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História Escolhas e Consequências (Romance Lésbico) - Capitulo 23


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Eu sei que devo explicações e eu tenho, muito boas por sinal. Na verdade são explicações ruins. Entre a primeira e segunda semana de outubro eu comecei com as provas no curso, sendo assim eu não tive tempo de postar ou escrever nada, sendo que nos dias de curso quando tinha umas aulinhas chatas eu fui escrevendo pelo celular e depois colocando no arquivo original, não só dessa história, mas de outras como Masks, learning to live e até mesmo novas histórias. Masks tinha uns sete capitulos que eu iria postar todos de uma vez, assim como essa história, eu iria postar todos os capitulos acumulados de uma só vez para saciar a sede de novos capitulos de vocês, sendo que aconteceu uma coisa terrivel, deu até uma vontade de chorar. Meu HD apagou TUDO, LITERALMENTE TUDO, tentando recuperar os arquivos descobri que meu HD também estava com badblock :/ ou seja ESTOU FERRADA. Agora estou reescrevendo aos poucos, mas bateu um desanimo terrivel, perder tudo de uma hora para outra realmente mexe com uma pessoa. Admito que foi irresponsabilidade minha também, deveria ter feito backup na nuvem, porém não fiz, por tanto peço paciência e compreensão, queria pedir dinheiro para um hd novo também, mas eu entendo a situação de vocês kkkkk, então espero que gostem dos capitulos, até a próxima. <3

Capítulo 23 - Capitulo 23


- Na verdade, é a Lady Jacqueline Bordeaux, mãe de Natalie. - E todo o ar do pulmão de Diana sumiu, era como se algo tivesse sido sugado, sentiu um leve arrepio e o medo agora superava o medo que ela sentiu do homem que queria lhe raptar.

Diana muito hesitante foi em direção a carruagem. Harold colocou a mão maçaneta e ela pode notar uma marca roxa no local dele, se sentiu culpada por tê-lo machucado.

- Me desculpe por sua mão.

- Você fez bem, ainda mais depois do que aconteceu. Eu quem peço desculpas por não ter sido claro.

Diana olhou para dentro da carruagem e a imagem de uma mulher mais velha, com um semblante sério, não parecia muito amigável. Hesitante ela entrou na carruagem.

- Com licença, Milady.

- Creio que Harold já lhe contou quem sou eu. - Harold fez um breve aceno para a mulher e fecho a porta.

- Sim, senhora.

- Eu sei de tudo, sobre você... - Jacqueline deixou o assunto no ar, queria tirar as informações de Diana.

- Milady, eu sei que senhora deve estar irritada e chateada com a situação, mas sua filha decidiu ir embora, não há mais nada entre nós.

- Não?

- Natalie... Lady Natalie, ela foi para Paris, como havia dito que era a sua vontade. - Diana estava nervosa.

- Quanto você quer para esquecer minha filha?

- O quê?

- Quanto você quer para nunca mais tocar no nome da minha filha?

- Você quer me pagar para simplesmente não pensar ou falar mais sobre Natalie?

- Também quero que não fale com ninguém sobre isso...

- Senhora me desculpe, mas eu não quero nada. Eu nunca faria nada contra a imagem de Natalie. Se veio aqui tentar me dar dinheiro, ou tentar insinuar algo com essa oferta está perdendo seu tempo.

- Eu posso te tirar desse lugar em que você vive.

- Eu não quero nada seu, pode ficar com todo seu dinheiro. Eu tenho saúde, dois braços, duas pernas, posso trabalhar. - Diana estava irritada.

- Então você amava minha filha?

- Eu amo sua filha, por isso, por mais que doa muito ela ter ido embora, eu tenho certeza que foi melhor assim. Natalie nasceu para viver com regalias, com luxo e pessoas lhe servindo. Eu seria egoísta se a pedisse para ficar comigo, afinal isso não é vida para ninguém, eu a amo por isso sempre vou querer seu bem.

- Você realmente acredita nas coisas que fala?

- Senhora, com todo respeito, se Natalie está sobre a barra de sua saia, por que veio me procurar? A senhora tem a sua filha no ninho novamente, não entendo o que veio fazer atrás de mim.

Jacqueline estava realmente descontente, queria encontrar algo em Diana que pudesse usar para simplesmente deixá-la ali e dizer a Natalie que a mulher realmente estava na Espanha e que havia mudado de nome ou coisa do gênero, mas Diana tinha personalidade, dava para sentir.

- Então dinheiro não lhe importa?

- Eu preciso dele para viver, mas ele não é o senhor da minha vida. Fui obrigada a me vender, era isso ou a morte, então optei por viver na esperança de que um dia tudo pudesse melhorar e hoje, por mais que eu não tenha a casa bonita, vestidos de modistas famosos, jóias ou precise lavar roupas até minhas mãos ficarem esfoladas, eu tenho um trabalho honesto o qual me proporciona viver dignamente bem, por tanto, não quero dinheiro, a única coisa que eu gostaria de saber é se Natalie está bem e está feliz.

