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História Entre o sangue e o coração - Cap. Extra: Fuga


Escrita por: BanHaeSeo

Notas do Autor


Gente! Primeiro queria agradecer a todos que gostam, comentam e favoritam a fic.
Agora para esclarecer... Isso não é verdadeiramente um capítulo, é apenas um extra, portanto prometo que libero o capítulo no fim de semana.
Beijos

Capítulo 21 - Cap. Extra: Fuga


Fanfic / Fanfiction Entre o sangue e o coração - Cap. Extra: Fuga

Voltei a consciência com muita dor de cabeça e tonta, ainda não sabia onde estava. A quanto tempo eu estava ali? Três dias? Abri meus olhos vagarosamente. Estava escuro, mas não o suficiente para que eu deixasse de ver algo, pois um raio de luz entrava através de uma pequena janela no topo da parede. Olhando ao redor percebo que estou na mesma sala estreita com um painel cheio de ferramentas ao fundo além de uma grande mesa de metal encostada na parede à esquerda. Aquele lugar era horrível e fedia, e o fato de eu estar acorrentada não melhorava em nada minha situação.

De repente escuto barulho do lado de fora. Pessoas conversando, correntes se arrastando, e a maçaneta se abrindo, fechei meus olhos fingindo ainda estar desacordada. Não foi a melhor escolha, pois alguém jogou uma grande quantidade de água em meu rosto me fazendo tossir e abrir os olhos.

XXX: Boa noite Lara... Como vai?

- Já estive melhor – o tapa soou em meu rosto – Qual é? Você perguntou – respondi ao homem que sempre ia me vigiar.

XXX: Bem que disseram que você é abusada...

Disseram? Quem disse?

- Estou famosa entre vocês? Não sabia desse fato – digo tentando arrancar algo desse homem enorme a minha frente

XXX: Pois está Lara. Acredite, você é bastante odiada e famosa no mundo criminal – ele fala encostando seu rosto fedido perto do meu

- Estou lisonjeada...

XXX: Sua amiga também é bem famosinha.... e suculenta – ele diz lambendo os lábios

- Se encostar um só dedo podre nela, você está morto. – eu ainda não sabia onde Seon Hee estava...

XXX: Acha que está em posição de dizer algo? Olhe para você agora. Acorrentada, e a beira da morte.

- Onde ela está? O que fez com ela? Se v...

XXX: Ela ainda está viva. É tudo que você vai saber agora.

Um barulho lá fora chama nossa atenção. Gritos, gritos muito altos. Seon Hee gritava de algum lugar. Notícia boa: ela estava viva. Noticia péssima: Provavelmente estava sendo torturada. Noticia maravilhosa: Quando eu saísse daquele lugar eu iria matar aqueles desgraçados.

- SEON HEE, SEON HEEEE – gritei para que ela soubesse que eu também estava ali, porém um tapa novamente soou em meu rosto.

XXX: Calada. Sabe qual é nossa intenção? Fazer vocês se ouvirem sendo torturadas, se ouvirem enquanto a outra morre lentamente... As grandes amigas, sem poder fazer nada uma pela outra.

- Desgraçado – falei entre dentes – O que quer? Por que matou aqueles estrangeiros?

XXX: Eles não eram importantes... era apenas um teste, e você passou. Descobriu o padrão e se fez de isca, exatamente como ele disse.

- Ele? Quem é ele?

XXX: Aquele que te observa o tempo todo. O descendente daquele que fez essa linda marca em sua barriga.

Descendente? Espera... o maníaco da cruz coreano é filho do maníaco brasileiro?

Eu preciso descobrir.

- Quer dizer então que pai e filho tem uma quedinha por mim? – joguei

XXX: Não se ache. Tanto pai como filho realmente te odeiam.

Bingo.

- Não sei o que fiz de mal. Só pego desgraçados como vocês que acham que a vida das pessoas são brinquedos.

Um novo tapa soou, e antes que mais um viesse, escutamos alguém o chamando do lado de fora e então ele saiu. Porra, os tapas realmente doeram e tinha certeza que tinha pelo menos dois hematomas do lado esquerdo.

Olhei ao redor procurando alguma coisa que pudesse me libertar dali, mas o cadeado das correntes estava muito alto. Enquanto estava sendo espancada, procurei avaliar a rotina deles e todo o “lindo” cômodo que eu estava hospeada.

Uma vez por dia eu era alimentada com uma comida horrível que me fazia vomitar. Bebia agua também uma vez por dia e depois de me fazer beber, o homem saia e demorava para voltar. Uma hora ou mais talvez, não tinha certeza do tempo. A hora era exatamente aquela, ele havia saído, e seu eu estivesse certa, demoraria para volta. Aquela era minha chance de escapar e tirar Seon Hee dali. Continuei silenciosa e observando... minhas pernas agora estavam soltas. Grande erro seus bastardos. O mestre de vocês não ensinou direito não?

Minhas pernas doíam, eu estava fraca e com dificuldade me levantei para tentar chegar perto das minhas mãos e tentar tirar os brincos de argola para tentar arrombar o cadeado. Com muita dificuldade consigo tirar os brincos e me penduro na corrente. O elo nos pulsos estava apertado o que causava muita dor toda vez que puxava a corrente para subir até o cadeado. Estou ficando especialista em subir em correntes. Maldito maníaco. Finalmente cheguei ao cadeado e coloquei o brinco no fecho para me libertar. Consegui, mas algo que não previ aconteceu. A corrente soltou bruscamente e caí com tudo no chão, além de fazer um grande barulho. Imediatamente a porta se abriu e dois homens entraram por ela. Ainda com os pulsos na corrente consegui enroscá-los e bater a cabeça deles na parede com toda a força que consegui. Depois de dias elaborando o plano, finalmente sai pela porta.

Ainda com os pulsos presos sai por todo o lugar tentando encontrar Seon Hee, que estava presa em uma sala exatamente igual a minha, e acorrentada exatamente como eu. Lá vou eu subir em corrente de novo para libertá-la. Finalmente solta, tento chama-la.

- Seon Hee, Seon Hee, por favor acorde. – nada dela se mexer – Droga – Ela estava extremamente fraca e com grandes hematomas.

Enrolei as correntes dela o máximo que pude e a coloquei nas costas. Andei devagar para tentar não fazer barulho, não sabia se existia mais pessoas naquele lugar. O tempo pareceu uma eternidade quando finalmente sentimos o vento da liberdade. Corri o máximo que pude com Seon Hee nas costas, mas não reconhecia aquele lugar, era isolado demais. De repente ouço som de carro e tento me esconder. Observando tudo respiro aliviada, eram carros da polícia, e melhor, da unidade que eu servia. Então foi chegando, 1, 2, 3 carros com suas sirenes ligadas. Policiais saiam das portas armados para invadir o lugar e então eu saio do meu esconderijo com Seon Hee. Tudo  o que consigo me lembrar antes de apagar novamente, é do policial Joon vir em nossa direção perguntando se estávamos bem, e então tudo voltou a escurecer.



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