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História Eu conheci o amor - Depois do amor, o porre


Escrita por: giudelrey

Notas do Autor


sim, mais um capítulo. tem que aproveitar a criatividade né non? espero que gostem ^^

Capítulo 3 - Depois do amor, o porre


Fanfic / Fanfiction Eu conheci o amor - Depois do amor, o porre

         A diferença de altura era o que menos importava naquele momento, os 1,65 dele se encaixaram perfeitamente nos meus 1,73, em um perfeito abraço, eu conseguia ouvir cada batida do seu coração e sentir sua respiração no meu pescoço, mal podia acreditar que aquilo tudo estava acontecendo em tão pouco tempo, que loucura, eu sabia que aquele minha intuição não tinha se enganado, sabia que uma coisa incrível iria acontecer hoje, ele me aconteceu, em um curto espaço de tempo toda minha felicidade se concentrou em uma pessoa só, meu coração se conectou a outro e toda minha vida virou do avesso, mas eu descobri que o avesso era meu lado certo.
             -Não, Ju, não- nos afastamos e eu fiz uma cara confusa- eu não posso me apaixonar agora, tenho certeza que vou te magoar como fiz com tantas outras, e eu não vou suportar te ver chorando por mais uma babaquice minha.
             -Do que você ta falando?- mal podia acreditar no que estava acontecendo.
             -Juliana, há 4 anos eu me apaixonei perdidamente por uma menina, eu enlouqueci. E me decepcionei muito, você pode achar que isso é só mais uma desculpa de um babaca pra sair machucando os outros, mas pode ter certeza que não. De lá pra cá eu não consegui mais sentir nada muito forte por ninguém, você não tem noção de quantos corações eu machuquei e quantas meninas me odeiam por isso. Mas com você é diferente, eu senti uma energia diferente desde que a gente se esbarrou na entrada- não é a primeira vez que alguém me diz que eu tenho uma energia diferente, um astral especial, talvez mais uma desculpa para me magoar, para aliviar a culpa-, mas eu não quero te magoar, não mesmo, só acho que merece alguma coisa bem melhor que eu.- disse tudo isso olhando para o chão, senti como se alguém tivesse me enfiado uma faca no peito e ficasse mexendo ela lá dentro.
              -Você não pode fazer isso comigo! aparecer na minha vida, me encantar e inventar uma desculpa qualquer para não sentir nada. Renan, eu te conheço há menos de um dia mas parece que faz anos, e eu não vou deixar de te querer por causa de uma idiota que não soube te dar valor. Não venha me pedir para te esquecer, para deixar de lutar por você.
                -Eu só não quero te magoar porra!- disse com um tom de raiva, mas com lágrimas nos olhos.
                -CALA A BOCA! para de falar que não quer me magoar, porque você já ta me magoando, com o seu medo de se entregar, deixando de acreditar no amor só por que alguém não soube te amar? meu Deus Renan, você ta jogando seu futuro fora por problemas do passado.
                 -eu só não quero que você crie expectativas e me Fantasie como um príncipe encantado, como um galã perfeito, não quero que você se decepcione se eu te disser daqui um tempo que você foi uma espécie de analgésico, um amor falido para curar outro amor falido, desculpa Juliana, mas eu não posso magoar mais uma garota só porque eu sou um egoísta imaturo que não sabe lidar com sentimentos. me perdoa.- e saiu andando, levando junto um pedaço de mim, corri até o banheiro e me desfiz em lágrimas, chorei até soluçar a ponto de não conseguir respirar, pensei o quanto eu fui idiota em depositar expectativas em um garoto que eu mal conhecia, Juliana, você é uma vadia estúpida, uma vadia burra e egoísta que só precisava de alguém para satisfazer seu ego, suprir suas expectativas sobre o ensino médio, um rosto bonito para você fantasiar a pessoa perfeita. Como eu sou idiota.
              O sinal para o início da quinta aula soou, lavei meu rosto, dei um jeito de disfarçar minha dor e subi as escadas correndo, para chegar antes que a Dona Regina, professora de geografia, assim que cheguei na sala me deparei com a carteira vazia na minha frente e o rosto aflito da Luísa arrumando minha bolsa.
               -EI JULIANA! o que aconteceu cara? por que você ta com o olho vermelho??
               -eu sou uma vadia egoísta, burra e imbecil- disse, encarando a loira com um sorriso sinico, ela olhou para a carteira vazia na minha frente e praticamente entendeu o que estava acontecendo- depois eu te explico lora, mas por que você ta arrumando minhas coisas?- lora era um dos nossos apelidos, ela me chama de céuzinho (por causa dos olhos) e eu chamo ela de lora (por causa do cabelo longo e loiro, bem óbvio).
               -O caipira entrou, arrumou a mochila e saiu, ele tava chorando para caralho, a professora nem viu.- então ele foi embora, belo jeito de lidar com os problemas- ah, a Regina teve que levar a filha dela no médico, e o Sérgio, professor novo de matemática, ia dar a ultima aula, mas ai se pa ele passou mal. Todo mundo liberado.
                 -Menos mal, eu ia dar um jeito de matar essas aulas mesmo. Eu quero ir pro shopping, e tomar 5 açaís de 1 litro.