- E se eu disser que Natalie está noiva, prestes a casar com um Lorde francês, você ainda assim desejaria coisas boas a minha filha?

- Se ela estiver feliz e este for um bom homem para ela, eu estarei feliz, afinal esse é o significado do amor, a felicidade de quem você ama, mesmo que não seja com você. - Diana deixou uma lágrima cair, era doloroso saber que Natalie estava com outra pessoa, mas sabia que era o melhor para ela.

- Harold. - A mulher chamou o rapaz, ele abriu a porta e ela fez um aceno para ele. Harold rapidamente correu para subir na carruagem. - Como ficou sabendo que Natalie foi para Paris?

- Recebi um telegrama. - Diana sentiu a carruagem começar a andar e ficou preocupada.

- Não se preocupe, vamos apenas dar uma volta, ficamos muito tempo paradas naquela rua. Eu não tenho por que te fazer mal, tenho? - Diana simplesmente negou. - Creio que recebeu esse postal antes de sair do bordel?

- O bordel era o único lugar e que podíamos nos encontrar livremente. Eu fique triste apenas porque não pude dizer adeus, é terrível esse sentimento de algo não terminado. Só queria poder dizer que a amava, uma última vez e desejar boa sorte.

Jacqueline ficou pensativa, ela foi surpreendida pela jovem espanhola, não esperava que a mulher também estivesse tão apaixonada por sua filha, percebeu que Diana não seria persuadida tão facilmente, então decidiu seguir com o plano original, leva-la a sua casa. A carruagem parou, Jacqueline respirou fundo, apenas negou com a cabeça, não podia fazer aquilo, mas lembrou-se de Natalie e do acordo.

- Diana, eu faço certas coisas porque amo minha filha. Natalie as vezes não entende, mas é para o bem dela.

- Eu entendo a senhora, se eu tivesse um filho, também agiria pensando no bem dele. Por isso eu entendo a senhora. - Jacqueline sorriu, foi a primeira vez que alguém dizia que lhe entendia.

- Venha. - Ela abriu a porta primeiro, desceu com a ajude de Harold, logo em seguida Diana desceu e deu de cara com a mansão Bordeaux. - Sem perguntas, por agora. - Jacqueline a impediu de iniciar uma pergunta, porque queria que aquele momento fosse bem rápido. - Vamos entrar.

- Pela porta da frente? Eu posso entrar pelos fundos. - Jacqueline agarrou o braço de Diana.

- Apenas fique calada e me acompanhe.

Jacqueline percebeu os olhares de todos na rua para as duas. Alguns homens sabiam quem Diana era, as mulheres apenas comentavam suas vestes maltrapilhas. Como sempre Jacqueline não abaixou a cabeça, passo de nariz em pé e ignorou os comentários. Do outro lado da rua, numa carruagem alugada, estava alguém que se divertia com a cena, Madame Clark via sua antiga rival perdendo seu tão precioso status. O nome Bordeaux ficaria na boca de todos por meses, com certeza ficariam curiosos para saber quem é a jovem, até mesmo os homens que já a conhecem se fingirão de desentendidos para comentar algo.

- A primeira parte do acordo está completa, agora veremos se você vai cumprir a segunda, Lady Jacqueline.

Diana passou pela porta de entrada, foi recebida por uma senhora que bastante amistosa, lhe dando um sorriso. Jacqueline, que estava sem ar, sentou-se no sofá sem cerimônias.

- A senhora está bem? - Perguntou Diana.

- Apenas leve ela logo, Laurie.

- Para onde? - Diana perguntou nervosa.

- Você verá, minha jovem. Está com fome? - As duas foram em direção a escada.

- Não, muito obrigada.

- Está tão magrinha menina, vou preparar algo para você comer depois. Só vou pedir para não se sentar na cama, acabamos de trocar os forros e não podemos nos descuidar com os ferimentos.

- Ferimentos?

- Lady Jacqueline não lhe disse o porquê de está aqui?

- Não, eu realmente estou confusa.

- Sua confusão em breve vai acabar. - A mulher sorriu ao abrir a segunda porta do corredor e revelar Natalie deitada, lendo um jornal. Seu braço estava com uma atadura e na sua perna também.

- Natalie? - Diana colocou as mãos na boca e as lágrimas caíram.

Mon amour... - Natalie se sentou com dificuldade, ainda sentindo dores. - Eu senti tanto a sua falta. - A morena de olhos azuis sorriu, mas Diana só sabia chorar.


Notas Finais


www.contoscontados.com - Capitulo 24


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