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História Esperançar - Presente


Escrita por: _hobisunshine

Notas do Autor


A história vai ter grandes avanços a partir desse capítulo. Semanas, meses, anos. Fiquem atentos às descrições das estações do ano, nas etapas da vida que ele narra, e talvez fique mais fácil compreender as passadas de tempo.

Aproveitem a vida do Yoongi e qualquer dúvida, vejo vocês nos comentários. Perdoem a demora, vejo vocês na notas finais e boa leitura!

Capítulo 34 - Presente


Fanfic / Fanfiction Esperançar - Presente

Entre todos os envolvidos na conversa, Hope era o único animado. O cão, há muito sem me ver, parecia não ter esquecido de tudo que fizera, de tudo que fizemos, de todos os passeios.

Por esse motivo pulava sem parar e me arrastou rua afora, puxando a coleira que segurava. E praticamente desnutrido, eu não tinha forças para manter os pés presos no mesmo lugar, não tinha outra alternativa senão seguir.

Há semanas (bem poucas) minha alimentação havia voltado ao normal, mesmo assim não saía da magreza exagerada. Por mais que comesse, por mais que tentasse, não conseguia deixar de parecer um doente.

Os passos foram calmos, longos, enquanto que a mulher tagarelava sobre as novidades em sua vida. A presença ensolarada de um Jung fazia falta, mesmo que o sorriso daquela em especial me lembrasse ele, ainda permanecia reconfortante.

Em poucos menos de meia hora fiquei a par de todas as novidades, até mesmo os detalhes minuciosos. A faladeira dela parecia nunca ter fim.

Por sorte pude ficar em silêncio, encarando-a, sem que aquilo parecesse estranho. Os cabelos castanhos lembravam muito os do irmão, só que maiores, e ela certamente me lembrava muito ele.

O nariz levemente arrebitado, as covinhas, os lábios, até mesmo o brilho dos olhos. O tagarelar e a energia sem fim também se assemelhavam, toda essa aura que me deixava encantando e preso em cada detalhe.

Fui acordado do passeio ao passado por uma pergunta, apenas confirmando lentamente quanto ao convite para comprar algo e comer em minha nova casa. Por mim não havia um outro lugar melhor.

— Eu gostei daqui — sorriu, sentando no sofá escuro e se esparramando após tirar os sapatos. Completamente à vontade, como se fosse habituada ao lugar. — Como andam as coisas? Tudo. Você, os estudos, o trabalho.

O serviço de abrir as embalagens de comida ficou comigo, sendo bom por um ponto, já que tinha no que me concentrar, assim falando pouco.

Me prendi em detalhes seguros, uma zona segura, assuntos quais não poderiam desencadear em dor. A escola, o estágio, o curso pré-vestibular, os planos para entrar em uma faculdade, as opções de curso e sobre logo dividir o apartamento com Seokjin.

Ela apenas concordava, agora andando pelo lugar, acompanhando os detalhes, a organização, alguns quadros, meus livros na pequena prateleira.

Dado momento, minha avó, percebendo a movimentação, surgiu do quarto e se assustou com a visita. As duas trocaram olhares intensos, como se conversassem por intermédio destes, e após longos segundos encarando-se, pareceram se dar conta de que estava ali.

Minha avó nos serviu de um pouco de suco, após isso disse que nos deixaria em paz para conversar e que se caso precisasse, deveria apenas chamar que viria correndo. Mesmo perdido, ainda concordei.

Tamanha estranheza não foi capaz de abalar minha fome, de forma que eu comia como se não o fizesse há anos.

— Sabe aquele lugar? O outro apartamento — receosa, chamou minha atenção. Sem me encarar, prendendo o inferior entre os dentes por alguns segundos. — Está bem o suficiente para falar sobre isso?

— Não é como se tivesse virado um assunto proibido — parei de comer para fitá-la e dei de ombros. — O que tem lá?

— Ainda restam algumas de suas coisas por lá, memórias, lembranças importantes. Achei que fosse querer.

