História Eu por você e você por mim - Irmãozinho pervertido

Lucy on

  Aconteceu tanta coisa que eu nem tive tempo de me apresentar, sou Lucy Heartfilia, tenho dezessete anos, sou baixinha, 1,65, e tenho um corpo com boas curvas de acordo com os comentários que escuto. Não dou muita atenção a garotos, não que não me importo, eu já namorei e só sofri e terminei com o coração partido e fechado para o amor, é uma perda de tempo e o final é sempre o mesmo, o término e eu tomando no cu. Em relação a amizades, não tenho amigos, a única amiga que eu tinha me traiu e eu não quero lembrar isso, também acho amizade uma perda de tempo.

Sou filha de Layla e Jude Heartfilia, mas meu pai morreu de infarto quando eu era nova, ele trabalhava demais e acabou não agüentando, por causa desse trabalho, nem eu e minha mãe convivia muito com ele, quero dizer, nós morávamos juntos, mas sempre que ele estava em casa ficava no escritório, só saia para as refeições, que ele comia em silencio. Nunca foi um pai muito amoroso, porém eu o amava e sofri com a sua perda, e agora minha mãe finalmente esta seguindo em frente depois de 12 anos encalhada, desculpa o encalhada mãe, te amo mesmo assim.

  Acordei com os raios de sol atrapalhando meu sono, droga esqueci de fechar a janela e dormi com o roupa de ontem. Olhei no relógio na cabeceira e vi que são onze e meia da manhã, eu dormi de mais, droga. Levantei e fiz minha higiene matinal, e escolhi um shorts jeans cós alto, um cropped branco com uma renda por cima e um cardigan florido por cima e uma bota cano curto bege...perfeito(N/A:link nas notas finais)! Desci para comer alguma coisa. Minha mãe estava terminando o almoço.

- Bom dia mãe, achei que você já tivesse começado a empacotar as coisas. – não estou com fome, então pego apenas uma maça.

- Bom dia Lucy, não se preocupe com isso, o Igneel tem móveis na sua casa, obviamente, só leve roupas, maquiagem, perfume, essas coisas pessoais querida.

- Ah pode deixar.

   Saio da cozinha e vou para o quarto. Termino de arrumar minhas coisas e vejo que são duas horas da tarde. Mas já?! Eu não sei nem que horas vamos viajar, nesse momento minha mãe grita lá de baixo.

- Lucyyyyyy vamos, coloque suas malas no carro, precisamos ir para o aeroporto. – que telepatia, eu penso. Desço com as malas e coloco tudo no carro. Olho para a casa em que vive minha vida inteira, o ultimo lugar que estive com meu pai, o lugar em que entrou o meu primeiro amor, o lugar em que eu chorei semanas quando esse amor acabou comigo da pior forma possível, são memórias boas e ruins, mas mesmo assim é minha casa, meu lar. Dou uma ultima olhada e entro no carro. Adeus cidadezinha.

Quebra de tempo

   Ao chegar a Magnólia eu e minha mãe pegamos um táxi e fomos para casa do meu futuro padrasto. Comecei a observar a cidade e até que é agradável, parece aquelas cidades de filme, tem crianças brincando na rua, casas parecendo de boneca, muitas árvores, passamos por um parque lindo e paramos duas quadras depois dele em frente a um portão gigante com uma estradinha dentro dele. Eu olhava pela janela e só via um jardim lindo, mas aí eu vi uma casa simplesmente maravilhosa, minha boca abriu um perfeito O, só pode ser zoeira que eu vou morar ali, puta que pariu. A casa é toda branca com uma entrada maravilhosa na frente e algumas palmeiras em volta (N/A: sou péssima com descrições, link da casa nas notas finais).

   Desci do carro e peguei as malas junto com minha mãe que estava com um sorriso bobo no rosto e super animada. Virei para caminhar em direção a porta quando eu vejo um homem ruivo, com barba cerrada, uma bermuda branca, uma pólo preta e tênis, ah, ele era lindo e charmoso. Minha mãe foi correndo em direção dele e o deu um beijo, um puta beijo na verdade, e eu novamente abri a boca em um O. Aquele deve ser o Igneel, mandou bem mãe. Caminhei até os dois e me apresentei.

- Muita prazer, sou Lucy, filha da Layla. – o mesmo me surpreendeu com um abraço que eu não retribui de inicio, mas depois sim.

- Prazer Lucy, sou Igneel, espero que você me aceite como um segundo pai, pois eu já te considero uma segunda filha. – ok ele me conquistou, segundo pai não parece tão ruim, sorri e concordei balançando a cabeça. – Venha conhecer meu filho, ele esta na piscina nos fundos. – concordei e o segui para dentro da casa.

  O interior era fantástico, tudo em bege com uma escada central e em frente um sofá com muitas almofadas e uma mesa de centro (N/A: link nas notas finais).