                  -NOSSA Juliana, o que aconteceu com a aluna exemplar do CSM? eu ein, e pra querer da PT de açaí o negócio deve ter sido sério ein.- disse ela enquanto saíamos do colégio.
                -Mudança de planos, sabe onde vende cachaça?
               -Eita Juliana, quem vai vender cachaça pra duas adolescente de 14 anos sua doida?
                -Não quero saber, só quero cachaça, eu preciso beber cara.
                -Ah, vamo pro posto, vo tenta arranjar alguma coisa, de lá a gente vai pro alto do prédio.
               O posto era um posto de gasolina perto de um prédio grande, na verdade era um hotel, e a loira conhecia o porteiro, a gente sempre ia pro alto dele.
             Chegando no posto, a loira chegou no atendente e disse:
             -Eae meu chapa, uma garrafa de vodka, três garrafinhas de Skol beats e um litro de cachaça, ah, e um saco grande de doritos.
             -Identidade?
             -olha pra minha cara e vê se eu pareço uma adolescente de 14 anos que vem compra cachaça num posto de gasolina pra ser rebelde.- era exatamente isso que ela era.
            -Hmmm, aqui está então.- ele passou todos os produtos e colocou dentro de uma sacola: R$ 78,50,  lu tirou uma nota de 100 do bolso, pegou o troco e a gente correu pro outro lado da rua, o prédio.
           -Porra Luísa, ta dando o cu pra fica gastando 100 real assim?
          -Cala a boca ô deprimida, agora bora- empurramos a porta e entramos no hall, com alguma cadeiras, revistas e um cheiro de desinfetante- Oi seu Luís, a gente pode ir lá em cima?
          -Claro que podem nenens, eu deixo a chave aqui, porque daqui a pouco meu turno acaba.
            Entramos no elevador e a loira apertou o último andar, mas a gente ainda ia ter que subir mais um lance de escadas.
            -A gente vai passar o dia aqui?
             -Eu quero beber ate o sol nascer.
             -Ah Juliana, cala a boca.
              Chegamos ao teto do prédio, peguei a garrafa de vodka e dei o primeiro gole, aaaah como aquilo era ruim
                -Porra que negócio amargo.
                 -Ceuzinho, a gente comprou uma garrafa de vodka, não uma garrafa de groselha. agora você vai me contar o que aconteceu com o caipira?
                Eu já estava no terceiro gole de vodka, então já viu né? comecei a chorar, mas contei tudo o que tinha acontecido.
               -Eu entendo ele ju, é difícil superar uma friendzone, e pelo menos ele se importou com você.
               -ENTENDE? LUÍSA EU TO COMPLETAMENTE NAS MÃOS DELE E ELE FAZ ISSO COMIGO? DIFÍCIL PRA ELE, E PRA MIM? É MUITO FÁCIL NÉ- nisso virei o último gole da vodka e ao mesmo tempo senti um tapa na cara, sim, um tapa, que ardeu pra caralho- VOCÊ TA DOIDA???
               -NÃO SEJA UMA VAGABUNDA EGOÍSTA, É DIFÍCIL PROS DOIS. desculpa ceuzinho, mas você precisava desse tapa. se você gosta realmente dele, não o odeie, ajude ele a superar tudo isso, agora bebe pra esquecer, pelo menos por hoje.
              -Você não vai beber?
               -Ta doida, quem vai te carregar depois?
               passamos o dia todo ali, eu estava na última garrafa de Skol beats, quando meu celular tocou, número desconhecido
               -"A....a...a...louuu"- eu estava incrivelmente bêbada. quando a loira pegou o celular da minha mão e mandou eu calar a boca.
               -"Alô, quem é?"
               -"oi, Luísa? é o Renan"
               -"RENAN? AAAAAA, RENAN"-gritei assim que ouvi aquela voz.
                -"CALA A BOCA JULIANA. desculpa Renan, é que ela bebeu pra caralho, mas pode falar"
               -"foi por causa da nossa briga né?"
               -"acho que sim, mas como você arranjou o número dela?"
              -"peguei no grupo da sala"
               -" ah sim, acho não é um bom momento pra você falar com ela, mas só queria te dizer que te entendo, entendo os dois"
               -"ah, que bom. mas eu queria pedir desculpa pra ela, foi uma decisão precipitada. você pode pedir para ela me encontrar amanhã no jardim na hora da entrada?"
              -"claro que sim! pode ficar tranquilo, vai dar tudo certo"
               Ouvi a conversa toda, e naquele momento estava deitada no chão, com a cabeça doendo, mas feliz.
             -ôoooo loraaa, me leva pra casaaa
             -seu pai vai te matar sua doida
             -só disfarçar até chegar no quarto. ai nois da um jeeeeito- eu estava rindo que nem uma boba, e falando cantado. isso que a bebida faz com a gente.
          Descemos até o térreo, a loira praticamente me carregou até em casa.
            -Oi tio, tudo bem?
            -Oi Luísa, tudo sim Lindinha. eeei dona Juliana, porra de novo?
            -Eu falei que não dava pra esconder dele ceuzinho.
           -não mesmo, de porre eu entendo, só quero ver acordar amanhã cedo. vai dormir aqui Lu?
           -vou sim tio, cuidar de bêbada é foda, vai Luísa sobe.
            Depois disso tudo o que consigo lembrar é que a loira me colocou num banho frio e depois eu dormi como um anjo.doendo, mas feliz.
            


Notas Finais


desculpem qualquer erro, e eu sei que foi curtinho, vou me esforçar para escrever maiores. amo vocês ^^


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