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História Escape - Estratégias


Escrita por: LysEvans

Notas do Autor


Como prometido, o capítulo saiu no sábado (mesmo q nos ultimos minutos).
Aproveitem a leitura :)

Capítulo 12 - Estratégias


Capitulo 12

POV Caroline

Já posso sentir o cerco se fechando ao meu redor. As minhas saídas estão desaparecendo. Não estou conseguindo pensar em nada que possa servir, meus planos são inúteis. Se eu for incriminada eles vão consequentemente desenterrar todo o meu passado. E somando todos os meus crimes, daria prisão perpetua pra mais de 50 vidas. E eu não estou brincando quanto a isso. É só uma questão de tempo pra eles chegarem até mim, sendo que estou muito perto.

Andei de um lado pro outro na minha sala tentando pensar. Meu cabelo estava todo desorganizado de tanto que passei a mão por conta da tamanha frustração que eu sentia.

Estava guardando uma carta na manga só pra emergências, e eu não queria ter que usa-la, porque isso seria muito baixo até mesmo pra mim. Mas essa cartada com toda certeza me garantiria certa vantagem e quase inocência. E também seria um passo a menos pra mostrar ao J o quão idiota ele pode ser.

A essa hora o meu expediente já tinha terminado e deveria sair daqui o mais rápido pra tentar organizar as coisas e também organizar minha cabeça. Eu não poderia mais matar aquele covarde do Tomo Miličević. A segurança dele estava sendo uma prioridade no momento e haviam muitos agentes o protegendo. Eu poderia passar por todos eles e acabar com o Miličević, Mas estaria me expondo e seria uma atitude desnecessária e burra. Com sorte eles não vão ligar a assaltante ao rápido sequestro do J, porém não posso me dar ao luxo de sentar e esperar as coisas explodirem ao meu redor.

Não é nem um pouco legal ficar em desvantagem, e por isso que eu terei que usar a carta que eu estou guardando. E vou usá-la hoje.

Peguei a mochila que tinha guardado hoje mais cedo no armário com as minhas coisas e o dinheiro, e sai naturalmente do QG. Eu tinha a maldita sensação de estar sendo observada e a minha nuca estava formigando loucamente. Isso acontecia frequentemente em alguma situação de perigo ou mais como um pressagio de cuidado.

Depois que guardei as coisas na minha suíte e me troquei, a mesma sensação de estar sendo observada me perseguia. Ou eu estava perigosamente paranóica ou tinha alguém me seguindo.

Sai do hotel ainda olhando por sobre o ombro e para os lados de acordo com que eu avançava. Depois que peguei o táxi, algum tempo depois ele me deixou em frente ao prédio que eu relutava em entrar. O prédio do J. O tão conhecido prédio que inúmeras vezes visitei e... Detalhes são desnecessários nesse momento.

A portaria estava vazia e o portão destravado (quanta irresponsabilidade), então subi até o andar que eu sabia ser o dele. Dentro do elevador fitei-me no espelho vasculhando em mim toda força que precisaria e fiz minha melhor cara de desolação possível. Passei a mão pelos olhos fazendo a minha maquiagem borrar dando um ar mais dramático ainda. Tenho que admitir, eu estava perfeita, pois escolhi uma roupa que também colaboraria para a atuação e para distrair o J.

Bati na porta do apartamento e passou pouco tempo até J abrir a porta usando somente uma calça cinza de moletom que mantinha seu tronco definido à mostra. Seus fios castanhos estavam desalinhados e molhados, dando indícios de um banho recente. Demorou alguns segundos para ele notar o estado deplorável que me forcei a aparentar e para dar mais veracidade forcei algumas lágrimas a caírem. Precipitei-me em sua direção e lhe abracei enterrando meu rosto em seu peito.

Ele envolveu um braço em minha cintura e levou-me pra dentro do apartamento fechando a porta. Logo em seguida ele me envolveu com o outro braço e começou a afagar o topo da minha cabeça sussurrando qualquer que coisa que não prestei atenção e julgo que deveria ter a intenção de me acalmar com aquilo. Ele estava caindo perfeitamente na minha encenação. Eu merecia um Oscar por isso.

Depois que fingi me acalmar, me afastei dele e ele segurou meu queixo fazendo-me o encarar.

-Caroline, o que aconteceu? – perguntou com aquelas belas orbes azuis me fitando intensamente

-Eu não queria dizer isso pra ninguém muito menos pra você Jared. Mas não tenho outra escolha e não tem outra pessoa a quem deveria contar. - falei com a voz entrecortada

-Dizer o que?

-Eu sei quem te sequestrou.  E foi a mesma pessoa que roubou aquela empresa. Está tudo interligado e só agora pouco fez sentido para mim. – falei como se estivesse abalada

-E quem foi?

-Foi a Vee.

 


Notas Finais


Surpresas a que ponto a Carol chegou? Quero a opinião de vocês sobre o que estão achando e o que esperam.
XX


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