História Estranho jeito de amar - Não se afasta

(Bruno) 

 --- Noite ---

O dia hoje foi cansativo na empresa do meu pai. Ele me mandava fazer um monte de coisa e Camile não parava de me ligar. Sair da empresa não era muito tarde e Camile tinha acabado de ligar querendo me encontrar ((passamos as férias juntos. Já não basta?)) Inventei uma história de que ia ficar até tarde na empresa do meu pai e ela acreditou. Sair da empresa e resolvi me encontrar com os meninos em um barzinho, fazia tempos que eu não saia com eles pra zuar. Ficamos horas descontraindo e zuando uns aos outros. Acho que eu bebi mais do que eu devia e fiquei levemente zonzo, e o Murilo resolveu me deixar em casa. Cheguei em casa e fui pro meu quarto tomar um banho, e logo eu ja estava melhor. Resolvir ir até a cozinha tomar uma água e vi que a luz se encontrava acesa e pensei ser a Manu. Engano. 

_ Droga! - Daphne sussurrava na ponta dos pés ao tentar pegar algo no armário. 

_ Precisa de ajuda? - Daphne deu um salto de susto.

_ Ah... agradeço... -  Ela sorriu sem jeito e fui até ela, alcançando um pote de jujuba e entregando na mão dela e não disfarçei ao encara-la. 

_ Obrigada! Aceita? - Ela ofereceu o pote indo até a mesa.

_ Tô precisando de algo doce mesmo... minha vida anda muito amarga. - Lamentei me sentando de frente pra ela. 

_ Problemas com teu pai? - Perguntou 

_ Se fosse só ele... é tudo... O meu pai... Esse estágio... e ainda tem esse... - Exitei em terminar.

_ Noivado? - Ela terminou e eu assenti.  _ Você devia estar feliz, vocês estão noivos, ela gosta de você e... 

_ Mas não é dela que eu gosto - Daphne congelou seu olhar em mim e eu não desviei o meu olhar.

_ Mas não é dela que eu gosto - Pronto... Foi a frase perfeita pro meu coração disparar que nem escola de samba. Desviei o meu olhar.

_ Bom... Eu... acho que vou terminar de comer no meu quarto. - Falei me levantando e senti bruno segurar em meu braço. 

_ Espera... - Congelei. Olhei para o meu braço e depois parei o olhar no dele.  _ Daphne... Não... se afasta de mim... Eu gosto de conversar com você. - Me derreti internamente. Sorrir pequeno em resposta, seguido de um "Boa noite" e fui rápido para o meu quarto.


Dia seguinte


Dona Elizabeth preparava tudo para o aniversário do Lucca que estava chegando. E como sempre todos ficavam loucos junto com ela. 

_ Mandou me chamar? - Me dirigir a Dona Elizabeth que zanzava de um lado para o outro no escritório de casa enquanto Bruno ria do seu estado de nervosismo. 

_ Ah! Sim! - Por um momento olhei rápido para o Bruno pensando ser mais uma confusão. _ Só você pode me ajudar. Você é a mais próxima do Lucca do que qualquer um de nós - Suspirei aliviada. _ Qual tema deveria ser o aniversário dele?  

_ Ah... ele gosta de tanta coisa... tantos personagens... é complicado diz... - Bruno me interrompeu  

_ Foi o que eu falei para ela. - Bruno deu de ombros e esticou sua perna em cima do sofá. E foi fuzilado pelos olhares nervosos de sua mãe. 

_ Olha. .. Porque... não fazer um festa fantasia então? Assim, teria vários personagens - Dei de ombros e dona Elizabeth de um salto

_ Daphne... VOCÊ - É - UM - ANJO! - Me agarrou me dando um beijo na testa. E eu e Bruno rimos. _ Era com ela que você devia ter noivado. - Dona Elizabeth realmente não estava no seu normal, disse isso e apenas saiu em seguida da sala me deixando a sós com o Bruno. Acho que ela  nem se quer percebeu o quer tinha acabado de dizer. Eu arqueei as sobrancelhas e percebi Bruno ficar sem graça junto comigo. 

_ É... Já vou indo... - Sorrir e ia saindo do escritório quando Bruno me chamou. 

_ Daphne!  - Me virei  _ Você vai hoje a noite? - Os meninos tinha me chamado para balada hoje a noite e eu assenti. _ Se você quiser... Pode ir comigo. - Passou a mão na nuca.

_ Não precisa. Eu vou dançar hoje, então... eu vou com o grupo. Mas, obrigada. - Forcei um sorriso e sair.  

Mais tarde eu já estava arrumada e fui me encontrar com os meninos do grupo. Hoje a festa ia rolar no estacionamento da boate. Era enorme e tinha mais espaço para as batalhas e danças de rua. Assim que chegamos na boate nos encontramos com Gabi, e os garotos. Dançamos muito e as vezes eu via Bruno me fitar com o olhar me fazendo corar. Tentava desviar meu olhar mais Gabi fazia questão de me avisar que eu estava sendo observada. Mas perai, dessa vez não era o Bruno.