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História ERROR - Sensitive Gynecologist


Escrita por: Biwbs

Notas do Autor


Hello, sweet ♥

Estou aqui mais uma vez, postando um capítulo de madrugada, após um mês sem atualizar a fanfic. Sou muito cara de pau, né? Prometo que isso não vai acontecer mais, haha. Espero que vocês gostem do capítulo, é curtinho, porém vai criar todo o enredo da fanfic.

Um beijo! ♥

Capítulo 3 - Sensitive Gynecologist


Fanfic / Fanfiction ERROR - Sensitive Gynecologist

 

 Selena Marie Gomez

Seguro meu celular com uma de minhas mãos, enquanto a outra uso para afofar o meu travesseiro, me preparando para deitar. Puxo o cobertor que cobria a cama e deito no colchão, abrindo o chat do Shawn e vendo que o mesmo estava online. Dou um suspiro alto de cansaço ao puxar o cobertor até a altura de minha cintura.

 

Hoje meu dia não havia sido nem um pouco bom, Petra havia pegado no meu pé como costuma fazer todos os dias. “Esses pires não ficam para a esquerda”, “Seu perfume está muito forte”. Já até decorei todas as frases, enquanto ela as fala para mim, repito em minha mente.

 

Começo a digitar, enquanto fecho um pouco meus olhos por causa do brilho da tela que estava realmente alto.

 

“Estou em casa, na cama”.

 

Envio para Shawn, vendo ele visualizar na mesma hora e começar a digitar. Sorrio involuntariamente, esperando ele responder. Uma das melhores qualidades do Shawn: Respostas rápidas. Claro, que essa não é a mais importante, mas, mesmo assim, não deixa de ser uma excelente qualidade. Não suporto gente que está online e demora um ano para responder, me sinto deixada de lado. Sou dramática? Sou. Isso é um pensamento fútil? É, mas quem liga?

 

“Sexo por telefone?”

 

Dou uma risada baixa ao ler a mensagem e nego com a cabeça. Olho para minha mãe, que estava deitada ao meu lado, dormindo. Suspiro novamente de decepção e volto a digitar.

 

“Minha mãe está dormindo aqui hoje”.

 

Imagino ele suspirando do outro lado da tela e dou uma risada baixa. Vejo ele mandar um emoji com uma carinha decepcionada e rio novamente.

 

“Dormindo profundamente?”

 

Encaro a mensagem abismada, negando com a cabeça por mais uma vez. Como um ser vivo pode ser assim, meu Deus?

 

“Sim. Enfim, chamei o dono do hotel de babaca.”

 

Envio a mensagem e me lembro do exato momento em que fiz isso. Por que eu fiz isso? Vou perder o meu emprego por culpa da minha boca grande, desgraça! Eu realmente não perco a chance de ficar calada nem mesmo uma vez, mesmo quando meu trabalho está em jogo. Aliás, ele mereceu. Tenho cara de stripper? Nojento.

 

“O QUÊ? Por quê?”

 

Como eu explicaria para ele que aquele era meu ex-paixonite? Que me beijou, e nunca mais me ligou ou nem mesmo mandou um sinal de fumaça avisando que estava vivo?

 

“Longa história”.

 

Fiz o melhor que podia, desconversei.

 

“Durma um pouco. Terá que acordar em três horas. Você tem uma consulta ás 09h e aula ás 12h. Adorando o calendário compartilhado”.

 

Sorrio com sua preocupação, mesmo sabendo que ele não iria ver. Já era um costume meu. Eu havia adotado essa coisa de calendário compartilhado, já que era algo bem útil para casais. No começo, Shawn não estava se dando bem com a idéia, mas agora, pelo visto, ele aceitou.

 

“Te amo”.

 

Mando, me preparando para desligar a tela, quando outra mensagem sua chega.

 

“Também te amo”.

 

Sorrio novamente, desligando a tela do celular e apertando o aparelho no peito. Colocando o mesmo em cima do criado-mudo e apagando a luminária, logo pegando no sono.

