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História Estou grávido do líder da alcatéia - Ele não pode ter filhos


Escrita por: BelladonaBlack e TiaMegui

Notas do Autor


Boa noite caros leitores, tudo bem com vocês?

Espero que sim, por aqui tudo na mais santa ansiedade kkk'

“Ansiedade Meg? Por que?”

Eu entrei em um projeto muito bacana para explanar o Exo na plataforma, porém o projeto ainda não abriu suas vagas, pois temos uma meta pra bater e eu estou muito ansiosa.

“Ah mas por que está nos falando isso?”

Porque eu pensei, "poxa, eles gostam tanto da fanfic". Então conclui que vocês poderiam me ajudar seguindo o @CityExo e como nada vem de graça, eu adiantei a atualização aqui. E se vocês me ajudarem na meta, eu já atualizo amanhã de novo.
Gente, é muito importante para mim, por favor me ajudem seguindo
@CityExo @CityExo @CityExo @CityExo @CityExo @CityExo @CityExo @CityExo @CityExo @CityExo @CityExo @CityExo

Capítulo 3 - Ele não pode ter filhos


Capítulo III–

Ele não pode ter filhos

 

Byun Baekhyun

 

Estava sentado naquela enorme cama de casal enquanto ouvia música em um som baixo — para não incomodar os demais na casa—, vulgo Park Chanyeol. Aproveitava para conversar com meu filhote, em muitos livros que li sobre gestação muitos tinham como recomendação que os pais conversassem com o bebê que ainda está no ventre, pois isso criava um laço afetivo ainda mais forte entre os pais e o filhote, então todas as tarde eu costumava fazer isso, bem todas as tardes que Kyungsoo não me fazia sair do quarto para caminhar pelo jardim, alegando que eu deveria de alguma forma me exercitar e não mofar dentro do quarto.

Kyungsoo era um amigo beta do Park e que resolverá trabalhar como cozinheiro naquela casa enorme, mas sempre quando tinha uma folga vinha me visitar e passar as tardes comigo, já que em pouco mais de alguns dias acabamos nos tornando amigos. O conheci quando estava com um desejo alucinante de comer morangos e me infiltrei na cozinha assaltando descaradamente a geladeira, mas o baixinho de olhos grandes me surpreendeu alegando que apenas ele mexia naquele eletrodoméstico e quando eu comecei a me curvar e pedir desculpas ele apenas riu e bagunçou meus cabelos, e assim nos tornamos próximos.

Nesse um mês que se passou, KyungSoo costumava me fazer algumas visitas e gostava de me trazer porcarias deliciosas como chocolate para comer e sempre alegava que era pra seu sobrinho postiço e não para mim, aquilo me fazia rir e tornava meus dias ali menos entediantes, porque desde que comecei a morar naquela casa Park me proibiu até mesmo de ir atrás de um trabalho — o que era bem ridículo na verdade —, ele alegava que todo cuidado era pouco, e bem quem iria desobedecer o líder para empregar um ômega grávido? Isso mesmo, ninguém.

Com um longo suspiro me levantei da cama indo me sentar na cadeira próxima a porta de vidro que dava acesso a sacada, estávamos entrando no inverno, na época mais chuvosa e gostosa do ano. Podia ver a chuva caindo com força e os respingos no vidro da janela pareciam querer me atacar e essas pequenas observações me faziam sorrir bobo porque, desde que fiquei grávido eu estava muito sensível a coisas que raramente alguém notava. Perdi um longo tempo ainda olhando pra fora enquanto acariciava minha barriga que agora estava um pouco maior.

—Acho que tio Soo não vem hoje, amorzinho. Está animado para amanhã? —Perguntei para o meu ventre, fechando os olhos e alargando ainda mais o sorriso. —Estou ansioso para saber se é menino ou menina, ômega ou alfa.. 

Suspirei imaginando aquele pequeno filhotinho em meus braços e dependendo de mim para tudo. No fundo do peito eu sabia que seria um lindo menino ômega e mesmo que eu estivesse errado e nascesse alfa ou menina eu iria amar incondicionalmente também, porque para mim, só importa a saúde do meu neném o resto era detalhe. Enquanto continuava a acariciar minha barriga me peguei imaginando um ser pequenininho correndo pela casa, fazendo bagunça ao deixar seus brinquedos jogados por todos os cantos, ou correndo pelado quando fosse lhe dar banho, o primeiro aniversário, as diversas fotos que irei guardar para sempre manter as memórias vivas para contar ao seu futuro parceiro ou parceira, os dentinhos nascendo e até mesmo minha choradeira quando terei que levá-lo para seu primeiro dia na escolinha. Seriam tantas emoções e sentimentos que eu simplesmente não podia me conter, porque apenas de imaginar essas coisas eu já chorava imagina quando estiver acontecendo.

