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História Eternal Love - I forgot.


Escrita por: amandarodriguez

Capítulo 17 - I forgot.


— Tenho alguns amigos que você precisa conhecer. — Jackson disse animado.

Lá vem.

— Me passe o endereço, estou a caminho. — Disse e desliguei.

Liguei meu carro e dirigi para o endereço em que Jackson havia me mandado pela mensagem. Thomas ficaria feliz que eu havia arranjado um trabalho. Um quase trabalho.

Eu estava vestida com um vestido branco de renda branco que tinha alguns babados, ele ficava solto no meu corpo e suas mangas eram longas, ele era ombro a ombro. Havia uma maquiagem fraca em meu rosto, e eu estava com uma rasteirinha. Coloquei meus óculos escuros no topo da minha cabeça e adentrei o local. O estúdio era gelado devido ao ar condicionado. Minhas pernas e seios expostos pelo vestido se arrepiaram. Abracei meu corpo e liguei para Jackson. O segurança o qual eu havia dado meu nome para que eu pudesse entrar, me encarava com se eu fosse uma intrusa.

— Oi princesa. — Jackson disse assim que atendeu.

— Para. — Ditei. — Aonde você está? Eu já cheguei e não quero ficar aqui plantada. — Disse.

— Calma gata, não solte suas garras. — Ele brincou.

— Suas cantadas são péssimas, pelo amor de Deus, estou aqui na entrada. — Disse revirando os olhos.

— Estou indo. — Ele disse e desligou.

Sentei-me no sofá preto que havia ali e esperei por Jackson. Passados alguns minutos ouvi um grito familiar e me virei na direção da parede atrás de mim. Não pode ser.

— Johnson, pare. Não podemos transar no estúdio. — A voz disse novamente, me virei para trás e o som parecia estar vindo do outro lado da parede.  Me levantei do sofá assustada.

— Calma, Amanda, é só uma parede. — Jackson apareceu rindo da minha expressão assustada para a parede. Me virei para ele ainda assustada e seu rosto se entristeceu. — O que foi? Você está bem?

— Não, quer dizer estou apenas assustada, pensei ter ouvido a voz de uma amiga minha, mas já faz muito tempo. Seria loucura, não é? — Perguntei.

— Não — ele disse calmo e se aproximando de mim. — Não seria loucura, seria até legal, você está precisando mesmo de alguns amigos.  Você é muito solitária. — Ele disse e me abraçou.

— Talvez foi só a minha cabeça. — Falei, e ele se tranquilizou.

— Eu arranjei um trabalho para você — ele disse sorrindo. — Já está contratada.

— Obrigada. Nem sei como te agradecer. — Falei sorridente, mas logo me arrependi, pois, seu sorriso malicioso apareceu.

— Eu sei como. — Ele disse me puxando para perto e beijando meu pescoço, sua mão foi dirigida aos meus cabelos e ele os puxou para baixo, fazendo minha cabeça tombar para o lado. Sua outra mão percorreu meu corpo e parou em minha bunda, ele a apertou e empurrou meu corpo para a parede. Com suas mãos desocupadas ele apertou minhas coxas e impulsionou meu corpo para cima.

— Não posso chegar transando para me apresentar para o meu primeiro dia de trabalho, Jackson. — Disse rindo.

— Terminamos isso mais tarde — ele disse e me soltou. — Você tem uma aposta para cumprir.

— É um trabalho para sustentar. — Respondi.

— Venha. — Ele disse me puxando. — Vou apresentar eles para você.

Jackson me puxou pela mão e me guiou para dentro. Não sabia o motivo, mas meu coração batia tão forte que eu até fiquei preocupada de alguém escutar e achar que eu estava com algum problema.

O corredor parecia não querer acabar, minhas mãos suavam e eu estava tonta. Acalme-se Amanda e apenas um emprego, não se desespere.

A porta se abriu e Jackson gritou meu nome me apresentando. Meus olhos se encontraram aos seus e minhas pernas tremeram. As silhuetas familiares logo se formaram em minha visão embaçada. Tudo parecia estar passando devagar, como se estivéssemos em câmera lenta. Pude ver as meninas gritarem surpresas e me abraçarem quase me derrubando no chão. Não sei como consegui retribuir, mas cheguei à conclusão que havia abraçado elas quando elas se afastaram sorridentes.

Tentei andar para cumprimentar Johnson, mas minhas pernas falharam e eu cai sentada no sofá tonta. Eu só posso estar sonhando. Acorde, Amanda. Acorde agora.

O que fazer quando você não sabe se é real ou um sonho? Conte. Conte seus dedos, em sonhos você sempre tem dedos a mais. Ergui minhas mãos tremulas para o meu rosto e contei os dedos. Dez. É real.

— Você está bem? — Ouvi uma voz abafada.

— Eu estou apenas tonta. — Sussurrei. Me virei para a menina ao meu lado e ela sorriu.

— Meu nome é Madison, você tem certeza que está bem? — Ela disse parecendo preocupada.

