashback na cabeça

~ Flashback ~

- Amor, estou com medo. –abaixei minha cabeça envergonhada.

- Amor esta com medo de doer? –ele disse levantando meu queixo fazendo-me olhar dentro de seus lindos e encantadores olhos castanhos.

- Sim –abaixei minha cabeça.

- Não vai doer... Só no começo, depois vai ser gostoso Demi –disse ele fazendo eu o olhar.

- Promete? –eu disse abaixando minha cabeça novamente.

- Prometo - ele disse.

~ Fim do Flashback ~

  Joseph tirou minha virgindade, eu era ingênua, boba, inocente e me iludia com um simples “eu te amo”. Depois fui saber que tudo era uma aposta ridícula feita por amigos, eu já poderia imaginar, ele, logo ele como iria mudar de uma noite para a outra? Depois de algum tempo descobri esta grávida, obviamente de Joseph o único cara no qual fiz amor. Tive que sair da escola e ter aulas particulares em casa enquanto gerava uma criança dentro de mim, Tomas e meu pai foram os únicos que ficaram do meu lado. Eles me compreenderam como ninguém eles me deram forças para ter esse bebê que hoje é a coisa mais importante pra mim. –peguei a foto da Sunny e coloquei de volta em seu devido lugar, a mesa. - Logo bateu a hora de eu ir embora, levantei-me, peguei minha bolsa e fui a caminho do estacionamento. Peguei meu carro e arranquei-o de lá.

Ao chega em casa vejo Sunny dormindo no sofá, com aquela roupinha fofa cor de rosa para dormi –sorri pra mim mesma ao ver meu pedacinho de gente dormindo como anjo- desliguei a TV e a peguei no colo, a levei até o lindo quartinho, tinha paredes rosa clarinho tudo muito doce e calmo, a coloquei com todo meu carinho e amor deitada na caminha. Beijei sua testa e sussurrei bem baixinho “eu te amo meu amor” Sim eu amava minha filha, não existe amor melhor ou maior do que de mãe. Fui saindo a caminho da porta e escuto um baixo:

- Mamãe?

   Virei-me e olhei minha bebê ainda sonolenta.

- Mamãe ta aqui filha –eu disse me aproximando- agora dorme vai – eu dizia fazendo carinho em seus cabelos. Ela dormiu e eu fui andando até a porta, a fechei com todo o cuidado, e desci.

- Senhora Lovato. –disse Sara, a empregada.

- Sim Sara! –respondi.

-Bom não botei Sunny para cama porque ela estava a sua espera, e não me senti no direito de colocá-la para dormi.

- Tudo bem Sara, eu entendo. Pode prepara um lanche reforçado enquanto estou no banho?

- Sim senhora Lovato.

- Me chame de Demetria, por favor. –eu disse abrindo um leve sorriso.

- Como preferir – ela retribuiu o sorriso.

- Ah leve o lanche até meu quarto, por favor.

-Pode deixar. –sorri.

  Subi para o meu quarto, liguei a banheira e permaneci por lá, espero não ter nenhuma surpresa no dia do janta. Afinal será um janta de negocio, não um janta de amigos e família, sei que Joseph não estará lá. Depois de 15 minutos sai do banho e coloquei meu roupão preto, sai do banheiro e meu lanche já estava lá com uma bandeja de rodinhas em cima da cama. Comi, escovei meus dentes e fui dormi.

Na manhã seguinte...