O barulho do relógio te irrita porque as badaladas indicam que já passou mais uma hora e tu não conseguiu dormir, estava ocupado demais pensando nos teus problemas banais para descansar.
Tu levanta quando cansa de parecer um corpo morto – embora tu já esteja morto por dentro a tempos – estirado na cara, subindo o telhado de casa pra contar estrelas no céu poluído.
Quando chega na estrela de número trinta e três tu chora, chora porque é a mesma estrela que prometeu que nunca mais iria presenciar teu choro silencioso novamente, mas tu é fraco, MingHao, e até as estrelas sabem disso.
Tu não vai conseguir sair dessa, MingHao, até o céu poluído sabe disso.
Você está vivendo ou apenas fingindo?
Teu soluço acompanha a sinfonia irritante das buzinas de carro que preenchem a rua logo de manhã, e tu chora mais e mais porque ninguém consegue te ouvir.
Você está sozinho, MingHao, até o Sol que acabara de nasce sabe disso.
Mas, não se deixe ser vencido.
Levanta a cabeça, enxuga tuas lágrimas, respira fundo, vai dar tudo certo.
Promete pra estrela trinta e três de novo, agora vai dar certo.
Ela nunca mais vai ver você chorar, MingHao.
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