— Sim. — Disse forçando um sorriso.  Me levantei novamente, Johnson me abraçou tão forte que pensei que ele fosse quebrar minhas costelas. Ele fungou e se afastou, pude ver seus olhinhos azuis molhado de lágrimas. — Não chora — choraminguei. — Senão eu choro também.

— Senti sua falta. — Ele disse chorando manhoso, comecei a chorar também.

Lydia abraçou Johnson e Nate me abraçou tão rápido que nem tive tempo de raciocinar. Meu corpo foi removido do chão e eu girei no ar. Minha cabeça estava aninhada em seu pescoço e eu pensei que ia morrer de falta de ar quando respirei seu perfume. Era bom, mas estava forte. Ele me pôs no chão e sorriu para mim. Tentei manter minhas pernas funcionado enquanto me virava para a próxima pessoa: Sammy.

Seus olhos inconfundíveis me fitavam. Ele parecia surpreso. O mundo pareceu para ao nosso redor enquanto nos encarávamos. Meu corpo todo se arrepiou quando ele sorriu. Senti um frio na barriga tão presente que pensei que havia gelo se formando ali, minhas mãos tremiam tanto que eu não conseguia fecha-las. Meu corpo pareceu ter ganhado vida quando ele se levantou para me cumprimentar. Tropecei em meus próprios pés e senti que ia cair, mas mãos me seguraram. Nossos olhares se encontraram. Seu olhar era malicioso, pareciam ter pedido o restante de inocência. Seu sorriso não escapava, era mais convidativo, mas parecia traiçoeiro. Estava tão perdida encarando suas novas feições que me esqueci o quão próximo estávamos. Fitei sua boca e o mundo pareceu parar ao meu redor. Nossas bocas estavam tão próximas que por um instante me lembrei do momento em que elas haviam se tocado pela primeira vez.

Umedeci meus lábios e obriguei tanto meu rosto a se virar e beijar sua bochecha que minha cabeça deu pontadas de dor. Ele pareceu ter pensado o mesmo, estávamos quase nos beijando acidentalmente quando por reflexo ele recuou.

— Me desculpe. — Ele disse, meu coração disparou, sua voz soou baixa e rouca. Me lembrei de quando ele me provocava, beijava meu pescoço e sussurrava palavras de baixo calão em meu ouvido. De como eu arfava e gemia com um simples toque seu, de como ele me fazia perder a linha. Olhei para seu corpo e ele estava mais forte, bombado. Senti minha respiração ficar presa em minha garganta enquanto o observava. — Eu iria beijar sua bochecha. — Ele disse acordando-me de meus devaneios.

— Tudo bem. — Forcei-me a falar, ele se sentou e dessa vez encarei Jack. Jack Gilinsky.

Seu sorriso cafajeste parecia o mesmo, sua feição amadureceu. Agora ele parecia um homem, mas quando sorria demonstrava o garoto risonho e idiota que era. Ele havia ganhado massa e estava mais musculoso. Seu famoso sorriu se formou em seus lábios quando nos encaramos, mas ele parecia de alguma forma nervoso. Notei esse mesmo pressentimento em Sammy. Eu não sabia o que fazer, o que falar, ou como agir. Quando estava preparada todas as sensações que ele me proporcionava, ele apenas me abraçou rapidamente e voltou a se sentar ao lado da Madison.

Confesso que me senti frustrada, já se passaram cinco desde de todo o ocorrido. Eu me senti uma idiota no momento. Não acredito que acreditei que suas palavras fossem reais. Não me esqueça eles me disseram. Não esqueci, e agora?

— Levante a mão quem está confuso? — Jackson disse levantando sua mão e Madison logo em seguida levantou a sua também.

— Nos conhecemos no colegial. Terceiro ano. — Gilinsky disse.

Sua voz rouca fez com que eu me arrepiasse. Por mais que eu repreendesse as memorias continuavam voltando, a sensação do seu toque, do seu beijo. E da felicidade de quando ele sorria para mim. Me senti uma garota de dezessete anos novamente. Droga. Cresça, Amanda. Você já e uma mulher de vinte e dois anos.

— Verdade. — Nate sorriu. — Bons tempos. — Ele disse sonhador.

As meninas começaram a conversar animados me contando tudo o que haviam feito, após um tempo elas foram dá atenção aos seus devidos namorados que reclamavam de terem sido trocados por mim. Confesso que me assustei quando Madison beijou Gilinsky, uma pontada de inveja e ciúme me abateu. Me senti deslocada.

— Então, Amanda, você vai aceitar o trabalho, não vai? — Madison perguntou sorridente enquanto Gilinsky a abraçava por trás.

— Ahm... Eu...

— É claro que ela vai. — Lydia disse. — Nem que eu tenha que arrancar a mão dela e forçá-la a assinar o contrato. — Forcei-me a rir e assenti.

Eu fui burra. Na verdade, eles estão certos. Éramos jovens, qualquer sentimento já achávamos que estávamos tendo algo. Gilinsky seguiu sua vida, e Sammy já devia ter pegado mulheres para cinquenta vidas. É claro que eu não parei no tempo, eu estudei e me formei. Mas mesmo assim. Eu não sei. Uma chama ainda estava acesa dentro de mim. De tudo que tivemos, de tudo que passamos, de tudo que vivemos.