— Pode jogar tudo fora — desviei o olhar para comida. — Não quero nada que me lembre aquela vida, aquela pessoa. Doe, queime, sei lá. Não dou a mínima.

— Hoseok ficaria chateado se te ouvisse falar assim — deu uma risada forçada, totalmente sem jeito. — Vou te dar algum tempo, continuarei alugando aquele lugar, guardando suas coisas. O dia que quiser, só me pedir e trarei tudo até aqui.

Meu silêncio pareceu abalar a mulher, então ela apenas comeu em silêncio por alguns minutos e depois me chutou levemente por baixo da mesa, com um sorriso nos lábios e retomando a falar:

— Muito boa essa comida, mas sinto que precisarei correr mais três horas amanhã só para queimar metade de todas essas calorias.

Uma risadinha, agora sim verdadeira, até mais liberta, aliviada. Sua missão estava completada, visivelmente, parecia ter sido livrada de um peso gigantesco nas costas.

Viera aqui apenas para me lembrar de um exercício diário, o de não esquecer meu passado, sim enfrentar, lidar com ele de frente.

Mesmo com toda confusão dentro de mim, sabia que a crise anterior havia sido prova o suficiente de que não deveria guardar as coisas até que se tornassem uma bola de neve com a qual não sabia lidar. Nem fugir.

— Gostei que seu estilo mudou, está usando as roupas que compramos. Combina com você.

 

 

 

(...)

 

 

 

A noite estava quente e os adolescentes parecem animais andando em bando. Não me sentia parte integrante, mesmo assim, andava em direção à uma casa onde teriam toneladas deles.

Taehyung não desistiria da ideia da festa, jurando de pé junto ser sua última, enquanto que mais uma vez, me arrastava junto. Por sorte Seokjin, até mesmo Namjoon e Soonkyu iam me fazendo companhia.

Jungkook, a uma certa distância, andava na frente acompanhado de Soyou. Os dois possuíam um tipo de relação que ninguém entende, mas também não pergunta. Cada um com seus problemas.

Diferente do luxo da última festa que tivera, essa era uma casa simples, até mesmo bem minúscula para a quantidade de gente presa ali.

Não uma grande preparação, ou um grande burburinho, apenas alguns grupos conversando divididos em uma sala apertada e cozinha, enquanto bebiam algumas cervejas e escutavam um rock bem barulhento qual era desconhecido por mim.

Chegamos carregando alguns pacotes e fomos bem recebidos por todos os outros, que logo cederam espaço e nos receberam no aperto. Sentei ao lado do sofá, e Jin, delicado (lê-se fresco) se recusou a sentar no chão e permaneceu de pé, de braços cruzados, sendo abraçado por um namorado carinhoso.

— O que pensa tanto, Yoongi? — Soonkyu perguntou. — Parece distante.

— Para falar a verdade, minha ex-cunhada apareceu. Tudo parece meio fora do lugar, sei lá — remexi a lata de cerveja, pensando sobre tomar ou não. — Trouxe muitas coisas consigo, até mesmo minha covardia, um traço que quero deixar para trás.

Um silêncio incômodo pairou sobre nós, ela parecia tão desconfortável quanto eu ao tocar em um assunto do passado. Ninguém parecia saber lidar comigo, até mesmo iniciar um assunto tão simples se tornava uma enorme aflição.

Todos temiam uma recaída, ou sei lá o quê. Mas a verdade é que aprendera a lidar com a realidade, com o fato de que acabou, que Hoseok não voltaria, que aquele fora nosso ponto final.

— Beba, pequeno branquelo — Taehyung sentou em meu colo, me puxando para um meio abraço e recebendo uma careta da garota. — Vamos beber. Cuidaremos um do outro para que nenhum de nós faça uma grande besteira, certo?

Tudo que fizera em resposta foi abrir a latinha que segurava e tomar um grande gole, recebendo um sorriso quadrado gigantesco de um e um sorriso acanhado e tímido da outra.

