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História Passe de Mágica - Capítulo IX - Ficar assim contigo;


Escrita por: KaiserLove

Capítulo 9 - Capítulo IX - Ficar assim contigo;


Fanfic / Fanfiction Passe de Mágica - Capítulo IX - Ficar assim contigo;

Depois de longas buscas e combates, o reino Namikaze, Haruno, Uchiha e Hatake, tinham conseguido derrotar parte da organização assassina denominada de Akatsuki, que realmente tinham guerreiros com habilidades fortíssimas. Durante um combate acirrado, Shikamaru, um dos primogênitos das famílias da melhor formação mágica de toda a história, perdeu seu professor, Asuma, uma pessoa pronta para liderar.

Chouji, amigo de Nara, tentou animá-lo de alguma forma, o que não deu muito certo. Ele queria só vingança, uma das boas. Pediu ajuda para a maioria dos soldados do seu reino e agora era a hora de pedir ao seu rei. Coisa que era difícil, já que o casamento do mesmo estava sendo preparado para o próximo sábado. Os amigos do mesmo já haviam chegado e se acomodado para o grande evento.

– Majestade! Tem um de seus soldados que precisam de uma audiência com o senhor. – Ino chamou a atenção dos noivos, enquanto Naruto segurava um terno laranja.

– É urgente? – o colocou sobre a cama de casal indo até a loira.

– Pelo que parece sim. – consentiu abrindo a porta do quarto, deixando Hinata sozinha olhando a janela.

Passaram pelo imenso corredor, até encontrarem o moço sentado em um dos sofás do escritório do rei. O mesmo se sentou pegando alguns papéis e esperando o outro começar o que tinha que ser dito. Mas ele não disse absolutamente nada, deixando-o frustrado, imaginado qual seria a bronca ou castigo perfeito se ele continuasse com aquele silêncio infernal.

– Afinal, o que veio falar?! – se exaltou e o homem se encolheu na cadeira suando.

“Só queria estar vendo as nuvens ou jogando shoji" pensou com um rosto contraído, como se sentisse sonolência.

– Bom... você já deve saber que um dos soldados mais velhos foi morto em um combate contra a Akatsuki. Ele era meu sensei. – A expressão do mesmo mudou e o rei sentiu uma pontada no peito, como se já tivesse presenciado tudo aquilo que o outro passou só de ouvir falar. Sua cabeça se abaixou, e quase foi tomado pelas lágrimas com o momento. – Eu queria pedir, que pelo amor de Kami-sama, você me ajudasse, Majestade. – se ajoelhou frente a mesa.

– Não precisa fazer isso, eu odeio. Mas, vou te ajudar. Asuma me ajudou muito quando eu precisei e saber que alguém mais se importa com ele me enche de alegria. – sorriu e pela primeira vez, Shikamaru discordou de todos da aldeia. Ele não era a pessoa que todos falavam mal, ele só queria ser aceito do jeito que era. – E também queria dizer, que só poderei ajudar depois do meu casamento. Sabe que uma grande ameaça está por vir e se tivermos uma rainha por perto será mais fácil de lidar.

– Certo. – confirmou feliz por finalmente alguém o ajudá-lo na grande e difícil busca de vingança. Ele sabia que Chouji, seu amigo, iria ficar muito contente quando recebesse a notícia, sem falar que ajudaria também sem pensar duas vezes. – Ah... qual é a ameaça? – decidiu perguntar.

– Pain. Ele é um dos participantes mais fortes dessa tal de Akatsuki. Se derrotarmos ele, derrotamos o resto. – explicou levantando da cadeira de veludo vermelho e foi até a porta, a abrindo. – Tenho que resolver uns assuntos. Converse com Ino para dizer aos outros soldados que em breve terão uma missão.

– Certo!

[...]

Os dias foram passando e o casamento deles havia chegado. Rosas lilases e laranjas cobriam o lugar, sem falar dos lindos enfeites feitos com panos costurados a mão. Os príncipes, princesas, reis e rainhas, tinham os olhos vidrados na grande escada, iluminada por feixes de luz, clareando somente aquela parte do imenso salão. O Namikaze desceu sobre ela sorrindo e acenando para todos enquanto ia até a multidão de amigos que formavam um grupo de convidados da elite.

– Como está, dobe? Nervoso? – Sasuke veio até o amigo sorrindo e segurando uma taça de vinho, toda decorada de laranja.

– Claro teme! É meu casamento! – disse de cenho franzido, tirando risadas dos demais presentes na grande roda de pessoas. – Como estão?

– Bem, só um pouco ansiosos. – comentou a rosada, com os dedos trêmulos segurando a taça agora vazia. Sentiu uma leve brisa passando pela porta e alguém entrou, possuía cabelos brancos, olhos azuis claros e um kimono branco como folhas de papel. Ele representava a parte mais alta do clã Hyūga, e possivelmente veio para investigar sobre a herdeira e o porquê dela ter sumido.

Falando nela, a garota passou pelo corredor de cima, chegando nos degraus. Tinha um lindo vestido de noiva branco, com pedrarias roxas, formando pequenas flores e rosas, o cabelo preso em um coque alto, com uma tiara de princesa decorada com pedras caras em um tom rosa, quase roxo, lilás. Maquiagem básica, dando destaque no batom mate vermelho que usava. Todos ficaram admirados com tamanha beleza, que exalava uma pureza e inocência sem igual, sem falar nos altos suspiros que Naruto teve que dar para se controlar. Era tanta coisa passando em sua cabeça que ele sequer percebeu que essa se encontrava de frente a ele, o olhando preocupada.

– Naruto-kun? Está tudo bem? – sua voz suave o fez retornar ao mundo real, segurando sua delicada mão e a beijando, como sinal de amor, e carinho.

Foram até o pequeno altar instalado no final do salão. A troca de votos foi como todas as outras já feitas em casamentos comuns. A troca de alianças também, levando em conta que a Hyuuga começou a perceber o que sentia pelo novo marido. Enquanto o rei se sentia abobado por a olhar com tanta admiração. Tinha ficado perfeita naquele vestido longo e rodado e, se fosse para decidir casar com ela ou governar um reino inteiro, ele com certeza escolheria a primeira opção. Ninguém daquela aldeia gostava dele mesmo, se deixasse de cuidá-la, para eles não faria a menor diferença.

A valsa da noite chegou, carregando uma música calma e tranquila, que fazia casais se juntarem para dançar e conversar durante o momento. Naruto e Hinata não foram diferentes, logo já tinham entrado na pista de dança, colocando os braços na cintura dela e no pescoço dele. Se encaixavam muito bem, ambos pareciam estar sozinhos.

– Tão bom... – sussurrou o loiro fazendo a azulada se arrepiar por um momento.

– O quê? – perguntou sentindo as bochechas corarem.

– Ficar assim contigo.



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