Não haveria outra maneira de nos encontrarmos, até parece que eles iriam me olhar, me beijar e dizer: Eu não me esqueci, eu ainda te amo. Seria estupido. Mas, confesso que imaginei um encontro melhor. Eles me encaravam estranho, não sabia ainda decifrar o que poderiam estar pensando.

— O que tanto pensa, Amanda? — Emma perguntou.

— Nada demais. — Respondi.

— Você estava com uma cara que estava viajando no passado, estava engraçada. — Ela brincou, gargalhei baixo. — Você está bem?

— Porque vocês ficam toda hora me perguntando isso? — Perguntei.

— Eu não sei, você mudou, parece não ter mais aquela inocência e o jeito engraçado de sempre. — Lydia disse.

— Essa menina aqui, já foi engraçada e inocente? — Jackson disse apontando para mim. Revirei os olhos. — Serio?

— Sim. — Emma sorrindo. — Era alegre até demais.

— Eu não acredito. — Ele disse fingindo surpreso. — Serio, ela e muito grossa comigo, na primeira vez que transamos...

— Sem detalhes, Jackson. — Disse.

— Ela quase arrancou minhas costas fora. — Ele disse e as meninas riram.

— Jackson...

— Essa menina e uma selvagem na cama. — Ele disse e eu procurei um buraco para enfiar minha cabeça. — Tenho marcas até hoje, querem ver minhas costas? Eu mostro minhas costas...

— Jackson, já chega. — Ditei.

— Que foi? — Ele disse rindo. — Não quer que seus amigos saibam que transamos? — Ele disse me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

— Eu acabei de encontrar eles, não vou ficar falando do que eu faço ou deixo de fazer na cama. — Falei e ele riu. O clima pareceu ficar estranho na sala.

— Ahm... Amanda, eu terei um evento amanhã. Você poderia me ajudar com um visual? — Sammy disse.

— Claro. — Falei e ele se levantou, o segui por um corredor até chegarmos a uma sala cheia de roupas, ele fechou a porta atrás de si e tirou sua blusa.

— O que você está fazendo? — Perguntei assustada.

— Tirando a roupa, tenho que experimentar a que você vai escolher para mim. — Ele disse normal.

Encarei o chão evitando olhá-lo sem camisa, escolhi algumas blusas e adentrei mais a sala para procurar calças. Tive medo que ele ouvisse meu coração batendo forte, percebesse minha respiração falha, minhas pernas bambas e minha boca seca.

Virei-me para ele, só então percebi o quão próximo ele estava de mim, ela parecia não se importar com nada, mas eu estava quase tendo um infarto.

— Suas roupas. — Estendi, repensei se eu havia julgado Sammy errado, mas os ferozes arranhões em suas costas confirmaram o meu julgamento.

— Estou bonito? — Ele disse se virando para mim. Analisei o caimento da roupa em seu corpo, ele estava mais que lindo. Bonito ou qualquer outra palavra que defina beleza exuberante. Assenti. — Você e Jackson estão namorando? — Ele perguntou rápido.

— Não. — Gargalhei. — O que te fez pensar isso?

— Nada, apenas uma desconfiança.

— Desconfiança? — Inquiri.

— Pensei que você tinha virado puta. — Ele murmurou.

— Nossa, porque você pensou isso?

— Eu não sei, talvez as mulheres com quem Jackson se envolve. — Ele disse. — São todas putas.

— Eu me envolvi com você, e mesmo assim não virei uma puta.

— Eu não pegava tantas meninas assim na época. — Ele pigarreou. — Pelo menos eu gostei de alguém.

— Gostar de alguém não te faz menos galinha, Sammy. — Ditei, sentei-me sobre a bancada que havia ali.

— Na minha percepção sim, você para de pegar outras garotas e se concentra apenas em uma, a que você gosta. Nem sei porque estamos falando isso, foi a muito tempo. — Ele riu fraco e se sentou ao meu lado. — Você se lembra?

— Lembrar? Do que exatamente?

— Da nossa promessa, nunca esquecer? — Ele disse se aproximando.

— Não esquecer do que tivemos? — Perguntei envergonhada, ele assentiu. Mordi meu lábio inferior e fitei o chão. Balancei a cabeça em afirmação. Um sorriso vitorioso se formou nos seus lábios.

Ele pôs sua mão sobre minha coxa e se aproximou de mim. Meu corpo não reagia. Meus cabelos foram puxados para trás e minha cabeça tombou. Um arrepio percorreu meu corpo à sua língua entrar em contato com minha pele, ele beijou meu pescoço e dirigiu seus lábios a minha orelha, onde a mordeu de leve.

— Pobre, Amanda. — Sua voz soou vitoriosa. — Eu me esqueci.


Notas Finais


Trailer primeira temporada: https://www.youtube.com/watch?v=3mba31H6fv0 ;
Trailer segunda temporada: https://www.youtube.com/watch?v=lbKBR8VvRJg ;
meu twitter: @samwilkgirl

Estou respostando eternal love, estarei respostando dangerous attraction depois :)

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