 

{...}

 

Eu mantinha meus olhos fechados enquanto esperava a doutora entrar na sala, ela sempre se atrasava. Da última vez, eu fiquei vinte minutos deitada enquanto comia algumas rosquinhas que a enfermeira havia trazido para mim, se bem que não foi tão ruim. Escuto a porta se abrir e abro meus olhos, vendo uma doutora diferente. Limpo minha garganta ao escutar ela dizer meu nome.

 

- Oi. Geralmente eu vejo a doutora peters... – Digo, vendo que ela parecia mais confusa do que eu.

 

- Ah, sim. Perdão. Vou substituí-la enquanto ela está na Lua de Mel. – Vejo sua expressão ficar triste e seus olhos se encherem de lágrimas.

 

Uou! O que faço agora? A médica está chorando, aí jesus.

 

- Enfim, sou a doutora Alver. – Ela se senta e eu junto minhas sobrancelhas, um pouco preocupada.

- Você está bem? – Pergunto, enquanto encaro ela. Sinto ela abrir um pouco minha perna, fazendo uma dorzinha suportável surgir.

 

- Sim, estou bem. – Respondeu, curta e grossa. – Pode... Pode se abaixar um pouco mais, por favor?

 

Assinto com a cabeça e faço o que ela havia pedido. Nunca pensei que passar em uma ginecologista seria tão constrangedor como está sendo agora, pelo fato dela estar se afogando nas próprias lagrimas.

 

- V-você veio com alguém para cá? – Ela pergunta, junto minhas sobrancelhas novamente, um pouco confusa.

 

Quem traria uma companhia para fazer um papa nicolau? Eu hein.

 

- Para cá? Não, só eu.

 

- Você vai fazer sozinha! Bom para você! Deve ser melhor assim.

 

Fico confusa novamente, é óbvio que vou fazer sozinha. A vagina é minha, não é como se eu compartilhasse uma vagina com minha mãe e viéssemos fazer juntas. Médica estranha. Vejo ela soluçar novamente, chorando cada vez mais.

 

- Doutora Alver, tem certeza que está bem?

 

- Desculpe-me. Sinto muito. Meu Deus, que falta de profissionalismo. – Ela comenta e eu crispo meus lábios em resposta.

 

- Tudo bem. Mas, quer saber? Se quiser que eu volte depois... Eu posso vol... – Sinto algo entrar em minha vagina e arregalo os olhos. – Uh, você já começou.

 

- Não, você teria que esperar um mês. É injusto. – Concordo com a cabeça. – Ok, tudo pronto.

 

- Já acabou? – Pergunto, confusa. Que rápido!

 

- Sim, você receberá as respostas daqui a 2 semanas.

 

- Uou, ok.

 

- Boa sorte, e de novo, me desculpe.

 

Concordo com a cabeça e vejo ela sair da sala, retiro o pano que estava em cima de minhas pernas e me levanto.

 

 

▸ Luisa Alver

 

Saio da sala e sinto minhas bochechas ainda queimarem por causa da vergonha que havia passado. Tudo por culpa daquela desgraçada. Respiro fundo e ando até a sala sete. Coloco a mão na maçaneta e abro a porta, vendo a loira que eu tão bem conhecia (infelizmente).

 

- Petra, eu não sabia que você viria. – Dou um sorriso falso.

 

- Oh, eu pedi para que a enfermeira descongelasse o esperma do Justin. Vai ser uma surpresa, por isso não contei. Vocês dois são tão próximos...  – Engulo em seco, mas ela não iria fazer um papa nicolau?

 

Não... Definitivamente essa porra que eu acabei de pensar aconteceu? Não... Não, não. Que caramba do cacete meu Deus. Sinto meu coração acelerar, enquanto minha respiração fazia o mesmo. Meu peito descia e subia rapidamente.

 

Eu inseminei a mulher errada.

 

 

 

 

 



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