Meus amigos pareciam um pouco felizes com minha escolha, exceto meus pais – vulgo Seokjin e Namjoon – que olharam com uma carranca nada contente, deixando bem claro que seria vigiado pelo restante da noite.

O plano inicial eram apenas algumas cervejas, uma conversa boba e uma risada aqui e outra ali. Contudo, a noite despretensiosa se tornou melhor do que o planejado, do que aguardado, do que imaginado.

Passar tanto tempo excluído de todos me fizera esquecer do quão bom era rir, dividir uma piada, até mesmo uma cerveja com um amigo. As palavras simplesmente saíam, e no meio de todos os desconhecidos que Taehyung me apresentava, tentava deixar um pouco do meu antigo eu para trás.

Fosse em um "olá" mais animado, ou em um sorriso raramente entregue. Queria a todo custo enterrar o antigo Yoongi, me livrar do passado.

Com o passar das horas o número de pessoas dobrou de quantidade, diminuindo o espaço naquele cubículo, mas nunca o número de bebidas.

Em certo momento as garrafas e latinhas espalhadas pelo chão pareciam um tapete, parte da decoração. Já me sentia tonto o bastante para não me importar com tamanha sujeira e feliz demais com nada para me importar com detalhes tão pequenos.

Nem mesmo o cheiro irritante de cigarro parecia tão perturbador.

Soonkyu ficava grudada em mim como carrapato, por vezes ela me olhava nos olhos, tão perto, tão de perto, que me deixava sem jeito.

Parecia esperar por algo vindo de mim, o problema é que no estado que me encontrava, não conseguia pensar com clareza, ou descobrir o quê.

Tudo que fiz foi levantar e fugir, caminhar trôpego até o sofá e sentar entre o casal de pombinhos e parcialmente na coxa de Taehyung, que flertava com um aluno do primeiro ano.

— Jogo da garrafa! — alguém gritou, jogando todas as coisas que tinham sobre a mesinha de centro de no chão, reunindo um pequeno grupo ao redor do móvel.

Em toda a vida, a única vez em que brinquei daquilo fora a vez em que me ferrei e briguei com Hoseok. Não, não, ele de novo não. Acabei com todo o líquido da latinha em um único gole, jogando-a no chão como todos naquele lugar faziam.

Aos poucos Jungkook apareceu, sentando de frente para mim com Soyou e uma outra garota que não conhecia. Pele pouco mais escura que a outra, além de lábios mais fartos e rosto de um formato diferente. Tinhas as coxas amostra e sorria sempre entre uma palavra e outra.

Durante toda a minha vida estive tão interessado em uma única pessoa que nem mesmo sabia como flertar com outras, sequer me aproximar ou tentar uma conversa. Nem me lembro de uma vez já ter me interessado por garotas em qualquer outro momento da vida.

Fui apaixonado única e exclusivamente por uma única pessoa. Só tinha olhos para ele.

Mas depois de tantas latinhas, aquilo parecia malditamente certo. Aqueles lábios tão carnudos pareciam muito beijáveis, desejáveis. O jogo teve início quando todos se acomodaram, com algumas conversas paralelas e coisas segredadas em meio tamanha confusão.

— Desde quando você socializa? — Jin me cutucou as costelas, fazendo rir e contorcer de forma infantil. — Desde quando fica tão animado com um jogo desse? O que é você?

— Yoongi vai se comportar, não vai, Yoongi? — Namjoon perguntou em tom de repreensão.

— Eu só quero beijar alguém hoje — soltei, dando de ombros, e os dois arregalaram os olhos. — É tão errado assim que eu queira tentar?

— Claro que não, só tome cuidado. Não se cura um amor com outro, muito menos um amor de festa.

Repetia o conselho como um mantra, mesmo que minha mente bêbada tentasse me embaralhar e confundir, desviar o caminho e errar.

O problema real é que por mais que tentasse, nenhum deles seria ele, nenhuma boca seria como a dele, nenhum corpo e nenhum toque seriam como o dele. Porque ele era único, me tocava com amor, com devoção, com adoração.

