História Estranho - Capítulo 1

Acordei com o barulho irritante do despertador. Todos os dias são assim. Procuro o celular em cima do criado mudo e o desligo.

Me levanto e vou direto para o banheiro tomar um rápido banho, faço minha higiene, coloco meu uniforme e deço para tomar café com os meus pais. 

Logo a campainha toca e minha mãe vai atender, não precisei perguntar quem era, pois já sabia de quem se tratava.

– Bom dia tia, como você está? – Hidan perguntou a minha mãe 

– Estou ótima, meu querido. Quer tomar café?

– Quero sim, se não for incomodar.

– Você nunca incomoda meu amor.

– Bom dia tio. Bom dia Dei. –Só balancei a cabeça em sinal de cumprimento, estava muito ocupado com a boca comendo o delicioso bolo da minha mãe.

– Bom dia Hidan-Kun. Como você está?

– Estou bem melhor agora que vou experimentar esse bolo maravilhoso. – disse e vi minha mãe corar.

Hidan é meu melhor amigo. Nos conhecemos desde quando tínhamos oito anos, e nove anos depois nossa amizade continua firme e forte. Ele é albino, seus olhos são de um tom lilás, roxo, sei lá, não sei dizer ao certo. Ele é dono de uma educação invejável – quando está na frente de meus país – e se diz servo de um deus que só ele e sua família já ouviram falar.

– Ei loira tu estudou a prova de biologia? – Perguntou enquanto caminhávamos em direção ao carro que nos esperava para nos deixar na escola. 

– Estudei pouca coisa, mais é como se não tivesse estudado nada. Não importa o tanto que eu estude, biologia não entra minha cabeça.

– Por isso que eu nem tentei.

Continuamos conversando até que o motorista parou em frente à escola.

– Não precisa vim me busca, eu vou de pé com o Hidan. –Falei ao motorista.

– Sim senhor.

Descemos e fomos em direção ao nosso grupo de amigos, onde estava Zetsu, Tobi e Kakuzu. Ficamos conversando enquanto esperávamos os outros. Hidan foi se pegar com o Kakuzu que é seu namorado, enquanto eu tentava separar a briga entre os dois morenos que estavam discutindo algo que eu não fazia questão de saber .

Logo chega Itachi e Kisame, e o irmão mais novo do Itachi que vai em direção a um loiro. Depois chega Pain e Konan, a única garota do grupo.

Após a chegada de todos, conversamos um pouco mais, até o sinal bater e irmos cada um para sua sala. Eu estudo com o Hidan,com a Konan e com o Itachi. Pain, Kakuzu e Kisame estudam em outra.

Entramos na sala e logo nos dirigimos a nossos lugares, o Itachi e a Konan sentam na frente, enquanto eu e o Hidan sentamos no fundão, onde podemos conversar a vontade.

Enquanto esperávamos o professor chegar fazíamos nossas colas, sim nós vamos colar na prova, nós sempre colamos. É como diz o ditado "Quem não cola não sai da escola."

Cinco minutos depois o professor chega e vai logo aplicando a maldita prova. Eu fingia que lia enquanto tirava os papeizinhos com a cola do bolso e respondia à questão e depois passava para o Hidan. E assim seguiu até o final do horário.

– Acho que vamos tirar pelo menos um oito. – Falei depois que o professor deixou a sala.

– Eu espero. A minha mãe disse que se eu não passar de ano e entrar em uma faculdade eu posso dar adeus a minha vida.

– A tia pode ser bem cruel quando quer né? 

– Você nem imagina. – Diz o albino.

O novo professor chega e eu me viro para prestar atenção, pois essa é a única matéria que eu realmente gosto, Arte.

Depois teve mas outra aula super chata e fomos liberados para o intervalo. Nos encontramos e todos fomos para o terraço da escola.

– O que vocês acharam da prova? – Perguntou Konan para mim, Hidan e Itachi.

– Eu achei super fáci. –Disse o Uchiha.

– Pois eu achei superdifícil, só de pensar em todos aqueles números me dá dor de cabeça.

– Concordo com o Deidara. – Diz Hidan.

– Mas na prova não tinha nenhum número. – Konan rir.

– Tá vendo. Essa prova mexeu tanto com minha mente que eu já estou trocando tudo. Todas aquelas letras parecem números. É "C" pra cá "H" pra lá que eu fico todo confundido.

– Vocês não têm jeito. E como responderam a prova? – Itachi perguntou.

– Colando. – Nós dois respondemos.

– Vocês não tem jeito. São um caso perdido.

– Cala a porra dessa boca caralho, se você tivesse me ajudado a estudar  eu não precisaria colar pra fazer a bosta da prova.

– Eu tentei, mas você preferiu transar em vez de estudar.

– Diz isso como se não tivesse gostado.

– Eu adorei. – Sorriu de lado pegando na cintura do namorando e o beijando. – Adoro quando você fica zangado sabia? – Sussurrou algo no ouvido do albino que eu não entendi e voltaram a se beijarem.

Após jogar conversa fora o sinal tocou e todos nós voltamos para nossas salas. Mas três aulas chatas se passaram até que fomos liberados para irmos finalmente para casa.

– Ei Dei será que você pode me esperar um pouco. Preciso falar com o Kuzu, ele vai ficar mais um pouco esperando o Kisame.

– Tá te espero aqui. Só não demore muito se não vou embora sem você.

Não demora muito e ouço o meu celular tocar, olhei para a tela e era de um número desconhecido.

– Alô!