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História Entre o metal e a magia. - Investigação


Escrita por: undertale79

Capítulo 3 - Investigação


Fanfic / Fanfiction Entre o metal e a magia. - Investigação

Mesmo com todos os anos de experiência, aquela cena conseguiu deixar Anne bem surpresa, o corpo da donzela que a pouco tempo jazia naquele chão frio e sujo de um beco qualquer havia sido retirado para a autópsia, todavia o sangue se espalhara por toda a cena do crime, poças de sangue no chão e vários respingos nas paredes, esse sem dúvida foi considerado uma das cenas de crime mais tensas em que ela já esteve.

- o quão insano alguém deve ser para cometer um ato tão hediondo como esse? – disse Anne, se abaixando para olhar mais de perto o local onde a moça caiu.

Enquanto observava, um homem alto, de meia idade, com longas costeletas, vestindo um uniforme de alta patente do Exército de Opifici atravessou as fitas de contenção que segurava alguns curiosos.

- Sra Lewis, sou o Sargento Jeffrey Morgan, do Centro de Inteligência do Reino – falou o homemestendendo-lhe a mão para um cumprimento formal.

- prazer em conhecê-lo Sargento – disse Anne ao se levantar, cumprimentando-o – se alguém como o senhor está aqui pelo visto as coisas estão fora de controle.

- o caso tomou a mídia, os jornais da cidade não param de falar desse assassino, já são 7 vitimas em menos de 30 dias.

- creio que devido a isso as pessoas estão com medo de sair nas ruas, faz sentido algumas regiões mais boêmias como essa estarem tão pouco movimentadas – ao falar, Anne continuava a olhar a cena do crime, tentando formar em sua mente uma simulação dos ocorridos – posso olhar as fotos e a carta mais uma vez?

Ao falar, um policial logo a entregou uma pasta com todos os registros daquele assassinato. A jovem morta era uma cortesã que trabalhava em um bar a alguns metros da cena do crime, era conhecida como Liz. Ao olhar as imagens do cadáver caído de bruços, viu o corte profundo do seio direito até a região abaixo do umbigo, abrindo seu dorso e barriga, espalhando suas entranhas pelo chão, mas este não era o único corte.

- pelo visto houve resistência da moça, há um corte nos braços, como se ela tivesse tentando se proteger do primeiro golpe da faca – Anne então caminhou até o início do beco, onde havia respingos de sangue nas paredes e no chão – aconteceu aqui o primeiro golpe, Sargento há outras marcas no corpo da vítima?

- havia uma marca de enforcamento pescoço, roxos no pulso direito, alguns arranhões nos cotovelos e um ferimento na parte de trás da cabeça.I

Anne ao olhar a cena do crime por mais alguns minutos recriou a cena do assassinato em sua mente com o máximo de precisão que podia, essa era sua especialidade, seu trunfo para resolver os crimes.

- Senhores, vou lhes contar como aconteceu.

Ao falar isso, todos os policiais se aproximaram atentos para ouvir a conclusão em que a detetive chegou.

- as cortesãs da região costumam ficar nas portas dos bares para atrair clientes, Liz estava um pouco afastada do bar, quando o assassino se aproximou dela e a puxou para o beco pelo pulso, explicando as marcas que ela tinha nos pulsos, quando adentraram ao beco ele a soltou e deu o primeiro golpe com faca, porém conseguiu se defender com os braços, nisso a jovem caiu e tentou fugir dele contudo foi em vão, pois quando ela conseguiu se levantar, se apoiando neste cano e tentou correr ele a virou e deferiu o corte maior, antes que Liz caísse o assassino a segurou pelo pescoço e a levantou enforcando-a e por fim seu maior ato de brutalidade, ele enfiou uma de suas mãos pelo corte e puxou suas entranhas para fora, a arremessou no chão e foi embora deixando apenas uma carta.

Ao finalizar suas palavras, os policiais a aplaudiram, o sargento se manteve quieto a observando. Em seguida Anne se dirigiu ao lado de fora do beco dizendo:

- Sargento, peço que seu departamento de inteligência analisem as semelhanças entre as vítimas para melhorar a segurança dos demais cidadãos e observar também as semelhanças dos locais dos assassinatos – ao se aproximar da fita de contenção ela virou para trás e disse – em uma semana esse homem capturado.

Anne passou pelas fitas, caminhou rumo a algumas caixas empilhadas do outro lado da rua e parou em frente a elas.

- agora tenho outro problema para resolver, certo Pedro?



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