História Emison- Unexpected Love ( Amor Inesperado ) - Sentimentos e Surpresas part. II

ALISON POV

Estava esperando Emily na saída, quando por fim a vejo saindo e paro na frente dela de surpresa:

- Ooiii! - falo animada brotando em sua frente.

- Oii, que animação loirinha! - Ela fala com um tom um pouco surpreso, porém animado.

- Quer saber porque é? - te falo com uma carinha chamativa.

- Fiquei curiosa agora.. - ela dá um sorrisinho como se quisesse adivinhar.

- Então vem comigo - pego rapidamente na mão dela e a puxo começando a andar.

- Pra onde você tá me levando Alison? - Em pergunta confusa.

- Você vai ver... - dou um sorriso de canto e apenas sigo andando até o Central Park, melhor lugar da cidade pra duas pessoas apaixonadas .

SPENCER POV

Quando as aulas terminaram, saí com Aria do colégio, e seguimos andando lentamente até o restaurante- lanchonete que tinha ali perto.

- Então... Me fala sobre essa história aí sua e do professor Ezra ... - pedi.

- É uma longa e complicada história, tem certeza que quer saber mesmo de tudo? - ela pergunta em dúvida.

- Coisas complicadas são comigo mesma! - rio de leve e provoco um pequeno riso nela também - minha própria vida já é uma complicação, então... - completo com um pequeno sorriso disfarçando meu problema.

Entramos no estabelecimento, e Aria me contou toda sua história com Ezra, que mais parecia filme.

- Que problema que você se meteu hein... - digo mas logo me arrependo, pois graças ao meu subconsciente, percebi que não foi uma das melhores coisas a se falar.

- Olha, Aria .. Não vou mentir, sou péssima com conselhos desse tipo, mas assim... As vezes, mesmo quando a gente quer uma coisa ou pessoa, não significa que precisamos dela... Já tem dois anos que você tá com uma pessoa que se recusa a aparecer com você em público, e assumir um relacionamento sério com você, com medo de perder um crédito profissional que ele mal tem... Entende? Na minha opinião, você deveria colocar um basta nisso. Vai doer? Provavelmente. Mas depois de um tempo, você vai ver que foi a melhor coisa que fez, um peso a menos na sua mente, e uma chance pra você conhecer mais pessoas e viver, você é nova, não pode se prender à uma pessoa só... E é uma pessoa muito legal pra ficar sofrendo por um besta... - digo a última frase com uma pequena vergonha, e vejo um pequeno sorriso se formar no rosto dela.

- Obrigada Spencer... Você também é super legal, apesar de parecer toda durona e rude... - Aria diz fazendo nós duas rir, e depois me abraçar como uma forma de agradecimento.

- Agora tenho que ir, preciso estudar pra prova de sociologia, porque nem tudo mundo é uma Spencer da vida... - ela ri se separando de mim, e no que nos levantamos, vimos o Fitz se aproximar.

- Aria.. Creio que agora podemos conversar, suas aulas já acabaram.. - ele fala num tom baixo, porém todos que quisessem saberiam que ele estava ansioso para falar com ela.

- Está achando errado, Mr. Fitz. Estava acabando de me despedir da Spencer, se não sabe, amanhã tenho prova de sociologia - ela se levanta sem mal olhar na cara dele e faz movimento para sair, porém ele a segura.

- Aria, por favor! Deixa pelo menos eu me explicar! - Ezra tenta a convencer.

- Não, Ezra! Chega das suas explicações! é sempre assim! Você pisa na bola, depois me dá uma explicação convincente, e ficamos bem. Mas eu tô cansada disso já, quando eu acho que vamos poder ser um casal normal, você faz questão de me mostrar que sou boba! - Aria fala irritada se soltando dele.

- Aria, aqui não, por favor.. vamos pro meu apartamento, a gente pode conversar direito lá. - ele tenta ainda fazer ela se acalmar e a convencer de alguma coisa e logo olha pra mim achando que eu não sei de nada - aqui não é um bom lugar pra gente falar disso - ele fala baixo pra ela.

- Dane- se se é bom ou não pra você! Chega, acabou! E eu realmente tenho mais o que fazer- ela o olha irritada e com uma ponta de desgosto, e depois olha pra mim.

- Spencer, pode vir comigo? - ela pede e eu não resisto.

- Claro... - digo saindo junto a ela para dentro do seu carro, deixando Ezra pra trás a ver navios.

- Você foi corajosa... Enfrentou ele e disse tudo o que queria... - falo enquanto ela dirige, e passo levemente a mão no ombro dela para tentar a tranquilizar.

- Juro que não sei como fiz aquilo ali no meio daquele povo... Talvez só consegui porque você tava perto, e tínhamos acabado de falar sobre o assunto... - ela fala e me olha rapidamente, me fazendo soltar um pequeno sorriso por saber que a ajudei - Mas eu não me arrependo, me sinto mais leve, apesar de gostar de verdade dele.

