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História Ensino médio - sentimentos - Ensino médio - Prologo


Escrita por: Nutella08 e Bertinha_0102

Notas do Autor


Historia nova eeeee
Espero que gostem
Desculpe os erros

Capítulo 1 - Ensino médio - Prologo


Fanfic / Fanfiction Ensino médio - sentimentos - Ensino médio - Prologo

Meus pais morreram a três meses, eles morreram no final de novembro, então morei até depois do ano novo com a minha tia por parte de mãe, ela é coreana e eu sou britânica, minha mãe que também era coreana, vivia viajando e tirando fotografias do mundo, até chegar na Inglaterra, onde conheceu meu pai, eles tiveram um romance que era para ser um simples romance passageiro, mas que acabou com um casamento e depois de um ano uma filha.

Ah... eu ainda não me apresentei. Sou Rebeca Lee Yura e tenho 16 anos, estou no primeiro ano do ensino médio e atualmente morando na Coreia, nunca fui de falar muito e isso piorou depois da morte dos meus pais, não quero falar sobre isso e nem sobre eles, é o tipo de ferida que não se deve mexer, a única coisa que precisam saber sobre isso por agora, é que éramos muito unidos, meu nome sempre foi estranho para mim, tirando o Rebeca que é bem normal, mas o Lee Yura nunca me fez muito sentido até chegar aqui, minha tia chama Shi Lee Yura e minha mãe se chamava apenas Lee Yura, o que sozinho fica bonito mas quando acrescentado mais alguma coisa perde toda a graça do nome e meu pai se chamava Jackson .

Voltando... Depois do ano novo minha tia conseguiu minha emancipação e agora moro sozinha, minha tia paga o aluguel do meu apartamento e a alimentação e eu não pago nada, o que posso dizer quando a família da minha mãe é rica e insiste que eu me dedique apenas aos estudos? Então dá para ter uma ideia de como ela reagiu quando descobriu que eu ainda não tinha ido para a escola e já estávamos em março.

Agora todo dia vai vir um carro para me lavar para a escola ou para o hospital, tradução, eu nunca mais vou poder faltar na minha vida ebaaa...  saco a ironia?... Sabe onde estou agora nesse momento? No carro indo para escola... lembra quando falei que falo pouco? Pois é, o problema é eu penso muito. Minha mãe rodou o mundo tirando fotos e eu quero rodar o mundo escrevendo, sabe eu simplesmente amo escrever, e fazer isso enquanto escuto música é ainda melhor.

Meu plano de passar despercebida na escola foi por água abaixo, também o que eu esperava? Que uma menina com o cabelo meio vermelho ou meio laranja sei lá só que um tanto desbotado precisando retocar iria passar despercebida? Ainda por cima por ninguém ter visto ela nesse primeiro mês de aula...as vezes tenho essa mania de falar de mim mesma na terceira pessoa...

- Olá! Sou Park Li Mei presidente do conselho estudantil - ela diz para mim fazendo aqueles comprimentos daqui, sabe aquele de se curva e tal - Você deve ser aquela aluna que faltou um mês inteiro é... - Ela pensou um pouco - Rebeca Lee Yura?

- Sim... e pode me chamar só de Beca...

- Ah claro... por que faltou tanto? - se virou e fez um movimento para que eu a seguisse depois de eu mostrar um papelzinho para ela que mostrava o número da minha sala.

- Meus pais morreram e eu tive que me mudar para cá muito repentinamente, digamos que meu estado emocional não me deixou vir para a escola.

-Meus pêsames - balanço a cabeça em sinal de aprovação e paramos em frente a uma sala - aqui é sua sala, você estuda com o meu irmão Park Jimin e seus amigos, boa sorte, a e pode me chamar de Li.

Agora que estava sozinha, percebi quantos olhares sobre mim, me senti extremamente perdida no meio de tantas pessoas me olhando sem me falar um "oi" se quer... Segui até o final da sala e sentei na última cadeira da fila perto da janela, coloquei meu fone e fui escrever. Pouco antes de bater o sinal ouvi uma voz me chamando e falando que era ali que ele sentava, fingi não escutar e ele se cansou de insistir e se sentou na minha frente. Já tinha feito vários trabalhos que eu perdi durante o mês que faltei, mas o da última aula foi o meu preferido... era para a aula de Redação e o tema era sua escolha.

É... vocês não percebem 
Mas eu estou me segurando
No último suspiro 
Esperando apenas vocês se virarem 
Para eu desabar 
Preenchendo o silêncio com os soluços do meu choro

Vocês não sabem disso
Eu não sou feliz
Vocês não me conhecem 
Sim, mantendo a máscara enquanto puder 
Vocês não percebem minhas lagrimas 
Como podem ser tão estupidos ao ponto 
De achar que eu estou realmente bem?

