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História Escrevi para você já que não tinha para quem mais escrever. - Talvez a coragem não permaneça com todos.


Escrita por: KLoover

Notas do Autor


Olá! Como vocês estão? Bem?
Desculpem a demora para voltar, mas cá estou com o esse cap para afetar o kokoro de vocês.
Até mais, aproveitem. Boa leitura.

Capítulo 15 - Talvez a coragem não permaneça com todos.


“Te ligarei depois que sairmos da escola” li a mensagem e sorri concordando sabendo que ele estaria me vendo.

O dia passou mais demorado que os anteriores, e minha ansiedade pela voz do mais novo parecia pior e mais intensa com a noticia de que logos nos veríamos. Não apenas por que o conheceria, mas por que finalmente saberia se tudo que temos tido não é apenas o que se sente por trás dos aparelhos telefônicos, portas de armário, e palavras em cartas de papel.

-Alô? –Atendi apressado assim que vi o numero bloqueado piscar na tela.

-Oi, já tá em casa? –Perguntou doce.

-Sim, to jogado na minha cama.  –Falei risonho. –E você? –Ele pensou por um segundo.

-Parei na casa do meu melhor amigo, mas logo estou indo para casa. –Fiz careta.

-Você sempre está com esse melhor amigo? –Ele riu.

-Sim, ele é o único amigo que eu tenho na verdade. –Disse rindo. –Está com ciúmes hyung? –Perguntou provocativo.

-Estou. –Disse certeiro, deixando um silencio estender. –Admirador? –Chamei rindo.

-Ah, eu só... –Ele começou a rir e então ficou um segundo em silencio. –Só fiquei surpreso, estou indo para casa. –Gargalhei alto, fazendo-o rir ainda mais.

-Está mesmo? –Ele assentiu com um resmungo.

-Falei que seria rápido, passei apenas para beber um copo d’agua. –Falou. –Estou indo, até amanhã! –Ouvi a voz longe do celular e percebi que ele estava indo embora.  –Agora estou indo embora, então converse comigo até eu chegar em casa. –Comecei a rir.

-Perdi a vontade. –Ele parou de rir.

-Eu te estrangulo Kim Taehyung.

 Desligamos pouco tempo depois quando ele já estava em casa, e por algum motivo eu não queria que aquilo tivesse acontecido, queria continuar conversando com o mais novo e escutando sua voz doce falando sobre as coisas que gosta e o que não gosta, escutando-o falar sobre seus jogo favoritos e as comidas que mais gosta de comer.

----x----

22 de fevereiro de 2015. 7h00 AM.

E então já é sexta-feira e eu malmente consegui dormir noite passada pensando em como devem ser os olhos dele, ou o sorriso enquanto ele ri daquela forma engraçada e infantil dele. Como devem ser as mãos, e o tom de sua pele, o formato dos lábios e se o tom de seus cabelos e olhos realmente são os mesmo. Mal fechei meus olhos tentando imaginar seu aroma, e sua voz pessoalmente, junto a seu jeito tímido. Quando fechei meus olhos noite passada fiz mil planos, se deveria ou não abraça-lo quando o visse, se devia apenas me curvar e ser educado, ou quem sabe dizer como ele é bonito, mesmo se no final das contas não seja. Eu não consegui dormir e agora eu malmente consigo estudar.

Eu preciso vê-lo, toca-lo, dizer o quanto me sinto apaixonado e como sonhei com cada momento nosso juntos. Eu preciso olhar seus olhos e ouvir suas palavras para ter certeza sobre tudo que ele tem dito. Eu preciso provar como realmente gosto dele.

Acabo ficando ainda mais ansioso pelo nosso encontro depois do intervalo quando troco mensagens com o garoto. As horas malmente parecem passar e a cada dez minutos estou com o celular na mão torcendo para que finalmente o sinal para a saída da escola toque.

Assim que ouço o barulho do sinal, arrumo minhas coisas com pressa e saio quase que correndo pelos corredores até a saída. Fico parado perto do portão da escola e vejo cada aluno que passa e desce a rua para o lado esquerdo, imaginando qual poderia seria o garoto que tenho torcido tanto tempo para conhecer.

Assim que o portão se fecha logo trás de mim, eu suspiro alto e começo a descer a rua com um sorriso no rosto, meu coração parece estar batendo no ritmo das asas de um beija-flor, e minha mente não consegue se concentrar em nada que não seja chegar logo ao lugar marcado.

Assim que paro em frente a arvore que tínhamos marcado sinto meu peito falhar uma batida, meu sorriso some e eu me obrigo a pensar que deve haver um engano. Olho para todos os lados e vejo que estou sozinho no lugar, e praticamente na rua inteira sou o único com aquele uniforme.

Ele me enganou? 


Notas Finais


Gostaram? Comentem.
Não me matem, amo vocês. Até mais.
Desculpem por não responder muitos dos comentários, eu me esqueço! Mas juro que leio todos e fico muito feliz com cada um! Obrigada!
Ps: Vou responder todos qualquer hora!


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