- Lucy pode ir ate o fundo, só seguir reto, vou pedir para os empregados pegarem as malas de vocês. – Concordei com a cabeça e segui reto. Ao chegar na piscina meu coração perdeu umas cinco batidas pra mais, acho que tive um mini infarto, porque tinha um garoto me encarando com uma cara surpresa e interrogativa e ele é muito gostoso e estupidamente lindo, ainda mais  de sunga, ele estava se enxugando na beira da piscina, tem um tanquinho dos deuses e uma pele bronzeada, olhos ônix e penetrantes com uma olhar naturalmente malicioso e um cabelo....

- Um cabelo rosa?! – eu falo meio alto e levo a mão a boca na mesma hora, pois o rosado escutou e deu uma risada de canto de boca, charmosa de mais. Corei.

- Sim, cabelo rosa natural, quem é você loirinha? – ele pergunta me analisando de cima a baixo e da um sorrisinho de satisfeito no final que me deu um arrepio na espinha. Não consigo dizer mais nada, estou apenas encarando aqueles olhos que parecem estar me despindo apenas no olhar, e eu estou fazendo o mesmo com ele. – Você deve ser filha da noiva do meu pai não é? – saio dos meus devaneios pervertidos e me xingo mentalmente pelo pensamentos impuros, não pareço eu mesma. Se concentra Lucy!!

- Sim, sou Lucy, é um prazer... – respondo esperando ele dizer o seu nome.

- Natsu Dragneel, e o prazer vêm depois loirinha – ele diz com um sorriso safado se aproximando de mim e eu começo a recuar até encostar na parede atrás de mim.. Ele chega perto e me puxa pela cintura e sinto um choque percorrer meu corpo com o seu toque. Natsu fica me encarando a dois centímetros do meu rosto, consigo sentir seu hálito quente bater no meu rosto e seus olhos alternando entre os meus e minha boca. Minha respiração esta ficando mais ofegante e pesada. Eu tento empurrá-lo, mas ele é mais forte, bem mais forte.

- O-o-que você e-esta fa-fazendo p-pervertido? – merda eu gaguejei – Me solte agora! – dessa vez eu consegui falar firme, apesar de estar toda arrepiada, com o rosto extremamente corado com essa aproximação e me sentir quente, principalmente lá embaixo, droga Lucy não fique excitada com esse garoto pervertido. Ele não me solta e então abaixa seu rosto e vai em direção ao meu pescoço, sinto minha pele ser beijada de forma lenta e depois uma mordida de leve, me arrepio ainda mais! Começo a me debater e tentar empurrá-lo, mas ele segura meus braços acima da minha cabeça. Droga.

- Se acalme Lu-ce – ele diz meu nome errado e de forma pausada no meu ouvido sussurrando, me fazendo arrepiar mais, se é que é possível. – Não tente negar, seu corpo esta respondendo por você, aliás, que corpo hein. – ele morde o lóbulo da minha orelha e depois sussurra com a voz rouca – Gostosa pra caralho.- eu começo a me debater de novo, quem ele pensa que é para fazer essas coisas comigo?! É um idiota, galinha, cachorro e tarado.

   Ele segura minhas mãos mais firme e então junta nossos lábios em um breve selinho , mas antes dele aprofundar o beijo, eu o empurro com toda a minha força e dou um tapa certeiro em seu rosto que faz um enorme estalo.

- Quem você pensa que é seu idiota tarado?! – eu praticamente grito com ele. – Não chegue perto de mim nunca mais entendeu?! – ele da um sorriso e massageia o lugar do tapa que estava ficando vermelho.

- Essa doeu loira, não achei que fosse levar um tapa, ninguém resistiu aos encantos do Dragneel ate hoje – esse cara só pode estar de brincadeira, que auto-estima exageradamente boa, - mas sinto muito, não posso ficar longe de você, porque estamos morando juntos. Adorei te conhecer, ir-ma-zi-nha. – ele diz de forma pausada para deixar bem claro o que eu havia esquecido, merda!

- Droga, eu esqueço o que você acabou de fazer, é só não se repetir, aí poderemos ser como bons meio-irmãos. - eu olho pra ele com expectativa, mas que logo vai por pro fundo do poço.

- Nem pensar loira, não da pra aguentar, ainda mais que você é linda. Lamento, mas eu não te considero minha irmã – ele se aproxima de novo e sussurra no meu ouvido – te considero minha presa. Que os jogos comecem. – Ele sai dando risada e eu fico lá parada feito uma estátua engolindo o que tinha acabado de acontecer e me remoendo internamente por ter achado esse tarado lindo.

“Que maravilha Lucy, você tem um meio irmão pervertido, que mais parece um leão faminto e agora está morando com ele, ótimo” eu penso de forma irônica. Lá se vai minha vida pacifica. Dou um suspiro e entro novamente na minha nova casa.