Sim, já estive bem... no passado
Agora queria apenas ser um nada
Não sentir nada
Não precisar de nada 
Não querer nada
Mas o nada nunca será suficiente

A verdade, é que falamos
"Está tudo bem" 
Quando queremos simplesmente falar
"Está tudo péssimo"
Queremos desabar em lagrimas e sempre escondemos isso
Quando na verdade queremos que alguém perceba 
Falamos tchau na esperança que alguém diga "fique"
Vamos embora na esperança que alguém vá atrás de nós 
Criamos expectativas rápido demais
Quando queremos apenas 
Que as pessoas insistam um pouco mais

Faz tanto tempo que convivo com essa máscara 
Que eu não sou eu mesma
Que eu nem sequer lembro qual parte de mim é a verdadeira 
Sim, sou uma farsa
Sou uma fachada 
Você gosta de mim? 
Como? Se nem me conhece

Como eu posso querer alguém comigo
Se nem sequer sou verdadeira
Simples, eu não quero ninguém comigo 
Por isso sempre que se aproxima de mim
Eu te afasto

Preciso de um momento só para mim 
Preciso ficar sozinha por um tempo 
Até eu descobrir mais do que meu nome 
Sim, sei apenas o meu nome 
Quem sou eu? 
Quem eu me tornei? 
Quem eu fui? 
Sim, preciso ficar sozinha 
Para aprender a dar valor na presença das pessoas 
Sim, eu sei apenas o meu nome 
E você sabe apenas isso de mim também

As pessoas me chamam de monstro
Falam que sou fria
Antes eu contestava
Hoje não, afinal não posso contestar a verdade 
Sim, eu sou fria 
E mesma sem minha vontade
Eu tenho sentimentos 
Mesmo sem querer 
Eles estão sempre aqui 
Eu só os escondo

Não, eu não tenho compaixão 
Não, eu não tenho os sentimentos que você precisa
Então pare antes que se machuque
antes que eu te machuque...

Rebeca Lee Yura

Depois de entregar para a professora ela corrigiu e com um sorriso me chamou na sua mesa.

- Você é muito boa... me diga, porque você faltou tanto?

-Meus pais morreram... eu não sou daqui, sou britânica vim para cá a pouco tempo...

- Entendo... então essa tristeza expressa no seu poema era sobre isso? A morte de seus pais?

-Podemos não falar sobre isso, professora?

-Oh claro... desculpe... gostei da sua forma de escrever, você coloca sentimentos nas palavras que escreve e isso é lindo... Suga esse ano terá uma oponente a altura - fiquei com muita vontade de perguntar quem seria esse tal suga, mas preferi sorrir e ir em direção a minha cadeira

- Qual foi sua nota? - O menino que sentava a minha frente me perguntou já puxando a folha das minhas mãos - a proposito menina estranha que roubou meu lugar que acabo de descobrir que se chama Rebeca, sou Park Jimin - Ah esse é o irmão da Li - Não creio! Suga ela tirou mais que você! Disse puxando o braço de um menino que dormia serenamente em sua cadeira que não deu muita importância, pegou a folha deu uma olhada e me devolveu.

- Você é boa - dito isso voltou a dormir... menino estranho...

Assim que bateu o sinal arrumei minhas coisas e fui para o portão, ainda não tinha decorado o endereço do meu apartamento considerando que desde quando eu me mudei para lá, é a primeira vez que saio de casa, esperei a Li para ela me ajudar a ter ao menos uma ideia de para que lado eu vou

- O que está esperando? - aquele menino que senta na minha frente falou, olhando assim ele é LINDO meu deus, ele está com aqueles amigos dele, inclusive o tal "suga" estava com eles, e para minha não surpresa ele ainda está com cara de sono.

- Não faço ideia de como voltar para casa e preciso de ajuda

- Ia pedir para minha irmã? - balanço a cabeça positivamente - posso ver? - entrego para ele o papel - você não é de falar muito ne? Quase não ouvi sua voz essa manhã inteira...- fico em silencio - Suga esse é o mesmo endereço do seu prédio, não é?

- S-sim... - ele olhou confuso para o papel - você por acaso mora no 414? - balanço a cabeça positivamente - Prazer sou Min Yoongi, mais conhecido como Suga e sou seu vizinho do 415.

- Ah... prazer sou Rebeca Lee Yura, mas podem me chamar só de Beca... Pode me dizer como chegar lá?

- Não prefere que eu vá com você? De toda forma vamos pelo mesmo caminho...

Falo um sim baixo e espero ele ir na frente, andamos um pouco e o apartamento não é tão longe da escola quanto eu pensei.

-Tchau Beca, se precisar de alguma coisa pode vir no meu apartamento - ele dá um sorriso lindo e entra dentro do seu apartamento.

- Tchau...

Fiz um lanche e fui assistir um pouco de TV até meu celular tocar era minha tia

- Beca?

- Oi tia... aconteceu alguma coisa?   