- Como eu disse antes, vai doer um pouco, mas vai passar. - libero um sorriso fechado de canto na boca e vejo pararmos em frente a uma casa, que supûs ser a dela, e descemos do carro.

- Agora que reparei que nem perguntei se você queria vir comigo... - ela ri de leve rodando a maçaneta da porta.

- Não faz mal, se eu vim foi porque podia.. - rio de leve juntamente a ela, e a vejo fazendo sinal para eu entrar, e assim o faço a vendo entrar logo em seguida, e passo o olhar por sua casa.

- Seus pais não estão? - pergunto ao ver o silêncio eterno que tinha ali.

- estão trabalhando, provavelmente só meu irmão tá em casa, e olhe lá... e se estiver, provavelmente está no quarto e não vai sair de lá tão cedo. - ela responde colocando a mochila num canto e me diz pra fazer o mesmo com a minha, e assim o faço.

EMILY POV

Alison estava andando comigo já fazia quase dez minutos, e por não conhecer totalmente a cidade, não fazia ideia de onde ela tava me levando.

- Será que já pode me dizer onde estamos indo, senhorita DiLaurentis? - a pergunto olhando pros lados vendo que estávamos chegando a um lugar parecido com um parque, cheio de árvores lindas e mais pra frente, muita grama verdinha.

- Apresento a você, o melhor lugar de Nova York City: O Central Park - ela sorri abrindo os braços sentindo o sol e o vento baterem em seu rosto, e fiquei alguns segundos sem responder apenas adimirando ver ela assim.

- Sempre quis vir aqui. É mais bonito e especial pessoalmente - dou um pequeno sorriso risonho me deixando levar pela calmaria que o parque dava aquela hora depois do almoço, poucas pessoas passando, e uma sombra perfeita de baixo das árvores frescas, e uma grama macia para se sentar.

- Vem - Ali diz já me puxando até um carrinho de sorvetes, comprando um para mim e outro pra ela, e depois seguimos andando até uma das árvores onde apenas duas ou tres pessoas vagavam por longe. Eu ainda não entendia porque ela tinha me levado até aqui, mas estava adorando, nos sentamos de baixo da árvore tomando sorvete em silêncio, aquele ventinho calmo e fresco que a árvore nos dava, aquela natureza simples e nossos semblantes alegres faziam aquele silêncio algo agradável.

- Está gostando? - A loirinha me pergunta com seu jeito calmo e fofo me fazendo sorrir timidamente.

- Estou adorando.. Esse lugar é simplesmente perfeito. - digo adimirando a luz do sol que batia em parte do seu rosto, fazendo seus olhos brilharem.

- É, eu sei. - ela ri nasalmente - foi por isso que te trouxe aqui... Um lugar perfeito, com alguém perfeito, faz qualquer momento ficar perfeito da mesma forma. - Ali diz de uma forma meiga olhando em meus olhos que podia sentir que brilhavam a mirando, e com nossa proximidade favorável, ela aproxima o rosto do meu, colando nossos lábios iniciando um beijo calmo, doce, suave, de um jeito que só ela conseguia me dar. Eu estava totalmente desligada de tudo que acontecia ao redor, apenas me concentrei naquele momento especial que estava com ela, até que sinto um gelo em minha bochecha, e separo o beijo ao ver que a perversa da Ali tinha me melado de sorvete.

- Hey, isso não vale! - rio limpando minha bochecha.

- Desculpa, não resisto a fazer isso toda vez que estou com sorvete na mão - ela dá uma pequena gargalhada gostosa e sapeca, me fazendo balançar a cabeça negativamente ainda rindo, e melo o nariz dela de sorvete com a ponta do meu dedo.

- Hey! - ela reclama.

- Agora sim, estamos quites! - rio vendo ela se limpar, e rimos por alguns segundos logo depois terminando de tomar nossos sorvetes, me encosto no tronco da árvore, e vejo ela deitar a cabeça em meu colo.

- Como foi lá em Rosewood? - ela pergunta me fazendo dar um suspiro um pouco receoso.

- Foi tudo bem.. - digo naturalmente como uma resposta incompleta.

- Com a Maya?... - ela fala também com receio na voz, e respiro fundo.

- Foi um pouco estranho alguns momentos. Mas muito menos do que eu imaginava... - respondo a vendo ficar pensativa, então começo a acariciar o cabelo dela.

- Ainda está em dúvida né? - ela pergunta fechandos olhos ao sentir meu carinho em suas mechas.

- Talvez... mas a cada momento muito menos, porque sinto uma vontade cada vez maior de estar com você, de ter mais momentos assim, como esse ao seu lado.. - digo com uma voz segura e meiga a fazendo sorrir abertamente.

- Isso quer dizer que... Voce... vai... terminar com ela? - Alison pergunta quase voltando atrás.

- Vou... Vai ser difícil, mas quando eu falar com ela, vou terminar... A única parte difícil e pensar na injustiça que farei com ela, mas. - antes que eu terminasse minha frase, Ali me interrompe.