Sim, ele adorava cada parte do meu corpo e fazia de mim seu lar quando nos tornávamos um. Mesmo após o ato, cansados, fadigados, ainda me sentia dele, preso a ele.

Nosso elo não seria quebrado, nem com todos os beijos do mundo. Então apenas sorri triste, voltando a atenção ao jogo que continuava.

Algumas cervejas na cabeça faziam todo mundo ficar animado, quando a punição era beber um copo cheio de vodca pura, ninguém deixava de beijar.

No dia seguinte poderíamos fingir que nada aconteceu, que nenhum daqueles beijos realmente se consumou. Jungkook do outro lado conversava com a garota antes de girar a garrafa que apontou para si mesmo.

Ela tinha os olhos fixos em mim, enquanto sussurrava em sua orelha sustentando um sorriso cheio de más intenções no rosto. Não que eu fosse um anjo, mas aquela mulher exalava pecado por todos os poros.

— Yoongi, é a sua vez — Taehyung tocou minha cintura, acordando do transe e me fazendo olhar ao redor, perdido. — Precisa beijar Hyo Jung ou beber aquele copo que te espera.

— Quem é essa? — perguntei perdido e todos riram, até mesmo a garota misteriosa, que levantou e andou em minha direção mostrando ser meu desafio.

Meu corpo incendiado não tinha condições de negar, então apenas levantei e andei em sua direção, fazendo o encontro dos corpos, em seguida dos lábios tão macios juntos dos meus, ouvindo alguns murmúrios surpresos. Mas só até o momento que tudo se apagou e parecíamos apenas os dois ali.

 

 

 

 

 

(...)

 

 

 

De todas as escolhas em minha vida tão cheia de buracos, a melhor delas, sem dúvida, fora pedir que Hope voltasse a morar comigo.

O cão sentia minha ausência durante todo o dia, mesmo assim tinha a companhia da minha avó, e após as provas de fim de ano, me teria a inteira disposição.

O fato é que até mesmo atividades antes tão comuns, até entediantes, hoje eram prazerosas por ter o meu filho de volta.

O ato de ficar em meu quarto estudando já não era não mais tão solitário, nem me fazia divagar com tanta frequência (por mais que a vontade fosse pegar uma folha e rabiscar o quanto odiava Jung Hoseok e sua miserável existência).

Ir ao supermercado ou à loja de conveniência, ou a caminhada até o psicólogo. Nada mais era carregado de solidão, tinha um amigo, não um segurança preocupado com qualquer burrada que fizesse.

Sim um amigo que estava realmente feliz e ficava tranquilo ao meu lado, não em estado de alerta constante.

Nossas caminhas habituais aconteciam na parte da noite, pouco antes de me afundar em livros e estudar até que não tivesse mais forças em mim e pudesse finalmente apagar, para no dia seguinte recomeçar.

E como em todos os dias, não esperava ser atrapalhado em minha busca interrupta por distração, definitivamente não por Taehyung em uma situação como aquela.

O cachorro pequeno latiu bravamente quando nos aproximamos, mas apenas porque a cena ia além da compreensão dele, podendo facilmente assustar a qualquer um.

Caído em frente à entrada do prédio em que morava, meu amigo se encontrava todo ensanguentado. As vestes rasgadas e alguns hematomas no rosto, com certo pavor refletido na face.

Os olhos sempre cheios de expressões e vivacidade eram puro terror, a cena me causou espanto e despertou em mim um lado protetor.

De imediato me prostrei ao chão, já choroso, pedindo explicações de forma silenciosa. Corria os olhos pelos ferimentos e as mãos pelos fios bagunçados em busca de respostas, quem sabe qualquer pista do ocorrido.

— H-Hyung... Me ajuda... — sussurrou, pulando para um abraço que me fez cair sentado no chão e prontamente acalentar o choro que ganhava força. — Me deixe ficar, só hoje.

O assunto era ainda mais assustador do que parecia, Taehyung demorou muitas horas para finalmente conseguir formar uma frase decente, explicar que fora o próprio pai quem lhe fizera aquelas marcas.