- Seus instrumentos chegaram da Inglaterra, vou leva-los aí hoje

- Não é melhor apenas mandar entregar? É menos cansativo para a senhora

- Tudo bem então... como foi a aula hoje? Fez amizades?

- Cansativa... e mais ou menos, assim, conheci algumas pessoas e um deles é meio que meu vizinho, mas não posso dizer que somos amigos... tchau tia, vou...fazer tarefa

Desliguei antes dela contestar e fui para a varanda, o clima estava até que agradável, nem frio e nem quente, sentei na cadeira que tinha lá e acabei dormindo. Acordei um tempo depois com a campainha tocando e deduzi ser o entregador.

- Pode pôr as caixas ali no canto, depois eu arrumo- disse abrindo a porta.

- Quais caixas Beca? - Olhei para o menino a minha frente.

- Por que está aqui?

- Ótimo jeito de tratar seu amigo.

- Somos amigos?

-Nossa assim você me magoa.

- Desculpe...

- Quem estava esperando? - ele disse entrando no meu apartamento.

- Meus instrumentos... minha tia falou que vai mandar por meio de um entregador.

- Você toca? - balancei a cabeça positivamente enquanto ele se senta no sofá - Você parece o Suga... Onde estão seus pais? - A ferida Meu Deus.... fiquei em silêncio e ele olhou para mim esperando uma resposta, ele só foi entender quando meus olhos já transbordavam lagrimas que eu insistia em segurar - Sinto muito - Limpei a lagrima solitária que escorria pelo meu rosto.

- Não sinta, a culpa não é sua, Jimin...

- Quer sair comigo?

- Tenho que esperar meus instrumentos chegarem...

- Não se preocupe podemos pedir para o Suga pegar, vamos - ele puxou minha mão e eu a puxei de volta.

- Tenho ao menos que trocar de roupa... - disse apontando para o pijama curtíssimo que estava que só percebi agora estar usando. 

- Na minha opinião você está bonita assim... - Ele sorri e eu dou um tapa no seu braço direito.

- Eu não vou sair!

- Então eu vou ficar! Vamos ver um filme? -  dou um longo suspiro.

- Tem cinco minutos para ir em uma locadora e locar três filmes se quando eu terminar de estourar pipoca e fazer brigadeiro você não tiver chegado não entra mais - Ele sorri e sai correndo parecendo uma criança, começo a arrumar as coisas quando tocam a campainha - Pode entrar... se for o entregador coloca as caixas no canto da sala - ninguém respondeu então deduzi ser o Jimin - Jimin que filmes você locou?

- Não é o Jimin...

- Ah... desculpe Yoongi, o Jimin vai alugar uns filmes e estou fazendo pipoca... não quer se juntar a nós?

- Ah... claro... e... qual sua relação com o Jimin?

- Acho que somos amigos... Por que?

-Hum, nada- ele dá um sorriso e a campainha toca.

-Pode atender para mim? - ele faz que sim com a cabeça e vai em direção a porta.

- Onde coloco essas caixas?

-No canto da sala - termino de estourar a pipoca e vou correndo abrir minhas caixas com os meus amados instrumentos, o apartamento tem dois quartos e eu só uso um, então o outro vai ser minha sala de música, já até arrumei algumas coisas lá e limpei só falta levar os instrumentos - Pode me ajudar? - disse pegando uma das caixas, ele sorriu e pegou outra, e assim fizemos até todas as caixas estarem no quartinho, o único dos meus instrumentos que já estava aqui era o piano da minha mãe, ele ficava na casa da minha avó mas ela achou melhor me dar ele já que lá ele só servia para ocupar espaço lá.

- Você toca todos esses instrumentos? - disse apontando para todos aqueles instrumentos já fora da caixa e em seus devidos lugares, vejo um sorriso no rosto dele, não era igual aos outros que eu já tinha visto, era diferente, era como se ele estivesse em um relacionamento amoroso com todos aqueles instrumentos - posso tocar seu piano?

- Apenas se fizermos um dueto - sorri e ele sorriu de volta - conhece apologize?

- Sim... tocamos essa primeiro e depois tocamos uma que eu escolher - balanço a cabeça positivamente e ele chega para o lado dando espaço para eu me sentar ao seu lado, começamos a tocar com maestria, um dueto quase perfeito, quando escuto uma voz, uma voz rouca que começa a cantar a música, sorri minimamente e comecei a cantar junto, mas tudo se calou quando nossas mãos se tocaram e uma pequena corrente de eletricidade passou por todo meu corpo até se tornar em borboletas no meu estomago e meu rosto tomar um tom ruborizado, percebi que não fui a única ao olhar para ele, sempre gostei de silêncio mas nunca pensei que chegaria a o amar. Sim, estava amando aquele silêncio e a proximidade dos nossos rostos ruborizados, até escutar a porta abrindo e anunciar um Jimin falante com sua irmã e o resto de seus amigos... Maldita hora que deixei a porta aberta....

Continua...



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