-Emily, para. Para de ficar pensando tanto em como os outros vão reagir, como os outros vão se sentir, se vai ou não ser uma injustiça com ela... Pensa mais em você! Pode até ser injusto com ela quando você terminar, mas vai ser mais injusto ainda, se você ficar com ela pensando em outra garota... E pior, não vai ser só com ela, vai ser injusto com você também! - ela se senta pegando em minhas mãos e fala com propriedade, conseguindo tirar todas as palavras da minha boca, porque sabia que ela estava totalmente certa - apenas seja feliz... deixe que eu te faça feliz, e como você mesma disse, momentos assim como esse, são os melhores do mundo! - ela sorri, e sinto meu rosto queimar e me entrego em um sorriso bobo.

- Você tem um jeito tão seguro, e tão verdadeiro de falar e fazer as coisas, que as vezes me pego pensando como seria se eu não tivesse você pra falar as coisas com esse jeitinho verdadeiro, sereno e ao mesmo tempo calmo e sensível pra mim.. 

- Você não existe sabia... - Ali diz tirando uma mecha de cabelo do meu rosto, como se quisesse poder me olhar melhor, e aproveito para depositar um beijo na palma da sua mão, que era macia e suave, com toda a delicadeza de seus toques.

- Eu existo sim... e estou aqui para ficar do seu lado, te dar carinho, e te guardar num potinho pra te protejer de todo mal. - falo acariciando seu rosto e nos levamos em uma risada fofa e besta, parecíamos duas crianças, mas o sentimento que nos envolvia era o mais forte e maduro possível.

SPENCER POV

Estava ajudando Aria a estudar para a prova, até que vejo ela bufar revirando os olhos e jogar o livro de lado.

- Por Deus, chega! Não consigo mais! - ela reclama passando a mão no rosto.

- Relaxa, com essa raiva toda é que você não vai conseguir se concentrar, nem agora e muito menos na hora da prova - falo sem saber muito como ajudar.

- O que eu tiver que aprender, já aprendi. Sabe o que eu vou fazer agora? Filme e comida! Melhor ideia do dia. - Aria fala se levantando e se auto-respondendo me fazendo rir de leve.

- Então acho que já vou. Dever cumprido, já te ensinei o que pude - falei me levantando, e senti ela me olhar com uma carinha manhosa.

- Ah não... Você tá brincando, né?- ela fala de um jeito que era óbvio que queria que eu ficasse mais - você não vai ter coragem de me deixar aqui, assistindo filme sozinha, numa tarde chata dessa né?! - Aria completa.

- Gente, calma... Tá eu fico, não tenho nada melhor pra fazer mesmo - dou de ombros e volto a me sentar.

- Eu sei que não, por isso vai ser um favor pra nós duas você ficar aqui - ela ri levemente. Logo depois, Aria fez pipocas e colocou um filme, nos sentamos no tapete do chão com algumas almofadas. O filme era de romance e comédia, o que vira e mexe nos causava algumas pequenas risadas.

- Sabe... Eu já assisti esse filme várias vezes, mas nunca me canso... Eu gosto de ver a forma com que, apesar dele ser um zé ninguém que apenas vive praticamente rindo da própria miséria, e ela uma mulher rica, bem sucedida e amarga, ela o quer, sem se preocupar com o dinheiro que ele não tem, sem se preocupar com a forma que ele fala e como se veste, porque só ele consegue tirar as melhores risadas dela e a querer da mesma forma, sem se interessar pelo dinheiro dela. - Aria fala pensativa.

- Isso é quase um conto de fadas.... Porque é um dos meus sonhos achar uma pessoa que " ame " meus defeitos, e não se canse de lidar com eles, e que não pense no meu dinheiro... - Respondo da mesma forma, fazendo ela me olhar fixamente.

- Todos nós temos defeitos... Uns piores que os outros, é verdade. Mas se alguém não aceitar seus defeitos, significa que os defeitos dessa pessoa, não se encaixem nos seus. - ela diz num tom baixo de voz e entorta rapidamente os lábios, como quem diz " fazer o quê, né! " e faz com que eu a olha juntamente. Um silêncio tomou conta do ambiente novamemte, ela abaixa a cabeça e vejo uma pequena lágrima descer pelo rosto dela.

- Aria... tudo vai ficar bem, vai passar.. - limpo sua lágrima com meu dedo. Ela nada disse, apenas me olhou por alguns instantes, e senti uma vontade inexplicável de arrancar todas as mágoas dela naquele momento, me doía ver ela chorando por um besta que nem o professor de literatura, e ver ela com aquele rostinho tão fofo sendo manchado por uma ou outra lágrima. Aria aproximou o rosto do meu, e em uma fração de segundos me deu um beijo, e por impulso, me afasto um pouco.

- Aria... você tá muito vulnerável e confusa agora... - falo a olhando.

- Não é por causa disso... eu prometo. - ela diz e se aproxima novamente de mim, fazendo meu corpo estremecer, e acabo fazendo o mesmo, nos deixando entregar num beijo calmo e doce, naqueles lábios macios que Aria possuia, me envolvendo de uma forma como eu nunca tinha feito antes.