“Eu… Eu estou feliz por ter morrido aos 16 anos. Eu pude te conhecer antes e ter vivido mais de 5 anos contigo. Senhor moço, obrigada.”
“Pelo o que, querida?”
“Por escutar todas as minhas tristezas, felicidades, me dar concelhos, me ajudar… Obrigada por tudo.”
Uma semana se passou e de manhã, você acordou mais cedo e foi para aquela salinha.
“Senhor moçoooooooo!”
“Parece feliz.”
“Eu estou feliz. Aprendi a lidar com meu destino.”
“Que bom, querida.”
“Novamente, obrigada.”
“Queria lhe contar uma coisa.”
“O que, senhor moço?”
“Lembra que eu lhe disse que meu único objetivo na vida era te ajudar e te guiar?”
“Sim.”
“Quando você morrer, eu não vou mais ser nada disso. Eu irei sumir.”
“Senhor moço… Desculpe.”
“Não se desculpe, pequena. Eu nunca escolheria uma mestre melhor que você, e eu sempre soube que esse seria meu destino. Isso aconteceria de qualquer jeito.”
“Senhor moço, posso te fazer outra pergunta? Essa… Será a útlima.”
“Claro que sim, pequena.”
“É possível uma pessoa começar a gostar da voz de um computador?”
“Ha. Ha. Ha. Que fofa.”
“Sua risada ainda é esquisita.”
“Seus sentimentos também. Eu não sou nada mais que uma voz que tem uma risada horrível.”
“Mas isso a gente supera.”
Riram e você se deita no chão e fecha os olhos. Deixando uma última lágrima cair e um último sorriso aparecer em seu rosto.
“Você está pronta?”
“Claro...”
“Até algum dia, pequena __________.”
“Até algum dia, senhor moço.”
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.