Eu não sei o que aconteceu que, do nada, Namjoon derrubou tudo na sala da casa dele e se abaixou pra pegar aquelas...coisas que eu não fazia a mínima ideia do que era. Ele empinou a bunda dele e eu achei que, a vida inteirinha, eu fosse hetero. Machão do caralho, que eu gostava de peitos grandes e tudo mais que uma menina pode ter. Mas me deu uma vontade anormal de bater naquela bundinha dele e ver ele nu. Se bem que eu já bato nele mesmo, principalmente nas coxas dele.
Depois que ele juntou aquelas coisinhas eu pedi um abraço, com algumas intenções a mais.
-Nam-ah, eu posso te abraçar?
-Por que não pediu pra juntar?
Ele falou fazendo um biquinho.
-Não é bom guardar rancor, hyung. Mas e aí, rola o abraço?
Ele suspirou e deu-se por vencido.
-Aigoo, Jiminnie!
Abri os braços e ele também. E eu fui correndo até ele - não que estivéssemos tão longe um do outro - e me joguei nos seus braços. Ele quase caiu, mas graças a mim ele foi salvo e agora está são. Deixei minhas mãos pousando na cintura dele e ele abraçou meu pescoço, porque eu sou baixo então complica pra ele abraçar a minha cintura e também porque eu tenho uma certa tara por aquele corpão de Kim Namjoon.
Desci minhas mãos até a bunda dele, como quem não quer nada, e deixei elas lá.
P.O.V Namjoon
Aquele anão destruidor do meu coração só me provoca, sem saber ainda!
Ele sempre tinha aquelas brincadeiras de mau gosto. Tipo: me morder em partes inapropriadas, ficar seriamente apalpando minhas pernas e a minha bela bunda - ué, ela é bonita e cala a boca! -. Não que eu não gostasse, mas aquilo me constrangia. Até que ele chegou ao ápice do limite e me acordou com mordidas nas minhas coxas. Até porque ele só dava algumas mordidinhas no pescoço e, no máximo, até os ombros. E depois dessa bela ideia e desse dia ele me acorda assim quando vem aqui em casa e eu estou dormindo - ele tem uma chave daqui de casa, que eu dei pra ele de aniversário -. E eu, trouxa de plantão, era caído por ele, o hetero do momento. Droga! Ele gostava de meninas da cinturinha e dos seios enormes, não de um cara. Não de mim. E isso me irritava demais. Mas a irritabilidade não era por parte dele, era por minha parte. Eu sou sensível, que nem uma garota naqueles dias, e a minha trouxisse me deixava puto! Puto num nível avassalador. Num nível anormal. Me deixava putíssimo!
[...]
Jimin já havia ido embora. E por falar em Jimin...Eu recebi uma mensagem dele.
Jimin: Oii, hyung!
Foi só falar em você.
Jimin: Nossa, desse jeito parece que não me ama.
Só digita o que você quer.
Jimin: pqp, tá de TPM? Tá, mas vamos falar sério.
Você quem começou com a brincadeira.
Jimin: Se você vivesse uma vida inteira achando ser hetero e gostar de...Você sabe, mas no final das contas você gosta é de rola, o que faria?
Acho que eu contaria aos meus pais e depois para algum amigo de confiança, eu acho. Mas parece tão difícil contar numa boa, por mais que seja algo tão normal.
Jimin: ah, sim. Valeu, hyung, see you later!
Jimin está off-line
[...]
Depois de, mais ou menos, quarenta e cinco minutos, Jimin resolveu me mandar uma mensagem.
Jimin: hyung, acho que eu sou gay.
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