Eu perdi.
Por mais que eu odeie admitir, o marimo havia vencido. Ele havia me vencido. Tudo porque eu fui um idiota. Eu fui burro demais para perceber e covarde demais para admitir, tudo foi culpa minha e eu me odeio por isso.
“O pior mentiroso é aquele que acredita na própria mentira”, essa frase estava me definindo perfeitamente. Eu acreditei que poderia viver uma mentira. Eu criei uma ilusão e me forcei a acreditar nela. Toda aquela conversa de “eu amo as mulheres”, “Nami-Swannnnn”, “Robin-Chawwww”, era só um jeito de eu me esconder, de me esconder de mim mesmo. Mas ninguém pode fugir da vida para sempre, não é? Um dia eu teria de parar voar e colocar os pés no chão, só que eu não tinha ideia do quanto a gravidade machuca.
Ainda me lembro do dia em que Luffy veio falar comigo. Estava sorrindo, ele sem dúvida tem o sorriso mais lindo que eu já vi. Ele disse que gostava de mim. No momento em que ouvi aquelas palavras eu tive vontade de abraçá-lo, de beijá-lo e nunca mais soltá-lo. E o que eu fiz? Mandei-o embora, destruindo o sorriso que tanto gostava de ver. Eu tive minha chance e desperdicei. Eu poderia lutar, mas para quê? Para transformar o sorriso em lágrimas outra vez? Luffy está feliz sem mim e eu irei respeitar sua felicidade, mesmo que o preço seja a minha.
Então, marimo de merda, parabéns, você venceu, você é o melhor. Não era isso que você queria ouvir? Agora aproveite tudo o que eu não posso e me deixe fumar um pouco em paz. Apenas não faça burrice de perder o que eu, infelizmente, perdi.
Ah, e cuide bem de Luffy. Ame-o como eu deveria ter amado-o.
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