—Eu me sinto tão abençoado por ter uma vida dentro de mim. Você ainda nem nasceu Hunnie, mas é a pessoa mais amada do mundo. 

Sou tirado do meu momento particular com meu filhote quando ouço algumas batidas na porta, me levantei limpando os olhos e sigo até a porta abrindo-a e vendo Kyungsoo com uma cesta nas mãos e um sorriso brincalhão nos lábios.

— Vamos fazer um piquenique na sala de estar. Venha. 

Ri baixo da maneira brincalhona dele e com um revirar de olhos sai do quarto indo para a sala.

—O Sr Park pode não gostar de bagunça aqui, ele me parece extremamente organizado e neurótico com limpeza.

Falei baixinho o ajudando a arrumar uma manta vermelha no chão, colocamos também algumas almofadas em cima da mesma —já que eu não podia pegar friagem—. Me acomodei em um lado da manta e ele logo fez o mesmo se colocando ao meu lado. 

—Ele anda ocupado demais com os deveres dele, não sei o que aconteceu mas essa última semana parece que tem trabalho puxado.

Riu anasalado e logo abriu a cesta tirando dela algumas frutas e sanduíches e tirando uma garrafa pequena de suco natural de laranja.

—Kyung, você não parece ter medo do Park como todos tem...—Comentei pegando um dos sanduíches, já fazia dias que eu queria expor algumas perguntas e mesmo que nas poucas vezes que tentei ele fugiu do assunto, ainda sim eu iria tentar novamente.

—Na verdade, eu não tenho mesmo, por quê teria? Ele é uma boa pessoa, um bom chefe e um excelente amigo.

Deu de ombros enquanto nos servia com um pouco de suco, agradeci quando o copo me foi oferecido e sorri fraco. 

—Uma boa pessoa não ameaça tirar o filhote de outra. 

Acabei comentando, e mesmo sem querer minha voz carregava mágoa e ressentimento, porém era apenas um pensamento que não deveria ser exposto e isto me fez ficar com as bochechas vermelhas e abaixar a cabeça envergonhado, por mais que eu achasse que aquilo fosse verdade eu não tinha o direito de sair julgando a índole alheia, mesmo que eu tivesse sido ameaçado. KyungSoo riu fraco e levou uma das mãos até meu queixo me fazendo fitar seu rosto. 

—Chanyeol tem seus motivos para querer esse filho. Não seja tão cruel com ele.

—Desculpa Soo, mas eu não consigo entender. Ele pode ter outros filhotes por que quer o meu? Sabe quantos ômegas e até mesmo betas se matariam para se casar e ter um filho dele? Eu só quero ter meu bebê sem alfa nenhum por perto. Você sabe que tenho aversão a essa classe.

Dessa vez Soo não se poupou e apenas soltou uma risada alta e gostosa, atraindo meu olhar para cada pequeno detalhe de seu rosto, seus lábios formavam um pequeno coração quando sorria e eu me sentia incrivelmente atraído a cada novo sorriso.

—Você é um ômega incrível Baekkie, sabe como é raro um ômega que não se deixa levar por um alfa? Isso me faz pensar o quão sortudo seu futuro parceiro vai ser.

Aquelas palavras me fizeram engasgar e tive que tomar todo o conteúdo do meu copo, as vezes Soo era tão carinhoso que me deixava envergonhado ainda mais por saber que ele era assim apenas comigo, porque com os outros funcionários ele era apelidado secretamente de SatanSoo.

—O-obrigado.. eu acho.— Respondi gaguejando.

—E, em relação às suas perguntas, o Chanyeol não pode ter outros filhotes por isso ele armazenou o sêmen naquela clínica. 

—Como pode um alfa lúpus não poder procriar? — Perguntei, mas logo em seguida arregalei os olhos e levei uma mão a boca para conter o espanto. — O Chanyeol tem alguma doença? 

-Não Baekkie, é que...

—É que... Você, Kyungsoo deveria estar na cozinha.

Praticamente dei um pulo ao ouvir a voz de Chanyeol vinda da porta de entrada, ele estava molhado e seus olhos carregavam uma pequena coloração avermelhada, isso deixava claro que estava prestes a ficar furioso. Kyungsoo deu uma risada divertida não demorando para se levantar e eu fiz o mesmo, ajudando-o a recolher toda a bagunça que fizemos, logicamente que se Chanyeol pensasse em brigar com KyungSoo por causa da bagunça eu iria tomar toda responsabilidade para mim, alegando que eu havia pedido para ele me fazer companhia.