Foi o próprio pai que lhe chutara de casa aos pontapés em busca de respostas, ações para o futuro planejado por ele.

Aparentemente, o futuro de uma empresa significa bem mais do que a felicidade dos filhos.

Infelizmente, me encontrava coberto deles, coberto de pessoas sem escolhas. O rosto amedrontado do meu amigo me levou até Hoseok, o quão desesperado ele ficara, as coisas horríveis que precisou passar/ouvir.

De repente me senti mal, cuidando do meu amigo como se tivesse a oportunidade de fazer isso antes, com aquela outra pessoa.

E naquela noite voltei a escrever, como se não tivesse parado há algum tempo, como se o reencontro com a caneta tivesse sido noite passada.

Minha cama era ocupada por meu amigo e seu sono inquieto, apavorado e repleto de pesadelos e palavras sussurradas. Isso me amedrontou durante horas, como uma cena repetida de um filme horrível.

Minhas lágrimas saíam silenciosas com o pensamento nele, em meu ex namorado, em tudo que tivera que passar para me deixar de forma tão abrupta e dolorosa para ambos.

 

 

 

(...)

 

 

 

 Os dias que antecediam o Teste Escolar de Habilidades* estavam me deixando à beira de um novo ataque de nervos. Era simplesmente o dia que resolveria todo meu futuro.

Pouco mais de um mês e já tinha cada minuto milimetricamente planejado. Questões eram resolvidas dia e noite, buscando me testar, manter a mente ocupada e ficar pouco menos dependente dos remédios.

Por sorte meus problemas iam sendo resolvidos, porém, isso não livrava de olhares preocupados.

Soonkyu até mesmo se tornara mais próxima, não dos outros, mas de mim. Fazendo visitas periódicas, por vezes sem qualquer tipo de aviso.

Ela simplesmente escancarava a porta quando lhe dava na teia, surgindo com alguma comida e uma conversa interessante, se tornando assim, parte do cotidiano.

As semanas se passaram voando em meio aos livros, questões e um esforço sobre-humano da minha parte. Todos os dias minha rotina de estudos envolvia Jin e Taehyung, nos finais de semana Namjoon, auxiliando em algumas matérias quando mais ninguém aguentava minha histeria.

O que aconteceu no domingo que antecedia a prova marcada, todos estávamos ali, espalhados pela sala do apartamento que chamava de moradia, apenas para tirar um peso que me caía nas costas.

A tensão morava em mim, sobre meus ombros. Parecia ser o único nervoso ali, e certamente era. Devia ser um dia de relaxamento para todos, porém, me manter imóvel por mais de meia hora estava fora de cogitação.

Seokjin mexia distraído no celular, conversando sobre alguma receita na cozinha com a minha avó, seu namorado me ajudava lendo as questões e me ajudando a respondê-las.

Taehyung ficara parado em frente a janela, distraidamente mexendo no celular, tanto que fora o primeiro a correr até a porta assim que a campainha soou.

— Yoongi recebeu flores — olhou sobre os ombros, sorrindo. — Tem um bilhete.

— Não sabia que faziam entrega aos domingos — minha avó soltou, caminhando até a sala na companhia do meu amigo.

Permaneci parado no mesmo lugar, com uma folha em mãos, recebendo o olhar de todos os presentes. Não conseguia pensar em ninguém que pudesse me mandar flores, só poderias ser um engano.

Seokjin, percebendo que não levantaria, foi até o entregador e tomou o buquê de suas mãos, agradecendo e fechando a porta em seguida. Virou para nós, abraçando o presente, encarando o papel por longos segundos.

— São de Hoseok — arregalou os olhos, estendendo um bilhete. — Está desejando boa sorte na prova de amanhã!


Notas Finais


* Teste Escolar de Habilidades equivale ao ENEM lá na Coreia, é a prova que os jovens fazem para entrar na faculdade.

Conversem comigo, quero saber o que estão achando do Yoongi beijando meninas.


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