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História Esquizofrenia - Camren - Beijo roubado


Escrita por: harmoniz3r1Luna

Capítulo 9 - Beijo roubado


Fanfic / Fanfiction Esquizofrenia - Camren - Beijo roubado

Havia se passado quatro dias desde que a professora havia pedido o trabalho, nesses dias foi combinado de lerem o livro o mais rápido possível para que começassem logo a responder os questionamentos, como já haviam anunciado a professora Dilaurentis sobre o livro escolhido, já estavam com o questionário. Camila foi obrigada a pegar o número de Lauren, era sábado então resolveu ligar para chamá-la pra começar a fazer o trabalho. já havia chamado duas vezes e nada da garota atender.

-mas que droga

tentou mais uma vez, prometeu que seria a última e então ela atendeu, pela voz não parecia estar muito bem

-uh.. quem está me ligando a essa hora?

-para a sua informação é 10:00 já, hora de acordar

-maluca?

-eu já mandei parar com isso ou terá que dizer a professora que vai fazer o trabalho sozinha, pois eu me recuso a trabalhar com alguém que me faz se sentir mal

-ok, desculpe.. o que quer?

-por qual outro motivo eu te ligaria a não ser pra falar do trabalho?

-ah, não sei, talvez estivesse sentindo falta da minha voz

A latina começou a rir, alto

-qual a graça?

-só você mesmo pra contar uma piada a essa hora, se quiser mesmo fazer esse trabalho vou te esperar aqui, chegue daqui a 30 minutos, já mandei o endereço por mensagem

-mas..

-mas nada, o trabalho vai ser aqui. tchau

Ela já levantou chateada, foi direto pro banheiro tomar um banho e fazer toda sua higiene matinal

-que esse trabalho seja feito o mais rápido possível ou eu não respondo pelos meus atos, garota chata!

disse ao ligar o chuveiro.

Meia hora depois ela já estava pronta, avisou aos pais apenas por força do hábito, que iria sair, nenhum falou nada. quando parou em frente a casa da latina já era 10:45. estacionou a moto em um lugar seguro e apertou a campainha. não demorou tanto para ela vir atender.

-apaga o cigarro

-mas eu acabei de acender

-meus pais não vou gostar de te ver fumando aqui dentro, faça o favor de ser pelo menos educada

ela jogou o cigarro no chão e pisou cruzando os braços logo em seguir

-entre, vamos pro meu quarto

-com você é assim? nem um convite pra um sorvete pelo menos?

-não seja imbecil Lauren

-não sabia que era tão esquentadinha assim, sempre a vejo gritando e implorando para que as pessoas te deixem em paz

-eu não sou assim sempre, há momentos em que a paciência se esgota

-vamos logo fazer essa droga de trabalho, pretendo sair ainda

-encher a cara? é só isso que sabe fazer?

-você não tem nada a ver com isso

ela preferiu não responder, trancou a porta e foram para o quarto. Lauren observou o quanto tudo era organizado, diferente do seu, a cama muito bem coberta, um abajur ao lado em cima de uma mesinha de madeira, alguns perfumes e acessórios em cima de uma penteadeira, alguns estrelinhas colados no teto

-pra que diabos cola isso no teto? até parece criança

-você veio para fazer o trabalho ou pra dizer como deve ser o meu quarto?

-pra fazer o trabalho

-ótimo. eu já concluí o livro

-mas já?

-você não?

-li só a metade, fiquei com sono e não aguentei ler mais noite passada

-isso já era de se esperar, vamos ver se consegue responder pelo menos alguma das perguntas. De que forma a moreninha conquista o coração de Augusto?

-ah isso é fácil, ele a convidou para tomar uns drinks

-isso não tem graça, me leve a sério Lauren

-tudo bem, foi quando Augusto viu Carolina cantando a música Ahy, a balada rochedo

-ok, escreva aqui então, ela quer que esteja escrito em sua letra e na minha também

Assim ela fez.

-próxima pergunta: em que lugar Augusto faz a confissão de seus desamores? -perguntou Lauren

-na gruta da ilha, em uma conversa com dona Ana após o jantar

-essa eu nem sabia, acho que dormi nessa parte

-porque era que Augusto começou a chamar a garota de moreninha?

-porque todos já a chamavam assim quando ele a conheceu. agora essa você não vai saber

-ao contrário de você eu li ok?

-está querendo dizer que eu não li?

-eu não duvido disso

-como eu saberia responder a pergunta que me fez

-faz logo essa droga de pergunta Lauren!

-o que quer dizer a expressão  "ando sempre com as algibeiras a tocar matinas"

-anda sempre sem dinheiro

-merda, achei que essa não saberia

-eu já falei que li atentamente todo o livro, não dormi em parte alguma

-você se acha garota, acha que é mais do que eu por isso? estava pensando em uma coisa, sempre que alguém tenta dizer algo contra você vai logo correr pra professora Dilaurentis

-isso não é verdade

-é sim, coloca sempre essa sua esquizofrenia como justificativa

-você não sabe o que é ser constantemente atormentada por vozes, nunca soube!

-me conhece pra afirmar isso?

-conheço, é uma adolescente mimada, filhinha do papai que vive bebendo pra chamar atenção, e claro procurando confusão, sai pegando várias garotas no colégio pra tentar manter a aparência de pegadora

-cala a sua boca!

-NÃO! EU NÃO VOU CALAR, eu tive que ouvir de você que eu era louca, me humilhou naquele banheiro, mas agora você vai me escutar

-não, eu não vou, eu quero que se cale agora mesmo!

-vai fazer o que pra me fazer calar?

-isso!

Se aproximou tão rápido que a latina nem teve tempo de recuar, beijou Camila de forma desengonçada já que ela lutava pra se afastar. quando conseguiu empurrá-la deu um tapa em seu rosto e se levantou

-está maluca garota?

-sai da minha casa Lauren! saia agora!

-não precisa ficar tão nervosinha, foi só um beijo, apenas para te calar

-eu quero que saia agora!

-não exagere Camila, não é como se tivesse sido o seu primeiro

ela cruzou os braços e olhou para a parede, seus olhos se encheram de lágrimas

-espera.. foi seu primeiro?

-se não sair agora eu vou gritar e chamar meu pai para te colocar daqui pra fora

-e o trabalho?

-SAI!

gritou e ela então obedeceu. ia passando quase que correndo quando deu de cara com os pais da garota

-já está indo? eu ia levar um lanche pra vocês?

-uh..obrigada senhora Cabello, mas eu tenho que ir

saiu as pressas, subiu na moto e deu a partida. que merda que ela foi fazer?

 



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