Me permita sentir com intensidade as tristezas fugazes e mal dizer toda a falta de sorte. Não me recrimine por chorar pelos animais desamparados e nem me incomodar com os humanos que, de tudo, acham que sabem.
Não se afaste quando de um ombro amigo eu precisar, a vida tem sido mais dura do que eu e você juntos. Mas, isso não é uma competição; nunca foi. Então, deixe-me falar. Me ouça e me ame. Porque, eu quero toda pena que é minha por direito. Conquistada a duras cenas, de aparecimentos e sumiços do meu eu.
Quero os gritos, os choros e os risos. Quero o hoje e o amanhã. Pois, o passado é um fardo muito pesado para meus ombros estreitos. Prefiro o que realmente é, e o que pode vir a ser. O que já foi sempre será obsoleto, uma roupa que não me serve mais e um sapato que machuca. Deixe-me queimar pela a paixão intensa e efêmera de meus sapos, enquanto meus príncipes lutam com dragões.
Faço a ti essas revelações. Me ouça e me ame. Porque, toda pena é minha por direito. Quero queimar e consumir.
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