Assim que terminamos de ajeitar as coisas KyungSoo se aproximou colocando a mão em minha barriga fazendo um pequeno carinho ali antes de dar tchau ao sobrinho e bagunçou meus cabelos me fazendo sorrir enquanto dizia que o veria mais tarde. Eu ainda olhava as costas de Soo entrando no corredor que dava acesso a cozinha quando senti uma mão fria tocar minha barriga por cima da camisa e automaticamente meu corpo todo se retraiu em tensão.

—Então o Kyungsoo pode sentir o bebê e eu, que sou pai, não posso?

Perguntou baixo, seu rosto próximo ao meu, seus olhos fixo nos meus, deixando-me envergonhado tanto pela pergunta quanto pela proximidade repentina. E eu realmente não tinha como responder, apenas abaixei a cabeça e dei de ombros timidamente.

—Está sentindo ele agora. 

Respondi fraco antes de começar a me afastar voltando para meu quarto deixando um Chanyeol com o olhar perdido e confuso para trás. 

Assim que entrei no meu quarto, deixei a porta fechada e segui para o banheiro, precisava relaxar e nessas horas apenas um banho fazia isso. Quando sai do banheiro já vestindo meu pijama, resolvi que era hora de ligar para papai, queria contar-lhe a história de que Park não podia ter mais filhotes era verdadeira e que quase descobri o motivo, porque diferente do que o senhor Byun pensava, ele não havia inventado essa história porque havia gostado de mim, mas sim porque era verídica. Eu acreditava em Soo, ele não seria capaz de mentir para mim.

Levantei ao ouvir um dos empregados baterem na porta avisando que o jantar estava servido, me despedi de mamãe e segui até a sala de jantar, onde havia dois lugares já postos e eram um ao lado do outro, estranhei já que Chanyeol costumava se sentar na ponta da mesa e eu na lateral mais distante dele, não é que eu o odeie mas prefiro manter distância de alfas só isso.

Em silêncio me sentei na cadeira e não o esperei para começar a comer, quando ele chegou e se colocou ao meu lado eu já estava terminando de me servir.

—Amanhã é a consulta não é? — Perguntou e eu pude sentir o receio em sua voz, apenas confirmei com a cabeça e comecei a comer enquanto ele se servia. — Eu ainda posso ir junto?

Olhei para o lado afim de olhá-lo e o encontrei com os olhos brilhosos de esperança me fitando, quase como uma criança quando briga com seus pais e depois quer muito pedir pra sair e fazemos a típica cara do cãozinho que caiu do caminhão de mudança, era exatamente essa a feição do alfa agora e embora nunca admitisse em voz alta, era uma carinha muito fofa e eu jamais conseguiria dizer não à ele, mesmo que quisesse. 

—Claro que pode. Já tínhamos combinado isso mês passado. 

—Ah que alívio ouvir isso Baek...

Falou antes de finalmente desviar o olhar e começar a comer, não pude esconder a coloração avermelhada de minhas bochechas por ouvir ele me chamar daquela forma tão íntima, então apenas abaixei a cabeça e deixei o jantar ocorrer como sempre, em silêncio.

 

                          ~xXx~

 

Acordei chorando de soluçar, e meu corpo trêmulo encolhido nos braços de Chanyeol que tentava a todo custo me acalmar, dizendo que fora apenas um sonho ruim e que não precisava me preocupar já que ele estava ali comigo. 

—F-foi h-horrível! Eu havia perdido o Sehunnie... Eu não quero perder meu filho, Channie.

Solucei escondendo o rosto no peito dele e sentindo os braços do mais alto me apertarem de forma acolhedora e reconfortante.

—Calma Baek, você não vai perder o nosso filho. Ele ainda está aqui. —Então ele levou minha mão até minha barriga e me fez acariciar ali enquanto ele acariciava-me também. —Consegue sentir? Nosso filho está bem e saudável. Vocês dois estão seguros.

Afirmei com a cabeça sentindo meu desespero desaparecer aos poucos graças ao alfa que me acolhia em seu colo. Não sei quantos minutos se passaram mas pedi que Chanyeol me fizesse companhia aquela noite, ele não fez perguntas e nem se opôs. Apenas deitou na cama e ficou acariciando minha barriga e conversando com o nosso bebê, dizendo que seria o "garotão do papai".

Estava quase pegando no sono novamente quando involuntariamente deixei escapar aquela pergunta, aquela que só deveria ser feita na minha mente. 

—Chan, por que você não pode mais ter filhotes? 

Ele desviou a atenção da minha barriga para meu rosto e com muito custo consegui abri os olhos para encará-lo e mesmo sonolento pude notar que ele encontrava-se com o semblante perdido e diria que magoado, até mesmo triste.

—É uma história complicada Baek..

 


Notas Finais


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