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História Estranho jeito de amar - Sem ar


Escrita por: klehmagalhaes

Notas do Autor


Gente. Desculpem se eu não estou respondendo a todos os comentários. Eu estou lendo todos, só não tenho tempo de responder. kkk
Beijos. ❤❤😙

Capítulo 18 - Sem ar


Fanfic / Fanfiction Estranho jeito de amar - Sem ar


(Daphne)

_ Mamaãe, mamãe! Acorda! - Uma menina pequena apareceu pulando na minha cama.

_  O que foi meu anjo? - Falei meio sonolenta.

_ O papai tá fazendo o café  - Disse com uma cara feia.

_ Eu disse pra você não acordar a sua mãe, não foi? -  Escutei a voz de Bruno, entrando no quarto com uma bandeja nas mãos.

_ Mas papai, o senhor na sabe fazer torrada direito. - Ela disse toda inocente e me segurei para não rir na frente do Bruno. 

_ Eu sei sim. - Fez cara de chateado

_ O papai queimou 3 torradas... - A pequena falou alto no meu ouvido, achando que estava cochichando.

_ Eiii... Esse era nosso segredo mocinha! - Bruno resmungou.

_ Ops. - Deu uma risadinha gostosa e eu e Bruno caímos na gargalhada.

_ Vem. Eu vou fazer algo decente pra gente comer. - Levantei da cama

_ Ah! é assim né... traidoras. - Bruno veio até a mim, me puxando pela cintura, depositando um selinho em mim e escutamos um "eca" do nosso lado.

_ Também quero abraço! - A menina se jogou nos braços do Bruno que encheu a mesma de Beijos. E fiquei rindo admirando aquela cena.

De repente as risadas foram ficando cada vez mais altas. E aquela cena começou a sumir e a se distanciar de mim até que eu não pudesse ver mais nada.

.... 

Ao abrir os meus olhos, vagarosamente avistei um teto desconhecido, olhei para o meu corpo e eu estava deitada em uma cama de hospital. E avistei minha mãe que estava sentada em um sofá lendo uma revista. Eu estava no hospital. Foi aí que eu me recordei de tudo. Do meu acidente. Do Bruno me socorrendo. Eu sangrando. E por último... umas das piores recordações. Quando a doutora disse que eu havia perdido o bebê.  Um bebê. Um bebê que eu nem sabia que existia. Me lembro de ter começado a chorar descontroladamente e um enfermeiro aplicou algo no meu braço me fazendo apagar.

_ Filha... que bom que acordou. - Minha mãe encostou perto de mim com um sorriso no rosto, acariciando a minha mão. 

_ Mãe... - Falei sem força na voz.  _ Meu bebê... -  Eu não conseguia controlar mais minhas lágrimas e o sorriso da minha mãe desapareceu na hora.

_ Ôô minha filha... - Minha mãe me abraçou.   _ Eu sinto muito. Vai ficar tudo bem. - Disse enxugando minhas lágrimas.  _ Você é jovem minha linda e me dará muitos netinhos ainda - Ela sorriu forçado.

_ Desculpa mãe... Por tudo... Eu não queria ter me envolvi..  - Minha mãe me interrompeu.

_ Tá tudo bem minha filha! O Bruno já esclareceu tudo pra nós.

_ Pra nós? - Franzi o cenho.

_ A Elizabeth também estava aqui.  - Meus olhos arregalaram na hora, ao saber que a dona Elizabeth sabia de tudo.

_ Ai meu deus... ela sabe de tudo. - Fechei os olhos.

- Sabe e adorou a idéia de saber que você e o bruno estão juntos. - Sorriu.

_ E o senhor Heitor?

_ Só sabe que você sofreu um acidente. Mais nada.

Queria saber como Bruno estava,  mais não tinha coragem de  perguntar a minha mãe.

_ Pode perguntar! - Ela notou que eu queria perguntar mais coisas. É a minha mãe. Ela me conhece melhor que ninguém.  _ Se você tá querendo saber do Bruno... foi pra casa tomar um banho assim que eu cheguei hoje de manhã.  O coitado passou a noite toda aqui com você. Tá mais atordoado que eu. - Meu coração disparou, e sentir um aperto no peito. Eu não sabia ainda como iria reagir quando visse o Bruno. Escutamos uma batida na porta.

_ Com licença... - Gabi abriu a porta e ela entrou com mais quatro cabeças ao seu lado. _ Desculpa tia, mas eles quiseram vim também. - Gabi disse se referindo a Maju, Lukas, JP e João. 

_ Iaê minha rainha da dança.  - Lukas me deu um beijo na mão.

_ Iaê Daph, como é que cê tá? - João sorriu pra mim.

_ Oi amiga. Você nos deu um susto em. - Maju me deu um beijo na testa

_ Mano você tá muito pálida!  - JP disse fazendo careta.

_ Af... cala a boca JP. - Gabi deu uma cotovelada nele.

_ Oi gente. - Dei um sorriso fraco pra eles.

_ Quando vc recebe alta? - Gabi perguntou. 

_ A doutora disse que mais tarde irá trazer o exames. Se mostrar que ela estar bem... poderá ir embora hoje ainda. 

_ Perai... tá faltando alguém. - Semicerrei os olhos. _ Cadê o Murilo?

_ Ele tá com o...

_ Com licença... - A porta se abriu na hora interrompendo Gabi e eu congelei ao ouvir aquela voz. Me virei lentamente para a porta e Bruno apareceu todo sem jeito com as mãos no bolso. Meu coração parecia sair pela boca. E nós nos olhamos ignorando todos que estavam ali por um bom tempo.

_ Oi Daph! - Murilo quebrou o transe que estavamos, acenando sem jeito atrás do Bruno que fitava o chão.

_ Oi Murilo.  - Forcei um sorriso.

_ Ééé... Alguém tá com fome?... Vamos lá na lanchonete meninos. - Minha mãe deu um sinal para Gabi.

_ AAAH... Sim... Vamos, meninos. - E todos começaram a falar ao mesmo tempo que estavam com fome. Bruno e eu nao sabiamos onde enfiar a cara. Eles foram péssimos em disfarçar.

_ Mas a gente acabou de che... - JP resmungou.

_  JP !!!!!!!!! -  Ele foi interrompido por todos que gritaram em uníssono, exceto eu e o Bruno.

_ Tá bom.  Tá bom. - JP levantou os braços em redenção e saiu resmungando seguido por todos.

Ao fecharem a porta Bruno continuou no mesmo lugar. Aqueles olhos lindos me deixavam sem ar. Juro que até escutei os bips mais acelerados do monitor cardíaco. Seria meu coração? Sim ou com certeza?


Notas Finais


Resenha de spoiler:

" _ É melhor assim... - Eu já estava decidida. "


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